Páginas do Portimão Sempre

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Emarp compra por 3 milhões de € um edificio que já é seu?!


Um dos assuntos que vai ser discutido amanhã, dia 30 de Setembro, na sessão da Assembleia Municipal, é a compra dos armazéns que tem a seu uso no Vale da Arrancada (Coca Maravilhas).

Esta transacçao será entre a Câmara Municipal de Portimão (vendedora) e a Emarp (compradora).
Como todos sabemos, estes edificios então a ser usados pelos serviços da Emarp.

A informação que nos chegou foi que, em principio estes edificios já pertencem à Emarp.
Logo a ser verdade isto, a Emarp prepara-se para dar 3 milhões de € à CMP, por uns edificios que já serão seus.

Se tal for verdade, isto é simplesmente inaceitável.
Como é que é possível que alguém compre algo que já é seu?

Mas, a questão principal até nem é essa.
A questão principal é o porquê de fazerem esta operação (se tal for verdade).

E o porquê é o fortissimo aperto financeiro que a CMP vive actualmente.

Como se vê neste gráfico que tem como fonte o relatório do Tribunal Constitucional acerca de Portimão, vemos que se gasta o dobro do que se ganha na CMP.
Vê-se que não houve uma variação dos proveitos muito significativa.
Mas vê-se também, que houve um crescimento dos custos para o dobro, em 4 anos.


O que é que isto dá?
Falta de dinheiro.
Gasta-se o dobro do que se ganha.
Consequentemente que, a seguir por este caminho, o desastre é inevitável e iminente.

Daí a que, alegadamente se recorra a “expedientes” para que se coloque dinheiro dentro da CMP.
A ser verdade esta informação, da Emarp comprar os edificios que já serão dela, então isto é um exemplo de um desses “expedientes”.

A ser verdade, transfere-se desta maneira o dinheiro da Emarp para a CMP, para tapar buracos.

Já é claro, porque pagamos a água como se fosse ouro?
Já é claro, porque é que a água em Portimão, é das 3 mais caras no Algarve?

É para isto.

Amanhã, dia 30 de Setembro, um dos assuntos a ser discutido é este.
Sejam vigilantes.
Sejam participativos.
Sejam cidadãos.

Estejam presentes.

Sessão da Assembleia Municipal de Portimão na próxima 6ª-Feira, pelas 21:30h.




Na próxima sexta-feira dia 30 de Setembro de 2011 pelas 21:30h., vai-se realizar uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Portimão.

Nós aqui, neste espaço discutimos e debatemos muito acerca de Portimão.
E isso é positivo.
Mas há mais que deve e tem de ser feito.
E uma das coisas que deve de ser feita, é uma intervenção cívica presencial.
Nos espaços próprios onde os destinos da cidade são discutidos.

A Assembleia Municipal é um desses espaços.
É importante que, aqueles que de entre Vós se preocupam com Portimão, que tomem a decisão de sair do vosso espaço de conforto e que estejam presentes nesta reunião.
Nesta e em todas as que puderem.

Porque a vigilância e a intervenção dos cidadãos é importante.
E é importante porque é eficaz no médio prazo.
Pressiona e condiciona.

Sejam vigilantes.
Estejam presentes.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Plano mestre (Master Plan!) para a reabilitação urbana de Portimão

Ontem ao final da tarde foi divulgado à população de Portimão, o plano mestre para a Regeneração Urbana da parte antiga de Portimão.

Foi bastante interessante.
E teve bastante afluência.
Foi definitivamente um sucesso... No crer dos organizadores deste evento.

...

As propostas lá apresentadas, focam uma zona de intervenção que é compreendida entre o jardim do Gil Eanes, passando pela estação de caminho de ferro, passando pela parte antiga da cidade até à zona da Igreja Matriz e até à zona em frente ao rio.

Foram apresentados alguns esboços para alguns espaços públicos, como por exemplo a zona da Casa Inglesa e a zona a norte da ponte velha (entre os restaurantes e a ponte).

Aqui temos algumas imagens:


Casa Inglesa


Praça a norte da ponte velha.

Foram também apresentados os traços gerais do modelo de incentivo à regeneração urbana.
Ou seja, dos edifícios pertencentes aos privados.
Aos moradores da zona antiga.
Essencialmente e simplificando (e linguagem técnica à parte), passa por estabelecer incentivos e apoios, que encoragem os proprietários a proceder ao restauro dos edifícios.
Em parceria com a autarquia e com as empresas do sector.
A gestão deste processo será feita pela Portimão Urbis.

O financiamento será com fundos comunitários.
Programas como Jessica e Qren operacionalizam esses fundos comunitários.
Para quem quiser saber mais, sugiro estes links:

http://www.maiscentro.qren.pt/private/admin/ficheiros/uploads/faq%20jessica.pdf
http://www.dpp.pt/Lists/Pesquisa%20Avanada/Attachments/3055/Politica_Coesao.pdf

Eu digo que, no abstracto concordo com isto tudo.
A saber:
A parte antiga tem de ser revitalizada.
Isto requer um trabalho em parceria, que congregue os proprietários, os empresários e a autarquia.
Existem programas de financiamento comunitários específicos para a regeneração urbana, que devem de ser aproveitados para Portimão.

Concordo com isto tudo.


Mas concordo com mais:

Concordo com o Senhor Carlos Lobo, um dos autores deste plano mestre (master plan, para meter respeito), que é um ex-secretário de estado das finanças do passado governo de Sócrates.

Concordo portanto com este senhor, que tem no seu “cadastro” ter pertencido ao governo Sócrates.

E concordo no quê?

Concordo com ele, quando ele disse (bem ao lado do Senhor Presidente da Câmara) que Portimão negligenciou a sua parte antiga.
Concordo com ele, quando ele disse que exceptuando a parte antiga, Portimão não se distingue de qualquer outra cidade com urbanismo indiferenciado e fraco.
Concordo com ele, quando ele disse que o urbanismo desastroso de Portimão, foi conseguido às custas da parte antiga.

Por incrivel que pareça, concordo com um dos “restos” do naufrágio socrático que deu a estas pobres costas.
Conseguiu cá porto de abrigo.

Mas, é pertinente perguntar:
Quem foi que deixou que Portimão negligenciasse a sua parte antiga?
Quem foi que deixou que Portimão desenvolvesse um urbanismo fraco e indiferenciado?
Quem foi que deixou que esse urbanismo desastroso, fosse conseguido às custas da parte antiga?

Estes senhores que lá estão.
E mais ninguém.

Eu ainda desejo dizer, mais uma coisa:
Eu ontem, ao ver aquilo, tive uma sensação de dejá vu.
Uma daquelas sensações de que já vimos “aquele filme” antes.

Lembram-se disto?
Carreguem lá no play.



Lembram-se disto?
Nada disto foi feito.

Se nada disto foi feito, porque é que eu hei-se acreditar que conseguem fazer agora?
Se conseguissem fazer, já o tinham feito.
Se em tempos em que a conjuntura era mais fácil, falharam em concretizar estes majestosos planos, porque é que eu hei-de acreditar que agora conseguem?

Eu queria mesmo acreditar que conseguem concretizar isto.
Mas mesmo.
Porque, pormenores à parte (se estrada mais aqui ou mais ali, se esplanada mais para cima ou mais para baixo) no geral e no abstracto, a idéia parece-me boa.

O problema é que já fui enganado uma vez.
Por aquele filme ali mais acima.

Para mim, a questão essencial é:
Não acredito que tenham capacidade de concretização, para uma operação destas.
Porque se o tivessem, já o tinham feito.

Um indicio que me faz duvidar ainda mais:
A gestão deste processo deverá ser feita pela Portimão Urbis.

