Páginas do Portimão Sempre

quinta-feira, 3 de março de 2011

1ª reunião ordinária de 2011, da assembleia municipal de Portimão




Na segunda-feira dia 28 de Fevereiro de 2011, teve lugar a 1ª reunião ordinária da assembleia municipal de Portimão.

Já por diversas vezes escrevi, acerca deste tema, em ocasiões anteriores.
Outras reuniões da assembleia municipal.
E a cada uma delas, sempre a minha interpretação que resulta num comentário tenden-cialmente estéril e limitado.

O autor é o que é.

Mas hoje, apetece-me falar num registo diferente.

Confesso-vos que escrevo isto com um sentimento de impaciência e de frustração cres-cente.

A cidade vive com praticamente 20% de desemprego.
Tem o comércio na falência.
Não tem indústria.
Não tem um turismo que permita um modo de vida.
Tem um centro histórico degradado, pejado de toxicodependência, de tráfico e de cri-minalidade.

Porém, grosso modo, o que se discutiu na reunião, foi:
As portagens na A22.
A degradação da zona histórica da cidade, denominada por todos os presentes de “casco velho” da cidade. É uma escolha de palavras interessante e reveladora: “Casco velho”.
O orçamento para 2011.

Os assuntos são pertinentes. Ninguém diz que não.
No entanto, hoje em vez de fazer um post descritivo acerca do que lá se passou, vou ten-tar transmitir as emoções presentes na sala.
Será pois um post sensitivo.

Primeiramente, enquadremos:
O sentimento que se sente nas ruas é de desânimo, de impotência e de angústia.

No entanto, digo-vos que o que assisti na reunião foi o seguinte:
Um ambiente morno, amorfo sem qualquer tipo de intensidade emocional que vá de encontro aos sentimentos de quem não tem trabalho, que vê o seu negócio falir ou que vive com medo da criminalidade crescente.

Não vi qualquer resquício de solidariedade, preocupação ou empatia para com quem passa dificuldades.

Deixem-me dizer-vos que os únicos momento mais acalorados que vi, foram quando alguém se referiu aos toxicodependentes como vítimas de uma sociedade que os desu-maniza, ou quando se entretiveram em ataques de parte a parte, num agudo síndrome de partidarite aguda.

De resto tivemos até momentos de boa disposição e de bom humor.
Ainda bem.
Ainda bem que existe capacidade de sorrir com facilidade.
Sinal de que a vida lhes corre bem.

Da nossa parte, digo-vos que se calhar muitos de nós cidadãos anónimos, também gos-taríamos de ter essa mesma capacidade.
Era sinal de que a vida nos corria bem também.

Mas não corre.

Vive-se na cidade, um ambiente de angústia e de frustração.

Não se está aqui a dizer, que o ambiente predominante das reuniões de câmara, deve ser um ambiente pesado ou de consternação.

Não. Mas deveríamos de sentir pelo menos algo aparentado com mobilização, preocu-pação ou de urgência.

Urgência no encontrar soluções para os problemas reais dos cidadãos.

Bem sabemos que as soluções para os problemas que vivemos, não são fáceis de encon-trar.
Sabemos também que, milagres não há.
Porém a sensação que tenho, é que nem se tentam encontrar soluções ou caminhos para o estado em que estamos.

Meus amigos, cheira a mofo.
Cheira a coisa antiga a entrar em estado de putrefacção.
E as soluções para os problemas que vivemos, não virão de certeza absoluta, de coisas em putrefacção ou que cheiram a bafio.

Como alguém disse (capitão Salgueiro Maia) há quase 37 anos, estamos perante uma “brigada do reumático”.

Disse também aos seus homens, o generoso capitão na parada da Escola Prática de Cavalaria em Santarém, no dia 24 de Abril à noite:
“Existem vários tipos de estados. Os estados comunistas, os estados fascistas e o estado a que chegámos”.

Dejá vu meu capitão.
Dejá vu.

terça-feira, 1 de março de 2011

Texto de outro grande amigo do Portimão Sempre. Agora convosco: Artur Fonseca




JÁ CHEGA!!!

