domingo, 30 de janeiro de 2011
Tertúlia acerca das portagens na Via do Infante
Nós, Portimão Sempre
Antes de mais queremos agradecer por lerem o que nós aqui escrevemos.
Como sabem, pelos últimos posts, a página do Facebook do “Portimão Sempre” simplesmente deixou de existir.
Tendo acontecido contra a nossa vontade e sem que tivéssemos tido conhecimento que tal iria acontecer.
Actualmente, o facebook é a rede social com mais seguidores e como tal há muitos como nós que tem a noção do que é viver em democracia onde todos temos o direito à liberdade de expressão (sem injuriar ou difamar) e uma minoria (mas com poder) que não pensa desta forma.
Não estamos a acusar ou a apontar o dedo a quem quer que seja mas temos igualmente direito à liberdade de não sermos ingénuos.
Mas como dizem, a vida continua.
E, também para o Portimão Sempre.
E cada vez com mais determinação e perseverança.
Para tal foi criado um novo perfil e uma página, ambos, no Facebook do Portimão Sempre.
http://www.facebook.com/profile.php?id=100001241668079
http://www.facebook.com/pages/Portimao-Sempre/159470910770884?v=wall
E, de forma a salvaguardar eventuais "ataques" a este blog efectuamos backups de todo o seu conteúdo e foi criado um outro blog “Portimão Sempre” com um aspecto diferente mas com os mesmos posts e comentários do presente.
http://portimaosempre.wordpress.com/
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Portimão Sempre: O que vamos fazer
O perfil no facebook do Portimão Sempre, foi eliminado.
Nós temos um palpite acerca do que aconteceu.
Porém, em boa verdade, nós não podemos afirmar com 100% de certeza, que esta acção foi destinada a nos condicionar.
No entanto, nós não somos própriamente ingénuos.
E sabemos que já ocorreram situações similares.
Não obstante, não podemos aqui, acusar objectivamente esta ou aquela entidade, ou esta ou aquela pessoa.
Mas, como já disse, nós temos um palpite acerca do que aconteceu.
E este palpite passa pela convicção de que esta acção, foi uma acção hostil.
Logo, nós decidimos tomar algumas medidas para assegurar a continuidade deste espaço de livre discussão.
Estas medidas são:
- Este blog vai sofrer um upgrade, em termos de funcionalidades e de segurança.
- Vamos publicar este blog numa outra ferramenta editorial, semelhante ao Blogger, que é o Wordpress.
- Vamos efectuar backups de segurança, que permitam guardar os conteúdos dos blogs.
- Vamos trabalhar num perfil no facebook que seja mais seguro e mais funcional para o fim que queremos.
- Vamos criar vários perfis/grupos no facebook que se complementem entre si e que aumentem pela sua multiplicação, a segurança no facebook.
O resultado será o seguinte:
- Mesmo que atinjam uma das diversas componentes da iniciativa Portimão Sempre, não conseguirão afectar a sua totalidade.
- E mesmo que haja dano, este será sempre reparado.
Portanto, na Internet, estamos a reforçar-nos.
Se alguém nos quiser afectar pela Internet, já não será tão fácil.
Restam outras formas, pelas quais nos possam querer afectar.
Contra isto, apenas dizemos que estamos a preparar respostas pré-programadas, contra objectivos pré-designados.
- Do ponto de vista "editorial", uma coisa é certa:
- Vamos publicar mais;
- Vamos vigiar mais;
- Camos aumentar a acutilância;
Em suma, nós vamos endurecer o discurso e a nossa actuação.
Para terminar, só queremos dizer o seguinte:
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
A página do Facebook do Portimão Sempre foi atacada
A página do Facebook do Portimão Sempre foi atacada.
A conta foi cancelada e a identidade Portimão Sempre, foi roubada.
Este acto, é um acto alheio à nossa vontade.
É um acto hostil.
O blog ainda está activo, mas prevemos que sofra ataques também.
Temos porém, backup de tudo.
Vamos criar outro perfil no facebook, para retomar o lugar do que sofreu o ataque.
Vamos portanto preserverar.
Isto é uma tentativa para nos silenciar.