A mesma Portimão Urbis que será extinta, segundo as reformas para a administração local, que foram ontem anunciadas.
Três anos consecutivos de prejuizos, implicam a extinção.
A Portimão Urbis está nesta situação...

Assim, isto começa bem.


Termino como começei.
A apresentação do plano mestre (master plan!!!) para a regeneração urbana de Portimão:

Foi bastante interessante.
E teve bastante afluência.
Foi definitivamente um sucesso... No crer dos organizadores deste evento.

Mas só no crer dos organizadores deste evento.

Na meu crer:
Foi um evento de entretenimento interessante.
Deu para matar “saudades” do socratismo.
Foi igual ao evento de propaganda do filme, que está mais acima.

Agradeço a atenção.


P.S. O giro é que fizeram esta apresentação, bem antes da reunião da assembleia municipal que é na próxima sexta-feira dia 30/09.
Reunião essa que é capaz de ter “variedades”, a propósito do edificio da Emarp e do relatório do tribunal constitucional.
Iam agora fazer esta apresentação, depois da reunião da assembleia?
Não! Pois claro que não!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Carros de volta à Casa Inglesa


Os carros poderão voltar a passar em frente à Casa Inglesa, na baixa de Portimão. O projecto consta do plano estratégico de reabilitação urbana do centro da cidade, que será hoje, pelas 18h30, apresentado à população, no TEMPO.

Segundo apurou o CM, a ideia é permitir que o trânsito, proveniente da Praia da Rocha, possa aceder directamente à zona da ponte velha, pela praça Teixeira Gomes, ao mesmo tempo que será invertido o sentido da rua Júdice Biker. "Os custos não são muito significativos, mas primeiro há que ouvir a população", disse ao CM fonte da autarquia.

O plano propõe, ainda, a construção de um edifício junto à ponte velha (do lado dos restaurantes das sardinhas), para estacionamento (180 lugares) e habitação, e uma praça na envolvente.

Para o largo do Dique, existe a proposta de construção de um edifício para habitação ou hotelaria e, por detrás do espaço do antigo cinema, um auto-silo para 300 carros. O jardim 1º Dezembro será requalificado.

Serão também apresentados planos para a zona envolvente à linha férrea, onde está prevista a construção de uma gare intermodal, e para a parte antiga, com alterações ao trânsito. A câmara não avança estimativas de investimento.

Fonte: Correio da Manhã
Link: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/carros-de-volta-a-casa-inglesa



domingo, 25 de setembro de 2011

PCP questiona Governo sobre eventual encerramento do supermercado E.Leclerc de Portimão


O PCP manifestou-se hoje preocupado com o “iminente” encerramento do supermercado E.Leclerc de Portimão e questionou o Governo sobre as medidas que pretende tomar para salvaguardar os direitos dos cerca de 40 trabalhadores daquele espaço comercial.

Em requerimento dirigido ao Ministério da Economia e Emprego, entregue na Assembleia da República, o PCP pergunta que medidas é que o Governo pretende tomar para salvaguardar os direitos dos trabalhadores que “estão a receber cartas de despedimento com saída em outubro”.

Para o PCP, o despedimento dos trabalhadores “pode indiciar o encerramento definitivo do supermercado” da cadeia francesa em Portimão, observando que “há menos de um ano encerrou a sua loja no Parchal, no concelho de Lagoa, por alegadas quebras de faturação”.

O Partido Comunista Português (PCP) sustenta que a perda dos cerca de 40 postos de trabalho eleva os níveis de desemprego numa região que “atravessa uma profunda crise económica e social, agravada por um errado modelo de desenvolvimento que assenta quase exclusivamente no turismo e que negligencia as atividades produtivas na agricultura, nas pescas e na indústria”.

A possibilidade de encerramento do E.Leclerc de Portimão é vista pelo PCP “com profunda preocupação”.

Os comunistas recordam que “inúmeras empresas têm encerrado as suas portas, levando a um aumento galopante da taxa de desemprego no Algarve que atinge níveis substancialmente superiores à média nacional”.

Fonte: Diário Online Algarve
Link: http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=120238



sábado, 24 de setembro de 2011

O lado social da crise (parte II). Por Antonieta Guerreiro.


Em Setembro de 2009 escrevi no artigo “O Lado Social da Crise”, publicado neste jornal, o seguinte: «Com a agudização da crise financeira, a má gestão do governo socialista, o fim da época balnear e a deterioração socioeconómica das famílias e das empresas prevê-se: um aumento dos desempregados; a diminuição do poder de compra; o aumento da prostituição; o aumento dos sem-abrigo; o aumento de pessoas que deixam de ter condições para pagar a renda da casa, a água, a luz e o gás. Assistiremos a um o aumento de todas as dificuldades, e em consequência de tudo isto, a um aumento significativo do recurso às instituições de solidariedade social. (…) O pico desta crise - que a cada dia amplifica a sua tónica social – dará os seus piores frutos daqui a dois anos findos os subsídios de desemprego e os protocolos para desempregados de longa duração. Nessa altura as pessoas que estarão à procura de auxílio social serão em maior número e, dificilmente, as instituições de solidariedade social terão capacidade para acolher e suportar tantos concidadãos carenciados.»


Hoje, a Casa Nossa Senhora da Conceição acolhe 37 raparigas, em idade escolar onde têm: pequeno-almoço, lanche, almoço, jantar (por volta das 19:30) e ceia. Durante o tempo de aulas almoçam na escola com o apoio social, mas ao fim-de-semana e nas férias a instituição fornece-lhes 5 refeições por dia - uma instituição que também necessita, diariamente, de produtos de higiene pessoal para 37 meninas.


O GRATO apoia, mensalmente, 160 famílias através do Banco Alimentar. Recebe refeições confeccionadas de 4 escolas e de 1 restaurante as quais distribui à hora do jantar por cerca de 50 pessoas.


O Refeitório do Padre Arsénio distribui 70 almoços preparados com os alimentos oferecidos por particulares, pelo mercado abastecedor e por empresas.


Ou seja, Portimão, a cidade que há 13 anos eu escolhi para viver, tem hoje 14,7% de desempregados (a taxa mais elevada do Algarve) e, em almoços e jantares, as suas principais instituições distribuem pelo menos 194 refeições sociais por dia. Seguramente serão mais pois as escolas e as restantes instituições da cidade apoiam outras crianças e adultos.


Da conversa que tive com o Padre Arsénio ao telefone fica a esperança de dias melhores, pois as nossas preocupações são as mesmas. O sistema educativo não forma pessoas capazes de lidar com as adversidades da vida. Os portugueses assumiram um estilo de vida que não conseguem pagar. A diferença entre o FMI de hoje e o FMI de 1980 sente-se ao nível dos luxos e do comodismo. Antes as pessoas estavam habituadas à pobreza e à vida difícil, hoje já não estão! Por isso hoje é tudo muito mais difícil de suportar.


Ajudar os nossos concidadãos é uma tarefa de todos. Sendo cada um de nós parte integrante do TODO basta que cada um mude o seu mundo para que o MUNDO se modifique. Olhe através da transparência do coração - verde de esperança – e verá que não é assim tão difícil. Bem-Hajam.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Bombeiros lançam alerta: Dificuldade para combater fogos na parte antiga de Portimão


Os bombeiros de Portimão estão preocupados com as dificuldades de acesso à zona antiga da cidade caso lá ocorram incêndios. É que os carros estacionados nas ruas estreitas funcionam como obstáculos à circulação das viaturas de combate às chamas.

O caso mais recente deu-se na madrugada de sábado. Os bombeiros foram alertados para um fogo na arrecadação de um snack-bar, que teve origem numa arca frigorífica, na rua do Craveiro.