Chegou a hora, de dizermos JÁ CHEGA!

Já chega de corrupção, abuso, violação, usurpação de poderes e influências, tráfico, e “putice” com que a nossa classe política nos brinda dia após dia.

Com 28 anos estou cansado.

Cansado de trabalhar para “pagar” o que esses estupores andam a gastar.

Cansado de ter de pedir crédito para tudo e todos os meses contar os tostões para pagá-los.

É “chapa ganha, chapa batida”, é esta a herança que estes “velhos do restelo” que se consideram sábios e sabichões, nos deixam? Eu não quero essa herança.

Prefiro aquela que o meu pai me deixou, valores!

Sou pobre nos bolsos, mas rico no espírito, e aí, ninguém me cobra IVA, IRS, IMI, IMT, e outros que tais...

Porque temos de ser nós a pagar o despesismo dos nossos governos?

Não seria mais correto o nosso governo “investir” na nossa educação, tornar o país independente financeiramente, criar postos de trabalho e patrocinar a formação continua da nossa mão-de-obra?

Eu que trabalho, pago impostos sobre tudo e mais alguma coisa, ando no carro da minha mãe, mas tenho de pagar os BMWs, Mercedes, Audis e os outros todos...
Ao menos que me deixem levar a minha mãe a passear num deles. Já que lhes pago essa factura!!!

Quando será que o povo acorda?! Quando será que vamos mostrar ao mundo aquilo que os nossos antepassados conquistaram? Esse título de guerreiros e aventureiros, donos de metade do mundo, que fomos!!!

Acorda Portugal, JÀ CHEGA de gozarem connosco!!!

Andamos adormecidos e não nos podemos dar a esse luxo.

O pais precisa de um povo mais esclarecido, mais influente e participativo!

Sou novo, mas cansado e revoltado com isto, quero lutar por um país mais justo e correto. Se eu não o apreciar, ao menos que os meus filhos - um dia que o Governo me deixe ter dinheiro nos bolsos para tê-los - consigam “gozar”, aquilo com que eu sempre sonhei!

AMO-TE PORTUGAL, O MEU JARDIM À BEIRA MAR PLANTADO!!!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Outro texto de outro amigo do Portimão Sempre: Convosco: Eb Mora



Idéia ou Sonho

Requalificação da Rua do Comércio, Rua da Hortinha e Rua Vicente Vaz das Vacas em Portimão.

Esta requalificação incide sobre 170 mts da Rua do Comércio, desde o Largo da Mó à Alameda, 120 mts da Rua Vicente Vaz das Vacas e 115 mts da Rua da Hortinha, tal como se pode ver nas fotos anexas, efectuando nestas ruas uma cobertura em vidro,  standarizando as frentes das lojas comerciais e define estacionamentos para cargas e descargas, resumindo, criava nestas ruas uma situação semelhante a um Shopping que para se rentabilizar teria de sofrer alterações de funcionamento.
Teriamos assim mais um Shopping em Portimão, no entanto revitalizávamos e recuperavamos toda essa zona, evitando as falências dos poucos comerciantes que ainda conseguem sobreviver, para além de atrair novos empresários e comerciantes para dar vida activa a todas estas ruas e imediações, claro que com tudo isto a cidade ganhava e melhorava no aspecto, incluindo as zonas envolventes,  evitando a degradação que actualmente lá verificamos.







quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sugestões para Portimão da parte dos seus Munícipes




Na sequência das diversas sugestões feitas com vista à solução dos problemas de Portimão, fazemos hoje aqui um resumo das mesmas, de forma a que fique tudo aqui coligido num único Post.

Queremos aqui dizer que estas contribuições são de muito elevada qualidade.
Apraz-nos constatar que existe um muito significativo capital de inteligência e de criatividade, junto dos cidadãos.

Aqui ficam então, diversas sugestões feitas pelas várias pessoas que contribuíram.