Já vínhamos sentindo indícios de que havia incómodo em relação à nossa forma de intervenção.
Alguém achou portanto, que era a altura de nos silenciar.
Quero aqui garantir uma coisa:
Não o vão conseguir.
Vamos continuar a dizer o que nos vai na alma.
Mais uma coisa:
Nós vamos endurecer.
E vamos retaliar.
Violentamente.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
A suspeição pelos autarcas surge pela conduta dos próprios autarcas.
O Correio da Manhã, publicou hoje o seguinte artigo de opinião do Presidente da Câmara Municipal de Portimão.
O óbvio esquecido
"Nos últimos anos temos assistido, sobretudo na opinião publicada, a uma espécie de demonização do poder local.
É fácil dizer mal dos autarcas. Aliás, muitas vezes são os próprios autarcas, quando em estatuto de oposição, a lançar a suspeição sobre outros autarcas, às vezes por meras razões de procura de visibilidade pública.
São posturas que silenciam o essencial e impedem que se discuta questões substantivas. Por exemplo, o que seria do movimento associativo local e das instituições de apoio social sem o apoio das autarquias? Como é que as escolas dos nossos filhos funcionariam sem as transferências dos municípios para os orçamentos próprios dos estabelecimentos de ensino?
Possivelmente parece óbvio demais, mas a verdade é que este tipo de competências, que só as autarquias desempenham, representa, no caso de Portimão, um investimento anual de 12 milhões de euros, 25 % da nossa receita. Criticar é um direito em Democracia. Mas o silêncio e o ignorar não são facilitadores de uma saudável vivência democrática. "
Fonte: Correio da Manhã
Gostaríamos de chamar a atenção para esta afirmação:
"É fácil dizer mal dos autarcas. Aliás, muitas vezes são os próprios autarcas, quando em estatuto de oposição, a lançar a suspeição sobre outros autarcas, às vezes por meras razões de procura de visibilidade pública. "
Está enganado.
Redondamente enganado.
Nós, o povo, os cidadãos conscientes, não precisamos dos autarcas da oposição para nos fazer sentir suspeição pelos autarcas no poder.
Se estivéssemos à espera da oposição, continuaríamos na ignorância…
O clima de suspeição, surge pela conduta dos próprios autarcas no poder.
Através disto:
Dos sinais exteriores de riqueza injustificada;
Dos muito pouco claros, ajustes directos;
Da paisagem urbanística existente;
Das opções tomadas na governação;
Da indiscrição de intervenientes pouco discretos, em actividades ilícitas;
E pelo simples facto, de que vivemos numa comunidade pequena.
Muito pequena.
Os cidadãos conscientes estão em todo o lado.
Têm olhos em todo o lado.
E observam.
Atentamente.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Algarve une esforços e prepara “luta rija” contra portagens
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Mais uma vez o desemprego em Portimão
O Algarve foi a única região do continente onde o desemprego subiu em Dezembro de 2010, seja relativamente a Novembro do mesmo ano, com mais 3,5%, ou em termos homólogos, registando mais 10,5€ do que em 2009. Segundo os dados do boletim estatístico do Instituto de Emprego e Formação Profissional IEFP, no último mês existiam 28.298 desempregados registados no centro de emprego do Algarve, mais de 10,5€ do que em Dezembro de 2009, em que havia 25,609 desempregados. Relativamente ao mês de Novembro de 2010 o aumento foi de 3,5% da taxa de desemprego, de 27 348 para 28 298. Comparativamente aos números nacionais, onde se registou uma quebra de 0,1%, em termos homólogos e um crescimento de desemprego de 3,3% entre Novembro e Dezembro de 2010, a região foi a única que apresentou aumento do número de desempregados, a par da região autónoma da Madeira. Observatório do Algarve (clicar na tabela para aumentar a imagem) Nesta tabela, pode-se constatar que entre Dezembro de 2009 e Dezembro de 2010 houve um aumento n.º de desempregados em Portimão (mais de 300) e que nos meses de verão houve uma diminuição. (clicar no gráfico para aumentar a imagem) Essa variação é ainda mais perceptível através deste gráfico. A dependência de Portimão do turismo é bem visível. Infelizmente, continuamos a depender única e exclusivamente de uma actividade que praticamente só funciona em part-time durante o ano. E o resto do ano? O que fazemos? Que iniciativas foram tomadas para reverter esta situação? As iniciativas que podiam ter impedido o flagelo do desemprego que nos atinge. |
Utentes aplaudem plataforma contra portagens no Algarve
A Comissão de Utentes da Via do Infante (A22) congratulou-se hoje com a criação de uma plataforma contra as portagens alcançada na sexta-feira, juntando a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), cinco associações empresariais e duas estruturas sindicais.