"Apesar de termos feitos deslocar para o local um veículo pequeno, mesmo assim enfrentámos dificuldades", revela José Mestre, comandante da corporação, adiantando que "felizmente foi possível circunscrever o incêndio e não houve consequências de maior".

Este responsável diz que, além dos fogos, os bombeiros também se deparam diariamente com grandes problemas para efectuar o transporte de doentes em ambulâncias.

O comandante José Mestre salienta que os bombeiros vão "solicitar à câmara e à PSP que seja dada atenção a esta questão", de forma a prevenir qualquer situação grave no futuro.

Esta zona da cidade é essencialmente habitada por pessoas idosas, que vivem em casas antigas e com poucas condições.

Fonte: Correio da Manhã
Link: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/dificuldade-para-combater-fogos



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Os anúnciados investimentos de 50 milhões no porto de Portimão, que afinal estão "encalhados".


Investimentos até 50 milhões por concretizar

A autarquia havia anunciado em julho deste ano projetos previstos para o Porto de Portimão, com um custo global de 50 milhões de euros, que permitissem captar investidores interessados neste segmento do turismo náutico.

Entre eles o prolongamento do cais de acostagem para os 700 metros, para poder acolher simultaneamente dois navios de grande dimensão, assim como a dragagem até a dez metros de fundos na barra, canal de navegação e bacia de manobra.

Igualmente prevista estava a aquisição de um rebocador para operações em porto e navegação na costa, dotado com equipamento de salvamento e de combate à poluição, para responder em caso de acidente devido à proximidade das grandes rotas comerciais da e para a Europa, oriundas da Ásia, e do continente americano que se cruzam junto ao cabo de São Vicente.

Quanto à construção de terminal de passageiros, para substituir o que foi construído nos anos 80 e destinado a viajantes entre o Algarve e o Norte de África, o projecto foi objeto de uma candidatura a fundos comunitários, ainda em análise.

Já o prolongamento do cais este seria uma contrapartida dos investidores pela construção e exploração da futura Marina de Ferragudo.

Aguarda-se agora que os investimentos, entretanto parados, sejam avaliados pelo Governo em funções considerados fulcrais para responder à procura que tem vindo a aumentar.

No entanto e segundo o Departamento de pilotagem da Autoridade Portuária, a prioridade é manter a acessibilidade marítima estabelecida em 2008, através de dragagens de manutenção.

De momento o porto permite escalas de navios até 2000 passageiros mas não poderá acolher os que transportam 3 mil turistas por falta de condições técnicas do cais e da bacia de manobras o que segundo a Autoridade Portuária já levou à recusa de escalas destes navios de grandes dimensões

Fonte: Observatório do Algarve
Link: http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=47532



Porto de Cruzeiros de Portimão. 4 escalas trazem 2 mil turistas em setembro


O porto de Portimão deverá apresentar um acréscimo de 23% de movimento relativamente ao ano passado, estando previstas até ao final de novembro 66 escalas. Até final de setembro 4 escalas trazem 2 mil turistas.

Entre 23 e 27 de setembro, vão atracar no Porto de Portimão quatro navios com cerca de dois mil turistas, duas delas agendadas para o mesmo dia, segundo dados da autarquia de Portimão.

O “Ocean Countess”, da companhia Majestic International Cruises, escala o porto algarvio dia 23, com 800 passageiros e 364 tripulantes, seguindo-se a 25 o “Silver Cloud” (Silversea Cruises), com 296 turistas e 222 tripulantes.

Os cruzeiros repetem a escala dia 27. Por sua vez o ferry “Vólcan de Tinamar” que aloja cerca de 1200 passageiros partirá a 25 de setembro rumo ao Funchal, ligação regular que se efetua desde 2008 todos os domingos do ano e que a partir de outubro próximo voltará a ser assegurada pelo “Vólcan de Tijarafe”.

Portos nacionais promovem-se na Seatrade Europe

Numa ação de promoção do porto de cruzeiros localizado na rota dos cruzeiros entre o Atlântico e o Mediterrâneo, a administração do Porto de Portimão integrará a delegação portuguesa que integra também os portos dos Açores, Leixões e Lisboa na Seatrade Europe, a maior convenção sobre o turismo de cruzeiros que se realiza na Europa a decorrer em Hamburgo (Alemanha), entre 27 e 29 de setembro.

Segundo as contas da autarquia o movimento de navios de cruzeiro no Porto de Portimão em 2011, deverá apresentar um crescimento de 23% face ao período homólogo, estando previstas até ao final de novembro, um total de 66 escalas.

Fonte: Observatório do Algarve
Link: http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=47532

domingo, 18 de setembro de 2011

Portimão: STJ reduz em 7 anos e meio pena de prisão a homem condenado por 14 furtos


O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) reduziu para oito anos de prisão a pena de 15 anos e meio que o Tribunal Judicial de Portimão tinha aplicado a um homem acusado de 14 crimes de furto.

O STJ sublinha que os crimes cometidos pelo arguido, todos em estabelecimentos comerciais onde se introduzia por meio de arrombamento e de onde levava objetos ou quantias de valor “relativamente modesto”, se podem classificar “na pequena e média criminalidade”.

“O tratamento, no quadro da pena conjunta, da pequena criminalidade deve divergir do tratamento devido à média criminalidade e o desta do imposto pelo tratamento da criminalidade muito grave, de tal modo que a pena conjunta de um concurso (ainda que numeroso) de crimes de menor gravidade não se confunda com a atribuída a um concurso (ainda que menos numeroso) de crimes de maior gravidade”, refere o acórdão, a que a agência Lusa hoje teve acesso.

O valor total dos furtos, registados entre maio de 2007 e novembro de 2008, ascende a 4.900 euros, sendo a maior apropriação contabilizada em 1.500 euros.

Para a redução da pena, o STJ considerou ainda o facto de os crimes terem sido cometidos sem violência e num período em que o arguido consumia estupefacientes.

“Não estamos face a uma tendência criminosa, mas a um fenómeno episódico, embora com uma relativa duração no tempo (cerca de um ano e meio), relacionado com um problema de saúde física e mental em que o recorrente se deixou envolver”, sublinha o acórdão.

Admite que este tipo de criminalidade na área do furto, de dimensão pequena ou média, mas repetida, “implica fortes razões de prevenção geral, pois causa na comunidade um sentimento de insegurança”.

“Mas, os furtos foram realizados de forma pouco elaborada e, portanto, a gravidade do ilícito global é mediana, como igualmente o é o grau de culpa revelado”, ressalva, para classificar a pena da primeira instância de “manifestamente exagerada”.

A soma de todas as penas parcelares aplicadas aos 14 crimes é de 30 anos e 8 meses de prisão.

Natural da Covilhã, o arguido frequentou um curso de hotelaria que concluiu quando já estava a residir no Algarve, tendo posteriormente trabalhado na hotelaria e restauração como cozinheiro e grelhador e, mais tarde, como cortador de carnes num talho de uma superfície comercial.

Onze dos furtos foram perpetrados em restaurantes, pastelarias e snak-bares.

Os outros três crimes foram numa loja de artesanato, num salão de cabeleireiro e o furto de um ciclomotor.

Fonte: Diário Online Algarve
Link: http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=119986



Presidente da Andaluzia critica portagens na Via do Infante


O presidente da Junta da Andaluzia alertou que a introdução de portagens na Via do Infante (A22) pode ter "repercussões negativas" nas relações transfronteiriças, numa carta enviada ao homólogo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve.

José António Griñan deu a conhecer o teor da carta aos meios de comunicação social espanhóis na sexta-feira, em Huelva (Espanha), e pediu ao presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, João Faria, para transmitir ao Governo português que é necessário "adaptar" a portagem à realidade das regiões vizinhas dos dois países.