Domingos Martins sugere:
1º Devolver o centro da cidade à população. Para isso há que proceder a uma reestruturação dos edifícios em ruínas e devolutos, assim como transferir os estacionamentos pagos para a periferia da cidade.

2º Embelezar a cidade com espaços verdes e sombras, criar eventos que interajam com o comércio local (o qual tem de se modernizar e pensar em diferentes horários de fun-cionamento), centralizados na Alameda partindo para as diferentes ruas de comércio (Ex. Noites Brancas de Loulé)

3º Promover a instalação de mais restaurantes e esplanadas, mais gente na rua é sinónimo de mais segurança.

4ºCriar uma comissão de segurança que realmente aja e pressione as forças da ordem a fazer o que lhes compete, ou seja zelar pela ordem e garantir a segurança dos cidadãos.

5º Sem deixar de apostar no turismo, é começar a apostar em diversificar a actividade económica, promovendo os sectores primários, como a agricultura, pesca, etc. E criação de um parque tecnológico que seduza as pequenas indústrias a se instalarem no conce-lho.

6º Uma cidade que se arroga turística necessita urgentemente de uma gare rodoviária condigna para os visitantes da mesma, assim como uma estação ferroviária limpa moderna e funcional, coisa que como todos nós sabemos, não existe...


Luís Miguel Martins sugere:
Mais espaços verdes e mais policiamento de proximidade.

Carlos Horta sugere:
Restauro dos edifícios devolutos junto do jardim Bívar e rua de Santa Isabel assim como de todos os outros ao abandono no casco histórico da nossa cidade.

Jorge Cabrita sugere:
Acerca dos edifícios devolutos, aplicação coimas aos proprietários caso se estes não procederem à reabilitação dos prédios.
Embora, seja verdade que muitos deles não têm capacidade financeira para tal.
Neste caso, a reabilitação teria que ser feita na mesma mas com dinheiros públicos ou com parcerias com entidades privadas.
Caso, ainda habitassem nesses prédio os proprietários seriam realojados enquanto as obras decorriam e quando terminassem voltariam a habitar nesse prédio.
No entanto, estes prédios nunca poderiam ser vendidos ou herdados passando, a ser, após o falecimento dos proprietários, edifício público.
No entanto, antes de tal acontecer os mesmos poderiam ser adquiridos pelos proprietários ou herdeiros, caso, pagassem o valor das obras efectuadas.
Ou posteriormente a terceiros que quisessem adquirir esses edifícios.

Carlos Capitão-Mor sugere:
O Regime Jurídico de Urbanização e Edificação (RJUE) através do Artg. 89º, 91º, 107º, 108º, creio ser a ferramenta jurídica indicada para resolver este tipo de situações relacionadas com os edifícios devolutos.

António Cananao sugere:
Fazer daqui uma delegação para apresentar nas reuniões de Câmara as sugestões dos nossos colegas e as nossas.

Mónica dos Reis sugere:
REPENSAR SERIAMENTE PORTIMAO: TRAFICO, ESCOLAS, SAUDE, COMERCIO LOCAL, INDUSTRIAS - PRODUZIR MAIS, DISTRIBUIR MELHOR, APOIAR MAIS, INOVAR E MELHORAR, CRIAR ACTIVIDADES INDUSTRIAIS PARA CRIAR RIQUEZA E TRABALHO.


Pela nossa parte do Portimão Sempre, sugerimos o seguinte:

Ao nível da gestão interna camarária e com vista ao atingimento do reequilíbrio financeiro de estrutura, sugere-se o seguinte:

1- Retirada dos apoios a associações que não desempenhem trabalho de beneficência.
2- Redução drástica dos gastos em eventos.
3- Redução das despesas de representação.
4- Reestruturação da estrutura da CMP, com vista a um maior incremento de eficiência.
5- Extinção de serviços e departamentos redundantes.
6- Reavaliação da existência das empresas municipais numa base de custo/beneficio.