«Trata-se de uma significativa e importante convergência, esperando esta Comissão que daqui resulte uma verdadeira plataforma de luta contra as portagens na Via do Infante», refere em comunicado a até agora única estrutura representativa dos utentes da A22.
A comissão sublinhou que este «sempre foi um (seus) dos principais objetivos», já que «só com unidade, determinação e ações concretas de luta» é possível «impedir a injusta e ilegal instalação de portagens na A22». Por isso, em breve, a plataforma irá divulgar «um manifesto contra as portagens na Via do Infante e aberto à subscrição pública».
Fonte: Diário Digital / Lusa
domingo, 16 de janeiro de 2011
EMARP e Portimão Urbis poderão fundir-se. Desnorte completo.
A Câmara Municipal de Portimão apresentou à Assembleia Municipal uma proposta de fusão entre a Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão (EMARP) e a Portimão Urbis – Sociedade de Gestão e Reabilitação Urbana.
Em cima da mesa, estão duas hipóteses - a venda dos 49 por cento da EMARP ou a fusão com a outra empresa municipal portimonense - que ainda estão a ser estudadas, mas que já levaram a oposição autárquica a manifestar-se contra esta intenção, argumentando que a EMARP é uma empresa lucrativa, enquanto que a viabilidade financeira da Portimão Urbis tem vindo a ser sucessivamente posta em causa.
Luís Carito, vice-presidente da Câmara e presidente da Comissão Executiva da Portimão Urbis, adiantou ao jornal algarvio Barlavento que «a fusão terá como ideia, caso avance, a criação de sinergias entre o ambiente - alargando competências às energias e jardins - e a reabilitação urbana». Uma ideia que está longe de reunir o consenso na autarquia.
Já em Dezembro, o Bloco de Esquerda (BE) tinha pedido a extinção da Portimão Urbis por a considerar uma empresa despesista e mal gerida. Por outro lado, «a EMARP é uma empresa bem gerida, com as suas contas regularizadas, enquanto a Portimão Urbis nos coloca reservas. A Câmara está é a tentar injectar dinheiro numa empresa que tem problemas», afirmou ao mesmo jornal a deputada municipal do BE, Luísa Penisga. O deputado bloquista João Vasconcelos mostrou-se surpreendido com o anúncio, pois ainda «não havia muito tempo tinha sido aprovada a venda dos 49 por cento da EMARP».
Estas dúvidas são partilhadas pelo presidente da Comissão Política do Partido Social Democrata de Portimão, Pedro Xavier, que revelou ter reservas em relação a esta fusão.
EMARP versus Portimão Urbis
Por seu turno, Luís Carito discorda da avaliação feita aos resultados da Portimão Urbis: «Não é verdade que seja uma empresa que tem problemas». De acordo com o responsável, a empresa, na sua vertente de eventos e turismo, «segue uma política definida com a câmara e a Associação de Turismo, tendo capacidade a este nível. Quanto à gestão e à reabilitação urbana, a Urbis consegue ir buscar fundos exteriores». O problema é, segundo Luís Carito, que esta empresa municipal gasta em função dos contratos programa que celebra com a autarquia, a sua principal fonte de financiamento, e até «tem tido resultados positivos, mas é necessário que a câmara cumpra os compromissos», e isso não tem acontecido, revelou o vice-presidente da autarquia.