Griñán, citado pelo jornal El País, mostra-se "preocupado" com o impacto que a medida pode ter e considerou que afectará a entrada no Algarve a partir da Andaluzia e "as tradicionais relações económicas e sociais que unem" as duas "regiões irmãs".

O presidente do governo regional autónomo da região do sul de Espanha referiu ainda que em 2010 foi criada a Euro-região Alentejo-Algarve-Andaluzia com o objectivo de "pôr em prática projectos comuns, de planificação estratégica", apostando na "potencialidade da cooperação transfronteiriça".

Apesar de não se opor à introdução de portagens, que disse "integrar a política de contenção de despesa e de aumento de receitas do Governo português", Griñán advertiu na missiva que a medida "poderá ter uma repercussão negativa no plano económico e social, prejudicando assim o grande trabalho que estas regiões vêm realizando".

O governante pediu a João Faria para, na qualidade de membro e copresidente da Euro-região, transmitir ao Governo do PSD, liderado por Pedro Passos Coelho, a "preocupação" da Junta da Andaluzia sobre a matéria.

A Lusa tenta desde sábado obter um comentário da CCDR Algarve à carta enviada por José António Griñán, mas até ao momento não conseguiu obter uma resposta.

A posição do presidente do governo autónomo andaluz vem juntar-se à do alcaide de Ayamonte, António Rodriguéz, que também alertou para as consequências negativas da introdução de portagens na Via do Infante.

Rodriguéz disse que o pagamento de portagens na autoestrada que liga o Algarve de Vila Real de Santo António a Lagos "terminará com o fluxo de turismo que há no sul de Portugal e na Andaluzia ocidental" e a medida "não será boa para ninguém", nem mesmo para "os próprios municípios portugueses".

O autarca de Ayamonte frisou que "há um fluxo de turistas que entra diariamente nas duas zonas limítrofes da fronteira e que é difícil de quantificar" e que, com o sistema de pagamento revisto, "esse fluxo de turistas desaparecerá".

Em Abril, durante um protesto contra as portagens que juntou portugueses e espanhóis numa marcha lenta realizada na Ponte Internacional do Guadiana, Rodriguéz já tinha dito que o pagamento da autoestrada iria representar "um retrocesso de 30 anos" na mobilidade entre os dois países.

Também representantes dos partidos políticos espanhóis Izquierda Unida (IU) e Partido Popular de Ayamonte criticaram na altura a decisão do Governo português de portajar a Via Infante por recearem graves prejuízos económicos para a província de Huelva.

Numa conferência de imprensa conjunta realizada em Ayamonte com elementos da Comissão de Utentes da Via Infante, António Miravent Martín (IU) e José Maria Mayo (PP) consideraram necessário alertar a população espanhola para a necessidade de combater a introdução de portagens na Via Infante e os efeitos negativos que a medida iria provocar dos dois lados da fronteira.

Fonte: Jornal de Noticias
Link: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2003224&page=1



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Centro Escolar do Pontal abre no início do novo ano letivo


O início do ano letivo 2011/2012 em Portimão vai ficar marcado pela abertura do Centro Escolar do Pontal, que resulta de um investimento de 4,3 milhões de euros, correspondendo a um aumento da população escolar local.

O novo equipamento – que teve comparticipação de 1,2 milhões de euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e o restante pelo município – terá a funcionar a totalidade das salas do 1.º ciclo do ensino básico em regime de horário normal, na sequência de um projeto que aproveitou parte da estrutura já existente.

Foram construídas 22 salas de 1.º ciclo e oito salas de educação pré-escolar, assim como refeitório, biblioteca, ginásio, sala polivalente, salas de professores/educadores, espaços de apoio, campo de jogos e espaços lúdicos de exterior.

Após esta intervenção, que implicou a desativação do Jardim-de-Infância da Quinta do Amparo, o Centro Escolar do Pontal poderá receber já neste ano letivo 572 alunos do 1.º ciclo do ensino básico e 200 crianças da educação pré-escolar.

Em relação ao Programa das Actividades de Enriquecimento Currilcular (AEC), volta a funcionar em pleno desde o início do ano letivo e em todas as escolas do 1.º ciclo do ensino básico da rede pública do concelho de Portimão, servindo para a formação dos alunos, mas também como uma resposta que vai ao encontro das necessidades das famílias de ocuparem os seus filhos num horário alargado e compatível com as suas ocupações profissionais.

No âmbito do ensino da música terão lugar, ao longo do ano lectivo, workshops de iniciação de sopro (1.º período), cordas (2.º período) e percussão (3.º período).

Apesar da frequência das AEC ser facultativa, estão disponíveis para os 2299 alunos do 1.º ciclo do ensino básico da rede pública do município de Portimão, assumindo a autarquia um compromisso financeiro na ordem dos 514 mil euros com os cinco agrupamentos escolares para a concretização destas actividades.

Para além das AEC, os agrupamentos escolares asseguram 90 minutos semanais de apoio ao estudo, atividade obrigatória destinada à realização dos trabalhos e consolidação das aprendizagens, garantindo o funcionamento de uma “escola a tempo inteiro”.

A câmara dedicará também uma especial atenção a eventuais sinais de instabilidade decorrentes do actual contexto social, contando cada agrupamento de escolas com um psicólogo e um técnico de serviço social que, em colaboração com os professores de apoio educativo, diretores de turma e respetivos órgãos de gestão, irão contribuir para a resolução de problemas de ordem social e escolar dos alunos e seus familiares.

Quanto à política de transportes, face à crise, a autarquia portimonense decidiu adotar as regras de utilização dos passes escolares para utilização do Vai e Vem que vigoravam há dois anos.

Este transporte público continuará a ser gratuito para os estudantes que residam a mais de 3 km do estabelecimento de ensino que frequentam e para aqueles que, embora morando a uma distância inferior, estejam inseridos nos escalões A e B por integrarem agregados familiares que beneficiam de apoio através da Acção Social Escolar.

Aos restantes alunos, não abrangidos por estes casos de excepção, a edilidade suportará 50% do custo do passe mensal.

Fonte: Diário Online Algarve
Link: http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=119768



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

GNR de Portimão detém um dos principais traficantes de droga da cidade


A GNR informou hoje que deteve um homem na madrugada de quarta-feira, em Portimão, com cocaína suficiente para cerca de 1600 doses individuais, numa operação policial de combate ao tráfico de estupefacientes.

No comunicado hoje divulgado, a GNR afirma que o homem, de 47, e residente no concelho de Albufeira, é tido como um dos principais fornecedores de droga de Portimão.

Durante a operação, além de cocaína suficiente para cerca de 1600 doses individuais, foram ainda apreendidas 10 doses de heroína, telemóveis, um veículo automóvel de alta cilindrada e uma elevada quantia de dinheiro, que não especifica.

O arguido, após apresentação ao Tribunal de Portimão, seguiu para o estabelecimento prisional de Silves, onde vai aguardar, em prisão preventiva, a conclusão da investigação.

Esta a ação da GNR foi o resultado de uma investigação que decorria há mais de dois meses, e contou com a presença de militares do Núcleo de Investigação Criminal, do Posto de Portimão e binómios de deteção de droga.

Fonte: Diário Online Algarve
Link: http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=119951



Portimão: Master Plan de Requalificação Urbana apresentado durante Jornadas Europeias do Património


Portimão vai associar-se às Jornadas Europeias do Património, entre 23 e 25 de setembro, através de uma programação que este ano tem como tema «Património e Paisagem Urbana», de onde se destaca a apresentação do Master Plan de Requalificação Urbana do Centro Antigo da Cidade.

