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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O desemprego no concelho de Portimão



 
O desemprego é um dos maiores flagelos da sociedade actual.

Infelizmente, o nosso concelho é o que regista o maior número de desempregados no Algarve conforme se pode verificar nos quadros acima que foram extraídos do relatório mensal (Julho/2010) do IEPF.

Urge questionar-mo-nos sobre o que originou esta situação para que consigamos evitar a mesma no futuro e ao mesmo tempo encontrar soluções.

Será que a principal actividade que gera receitas nesta cidade, o turismo, não deveria ser complementada com a existência de outras actividades empresariais que permitissem a criação de melhores e mais empregos para os portimonenses?

Como é que essas novas actividades empresariais poderiam ser atraídas para a nossa cidade?

O que poderia e deveria ser feito pelo executivo autárquico?

25 comentários:

  1. É de facto trágico.

    Cada um de nós, tem na família ou no seu circulo de amigos, alguém que está desempregado.
    E isto tem um peso muito grande na actividade económica do concelho.
    Do ponto de vista das famílias, com mais desemprego, estas têm menos rendimento disponível, o que implica menos consumo, o que implica menos crescimento económico, o que implica mais desemprego.
    Um círculo vicioso.
    Com as consequências conhecidas, para o aspecto social do problema.
    Existe mais pobreza, mais miséria, mais desespero.

    A nossa actividade económica, a que nos emprega e aonde trabalhamos é estreita.
    Vivemos do turismo, da construção (que depende do turismo no nosso caso) e de alguma pesca.
    É assente em monoculturas.
    É portanto, vulnerável a qualquer crise que afecte esses sectores.
    E mesmo apesar de vivermos em monocultura, esta nunca foi convenientemente explorada.
    Veja-se o caso do turismo, como exemplo.
    Preferiu-se ou privilegiou-se o modelo “Clube Praia da Rocha”, em detrimento do modelo 5 estrelas.
    E isto, teve os conhecidos efeitos no desenvolvimento e na criação de emprego.

    Assim, pergunta-se:
    Qual é a visão de desenvolvimento desta cidade a prazo?
    A estratégia de “pôr Portimão no mapa”, tem objectivos de aumento da actividade económica e consequente criação de emprego, ou é só para show off?
    Qual é a visão que existe para os recursos camarários, no sentido do incentivo ao empreendedorismo?
    Existe uma estratégia relacionada com a inovação e empreendedorismo?
    Existe uma estratégia relacionada com a captação de investimento externo?
    Qual a visão acerca do ensino universitário, num enquadramento relacionado com o empreendedorismo?

    E mais questões existem, mas por agora, estas chegam.

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  2. Obrigadinho, Ó Manel da Luz.
    Queres é festinhas na praia com vips da treta.
    Tás pouco te lixando que a população viva na miséria.
    Vcs querem é se encher à fartazana à custa dos desgraçados.
    Continuem a votar nestes parasitas e depois venham se queixar.

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  3. Em termos de empregabilidade, já lá vão os tempos em que o sector do turismo e a construção civil ofereciam trabalho a centenas largas de pessoas, não esquecendo também a indústria conserveira.
    Apostamos no turismo mas sempre de uma forma pouco ambiciosa ou seja, no turismo de baixa qualidade, em vez de investirmos em empreendimentos hoteleiros de alta qualidade.
    O Clube Praia da Rocha é um bom exemplo de má qualidade. Assistimos também à construção desenfreada de edifícios que mais parecem caixotes, porque o importante é construir, construir, construir sem nenhum critério...
    Para além da qualidade duvidosa dos edifícios, a nível estético são um atentado à sua envolvência.
    Os mais favorecidos em termos monetários, são aqueles em que a crise não vai certamente abalar de forma a impedir umas belas férias de luxo e/ou até comprar uma luxuosa moradia.
    Por isso quem aposta na qualidade só pode atrair qualidade, ao invés quem aposta na mediocridade só pode atrair mediocridade.

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  4. A camara de Portimão não tem culpa do desemprego.
    A culpa é desta crise.
    É desonesto culpar a câmara por esta situação.
    Ate tem feito muitas coisas para ajudar as pessoas.
    Porque é que culpam o sr. presidente Manuel da Luz?
    Ele tem feito muitas coisas para ajudar.
    Tenham vergonha e sejam honestos.

