Páginas do Portimão Sempre

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Petição para que se limpe e restaure o convento de São Francisco.


Ora viva.

A nossa amiga Monica Dos Reis, iniciou uma petição que é nosso dever apoiar e claro está, assinar.


Esta petição é a seguinte:

Petição CONVENTO S.FRANCISCO - PORTIMAO / LIMPEZA

Solicitamos a quem de Direito que tome as devidas medidas para que os proprietários ou na falta destes o próprio Município mande limpar e resguardar as áreas exteriores e limítrofes que dizem respeito ao CONVENTO DE S.FRANCISCO em Portimão. Por questões de Higiene, Saúde, Prevenção de Situações Inadequadas ao Local bem como por questões TURISTICAS quer Nacionais quer Estrangeiras. Existem Leis que prevêem tal situação se um proprietário veta ao abandono, falta de limpeza, manutenção etc.
CUMPRE AO MUNICIPIO fazê-lo exigindo posteriormente a prestação de contas ao proprietário!

BASTA DE UMA TRISTE IMAGEM DE UM PATRIMÓNIO (Particular) mas que é de Todos Nós em total degradação!


Os signatários

(Clicar no link abaixo para assinar)
http://www.peticaopublica.com/PeticaoAssinar.aspx?pi=P2011N15784


Meus amigos!
Isto é para assinar!

Agradecemos todos a vossa atenção.

domingo, 30 de outubro de 2011

Porto de Portimão cresce 23% em 2011


O movimento de navios de passageiros no Porto de Cruzeiros de Portimão vai crescer este ano 23 por cento, comparativamente com o ano passado, estando previstas até final de novembro um total de 66 escalas. O movimento subiu de tal forma que a marinha já teve de ceder excecionalmente o cais militar para os turistas desembarcarem em Portimão

Segundo um comunicado da câmara municipal, o Porto de Portimão terá este ano um crescimento de 23 por cento em termos de movimento de navios de cruzeiro.

O crescimento deste porto nos últimos anos tem sido assinalável. Em 2008, Portimão recebeu 26 escalas e cerca de 11.200 visitantes. No ano seguinte, os números subiram para 38 escalas e mais de 23.500 turistas. Em 2010, o porto acolheu cerca de 70 escalas de navios de cruzeiros, com mais de 60 mil passageiros.

Este ano, a autarquia adianta que já estão previstas um total de 66 escalas até ao final de novembro, mais 23 por cento do que no ano anterior.

Fonte: Jornal do Algarve
Link: http://www.jornaldoalgarve.pt/2011/10/porto-de-portimao-cresce-23-em-2011/

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Portimão: PSP detém casal por tentativa de furto em loja


A PSP anunciou hoje que deteve, em Portimão, um casal por tentativa de furto numa loja e encontrou diversos artigos furtados numa busca posterior ao local onde residiam.

Além dos detidos, a PSP identificou outras três pessoas que suspeita estarem também envolvidos em furtos praticados pelos detidos.

O casal, com 27 e 23 anos de idade, foi detido quando tentava furtar artigos de uma loja de telecomunicações de Portimão, disse a PSP, precisando que, na busca realizada depois ao quarto da pensão onde estava hospedado, foram recuperados artigos com um valor de mercado de cerca de 1.100 euros.

“Trata-se na sua maioria de artigos de higiene e peças de vestuário de conhecidas marcas comerciais, que foram furtados em supermercados e diversas lojas de pronto a vestir existentes nas zonas comerciais das cidades de Portimão e Lagos”, acrescentou o Comando de Faro da PSP num comunicado.

Fonte: Diário Online Algarve
Link: http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=121470




quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Há “pitroil” no Algarve


De repente, os bem informados do costume, trazem à ribalta uma conversa antiga, sobre o que é agora uma evidência: há mesmo recursos naturais no Algarve - o gás natural e o “perverso” petróleo.

Havendo confirmação de existência e de interessados em explorá-los, faltava a oportunidade do negócio!

Adiado em Governos anteriores, vem agora, em hora de aflição nacional e o Algarve volta a estar na primeira linha da salvação nacional, a concretização formal sem que o Governo actual ache que nos deve explicações.

A anormalidade de mais uma desconsideração é o protagonismo que duas figuras que se perpetuam, procuraram pelos habituais inócuos protestos sem que o essencial seja desenvolvido.