“Serão três dias de (re)descoberta do património e das paisagens urbanas” de Portimão, no âmbito desta iniciativa internacional, com várias atividades que convidam pessoas de todas as idades “a um maior conhecimento e valorização do património e memórias da cidade”, refere a autarquia.

A divulgação pública do Master Plan para a Regeneração Urbana do Centro Antigo da Cidade, que reflete o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido com vista à elaboração do programa de reabilitação estratégica e sistemática de Portimão, terá lugar no dia 23, no TEMPO – Teatro Municipal de Portimão, a partir das 18:30 horas.

Para o público escolar foi pensada a oficina pedagógica «O Património na Casa Manuel Teixeira Gomes», atividade destinada apenas a escolas do município e marcada para 23 de setembro na Casa Manuel Teixeira Gomes, a partir das 10:00.

Todos os que desejem saber mais acerca das particularidades do património urbano de Portimão, têm oportunidade de participar na tertúlia «Património Urbano – Memórias da Cidade», que terá lugar no mesmo dia, pelas 21:30, na Casa Manuel Teixeira Gomes, com os seguintes oradores convidados: Valdemar Coutinho, historiador, professor de história da arquitectura no ISMAT; Lucinda Caetano, da Câmara Municipal de Portimão; Frederico Paula, coordenador da equipa multidisciplinar de reabilitação urbana, Mobilidade e Gestão do Espaço Público, da Câmara Municipal de Lagos; e Marisa Batista, arquiteta ligada a projetos de vídeoarte.

Os amantes da fotografia digital não foram esquecidos e têm oportunidade de participar no dia 24, entre as 10:00 e as 16:00, no concurso «Património Revelado», em busca de testemunhos de paisagem humanizada, desde elementos arquitectónicos a construções militares, religiosas, senhoriais ou populares, onde se reflectem as tradições de antigos ofícios, a relação dos portimonenses com o rio Arade ou a gastronomia local.

Os melhores trabalhos serão objecto de uma exposição, sendo atribuídos prémios às três melhores fotografias, a entregar numa cerimónia marcada para 8 de dezembro, na Casa Manuel Teixeira Gomes.

As ruas, praças, largos, edifícios e jardins de Portimão, assim como as suas referências arquitetónicas e significados históricos, poderão ser descobertos nos «Passeios Culturais – Património e Paisagens Urbanas», agendados para 24 de setembro, a partir das 16:00.

Por fim, o peddy-paper «007 Famílias… no encalço do Património», marcado para dia 25, desafia equipas compostas por famílias, com um máximo de cinco elementos, a descobrirem o património e as paisagens da cidade, tendo como como “armas secretas” a curiosidade e a diversão, havendo tentadores prémios em disputa.

As fichas de inscrição para o concurso «Património Revelado» e para o peddy paper encontram-se disponíveis no sítio http://www.cm-portimao.pt e encerram a 22 de setembro, a mesma data em que são aceites inscrições para os «Passeios Culturais – Património e Paisagens Urbanas», sendo que neste caso bastará aos interessados contactar a Casa Manuel Teixeira Gomes, pelo endereço eletrónico gabinete.patrimonio@cm-portimao.pt ou através do telefone 282458061.

Fonte: Diário Online Algarve
Link: http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=119894


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Portimão tem das empresas municipais, que mais tinham ordenados elevados.



Publica-se aqui um artigo, respeitante aos cortes de salários nas empresas municipais.
É um pouco grande.
Pus a bold as partes que têm a ver com Portimão.
E reproduzo-as lá em baixo.

Empresas municipais. Câmaras cortam 340 salários

As câmaras com empresas municipais cortaram salários a 340 colaboradores este ano ao abrigo do estipulado pelo Orçamento de Estado para 2011. Foram 38 as autarquias com este tipo de empresas que se viram obrigadas a reduzir salários acima de 1500 euros brutos, tendo conseguido uma redução de 9,18% nos custos anuais com estes empregados, cuja folha salarial passou de 10,32 milhões de euros para 9,37 milhões de euros - poupança de quase um milhão de euros.

No total, foram questionadas 255 câmaras municipais - todas do Continente - sobre que tipo de cortes realizaram nas suas empresas municipais ao abrigo do disposto no OE 2011. Deste total, responderam 181 autarquias, 111 das quais avançaram não ter empresas. Entre as restantes, 27 salientaram não praticar salários acima de 1500 euros brutos em qualquer empresa municipal, razão pela qual não foi feita qualquer redução nos vencimentos. Sobram 38 autarquias que detalharam os cortes e poupanças conseguidas e outras cinco que responderam ter procedido a cortes mas sem os quantificar - seja em valor ou em número de colaboradores atingidos. Todas as perguntas foram colocadas por deputados do CDS, na altura ainda na oposição. As respostas, essas, foram chegando individualmente entre Abril e Agosto deste ano.

No Orçamento do Estado para 2011 o governo de José Sócrates decretou a obrigatoriedade de reduzir os salários superiores a 1500 euros brutos também nas "empresas e entidades que integram o sector empresarial regional e municipal". A tabela passada para as autarquias foi em tudo semelhante à imposta à Função Pública: "3,5% sobre o valor total das remunerações superiores a 1500 euros e inferiores a 2000 euros; 3,5% sobre o valor de 2000 euros acrescido de 16 % sobre o valor da remuneração total que exceda os 2000; 10 % sobre o valor total das remunerações superiores a 4165 euros."

Segundo as várias folhas salariais consultadas, o salário médio dos 340 trabalhadores abrangidos pelos cortes rondava os 2168,9 euros mensais brutos no final de 2010. Um valor que após os cortes caiu para 1969,8 euros brutos, o que equivale a uma quebra mensal de 199,12 euros, ou menos 9,18%, para cada um dos visados.

Oito valem metade do corte. A lógica é simples: quem mais tem foi quem mais cortou. As contas feitas pelo i às respostas dadas pelas câmaras mostram que apesar de 38 câmaras terem avançado com cortes, bastaram oito - Portimão, Torres Vedras, Maia, Oeiras, Loures, Vila Real, Cantanhede e Guimarães - para que a poupança com salários chegasse logo a quase 500 mil euros.

Entre as que responderam, a câmara de Portimão foi aquela que maiores cortes realizou, superando os 162,2 mil euros num ano. Em apenas duas empresas esta autarquia reduziu 70 salários: 47 na Portimão Urbis, que permitiu "reduções nas remunerações mensais de 7863,27 euros" (167 euros por mês/trabalhador), e outras 23 remunerações na Empresa Municipal de Águas e Resíduos que "representou uma redução mensal de cerca de 3725,23 euros" (161 euros). Os valores apontam para um corte médio de 4,35% nos salários acima dos 1500 euros de ambas.

Seguem-se Torres Vedras e a câmara da Maia. Na primeira os custos com pessoal caíram 87 mil euros - muito graças ao fim das horas extraordinárias de 13 colaboradores - e na segunda a poupança gerada atingiu os 72,3 mil euros através de reduções nos salários de 30 pessoas - menos 172 euros por mês a cada.

Do lado oposto há casos como o da câmara de Lousada, Sever do Vouga ou Tabuaço onde os cortes salariais não permitiram sequer uma poupança anual superior a 800 euros - cada uma destas autarquias reviu o salário a um trabalhador, retirando-lhe perto de 55 euros/mês.

Só nove capitais responderam Setúbal, Leiria, Viseu, Viana do Castelo, Vila Real, Guarda, Évora, Bragança e Portalegre foram as únicas capitais de distrito que fizeram chegar o relatório dos cortes ao Parlamento, não havendo por isso dados para Lisboa, Porto, Aveiro, Braga, Santarém, Coimbra, Faro, Castelo Branco e Beja.