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  5. Ora já cá faltavam os protectores do regime
    Os guarda-costas do partido
    Tenham vocês vergonha e reconheçam o mal que fazem
    Já não se suporta

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  6. Faço a seguinte questão:

    Será esta situação resultante de uma crise conjuntural ou estrutural?

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  7. É óbvio que à camara não compete dar emprego (já basta o que deu, e continua a dar, de forma quase dinástica, ou de marcação prévia, a centenas de funcionários que se atropelam nos corredores da Praça 1º de Maio e da Encosta da Marina).
    À camara compete criar condições para que o tecido empresarial se desenvolva, mas isso não é feito, ou tem sido feito sem estratégia e sem a gente capaz de pensar as medidas adequadas.
    Em Portimão vive-se para o momento e não para o futuro (aliás, hipoteca-se o futuro a toda a hora).
    E não são só os políticos os responsáveis. São também grande parte dos técnicos superiores (os que fazem parte dos quadros e que nenhuma eleição afecta) e dirigentes de serviços.
    Aí reina a indiferença, a incompetência, o deixa andar, o verdadeiro "facilitismo" a troco de umas pequenas e grandes "vantagens". Um segundo, mas fortíssimo, poder que condiciona uma enormidade de actividades camarárias.
    Ana Gato tem toda a razão em relação ao Clube. A especulação imobiliária, os milhões que muitos ganharam, dentro e fora da camara, admite que se pense com toda a justiça que quem decide a política urbanistica são os promotores e os especuladores imobiliários e não a camara.
    Com este desenvolvimento da baixa qualidade só poderiamos chegar ao fundo. Com isso o emprego fecha também.
    Seria curioso um estudo sobre quantos trabalhadores estiveram envolvidos na construção do já "velho" e decadente Clube (lado norte da V3) durante o pouco mais de um ano de construção e quantos teve durante os poucos meses que esteve aberto ao público.
    Os resultados seriam espantosos e serviriam, de certo, para exemplo em todo o mundo sobre como nunca se deve fazer.
    Em relação às "festarolas" também concordo que a camara tem ido longe demais. Tem-se revelado demasido sugestionada pelo "peso" das "celebridades" e "figuras públicas"; do aparecer em tudo o que é publicidade por esse país; de trazer todo o tipo de eventos... mas a verdade é que o retorno deste "investimento" não é o esperado. Por um lado pela crise que se instalou e por outro, pela qualidade e quantidade desses mesmos eventos.
    Pôs-se, em determinada altura, a carruagem à frente dos bois. Houve um deslumbre imenso com o aparente período das vacas gordas e/ou da galinha dos ovos de ouro.
    Chegámos ao ponto de contribuir para um pequeno elefante branco, de milhões, do outro lado do rio e que só abre um mês no Verão para as "loucas" e outras que tais.
    Nessa fase de verdadeiro reinado da especulação mais selvagem e que trouxe para a cidade e arredores todo o tipo de bandidagem da oportunidade construtiva e dos negócios estranhos, o emprego parecia nunca acabar. Mas o efeito foi o tal do triste Clube que já se falou.
    Quanto ao empreendedorismo que deveria ser incentivado pela autarquia não sei o que tem sido feito ou se tem sido feito algo.
    O que sei é que a camara tem de ter outra participação. E isso passa pelas escolas, logo na fase mais básica e estende-se aos mais diversos ramos de actividade e associações empresariais.
    Tem de ser a locomotiva, tem de ser criativa, tem de chamar os melhores:
    " DEPRESSA - Abram a janela. Vamos numa auto-estrada, numa longa viagem e não nos podemos deixar dormir!"