Já no que respeita à EMARP, ninguém tem dúvidas de que é uma empresa bem gerida. Além de já ter sido reconhecida como tal a nível nacional, a própria Câmara de Portimão já recorreu aos lucros daquela empresa municipal para se financiar: em 2010, a câmara foi buscar cerca de quatro milhões de euros à EMARP, para resolver alguns dos seus problemas mais prementes de tesouraria, nomeadamente o pagamento de salários.
João Rosa, director geral da EMARP, revelou ser contra a fusão com a Urbis, assegurando que necessita de «ver primeiro um estudo económico real que mostre o impacto destas medidas». O director da empresa de águas e resíduos não vê muitas vantagens para a EMARP, porque «as duas empresas têm objectos sociais muito diferentes».
Plano de saneamento financeiro pretende reduzir dívida da autarquia
O plano de saneamento financeiro da Câmara Municipal de Portimão, aprovado pela Assembleia Municipal em Agosto de 2010 e apresentado ao Tribunal de Contas em Novembro, visa rescalonar o pagamento da dívida de curto prazo para 12 anos.
Segundo Luís Carito explicou à Agência Lusa, o município tem uma dívida de curto prazo (três a cinco anos) «na ordem dos 104 milhões de euros», mas que «está controlada». «O plano é uma situação prevista na lei, que permite ao município renegociar a dívida que tem a curto prazo, alargando-a para um prazo superior, neste caso a 12 anos, mantendo a capacidade de investimento futuro», descreveu o autarca.
Além do rescalonamento da dívida a curto prazo, o plano de saneamento financeiro prevê a constituição de um fundo imobiliário com património camarário, cortes nos subsídios e actividades, o aumento da receita de impostos indirectos, do Imposto Municipal sobre Imóveis IMI) e a alienação de 49 por cento da EMARP, que pode, então, passar pela venda dos activos ou pela fusão com a Portimão Urbis.
Autor / Fonte: Névia Vitorino (através do portal ambiente online).
"Luís Carito, vice-presidente da Câmara e presidente da Comissão Executiva da Portimão Urbis, adiantou ao jornal algarvio Barlavento que «a fusão terá como ideia, caso avance, a criação de sinergias entre o ambiente - alargando competências às energias e jardins - e a reabilitação urbana». Uma ideia que está longe de reunir o consenso na autarquia."
Esta parte em particular:
«a fusão terá como ideia, caso avance, a criação de sinergias entre o ambiente - alargando competências às energias e jardins - e a reabilitação urbana».
Isto é mesmo o protótipo do discurso redondo e autojustificativo (recorrendo a chavões e a tecnicalidades da Gestão) para justificar uma necessidade premente, mas que não a pode revelar.
Com que então sinergias?
As sinergias têm como pressuposto a junção de duas ou mais “forças”. Para que o seu conjunto seja maior do que a soma das suas partes.
(Ou qualquer coisa deste género, porque eu de Gestão percebo pouco...)
Ora o que nós temos aqui, é uma “força” e uma grande “fraqueza”.
Ou seja a Emarp e a Portimão Urbis.
O que eles querem fazer é salvar o desastre da Portimão Urbis com os activos da Emarp.
Ora, o que é preconizado nestes casos é cortar com os prejuizos e preservar os activos.
Precisamente para que se evite o contágio para as unidades que ainde têm saúde, por assim dizer.
Eles querem fundir tudo para que se salve tudo (e para que se safem de tudo).
Santa inocência.
Em situações similares, muitos tentaram fazer o mesmo.
Todos falharam.
Quem tentou salvar empresas condenadas com a saúde das outras, só conseguiu matar ambas.
Porque existe um efeito de contágio, por assim dizer e para simplificar.
Claro, que preconizar o sacrificio da unidade ineficiente, pode parecer duro, frio e insencivel.
Mas a questão que se põe, é:
Quem pôs a Portimão Urbis neste estado?
E já agora a CMP neste estado?
E querem salvar tudo com a Emarp?
A tal, que só tem saúde , porque nos vende a água monopolisticamente a preços exorbitantes?
Ao director geral da EMARP, cheira-lhe de facto a esturro!
Porque sabe que vão acabar por matar a Emarp (a tal em que nós consumidores de água, já metemos tanto dinheiro), a Portimão Urbis e a CMP também.