Entre as capitais que responderam, foi de Vila Real que vieram os maiores cortes: 27 trabalhadores passaram a levar para casa um total de menos 32,7 mil euros/ano. Segue-se Leiria (menos 11,1 mil euros/ano) e Évora (menos 10,8 mil euros) Já Setúbal e Viana do Castelo avançaram não ter empresas municipais, ao passo que Bragança e Portalegre salientaram não pagar salários acima de 1500 euros brutos nas suas empresas.

Fonte: Ionline
Link:
http://www.ionline.pt/conteudo/148710-empresas-municipais-camaras-cortam-340-salarios-



Ora foquemo-nos nisto:

Oito valem metade do corte. A lógica é simples: quem mais tem foi quem mais cortou. As contas feitas pelo i às respostas dadas pelas câmaras mostram que apesar de 38 câmaras terem avançado com cortes, bastaram oito - Portimão, Torres Vedras, Maia, Oeiras, Loures, Vila Real, Cantanhede e Guimarães - para que a poupança com salários chegasse logo a quase 500 mil euros.

Entre as que responderam, a câmara de Portimão foi aquela que maiores cortes realizou, superando os 162,2 mil euros num ano. Em apenas duas empresas esta autarquia reduziu 70 salários: 47 na Portimão Urbis, que permitiu "reduções nas remunerações mensais de 7863,27 euros" (167 euros por mês/trabalhador), e outras 23 remunerações na Empresa Municipal de Águas e Resíduos que "representou uma redução mensal de cerca de 3725,23 euros" (161 euros). Os valores apontam para um corte médio de 4,35% nos salários acima dos 1500 euros de ambas.

Pelos vistos, Portimão era dos municípios que tinha empresas municipais com ordenados mais elevados.
Isto, tendo em conta a fonte e o método de avaliação deste facto, pelos cortes de salários.

Não sei porquê, mas não me custa muito a acreditar nisto.
Isto até vem do jornal i.
Que até era um jornal amigo...
Portanto...

Ali o utensílio de cozinha, que ali pus, é apenas para enfeitar.
Acho que fica giro.

domingo, 11 de setembro de 2011

Já se sabe que freguesias vão acabar no Algarve


As freguesias urbanas de Faro, Loulé, Tavira e Lagos vão fundir-se. A reforma administrativa e eleitoral proposta pelo actual Governo também vai acabar com os executivos municipais de vários partidos e os presidentes das juntas de freguesia podem deixar de ser deputados à Assembleia Municipal por inerência do cargo. A revelação é feita hoje pelo semanário O ALGARVE.

As juntas de freguesia urbanas localizadas nas sedes de concelho cujo número de eleitores seja inferior a 15 mil vão ser fundidas, apurou o ALGARVE junto de fonte próxima do processo.

Os critérios defendidos pelo Governo nesta matéria são simples: quando há duas juntas de freguesia na sede de concelho e ambas têm mais de 15 mil eleitores, mantêm-se as duas; se uma delas ou as duas tiverem um número de eleitores inferior, fundem-se. No Algarve, de acirdo com os dados preliminares do Censos 2011, há quatro concelhos nesta situação: Faro, Loulé, Tavira e Lagos.

Em Faro, as freguesias da Sé e S. Pedro vão fundir-se, verificando-se o mesmo com S. Clemente e S. Sebastião (Loulé), Santiago e Santa Maria (Tavira) e S. Sebastião e Santa Maria (Lagos).

A reforma administrativa definida pelo Governo estabelece também a extinção de todas as juntas de freguesia com um número de eleitores inferior a 1 000, mas este valor tem como factor de ponderação a distância existente entre essa freguesia rural e a sede de concelho: quanto maior for a distância, menor é o número de eleitores exigidos para se manter a existência daquela estrutura político-administrativa. Neste particular, não deverá haver extinções de juntas de freguesia rurais no Algarve.

Executivos de um só partido

O Governo também pretende acabar com os executivos formados por mais de um partido, aumentando simultaneamente os poderes fiscalizadores das assembleias municipais.

A medida, além de acabar com a possibilidade de haver um executivo onde o presidente da Câmara não tem a maioria, como é o caso de Silves, permitirá reduzir brutalmente o número de vereadores.

Com executivos de um só partido, no Algarve, o número de vereadores nas câmaras onde há nove baixará para cinco ou até para quatro, onde são sete para quatro ou três e quando são cinco para três ou até dois.

Por definir está ainda a manutenção ou não da participação nas assembleias municipais, por inerência do cargo, dos presidentes das juntas de freguesia.

Esta reforma, isto é, a redução do número de vereadores e dos deputados municipais, caso os presidentes das juntas de freguesia o deixem de ser, segundo fonte de O ALGARVE, permitirá poupanças anuais a nível nacional entre “50 e 75 milhões de euros”.

A reforma do mapa político-administrativo e a alteração da Lei eleitoral autárquica precisam de uma maioria de dois terços na Assembleia da República.

Fonte: Observatório do Algarve
Link: http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=47444




Portimonenses vão à borla ao GP Open


O Autódromo Internacional do Algarve vai oferecer a todos os munícipes de Portimão bilhetes de fim-de-semana para o Internacional GT Open que tem lugar entre 16 a 18 de Setembro. Para receber o bilhete para a Bancada Algarve, o munícipe deve deslocar-se à loja do AIA e apresentar o Cartão de Eleitor que comprova a residência no concelho.

Esta iniciativa visa proporcionar a todos os Portimonenses a oportunidade de desfrutar de um fim-de-semana de corridas espectaculares e viver emoções únicas.

O Internacional GT Open tem visitado o Circuito de Portimão nos últimos anos e é um dos Campeonatos de referência a nível europeu no que aos carros de Grande Turismo diz respeito. Esta época Miguel Ramos é o único representante português e faz equipa com o italiano Raffaele Giammaria no Ferrari 458 GT da Racing Team Edil-Cris.

Recorde-se, o Autódromo Internacional do Algarve recebe de 16 a 18 de Setembro a 6ª jornada do Internacional GT Open em simultâneo com mais uma jornada do Campeonato de Portugal de Circuitos, a Super Copa SEAT Leon e o Open Europeu de F3

Fonte: Algarve Desporto
Link: http://www.algarvedesporto.pt/old/index.php?option=content&task=view&id=11268&Itemid=2



«A Quinta vem à Cidade» em Portimão


A Quinta Pedagógica de Portimão vai promover, na Alameda da Praça da República, em pleno centro da cidade portimonense, dia 17 de setembro, das 9:00 horas às 19:00, uma iniciativa para divulgar as suas atividades, através da venda de produtos hortícolas e exposição de animais diversos.

Durante esta acção, intitulada «A Quinta vem à Cidade» e de entrada gratuita, terão lugar diversos ateliês e actividades que integram a oferta regular da Quinta Pedagógica de Portimão, realizando-se ainda as sessões de esclarecimento «Terapias Assistidas Por Animais» (10:00) e «Hipoterapia» (14:30) e a demonstração «Cão de Terapias» (11:00).

Para além de frutas, legumes, doces, bolos e ervas aromáticas, os visitantes terão a oportunidade de verem uma vaca, uma ovelha, duas cabras, um burro, uma égua, várias galinhas e alguns coelhos, podendo ainda passear numa charrete puxada por pónei.

Em pouco mais de três anos de funcionamento, a Quinta Pedagógica já recebeu cerca de cem mil visitas, em particular crianças e jovens de escolas da rede pública e privada do barlavento algarvio, sendo possível aos visitantes alimentar os animais ou colaborar na sementeira e na confecção de pão no forno, bem como participar em iniciativas artísticas e jogos tradicionais.