    Clarice

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  8. O desemprego em Portimão não pode apenas ser atribuído à crise que se vive actualmente.
    É indesmentível que esta cidade nos últimos anos tem tido um enorme crescimento.
    Mas que tipo de crescimento tem sido este?
    Construção e mais construção.
    Construção de quê?
    De blocos de apartamentos.
    Mas para as pessoas terem capacidade para comprarem ou alugarem um desses apartamentos necessitam de estarem inseridas no mercado de trabalho.
    Mas o que se passa é que esse tipo de crescimento não é acompanhado pela criação de novos postos de trabalho.
    Não havendo mais postos de trabalho as pessoas não têm capacidade financeira ou crédito junto da banca para comprar ou alugar os referidos apartamentos e algumas (e não são poucas) das que tinham comprado casa foram (e irão, face ao aumento para a taxa máxima do IMI) ser obrigadas a entrega-las aos bancos uma vez que não têm capacidade para pagar a mensalidade.
    Como se pode perceber, esta situação obrigou à suspensão a construção dos referidos blocos de apartamentos.
    - Como é que se pode reverter esta situação?
    Criando novos postos de trabalho.
    - Como é que se cria novos postos de trabalho?
    Entrar em contacto com os empresários, cujas empresas possam ser uma mais-valia para a região, e propor-lhes que invistam nesta região, dando-lhe as condições necessárias para tal.
    Reunir com as associações de comerciantes de forma a estabelecer um novo horário do comércio, ou seja, alargá-lo no Natal e no Verão. De certeza que irá resultar numa maior facturação que irá contribuir para a empregabilidade de mais pessoas.
    Accionar todos os mecanismos necessários para que exista uma vigilância e segurança apertada nas zonas comerciais. A fim de evitar os assaltos que têm contribuído para o encerramento de algumas lojas e o consequente despedimento dos trabalhadores.
    Quem é que deve fazer isso?
    Os responsáveis autárquicos, é para isso que os elegemos.
    Porque é que não o fazem?
    Porque ... (pensem nisso)

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  9. Sim, a interpretação da autarquia em resolver o problema do desemprego, tem sido o de contratar…
    Contratar de “forma dinástica e por marcação prévia”, como diz Clarice.
    A instituição cunha no seu melhor/pior.
    A forma como escolheram “criar condições para que o tecido empresarial se desenvolva”, foi estreita e condicionada à concessão de “pequenas e grandes vantagens”, para quem sabemos…
    O modelo de criação de eventos, tem o objectivo assumido pelo principal edil de “colocar Portimão no mapa”.
    Mas pergunto:
    Isto é um objectivo?
    Para quê “colocar Portimão no mapa”?
    Quanto muito, poderia ser visto como meio para atingir um fim.
    E o fim de aumentar as dormidas em Portimão, o de aumentar o gasto por turista, o de aumentar as facturações dos agentes económicos que vivem do turismo e consequentemente o de aumentar a empregabilidade deste sector, seria meritoso.
    Então, perguntemos:
    As taxas de ocupação em Portimão aumentaram?
    O gasto por turista aumentou?
    A facturação aumentou?
    Houve aumento da criação de postos de trabalho?
    Se as respostas às perguntas acima forem sim, então a estratégia teve sucesso.
    Se não, porquê?
    Há quem diga que foi da crise.
    Sem dúvida.
    Mas, esta crise assolou todos os municípios do Algarve (e do país, e da Europa, etc, etc).
    Então, o município que mais eventos faz, que mais dinheiro gasta nos mesmos, é o que tem mais desemprego?
    Conclui-se o seguinte:
    “A indiferença, a incompetência, o deixa andar” existe mesmo.
    Porque se não existisse já se teria visto, que os recursos empregues não geram retorno.
    E não só não se viu, como se persiste no erro!
    A responsabilidade é dos responsáveis autárquicos.
    Porque não põem cobro a isto?
    Termino como o anónimo das 12:25h.:
    “Porquê… (pensem nisso)”

    P.S. caso algum anónimo nos queira contactar (de forma privada), sugerimos que crie um e-mail anónimo (ex. anónimo222@gmail.com ou assim) e mesmo a coberto do anonimato, que nos contacte.

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  10. Mal ou bem o PS ganhou as eleições com maioria absoluta.
    Foi a maior vitoria da historia.
    Isto quer dizer alguma coisa.
    O povo gosta e quer esta camara.
    Quem perdeu, teve oportunidade de tentar ganhar.
    Perdeu!
    Conformem-se!

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  11. E quando foi a ultima vez que o PS não esteve no poder em Portimão ?

    Interessante...

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  12. Não. Uma coisa é o conformismo e reconhecimento dos justos resultados eleitorais, outra o conformismo com este estado de coisas, o vazio e alheamento de quem ainda tem algo para dizer (ao menos dizer).
    A história, não poucas vezes, bem tem demonstrado que nem sempre o "povo" tem razão ou escolheu o caminho certo.
    A verdade é que este caminho que vimos seguindo ao longo dos últimos trinta e tal anos não tem sido o mais benéfico para a região/cidade e, por vezes, as aparências iludem.
    O crescimento baseado num turismo massificado tem-se revelado pouco resistente a crises internas e externas, apesar de ter sido o turista nacional a salvar esta época.
    Tal explica-se em grande medida ao aumento de camas paralelas disponíveis no mercado e que regulam por baixo os valores dos alojamentos disponibilizados pelas segundas habitações adquiridas no tempo do crédito fácil e barato.
    Agora que "já estamos no mapa" há que parar para pensar e projectar o futuro. E todos são importantes pois os desafios que se nos lançam pela frente são novos e cada vez mais complexos.
    Clarice

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  13. Sim, e Hitler ganhou eleições democráticas na Alemanha!