Eles nem sabem o que fazer.
Ora querem vender parte da Emarp, ora querem fundi-la com a outra...
Desnorte completo.
Mais uma vez, eu não percebo nada disto...
Mas eles, também não!
Bom fim de semana.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Ocupação ilegal causa alarme
Portimão: Autarquia está numa situação de desequilíbrio financeiro
A Assembleia Municipal de Portimão deve votar ainda este mês (a reunião chegou a estar marcada para hoje, mas foi adiada) a contratação de quatro empréstimos bancários no valor de 94,5 milhões de euros, no âmbito do plano de saneamento financeiro. Um sindicato bancário, com quatro instituições, assegura a maior parte do financiamento (76 milhões). A autarquia encontra-se em desequilíbrio financeiro conjuntural, com dívidas de 104 milhões de euros.
Os empréstimos a 12 anos destinam-se a cobrir a dívida a terceiros de curto prazo. A autarquia pretende ainda arrecadar 52 milhões com a venda de imóveis para fundos de investimento imobiliário. Em relação à empresa municipal de água e resíduos, existe a hipótese de venda de 49% (avaliados em 53 milhões) ou da empresa passar a pagar uma renda à Câmara.
O plano prevê "a redução drástica dos encargos de funcionamento", nomeadamente através da diminuição de trabalhadores (uma entrada por cada três saídas), a anulação de concursos externos de ingresso e menor gasto com horas extraordinárias. Refira-se que, entre 2005 e 2009, a despesa com pessoal subiu 48,7%.
A autarquia cortará ainda, em 25%, as transferências e subsídios e quer aumentar as receitas obtidas com taxas e tarifas.
Fonte: Correio da Manhã
Nota relevante:
A dívida a terceiros, de 2007 a 2009, aumentou 340%!
Perguntas:
As receitas da autarquia, de 2007 a 2009, aumentaram 340%?
A mais valia económica, dos diversos agentes económicos dentro do município, de 2007 a 2009, aumentou 340%?
A criação de emprego, de 2007 a 2009, aumentou 340%?
Nota relevante:
Entre 2005 e 2009, a despesa com pessoal subiu 48,7%!
Perguntas:
Entre 2005 e 2009, a produtividade do pessoal aumentou 48,7%?
Entre 2005 e 2009, a capacidade de resposta dos serviços, às solicitações dos munícipes aumentou 48,7%?
Última nota relevante:
A autarquia (…) quer aumentar as receitas obtidas com taxas e tarifas.
Comentário:
Cá estaremos nós para as pagar a 100%.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Enriquecimento ilícito II. A petição está disponivel a partir de hoje. Por Portimão e por Portugal.
A petição para a criminalização do enriquecimento ilícito, está disponivel para assinatura, a partir de hoje.
Aqui está o link para acesso directo:
http://www.cmjornal.xl.pt/peticoes/enriquecimento_ilicito
Meus amigos, isto é para assinar!!
Bem sabemos que não será apenas com esta petição, que se fará com que o enriquecimento ilícito seja criminalizado.
Mas, suscitará discussão.
Chamará a atenção.
Será um começo.
E nós temos que começar a ser mais interventivos, na elevação moral da nossa sociedade.
E esta, é uma excelente forma de o fazer de uma forma simples e eficaz.
Por isso, é favor assinar!
Por último, uma pequena nota de história, com uma pitada de humor.
No século 11 no império Bizantino, as autoridades públicas que eram condenadas por corrupção, eram cegadas e castradas.
Os Bizantinos é que sabiam tratar da coisa.
Ah pois!
Aquilo é que era!
E aqui, no nosso burgo...
Será que alguém mereceria tal castigo?
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Petição para criminalizar o Enriquecimento ilícito. Por Portimão e por Portugal.
Ora muito bem.
Hoje vamos dar visibilidade a uma petição do jornal Correio da Manhã.
Esta petição tem o objectivo de tornar o enriquecimento ilícito, crime.
Para tal ela deverá ser discutida na Assembleia da República. (E ser aprovada).
Para poder ser lá discutida, esta petição deverá ter 4000 assinaturas.
Não sabemos se será aprovada, se conseguir ser lá discutida.