Para que não os julguemos ultrapassados e porque a imagem anda mesmo por baixo (as feridas das portagens nunca irão sarar), tivemos mais dois actos de coragem dos mosqueteiros algarvios, com Mendes Bota sempre primeiro e o sr. Miguel Freitas em segundo, apoiante de Governo e “oposição”, a posicionarem-se com as habituais perguntas de retórica que apenas confirmam as regras de quem manda e quem deve obedecer. Lisboa ditou e os de cá, resmungam. Nada mudou!

Os recursos vinham debaixo de interesse (nenhum dossier desta importância se fecha em 4 meses de Governo) e os interessados são dois conhecidos predadores da nossa economia. Espanhóis e alemães assinaram a divisão do bolo, porque o momento em Portugal é de oportunidades ou mesmo saldos antecipados.

Um recurso nacional é mais uma vez entregue sem que portugueses e em especial algarvios, conheçam as contrapartidas para o país e para a região, o que aumenta a desconfiança de que as fragilidades nacionais puseram mais um negócio em andamento.

Mas não é um qualquer negócio! Trata-se de uma exploração defronte da mais importante frente turística do país e quase exclusiva forma de emprego e rentabilidade económica do Algarve, havendo portanto elevados receios sobre a decisão agora tomada e a relação entre vantagens e riscos e de que forma a região está defendida.

Os dois mosqueteiros abriram a preocupação mas não acrescentaram mais nada. O costume… e tudo segue em frente.

O Algarve só acumula derrotas e nem fala do que lhe pertence… aonde chegámos…

Autor:
Luís Alexandre
Membro do Forum Albufeira e da ACOSAL -Associação de Comerciantes de Albufeira

Fonte: Observatório do Algarve
Link: http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/opinioes_ver.asp?opiniao=1166



terça-feira, 25 de outubro de 2011

Todos os estabelecimentos de ensino do município de Portimão distinguidos.


Escola Ativa sensibiliza mais de 4200 crianças para hábitos de vida saudáveis

A Direção Regional de Educação do Algarve distinguiu todos os 16 estabelecimentos de pré-escolar ao 2º e 3º ciclos de ensino do município de Portimão que no ano letivo 2010/2011 participaram no Projeto Escola Ativa, uma iniciativa que visa fomentar a atividade física e os hábitos saudáveis para contrariar a obesidade infantil.

Desse modo foram abrangidas 4228 crianças, tendo sido largamente ultrapassado o número de turmas envolvidas em 2009/2010, que passaram de 112 para 192.

Assim, depois de cinco galardões Bronze atribuídos no ano letivo 2009/2010, as escolas de Portimão obtiveram este ano sete bandeiras Bronze, cinco Prata, duas Ouro (EB1 da Mexilhoeira Grande e Jardim de Infância da Figueira) e duas Platina, entre as seis bandeiras a nível regional, que distinguiram a EB1 de Alvor e o Jardim de Infância de Alvor.

Em termos globais, 143 escolas da região receberam material desportivo e a atribuição de uma bandeira de platina, ouro, prata ou bronze, de acordo com a pontuação obtida, tendo em conta as ações e atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo.

A partir de 2010/2011 entra em funcionamento a Plataforma Escola Ativa na internet, que irá funcionar como instrumento de monitorização e ligação entre os vários agrupamentos, escolas e professores envolvidos no projeto.

Segundo estudos do Sistema Europeu de Vigilância Nutricional Infantil da Organização Mundial da Saúde, a prevalência de obesidade infantil no Algarve desceu mais de 14 pontos percentuais de 2006 a 2008, colocando a região com a taxa mais baixa em termos de excesso de peso, pré-obesidade e obesidade face às restantes regiões do país.

O Projeto Escola Ativa surgiu no âmbito do Programa Regional de Combate à Obesidade Infantil na Região do Algarve através da Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve, foi implementado pela Direção Regional de Educação do Algarve, pela Direção Regional do Algarve do Instituto do Desporto de Portugal, pela Administração Regional de Saúde do Algarve e pelas 16 autarquias da região, e consiste num conceito integrado de promoção e adesão à atividade física e desportiva, sensibilizando a comunidade educativa para a problemática do sedentarismo infantil.

Fonte: Jornal do Algarve
Link: http://www.jornaldoalgarve.pt/2011/10/escola-ativa-sensibiliza-mais-de-4200-criancas-para-habitos-de-vida-saudaveis/




domingo, 23 de outubro de 2011

Portimão: Golpe com sacos forrados a alumínio


Casal denunciado por sacos cheios

Um total de 57 cremes de beleza e 27 carregadores de lâminas de barbear. Foram estes os artigos furtados do interior do Continente, em Portimão, por um casal romeno, que acabou detido, anteontem à noite. Os suspeitos, ele de 19 e ela de 20 anos, tinham dois sacos forrados a alumínio – uma já conhecida forma de iludir os alarmes das lojas – cheios de material furtado.