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  14. Exactamente, nem sempre o povo faz a melhor escolha.
    Mas pode sempre aprender com as escolhas que faz.
    E eu aprendi, se fosse hoje nunca votaria PS, felizmente, não sou único que já pensa assim.
    Não sei em quem votaria porque não vejo em nenhum dos outros partidos alguém que possa ser uma solução.
    Mas acho que este pode ser um bom sitio para aparecer pessoas com ideias interessantes que possam ser uma solução para o futuro desta cidade.

    Saudações portimonenses

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  15. Em relação às escolhas partidárias, não pretendo generalizar, mas o que é facto é que a grande maioria quando elege fá-lo de uma forma insensata em que os critérios baseiam-se sobretudo:

    - na cor do partido;
    - simpatia,
    - interesses pessoais;
    - falta de alternativas partidárias ou absentismo;
    - medo.

    Tendo em conta em que vivemos numa sociedade democrática será que existe verdadeiramente liberdade de expressão? Será que não temos uma quota parte de culpa, quando não somos capazes de nos manifestarmos abertamente e reivindicarmos os nossos direitos?

    Não esquecendo o tema inicial da conversa (Desemprego), qualquer escolha partidária que façamos tem sempre as suas consequências, ou serve de porta de entrada, patins em linha ou então não tem sequer hipótese…

    Com todo o devido respeito àquelas pessoas que efectivamente merecem ser respeitadas pelos seus valores e condutas peço as minhas desculpas, pois na verdade quando se pertence a uma pequena elite em que impera os justos valores éticos, morais e comportamentais não é fácil no meio de tantos injustos…
    Mas acredito que as palavras tenham peso, que despertem consciências e que sobretudo se materializem…

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  16. A democracy cannot exist as a permanent form of government. It can exist until the citizenry discovers that they can vote for themselves largesse from the public treasury. From that moment on, the majority always votes for the candidates promising the most benefits from the public treasury, with the result that a democracy always collapses over loose fiscal policy followed by a dictatorship”.. Alexander Tyler, 1772

    A democracia não pode existir como uma forma permanente de governo. Pode existir até que descobre que os cidadãos podem votar em si mesmos a generosidade do erário público. Daquele momento em diante, a maioria sempre votam para os candidatos que prometem o máximo de benefícios dos cofres públicos, com o resultado que uma democracia sempre cai sobre a política fiscal frouxa, seguida por uma ditadura ".. Tyler Alexander, 1772

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  17. Sem dúvida que, o descontentamento em massa, pode fazer com que os movimentos extremistas sejam sedutores.
    A nível nacional, o desemprego ultrapassa os 10,5%. E tende a agravar.
    Isto para a nossa realidade é incomportável.
    Se a situação agravar, não é de esperar que se espere razoabilidade, serenidade e tolerância de quem passa por dificuldades.
    Estes, são pasto para o fogo da intolerância e do extremismo.
    Clarisse, Ana Gato e os anónimos que focaram (de uma forma ou de outra) esta questão (a citação de Tyler Alexander é fortíssima), servem de barómetro para o clima que se começa a sentir.
    As referencias de que o povo nem sempre tem razão, contrasta com, o povo é quem mais ordena de outros tempos.
    A situação nacional é o somatório das diversas realidades locais.
    E é certo que a crise internacional foi e é severa.
    Porém, nós não deixamos de ter a sensação que, estávamos demasiado vulneráveis perante esta crise.
    E isto é fruto dos nossos erros individuais (porque os temos), mas sobretudo da má governação.
    E aqui, na nossa realidade particular de Portimão, constata-se o seguinte:
    No município com mais desemprego do Algarve, e que tem a sua situação financeira debilitada, o que é sugerido pela edilidade, é a criação de uma empresa municipal votada ao Sasha.
    Desejo dizer o seguinte:
    Por vezes, confesso que me sinto muito intolerante, e sem margem para a serenidade e para a razoabilidade.