Mas a discussão, vale muito a pena.
E para que se perceba o porquê, leiam por favor abaixo a entrevista a Henrique Neto, feita pelo jornal CM, a propósito desta petição.
Correio Manhã – Nos últimos anos, tem sido um grande crítico da corrupção em Portugal. Concorda com a petição lançada pelo ‘CM’ sobre a criminalização do enriquecimento ilícito?
Henrique Neto – Estou de acordo. Vou assiná-la no dia em que começarem as assinaturas e já comecei a chamar a atenção de amigos para a petição. Por exemplo, discutir o caso BPN sem a lei do enriquecimento ilícito é como estar a chover no molhado: as pessoas enriqueceram, levaram o dinheiro para onde quiseram e, agora, os portugueses vão pagar a factura dos prejuízos do banco. Com o nosso sistema jurídico, é quase impossível haver consequências [desses actos].
– A criminalização do enriquecimento ilícito é necessária para moralizar a vida política?
– Claro que sim. É a única via para que as pessoas tenham algum receio: há dinheiro a rodos em Portugal, algum ganho legitimamente, outro ganho na economia paralela. Por isso, a criminalização do enriquecimento ilícito é um forte dissuasivo da corrupção.
– Como avalia o problema da corrupção em Portugal?
– A corrupção cada vez mais está a levar mais recursos do País. E esse problema, mais tarde ou mais cedo, vai ter de ser encarado com um Governo mais sério do que este.
– O Governo e o PS não têm querido combater a corrupção?
– O PS tem ignorado e facilitado a corrupção em Portugal. As Parcerias Público-Privadas (PPP) são um veículo da corrupção. O Tribunal de Contas todas as semanas manda cá para fora exemplos de dinheiro mal gasto. E o Governo não diz nada. Por exemplo, o primeiro--ministro é das pessoas que têm, neste momento, mais processos em tribunal, e não estou a dizer que ele é culpado. Mas só o facto de ele ter casos em tribunal e a justiça levar tanto tempo para julgar isso é uma preocupação para o cidadão.
– Como explica que os políticos não tenham vontade de criminalizar o enriquecimento ilícito?
– A única explicação é que os políticos têm interesse nisso. Os interessados não são só os deputados, são também os governantes, os autarcas. A máquina partidária é um polvo gigante.
– Os interesse partidários e os interesses pessoais dos políticos sobrepõem-se aos interesses do País?
– Há uma solidariedade com a corrupção e com os corruptos que está a destruir a democracia portuguesa.
– A eventual inversão do ónus da prova tem sido muito criticada. Como encara esta discussão?
– Ninguém pode invocar o ónus da prova para não dizer onde arranjou o dinheiro. Por isso, sou favorável à inversão do ónus da prova.
Requisitos de uma petição
O objectivo de uma petição reside numa proposta de mudança ou de concretização de algo pelo Estado.
Para que o Parlamento a discuta em plenário são necessárias 4 mil assinaturas mas bastam apenas mil para que ela seja publicada pela Assembleia da República. É um direito universal, consagrado pela Constituição Portuguesa, e regulamentado pela lei, que pode ser exercido por qualquer pessoa a partir do próximo dia 12 em todas as delegações e na sede do Correio da Manhã.
Para tal, basta apenas assinar o documento da petição e exibir o Bilhete de Identidade ou outro documento de identificação.
Para quem tinha dúvidas, já percebeu o que está em causa?
É absolutamente vital que se chame a atenção para este assunto.
Aqui, se junta o texto da petição:
"O titular de cargo político ou equiparado que, durante o período de exercício das suas funções ou nos três anos seguintes à respectiva cessação, adquirir, por si ou por interposta pessoa, quaisquer bens cujo valor esteja em manifesta desproporção com o seu rendimento declarado para efeitos de liquidação do imposto sobre o rendimento de pessoas singulares e com os bens e seu rendimento constantes da declaração, aditamentos e renovações, apresentados no Tribunal Constitucional, nos termos e prazos legalmente estabelecidos, é punido com pena de prisão de 1 a 5 anos. O infractor será isento de pena se for feita prova da proveniência lícita do meio de aquisição dos bens e de que a omissão da sua comunicação ao Tribunal Constitucional se deveu a negligência."