Ao nível da gestão do município:

Robustecimento económico / ataque ao desemprego:

1- Criação de um parque industrial/empresarial de qualidade diferenciada.
2- Criação de estruturas do tipo ninho/incubadora de empresas.
3- Maior pró-actividade, ou se preferirem mais arrojo e audácia na abordagem a empresas e investidores para iniciarem actividades na cidade.
4- Patrocínio à criação de uma sociedade de capital de risco (instrumento potente para a criação de empresas de cariz inovador) de carácter e vocação regional.
5- Aposta (a sério) na criação de um pólo universitário forte e orientado para as tecnologias.
6- Maior tenacidade, para a reorientação do turismo para o segmento de alta qualidade.
7- Abordagem às principais cadeias hoteleiras de elevada qualidade (Carlton, Ritz, Sheraton, Marriott, etc.) com vista a que instalem unidades hoteleiras em Portimão.
8- Incentivo às actividades de turismo de natureza e desportivo, com vista a uma redução da sazonalidade do sector.
9- Incentivo e apoio às actividades relacionadas com a pesca e com a agricultura.
10- Criação de uma sobretaxa para as grandes superfícies, com destino à criação de um fundo de apoio de reabilitação e de reorientação do comércio tradicional (existe um parecer do falecido fiscalista Saldanha Sanches a atestar que tal é possível).
11- Criação de eventos mais alargados (não apenas 3 dias) do tipo stock-out, de custo zero para os pequenos comerciantes, junto ao rio no verão (onde as pessoas gostam de estar).

Segurança, urbanismo & acessos:

1- Incentivo à actividade de reabilitação dos edifícios existentes, em detrimento da nova construção.
2- Estipulação de uma lógica arquitectónica coerente e sobretudo de qualidade, para as diversas zonas da cidade. (ex.: zona histórica com traça tradicional, art deco ou clássica. Praia da Rocha com traça moderna ou avantgarde).
3- Requalificação dos acessos à cidade. (ex.: resolução do problema da rotunda das Cardosas que irá ser agravado com o tráfego gerado pelo acesso ao Aqua).
4- Construção de uma gare intermodal de transportes públicos.
5- Criação de uma equipa de ligação às autoridades policiais, com vista à monitorização da criminalidade e de apoio às mesmas.

Da nossa parte é tudo, por enquanto.

Em conclusão, são estas as sugestões dos diversos cidadãos, que nos deram o gosto das suas contribuições.

A todos, um muito obrigado.

Um abraço.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Outro texto de outro amigo do Portimão Sempre: Convosco: Jan Pto




... Pois, mas enquanto não se começar a partir umas quantas coisas,...
...Não há mais revoluções...com cravos.

12 de Março de 2011 - Um milhão de pessoas na Avenida da Liberdade pela demissão de toda a classe política

Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra a chulisse, está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso.

Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar.

Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados;

2. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode;

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros?s e não são verificados como podem ser auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821, etc...;

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia.. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades;

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc;

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES....;

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP;

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Assim e desta forma Sr. Ministro das Finanças recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado ;

24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privadas), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem"...;

25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

26. Controlar a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise";

27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;

28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

30. Pôr os Bancos a pagar impostos.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Soluções para Portimão.




Olá a todos,

Tem sido aqui referido por algumas pessoas, que o discurso ou clima neste grupo do Portimão Sempre, é demasiado negativo.
Para outras, o tom do discurso é exactamente o adequado.

Acerca de Portimão, uns pensam que merece um discurso positivo e motivador.
Outros estarão mais focados nos problemas da cidade.

Há uma coisa, que ambos os grupos têm em comum:
Ambos amam Portimão!

Isso é certo. Senão, não estariam cá neste grupo a intervir como intervêm.

Pela nossa parte, os que criámos esta iniciativa do Portimão sempre, pensamos da seguinte forma:

1- Nem tudo é feio e errado.
2- A cidade sofreu uma evolução significativa nos últimos 36 anos.
3- A cidade é terra composta por boa gente.
4- Portimão tem um imenso potencial de desenvolvimento.