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  18. Quando o vizinho perde o emprego é a recessão, quando perdemos o nosso, é a depressão. - Harry S. Truman

    “Trabalhei o mês de Fevereiro/2010 todo sem contrato e em 01 de março/2010 assinei um contrato a Termo Certo iniciando novamente o período experimental. Quando foi neste dia 8 e até o da de hoje não recebi o ordenado de Fevereiro e o patrão diz que não vai ter pagamento pra ninguém. Como faço??? …”

    “Estive desempregada durante 2 anos, entretanto em Fevereiro de 2010 comecei a trabalhar, no entanto, já sei que só terei trabalho até 31 de Agosto de 2010, pois a empresa vai fechar nessa data. Com este tempo de descontos, tenho direito a subsídio de desemprego? Sou única titular de rendimentos e tenho 2 filhos, caso não consiga trabalho …”

    “ Fui despedido porque a empresa não tem condições de pagar e agora não sei como arranjar novo emprego. A sensação é de sufoco com dívidas ao banco para pagar todos os meses.”
    Estas são algumas das muitas histórias desesperadas por quem foi flagelado pelo desemprego.

    Não sejam indiferentes.

    Contribuem com os vossos comentários, pode ser que façam a diferença.

    Não se esqueçam que hoje são eles mas amanhã podemos ser nós.


    E não se esqueçam também que Portimão, somos todos nós.

    Todos nós, os portimonenses.

    Temos a capacidade e a liberdade de poder falar mas também de agir.

    Agir para termos um presente e um futuro melhor.

    E esse futuro não pode ser comprometido pela tomada/ausência de decisões que nos possam prejudicar.

    Não podemos e nem devemos nos calar.

    Quantos mais formos menos razão haverá para ter receio/medo do que quer que seja.

    “A união faz a força”

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  19. A propósito do desânimo e do medo, que o desemprego faz sentir (e acreditem, eu sei o que é...),
    Peço, que ouçam esta música:

    http://www.youtube.com/watch?v=5TzqegfBi9c&feature=PlayList&p=E05F69B8F6F1058A&index=0&playnext=1

    Está também disponivel no facebook do blog em:

    http://www.facebook.com/profile.php?id=100001399808205

    Ela significa um cerrar de punhos e um ranger de dentes face à adversidade!
    E todos nós, bem precisamos que, quem passa por esta tormenta do desemprego, que não desmoralize.
    Que não desista.
    Precisamos de todos, porque todos são válidos.

    Nós vamos prevalecer!

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  20. O desemprego em Portimão não se resolve com um estalar de dedos. Vai demorar bastante tempo a se resolver. Principalmente, enquanto aqueles que têm poder, não começarem a pensar que é necessário aproveitar ao máximo as condições ímpares que tem esta região.
    Decidiram apostar no turismo de baixa qualidade que pouco ou nada consome. A aposta neste turismo do fast food e dos hipermercados, causa sem dúvida um enorme prejuízo no comércio e na restauração que se vêem obrigados a despedir para sobreviverem.
    O turismo devia ter sido nivelado pela excelência.
    O turista que tem dinheiro não irá para um lugar onde tenha que conviver com turistas ”pé descalço”.
    Nós não devemos nos preocupar se o turista que vem para aqui é português ou não.
    Que nos interessa ter turismo português que não investe e que depois ainda vem denegrir a região com determinados comentários depreciativos.
    O que esta cidade necessita é de turismo de qualidade que invista e que permita o crescimento da região.
    Actualmente, o turista inglês e alemão tem-se afastado do Algarve.
    O motivo é não só a falta qualidade mas também a falta de segurança.
    Já bastantes estrangeiros que viviam aqui acabaram por retornar aos seus países pelo facto de terem as suas casas assaltadas e terem aquela sensação de insegurança.
    De certeza que isso não é boa publicidade para a região.
    Mas pelos vistos a única publicidade importante aqui é aquela publicidade que só atrai nvips (not very important persons) que pululam na imprensa cor-de-rosa.
    Assim, vamos longe, vamos!!!!

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  21. Exactamente. O turismo de baixa qualidade como é 90% do que existe neste concelho não tem poder de compra e usa e abusa dos centros comerciais numa atitude mimética da sua vida quotidiana. Trazem para férias, pelas condicionantes financeiras, todos os hábitos de casa, com pequenas variantes lúdicas, pudera!
    - Ir ao modelo, levar o lanche prá praia, fazer almoço em casa, tomar o café na esquina, dormir a sesta, jantar em casa (um dia será dedicado a almoçar/jantar fora), ver a novela, sair para um passeio à noite a ver as "celebridades", o movimento de Agosto e as montras... é a rotina genérica do turista lusitano e... já é bem bom!