Nota: Os interessados vão poder assinar a petição a partir de 12 de Janeiro.
Portanto, já sabem.
Excelente iniciativa do Correio da Manhã, já agora.
Se quiserem assinar esta petição, é a partir do dia 12. Nós, nesse dia publicaremos um "Lembrete".
Já agora, uma pergunta para quem quiser responder ou comentar:
Aqui, na nossa Vila Nova de Portimão, haverá casos de enriquecimento ilícito?
Haverá?
Alguém quererá dizer o que lhe vai na alma?
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Portimão: Cada visitante gastou média de 60 euros diários durante seis dias de festa
Retorno de 12 milhões, desembolsados por cerca de 150 mil pessoas que se deslocaram a Portimão, numa passagem de ano alargada, entre 30 de dezembro e 4 de Janeiro são as estimativas da autarquia. Estudo da Ualg aponta gasto médio diário de 60 euros.
O conceito de “propostas musicais simultâneas para todos os públicos em três palcos distintos, facto único na região algarvia” está na base da estratégia do fim de ano alargado da qual Portimão se reivindica como precursor e que acontece desde 2005.
Relativamente à assistência do Solrir, festival que já vai na sua quinta edição e reuniu este ano os mais conhecidos humoristas nacionais, a produção aponta para cerca de 9.500 espetadores no Portimão Arena, durante os quatro dias de espetáculos.
O fogo de artifício na zona ribeirinha de Portimão, Rocha e Alvor, acompanhados de espetáculos de estilos diferenciados, e a realização de espetáculos de humor nos 4 primeiros dias do ano, são a receita que tem vindo a ganhar notoriedade, em especial a nível de dois mercados classificados como de proximidade: o nacional e o espanhol.
Este efeito obtido por campanhas promocionais, mas sobretudo através do sistema “m2m” ou mouth to mouth, sigla em inglês que se pode traduzir por «recomendar a um amigo», que para o visitante atraído pela notoriedade do destino é uma forte motivação, resultou este ano numa maior atenção dos media.
Destino de notoriedade para a passagem de ano
Os festejos obtiveram nesta passagem de ano cerca de uma hora e 21 minutos de emissão em blocos noticiosos, espaço de forte credibilização, o que reforça a imagem de Portimão, com impacto alargado pelas emissões internacionais dos canais generalistas.
Entretanto, um estudo recente da Universidade do Algarve sobre o perfil dos turistas deste período aponta para cerca de “70% dos presentes nos festejos vêm de outras regiões do país expressamente para o efeito”, aponta ainda o município.
Quanto ao gasto médio diário, este situa-se nos 60 euros neste tipo de deslocação, associado ao conceito city break ou miniférias.
Refira-se ainda que, de acordo com os estudos realizados Portimão é um destino familiar por excelência que atrai grupos nacionais de, em média 4 pessoas.
No item de satisfação, Portimão atinge um alto grau na maioria dos inquiridos, enquanto cerca de 97% manifestam a intenção de regressar nos próximos 3 anos.
Entre os nove produtos turísticos possíveis considerados na estruturação do destino (sol e mar, gastronomia, turismo náutico, de natureza, residencial, e de saúde e bem estar), numa escala de 0 a 10, os programas de fim de semana ou miniférias, obtêm um resultado de 8.
Alojamento não classificado é o preferido
Relativamente ao alojamento, cerca de um terço dos visitantes nacionais preferem a casa privada alugada para o seu alojamento.
Ou seja, no conjunto, a habitação não classificada em termos turísticos (casa privada alugada, casa própria e casa de amigos e familiares) atinge os 64,6%. Em termos de estabelecimentos hoteleiros classificados, as preferências recaem sobre os apartamentos turísticos, que representam 17,1% das opções.
Mas qualquer que seja a opção de alojamento, a restauração beneficiou da enchente e “esta forte presença de visitantes teve um notório efeito dinamizador, em termos em termos de oportunidades de negócio”.