A iniciativa «A Quinta vem à Cidade» tem por objetivo sensibilizar um maior número de pessoas para frequentarem este espaço de reaproximação ao campo, à vivência e aos valores do mundo rural, disponível em cerca de dois hectares na Aldeia Nova da Boavista.

As portas deste espaço abrem de terça a sexta feira entre as 9:30 e as 17:30, enquanto aos sábados e domingos funciona das 10:00 às 17:30.

Fonte: Diário Online Algarve
Link: http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=119726



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Portimão perde 30% das lojas

Na rua do Comércio, a principal artéria do centro de Portimão, há muitas lojas fechadas


O centro da cidade Portimão perdeu quase um terço das lojas na última década, segundo um levantamento efectuado pela Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL) e pela Associação Comercial de Portimão (ACP).

De acordo com esse estudo, das 300 lojas existentes aquando do arranque do URBCOM (programa destinado à revitalização comercial do centro de Portimão), há cerca de 10 anos, 90 já fecharam as portas, o que corresponde a quase 30% do total.

Os dados apurados pelas associações comerciais revelam ainda que, durante esse período de tempo, 110 estabelecimentos mudaram de dono.

"Se não forem tomadas medidas, a situação tenderá a piorar ainda mais", afirma João Rosado, presidente da ACRAL, adiantando que o encerramento das lojas resulta da "crise económica, mas também do excesso de oferta, devido à abertura de grandes espaços comerciais".

Este dirigente defende a necessidade de serem instalados equipamentos capazes de atrair mais pessoas à zona de comércio tradicional. "É de importância estratégica, por exemplo, que a Loja do Cidadão fique no centro da cidade", diz João Rosado, que reclama também a necessidade de "um reforço da segurança na cidade".

Fonte: Correio da Manhã
Link:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/portimao-perde-30-das-lojas

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Opções... Por: Carlos Neves Martins



Opções…

Infelizmente a situação económico-financeira do nosso País continua a causar falências e insolvências, desemprego e uma preocupação contínua de todos aqueles que diariamente têm que assegurar condições para manterem postos de trabalho e os compromissos em dia da sua ou suas empresas, sobretudo quando se tratam de PME’s.

Em contraponto assistimos à incompetência de muitos gestores públicos - locais, regionais e nacionais - e de alguns Autarcas que gastaram, e continuam a gastar, acima do que está contemplado e aprovado nos seus orçamentos, delapidando de forma reiterada os recursos que são de todos e a que a todos diz respeito, assim como hipotecando o futuro de sectores estratégicos da economia nacional e o futuro de gerações.

Felizmente que o actual Governo, com coragem, determinação e rigor, vem adoptando sucessivas decisões e medidas com vista a corrigir o rumo que o País vinha seguindo e, ao que sabemos, vai actuar ao nível do agravamento da responsabilização dos gestores e titulares de cargos políticos na gestão do erário público.

É tempo pois de mais mudanças, mas compete a cada um de nós e todos nós, cidadãos, o contribuirmos activamente para as mesmas e sobretudo assumirmos que temos um papel importante na recuperação da economia da nossa comunidade, da nossa região e do nosso País, como cidadãos, como trabalhadores e como micro, pequenos ou médios empresários.

Quem não assumir esta responsabilidade e algumas mudanças posicionais, assim como novos e inovadores desafios, terá um caminho mais longo e árduo a percorrer.

Entre os desafios que em minha opinião devemos assumir conjuntamente com o Governo da República, encontra-se claramente o da internacionalização, alavanca determinante para o crescimento económico sustentado, para o estímulo à inovação e ao empreendedorismo, para o aumento da produtividade, para a criação de emprego e para a afirmação da capacidade e da competitividade dos nossos recursos, designadamente os recursos humanos e em particular os nosso jovens quadros.

Acredito, convictamente, que este desafio - internacionalização da economia nacional - é um dos mais estruturantes que podemos ter para o crescimento e desenvolvimento socioeconómico do Portugal de hoje, para a nossa afirmação na aldeia cada vez mais global em que vivemos.

Para acelerar a internacionalização da nossa economia, a recuperação e dinamização dos clusters tradicionais de exportação, todos seremos poucos e a fragilidade do nosso tecido empresarial, a par da exiguidade de meios financeiros e apoios actualmente disponíveis, exige sobretudo criatividade e capacidade de “fazer fazer”. Como disse um dia Albert Einstein “Em tempo de crise, mais importante do que a competência é a criatividade!”

E, na actual conjuntura, criatividade pode significar envolver inovadores meios e players, assim como encontrar novos mercados e parceiros comerciais.

Em regra estas são opções não entendidas por quem sempre viveu à mesa do orçamento público, por quem nunca correu riscos empresariais próprios e por quem tem dificuldade em praticar a mudança.

Felizmente há quem tenha outras opções, acreditando que vale a pena apostar na internacionalização, que vale a pena trabalhar com a diplomacia económica, que vale a pena potencia e estimular relações entre países, povos e instituições, como forma de contribuir para o futuro e para o sucesso de Portugal!

São opções entre o passado e o futuro…


Carlos Neves Martins

Situação financeira da CMP em gráficos, já com 2010 incluido. O descalabro continua.

Ora a pedido de muitas famílias, republicam-se aqui os gráficos relativos à situação financeira da CMP, mas já com os valores relativos ao ano de 2010.

Acima, vemos que o desequilíbrio entre proveitos e custos, continua elevado no ano de 2010.
No que diz respeito ao défice orçamental camarário, apesar de alguma redução, continua elevadíssimo.


Acima, vemos um gráfico com a evolução do défice orçamental em relação aos proveitos.
Ou seja, em comparação com os proveitos, qual é a dimensão do défice orçamental.



Por exemplo, no ano de 2010 gastou-se 80% a mais do que aquilo que se ganhou.
Veja-se também que em 2006, gastou-se 8% a mais do que aquilo que se ganhou.
Por aqui se vê o aumento do ritmo do descalabro.



Aqui, temos a evolução do passivo total.
Em 2010, este valor compreende ainda o valor das responsabilidades futuras.
Veja-se bem a dimensão da dívida total.
Como somos 55.ooo habitantes, isto dá perto de 5000€ de dívida por habitante.


Por último, temos este gráfico.
O que compara a evolução das dívidas a fornecedores, com a evolução dos proveitos.

Este gráfico é mesmo "hardcore".
Em 2010 as dividas a fornecedores, são mais do dobro dos proveitos.

O que é que se tem comprado, que se veja, que tenha justificado este aumento das dividas a fornecedores?
Não pode ser o Teatro, nem o Museu, porque estas dividas a fornecedores são de curto prazo.
Logo, para despesas correntes.
O que é que existe neste momento em Portimão, que justifique estas dividas a fornecedores?

E é esta a situação financeira da Câmara Municipal de Portimão.
A nu e a cru.
Para vossa análise e reflexão.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Criação de peixes exóticos avança no Algarve


A produção de corais e peixes exóticos e a criação de um centro náutico para alojar temporariamente pessoas que vivem em barcos são alguns dos projetos ligados ao mar que estão a nascer no Barlavento algarvio.

A pesca e venda de sardinha fresca por uma empresa que abriu este verão em Portimão constituem outro negócio que está a florescer naquela zona, antevendo uma aposta crescente num setor que perdeu terreno nos últimos anos.

Em julho foi também criada a Plataforma Mar do Algarve, uma entidade que reúne empresas, autarquias e a Universidade do Algarve e cujo intuito é desenvolver o "cluster" do mar na região e internacionalizar produtos.