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  22. Mal ou bem, se se quiser resolver o problema do desemprego, tem que se actuar em diversas áreas.
    Outras actividades económicas têm que surgir em Portimão.
    A monocultura, não costuma ser proveitosa no longo prazo.
    Porém, o turismo é, e será sempre para nós central.
    Este terá de estar sempre presente.
    E para tal, terá de ser bem "trabalhado".

    Como a conversa do desemprego, tocou agora no turismo, prossegue a mesma conversa no post “O turismo em Portimão” editado hoje (04/09/10).

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  23. Ufa,e eu a pensar abalar da Inglatera,vender a minha casa,deijar o meu trabalho,tirar as minhas filhas das escolas,para comecar 1 nova vida ai em Portimao...
    Depois de ler td isto,e melhor pensar bem,mas mesmo mt bem...

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  24. Nao podemos culpar o sr Manuel da Luz por esta crise, caso nao se tenham apercebido a Europa esta toda em CRISE. Nao se ouve falar em mais nada... Nao me digam que isto td é por causa do Manuel da Luz??? Francamente... o mal do portugues é esse msm quer sempre culpar o proximo e lava as maos e NADA faz, só julgam.. enfim tristeza.So sabem falar e falar, fazer ta quieto!!E um dos sintomas habituais dos portugueses é esse tambem só sabem ver o mal que se fez... mas o BEM nao convem nao é? Porque sera?? parece-me que o povo portugues esta muito mal habituado.Somos um país pequeno e estamos destinados a nao sermos ricos como eum outros países ou ainda nao repararam?? Falam de politicas?? Para mim a culpa nao é do PS, nem socrates mas sim de todos os que lá poem o rabo na assembleia e levam ali a debater a se ofenderam ,parece o circo, enquanto nós estamos a trabalhar para pagar os bons carros e afins. Somos uns totos isso sim.. portanto nao venham com a culap que é deste e daquele porque talvez seja de TODOS... Ja agora falam deste e daquele nao se esqueçam quem é o Presidente da Republica... Ja se esqueceram?é de outro partido que eu saiba, e se formos por ai tb nada daz senao andar a viajar de aviao e nos de bicicleta que a gasolina ta cara...
    Os portugueses durante ANOS fizeram grandes vidas nao somos de POUPAR msmo quando tudo estava mais ao menos... Gastamos o que tinhamos e o que nao tinhamos, agora precisamos e nao há!!Paciencia, eu vejo crise mas tambem vejo muito portugues a comprar CARRO NOVO enquanto mal tem para pagar a renda da casa... Algo nao bate certo::.. tá td perdido isso sim...

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  25. Trabalhei durante os últimos 20 anos em Portimão no comércio tradicional e neste momento estou desempregada, veio a registar-se uma descida acentuada nas vendas, aliada à abertura de lojas de grande superfície (que embora vendam produtos de inferior qualidade, com assistência deficiente), o que é facto é que fazem concorrência, especialmente o cliente com menos poder de compra, neste momento compra nesse tipo de loja.
    Foi com muita mágoa que transferi todo o stock da loja onde trabalhei durante 17 anos, há meses que tem na montra uma anúncio para venda do espaço, ao lado está outra na mesma situação, e em Portimão há centenas de lojas do comércio tradicional fechadas!
    De quem é a culpa?
    Da crise?
    Da Autarquia?
    Minha é que não é!
    Dediquei os melhores anos da minha vida sempre a trabalhar, com a maior dedicação, nunca soube o que foram férias, e neste momento com 42 anos o que encontro é trabalho precário, através de empresas de trabalho temporário, contratos de um mês renováveis, após 2 ou 3 entrevistas feitas por psicólogos que nunca trabalharam.
    Não votei no PS porque estamos a precisar de sangue novo, a cidade dos eventos esquece os residentes, a cidade está degradada, velha, suja, triste. Pouco de novo foi feito nos últimos anos para favorecer os portimonenses! Basta olhar à nossa volta com um pouco de sensibilidade e ver a degradação dos edifícios, os parques de estacionamento em terra batida, as rotundas com blocos de cimento, a falta de brio, a falta de espaços verdes, terminal de autocarros, Piscinas, um parque, ciclovias, etc.

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