Mas estamos também de acordo com o seguinte:

1- A cidade podia ter evoluído muito mais e melhor do que evoluiu.
2- Portimão tem praticamente 20% de desemprego.
3- Portimão tem um problema sério de segurança.
4- Portimão tem o comércio na falência.
5- Portimão não tem indústria.
6- Portimão vive só de uma actividade económica.
7- Portimão tem as finanças camarárias arruinadas.
8- Portimão tem o seu futuro em risco.

A questão que se põe é a seguinte:

Como resolver?

Este Post é destinado à enumeração de soluções, para os problemas que temos (na óptica dos pessimistas) ou se preferirem, para potenciar os pontos fortes que temos (na óptica dos optimistas).

O que dizem vós então, acerca de quais soluções para resolvermos o nosso futuro?

Um abraço a todos.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A taxa de desemprego de Portimão é de 19,6%!


Ontem saíram os dados relativos ao desemprego.
Todos ficámos a saber que a nível nacional 11,1% da população nacional, está desempregada.
Ficámos também a saber, que o desemprego no Algarve foi de 14,8%, no último trimestre de 2010.

Em Portimão, a taxa de desemprego no mesmo período foi de 19,6%!

É o quinto concelho com mais desemprego no País.

Afinal, não é o que tem mais desemprego no Algarve.
Albufeira tem 22,2% e é o que tem mais desemprego no Algarve.
É o terceiro a nível nacional.

Podemos talvez regozijar…
Porque, não somos os piores…
Pois, mas isto não é para brincadeiras.

Portimão é uma terra fantástica, de boa gente e com um potencial de desenvolvimento sem igual, a sul do Tejo.
Tem uma localização extraordinária. Entre o mar e a serra e entre o rio e a ria.
Pode proporcionar uma qualidade de vida incontestável.

O que é inacreditável, é que todo este potencial, está por aproveitar.
O que é ainda mais inacreditável é que todo este potencial tem sido desperdiçado, por quem tem tido a responsabilidade de decidir sobre o futuro desta cidade.

Estão cá há 36 anos e é este o resultado.

O quinto maior desemprego do país!
Um modelo de desenvolvimento extraordinariamente inadequado para as nossas necessidades!
Um urbanismo desastroso!
Uma situação financeira da câmara municipal tremendamente deficitária e em falência!

Com certeza, que terão feito algumas coisas boas.
Mas o resultado líquido, no final destes anos todos é este:

Gastaram os recursos financeiros até à exaustão!
O povo está no desemprego!
O comércio está na falência!
A indústria não existe!

Este é o seu legado!
Isto é o que eles nos deram!

Isto é o que eles fizeram:
Falharam!


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Texto de um outro amigo do Portimão Sempre. Agora, também convosco: João Francisco Martins.

Que sensibilidade têm os nossos políticos, então e o Turismo? para já não falar de todos aqueles que para ganharem o sustento dos seus têm que percorrer várias vezes este percurso. Pelos vistos a solução encontrada, foi a de que se os do norte pagam, então os do Algarve também pagam.
E eu na minha santa ignorância, pensava que ser político, ser um governante, era ser um defensor dos mais desfavorecidos, daqueles que com reformas de miséria ainda têm que ajudar os filhos, os netos no seu sustento na sua educação, uma vez que os parcos salários que ganham não chegam para tal, mas enganei-me, pois fui um dos que acreditei que era possível fazer mais pelo povo deste Portugal.
Mas em vez disso somos todos analisados e tratados como números, e os números não comem, não bebem, não têm necessidades nem sentimentos e emoções assim é muito simples pôr-se e dispor-se da vida de cada um, é muito fácil ser-se economista. O que é difícil, parece-me a mim, é ter-se ideias, coragem e capacidade de servir o povo que os elegeu, que fez deles o Fiel Depositário dos seus anseios e preocupações, em quem em princípio deviam acreditar.
Assim nunca iremos a lado nenhum, seremos sempre os pobres da Europa em crise só para alguns.