São estes dados que levam o município - que não divulgou o montante investido pelas iniciativas de fim de ano - a estimar que a época tenha gerado “uma receita aproximada de 12 milhões de euros”, facto que “ganha maior relevância numa altura em que se faz sentir uma grave crise económica”, congratula-se o município liderado pelo socialista Manuel da Luz.
Se for verdade, até nem é mau.
Não é nada mau mesmo.
A questão com os eventos, é que há que distinguir entre os que geram receitas, dos que só geram custos.
E por vezes, isso por cá, não é feito.
Adjudica-se muitas vezes (e por ajuste directo), a organização de determinados eventos, que não geram retorno suficiente para cobrir o seu custo.
Fica aqui hoje este mote.
Um abraço.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
A voz dos Portimoneneses
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Mulher agredida por três homens
Foi ao supermercado comprar fiambre e, como sempre, fez uma pequena caminhada com uma amiga antes de regressar a casa, onde a esperavam os filhos. A escassos metros da porta, na Av. das Olimpíadas, em Portimão, Cidália Silvestre, de 45 anos, foi agarrada e agredida por três homens, que a terão ainda tentado sequestrar.
Os agressores, dois moldavos, de 30 e 33 anos de idade, e um romeno, de 21, foram identificados pela PSP. Trabalham numa obra próxima e, segundo explicaram, tomaram a vítima por uma ladra.
Uma explicação que, para Cidália, magra e franzina (mede cerca de 1,50 m), suscita tanta indignação como estranheza. "Todos os dias passo ali. Estou desempregada mas antes trabalhava num snack-bar e um deles era lá cliente. Como é que uma coisa destas pode acontecer?", referiu ao CM.
"Foi um pesadelo. Um deles apertou-me o pescoço e os outros agarraram-me num braço e tentaram meter-me à força num dos dois carros que tinham. Pensei que me queriam violar. Eu gritava, pedia socorro e ninguém me ajudava", adiantou a vítima.
O ataque foi, contudo, presenciado por um vizinho, que alertou a PSP. Os três homens justificaram o seu acto aos agentes dizendo terem pensado ser quem tinha roubado cobre da obra há dias. A vítima recebeu tratamento hospitalar e disse que ia apresentar queixa, ontem.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Privados investem 700 milhões de euros em Portimão
Em 2011, o grupo HN vai investir 190 milhões num resort de luxo em Alvor. Por seu lado, o grupo CS vai abrir dois novos hotéis de 5 estrelas no Morgado do Reguengo, prevendo ainda investir mais de 500 milhões de euros até 2015. Os dois investimentos podem criar mais de dois mil postos de trabalho.
“É um dos maiores investimentos hoteleiros no concelho de Portimão desde a década de sessenta do século passado”, realça Manuel da Luz acerca do resort de luxo que vai nascer em Alvor.
Representando um investimento de 190 milhões de euros, a construção deste empreendimento turístico, do grupo português HN, vai iniciar-se em 2011.
Outro grande investimento privado que está em curso no concelho de Portimão pertence ao grupo de Carlos Saraiva (CS), que também prevê abrir no próximo ano dois novos hotéis de 5 estrelas.
Estas unidades hoteleiras estão inseridas no programa de investimentos no Morgado do Reguengo, sendo que, “até 2015, serão investidos mais de 500 milhões de euros e serão criados perto de 1000 postos de trabalho”, adianta o presidente da câmara de Portimão, frisando que estes “são apenas dois bons exemplos de projetos que estão a andar e vão ter forte influência no emprego”.
Esta é uma boa notícia para um concelho onde o número de desempregados já ultrapassa os quatro mil e as ofertas de trabalho estão em queda.
Da nossa parte, torcemos para que seja verdade.
Isto, se se concretizar, é de facto muito bom.
O desemprego é o nosso principal problema, e estes projectos teriam um impacto positivo na resolução deste problema.
Para além disso, estes projectos seriam um contributo muito forte para a revitalização do nosso turismo.
Das 3 estrelas para as 5 estrelas.
Só esperamos que estes investimentos se tornem realidade.
Que não seja como o projecto do parque desportivo com o grupo Lena, que ficou como ficou…
Um abraço.