A internacionalização é justamente um dos objetivos de um jovem casal de biólogos marinhos que vai produzir corais e peixes exóticos destinados sobretudo a clientes no estrangeiro que se dedicam ao “hobby” dos aquários.

Como as espécies que Mafalda e João querem produzir são originárias do Pacífico, do Mar Vermelho e das Caraíbas, são necessários ainda pareceres oficiais para avançar com o projeto, o que deverá acontecer ainda este ano.

A ideia é adquirir os reprodutores no mercado europeu e fazer criação em tanques de água salgada a instalar num lote que a empresa Aljezur Reef Center já comprou à autarquia, explicou Mafalda Guilherme.

A poucos quilómetros, em Lagos, uma família que dirige um estaleiro naval prepara-se também para lançar a construção de um centro náutico com valências que, segundo Hugo Henriques, são "únicas no país".

Como muitos dos clientes do estaleiro são estrangeiros e vivem nos barcos, os donos da Sopromar lembraram-se de criar, num edifício construído de raiz, um centro náutico com alojamento, oficinas, restaurante, loja e escritórios.

O projeto, que representa um investimento de três milhões de euros, já está aprovado e poderá avançar no terreno até ao final do ano para abrir até 2013, estimou aquele responsável.

Ainda no Barlavento, em Portimão, uma outra empresa a funcionar há três meses espera dar novo fôlego ao setor das pescas, referiu à Lusa André Dias, de 32 anos, que se juntou a dois sócios para criar a Arrifana Mar.

Ligados à pesca desde crianças, André, António Santos e João Duarte elegeram a sardinha como a “menina” dos seus olhos e num bom dia, que acontece normalmente no verão, chegam a apanhar dez toneladas de peixe, contaram.

Contudo, sublinhou António, o mais importante não é pescar muito, mas conservar bem o peixe para chegar “fresquinho” à lota, até porque a pesca, “tal como a bolsa”, é um "negócio volátil” com preços “que oscilam ao minuto”.

A Arrifana Mar e a Sopromar são duas das três empresas privadas que fazem parte da comissão instaladora da Plataforma Mar do Algarve.

Fonte: Observatório do Algarve
Link: http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=47408

Municípios algarvios reúnem-se para debater crise económica


Os 16 municípios algarvios reúnem-se hoje na sede da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), em Faro, para analisar a crise económica que enfrentam e a sua implicação nas empresas que integram, disse à Lusa o presidente.

De acordo com Macário Correia, existem "sinais preocupantes" de dívidas acumuladas nas autarquias que estão a gerar um "quadro de dificuldades" cuja resolução pode passar pela tomada de decisões em conjunto.

Em declarações à Lusa, o também presidente da Câmara de Faro aponta o caso da Águas do Algarve, da qual são accionistas as 16 autarquias da região, cujas dívidas acumuladas à empresa ascendem já a mais de 50 milhões de euros.

Apesar de algumas autarquias nunca terem falhado os pagamentos, outras viram-se obrigadas a firmar acordos com a Águas do Algarve para proceder ao pagamento faseado das dívidas, no máximo até ao final de 2013.

A Agência Regional de Energia e Ambiente do Algarve (AREAL), o Centro de Informação, Mediação e Arbitragem (CIMA) do Algarve, a Algar, a Orquestra do Algarve e a Agência de Desenvolvimento Regional do Algarve (Globalgarve) são outros exemplos.

Estas entidades debatem-se actualmente com graves problemas de financiamento, tal como a própria AMAL, refere Macário Correia, sublinhando que as dificuldades de alguns municípios "estão a contaminar outros".

A reunião dos 16 municípios algarvios está marcada para as 15:00 na AMAL.

Fonte: Diário Digital / Lusa
Link: http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=2&id_news=165290&page=0

domingo, 4 de setembro de 2011

Portimão aposta em petiscos a 2,5 euros


Uma rota de 23 restaurantes e oito pastelarias do concelho de Portimão, promete entre 3 de Setembro e 2 de Outubro, dar a provar pratos típicos algarvios a preços reduzidos, a primeira iniciativa da Associação Teia D’Impulsos.

A primeira «Rota do Petisco» é o evento de arranque do grupo, que para já conta com cerca de duas dezenas de associados, mas que aspira aos 100 membros em 2012, e que “pretende estimular um passeio a pé pelo centro da cidade, na degustação de variadas ementas a preços especiais, tendo por base os produtos locais”, disse Nuno Vieira, o presidente da nova associação, durante a apresentação do projecto, que teve lugar no passado dia 29 de Agosto, no Museu de Portimão.

Os participantes vão ainda receber um passaporte da rota, onde vão poder coleccionar carimbos dos estabelecimentos e concorrer a prémios.

Com um preçário assumidamente popular, a modalidade «Petisco» é composta por um prato e uma bebida por 2,50 euros, enquanto a modalidade «Doce Regional» inclui uma sobremesa e bebida, com o preço de dois euros.

A ideia da criação da associação partiu de um grupo de amigos, com as mais variadas profissões, com o objectivo de “criar novas sinergias entre os particulares e as entidades públicas e privadas ligadas ao associativismo, em prol de uma cidade com cada vez melhor qualidade de vida”, segundo o vice-presidente, Luís Brito.

A Teia D’Impulsos tem ainda mais projectos, nomeadamente ligados à acção social e ao associativismo, como um programa de rádio e a já conhecida Vela Solidária, entre outros eventos.

A «Rota do Petisco» conta com o apoio da autarquia, sendo que o seu presidente, Manuel da Luz, presente na cerimónia de apresentação, destacou a “iniciativa feliz que merece ser acarinhada” da associação e que é feita sem recurso a fundos camarários. “Isto parte dos cidadãos e é para os cidadãos. É nos momentos de crise e de grande pessimismo que encontramos iniciativas que saem para fora da rotina”, disse ainda o autarca.

Fonte: Observatório do Algarve
Link:
http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=47374

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Evolução em gráficos da situação financeira da Câmara Municipal de Portimão (2006 a 2009).

Tendo ainda como base o relatório do tribunal de contas, sobre a situação financeira de Portimão, vou tentar simplificar a sua compreensão, através de gráficos.

De facto, tal como disse o outro (Camilo Lourenço - o tal do sabichão), para estas coisas não há nada como os gráficos.

Acima, vemos as receitas da CMP com uma evolução lenta, face ao ritmo de crescimento galopante das despesas.
Em 2009, vemos mesmo uma queda de receitas, mas vemos um disparo nas despesas.

Acima, vemos o mesmo que no gráfico anterior, mas com o Resultado líquido do exercicio.


Neste caso, como está a negativo, o nosso défice orçamental.

O ritmo de crescimento deste défice é brutal.

Acima, vemos o ritmo de crescimento do passivo total.

Ou seja, da dívida total da CMP.

Aqui, vemos uma comparação estarrecedora.

Vemos o ritmo de evolução dos proveitos, em comparação ao ritmo da evolução das dívidas a fornecedores.

No ano em que as receitas caem (2009), é o ano em que a CMP comprou mais e ficou a dever mais.


Como é possível?!



Recordo que as eleições foram em Outubro de 2009 e que nos foi dito por estes senhores, que tudo estava estupendo.

Pois aqui está, o quanto estupendo estava.


Recordo que estamos em 2011 e que a situaçao actual, é muito mais grave.


Duas reflexões:

As oposições tentaram na altura, dizer o estado real da situação.

Mas falharam em fazê-lo de uma forma eficaz.


E nós eleitores, falhámos no nosso papel cívico de estarmos atentos, para lá da mera propaganda dos foguetes e das festas.


Duas conclusões:

As oposições têm de fazer muito mais e muito melhor.


E nós eleitores, temos de estar muito mais atentos e temos de ser muito mais participativos.