Hoje gostaríamos de abordar de novo a questão do que preocupa as pessoas.
Isto porque terminou hoje o pequeno questionário que publicámos aqui.
E os resultados foram:
Desemprego e situação económica – 53%
Segurança – 24%
Trânsito e estacionamento – 13%
Comércio tradicional versus grandes superfícies – 6%
Eventos de promoção da cidade – 0%
Localização do novo cemitério – 2%
Bem sabemos que foi um questionário pequeno.
Não é representativo de nada.
É o que é.
Mas, para quem vive aqui e convive com as pessoas daqui, nota que estes resultados são coincidentes com a chamada “voz da rua”.
Estas são as preocupações das pessoas.
O desemprego, a segurança, o trânsito e o comércio são o que ocupa a mente do cidadão comum.
Poderemos considerar que o desemprego e o comércio são itens complementares, pois um comércio em dificuldades aumentará o desemprego.
O cidadão comum terá algumas preocupações com a mobilidade na cidade, mas não será isto que o preocupa verdadeiramente.
Sobretudo o desemprego (Portimão é o município com mais desemprego do Algarve) e a segurança são as suas principais preocupações.
Assim o cidadão comum vive com dificuldades e com medo.
Comparemos agora então, com o discurso dos políticos locais com responsabilidades governativas e de oposição.
Serão estes os assuntos que eles elegem como prioritários?
Eu pessoalmente penso que não.
Eu penso que a maioria (não a totalidade) dos políticos locais, foca-se em questões diferentes desta.
E uma delas é a questão do saneamento financeiro da câmara municipal de Portimão.
Este é um problema grave, que tem absoluta necessidade de ser resolvido urgentemente.
Ninguém nega isso.
A questão é que, sobra pouco tempo para se tentar resolver com o afinco necessário, os problemas do desemprego e da segurança.
E enquanto estes problemas não forem abordados com a determinação necessária, nunca serão resolvidos.
E levanta-se sempre a questão sobre quem pôs isto neste estado (que nos obrigará, por exemplo, a pagar IMI à taxa máxima como foi deliberado muito recentemente)?
Assim, o arranjo das avarias da máquina leva muito mais tempo, do que o tempo gasto no trabalho que ela deveria de fazer.
Usando outra metáfora, é como ter um automóvel que está constantemente na oficina e não a transportar os seus donos.
E persistindo na metáfora do mundo automóvel, às vezes parece-me a mim que temos um velho calhambeque, que anda como um calhambeque, que nos deixa no caminho como um calhambeque, mas que consome como um Jaguar.
Desta feita, pergunto:
Esta “viatura” serve-nos?
Mais seriamente:
Quem decidiu e quem decide, fá-lo de acordo com as preocupações principais do cidadão comum, que são o desemprego e a segurança?
Ou seja:
Estes políticos servem-nos?
Mais uma vez, agradeço a vossa atenção.
Um abraço.
O IMI à taxa máxima?
ResponderEliminarIsto é de loucos.
Já não bastava o que temos de pagar a mais na factura da água.
Parece que temos que pagar para viver em Portimão.
Ou então pagamos para outros que estão na autarquia terem carros topos de gama, barcos, vivendas e moradias.
Como as coisas estão mais aquilo que de certeza irão piorar, a nível nacional, não sei o que será de nós.
Isto é injusto.
ResponderEliminarA camara municipal sente e muito as preocupações da população.
Isto prova-se pelos crescentes gastos em apoio social.
Isto só prova que as necessidades das pessoas estão no centro das preocupações da camara.
Para lá disso, se o IMI teve de ser aumentado foi porque as receitas ligadas aos licenciamentos decairam muito por causa da crise.
E tambem é injusto que se diga que não existem preocupações com o desemprego.
A derrama que incide sobre a materia colectavel das empresas não foi instituida.
Ou seja a derrama é zero.
Com isto pretende-se proteger as empresas que cá existem e cativar outras para se inetalarem cá.
Por isso, acho que não é justo dizer-se que esta camara não se preocupa com o desemprego ou com as pessoas.
A camara só se preocupa é com foguetórios e com festarolas.
ResponderEliminarO resto que se lixe.
Gastaram balurdios com eventos que não trouxeram nada de positivo e agora temos que os pagar com lingua de palmo.
Vão mas é cobrar ao evaristo o calote do sasha e não nos carreguem mais com esta porcaria do IMI.
Ao anónimo das 23:47
ResponderEliminarIsso é uma frase feita.
Os eventos serviram para por Portimão no mapa.
E Portimão no mapa significa mais turismo.
E só assim se pode criar mais trabalho para as pessoas.
Se não tivesse havido esta estrategia isto estaria ainda pior. Só que as pessoas não querem ver isso.
Mas não deixa de ser verdade.
O calote do sr. Evaristo é um caso de policia. Não é responsabilidade da camara.
E a camara até ficou com o Sasha como compensação pela divida.
O que foi uma excelente ideia, pois assim socializam-se o lucros, em vez de ser só as dividas.
Por isso se faz favor, deixe-se dessa verborreia e de valor ao que tem. E o que tem é uma boa camara municipal.
Ai é?
ResponderEliminarEntão e vão-me alarvemente ao bolso com o IMI e com as taxas na agua porque?
Se isto tá tão bom vão-me ao bolso porque?
E estando eu desempregado vem-me com o bom que o Sasha e o outros são para Portimão?
Só pode ser gozo, desculpe lá.
Isto está demais.
ResponderEliminarEsta tudo a fechar, os negocios a falir, montes de gente sem trabalho e eles preocupados com o sasha.
E como se não chegasse vá de aumentar o IMI.
Fabuloso.