O que denunciou a dupla foi "o volume dos artigos, que era tal que despertou a suspeita dos seguranças do Continente, que os interceptaram e entregaram à PSP de Portimão", disse ontem ao CM fonte do Comando de Polícia na região.

A rapariga estava na posse de todos os cremes de beleza (das marcas L’Oreal e Garnier), aos quais tinha juntado, no saco, uma embalagem de mini-tostas e alguns separadores de plástico, para dossiers. O valor total do furto era de 890 euros. Quanto ao rapaz, transportava os carregadores de lâminas de barbear e ainda dois pares de luvas e um saco de bolos, tudo no valor de 950 euros.

Este tipo de furtos, que tem sido detectado sobretudo a ser feito por cidadãos romenos, que utilizam o ‘truque’ dos sacos forrados a alumínio, está a preocupar as autorida-des algarvias e nacionais, dada a grande quantidade de casos que têm vindo a ser referen-ciados nos últimos tempos.

Os crimes são praticados, normalmente, em grandes superfícies e centros comerciais e "a videovigilância é o principal meio de os combater," sustentou fonte policial.

Fonte: Correio da Manhã
Link: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/casal-denunciado-por-sacos-cheios



Uma coisa a dizer apenas:
Estes dois...
Para a terra deles!!

Algarve: crise na construção civil agrava-se.




O Algarve mantém-se como a região onde a crise na construção é mais intensa, apresentando em agosto uma quebra homóloga de 46% nas ofertas de emprego do setor, quando a média nacional foi de menos 39%, revela a AECOPS – Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços.

Na sua análise de conjuntura a AECOPS aponta a suspensão ou adiamento de obras públicas, em especial as de elevado montante, associado ao atraso nos pagamentos do Estado, bem como as maiores dificuldades de acesso ao crédito bancário e a diminuição da procura no mercado da construção como “fatores que, a permanecerem, impedem a recuperação do setor e induzem um maior pessimismo nos empresários, para quem o futuro não se avizinha nada risonho”.

Nos primeiros nove meses do ano, a variação homóloga do valor da adjudicação de obras públicas diminuiu para +38% quando considerados os nove meses, apresentando o primeiro trimestre uma desaceleração de +136% no primeiro trimestre deste ano.

“Esta desaceleração nítida do mercado das obras públicas, é, também, agora, uma preocupação para os empresários do setor, principalmente no Algarve”, onde a AECOPS aponta para uma quebra de 84% no valor dos concursos adjudicados, nos primeiros meses de 2011 e o mesmo período do ano passado.

Fonte: Observatório do Algarve
Link: http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=47811



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Uma mensagem de esperança. Por Horta De São Bruno.


Hoje tive uma percepção dos tempos próximos. Como é sabido, o PM Cavaco Silva contribuiu para a destruição da produção nacional (pescas, agricultura, industria). Auxiliado pelas câmaras municipais que deram um golpe fatal em muitos mercado municipais que promovia a produção local, particularmente a agrícola.

Anteriormente a África Portuguesa, não podia ser portuguesa, mas já pôde ser da União Soviética: Politicas do PCP e do PS. Depois de Cavaco Silva (PSD), em 1995 chega a vez de Guterres (PS), que não só continuou a destruição do aparelho produtivo (quem não se lembra da Sorefame destruída por Guterres?).

Mas a par das continuação da destruição do aparelho produtivo, começa-se o ataque ao trabalhador e á mentalidade do trabalho honrado, com a atribuição indiscriminada de subsídios para fomento do não trabalho. Anteriormente já tinha sido atribuído subsídio para a não produção. A partir de 1995 são atribuídos subsídios para o não trabalho.

Dizem os economistas que desde há 10 anos que o Estado gasta anualmente 10% mais do que as receitas (coincidente com Guterres). Toda a aparência de riqueza é aparência mas com dinheiro estrangeiro. E toda a aparência de riqueza continua a destruição da produção nacional, a desvalorização do trabalho e a juntar isto começam a aparecer contratos que agora vemos ruinosos de Parcerias Público Privadas (PPP). Quem não se recorda dos últimos tempos de náusea nacional do Governo de Guterres. Depois vem Barroso e à primeira oportunidade foge para Bruxelas porque não é capaz de controlar o barco que apresenta rombos, tapados com dinheiro estrangeiros. Depois aparece Sócrates, com mil promessas, mil subsídios (pagos com dinheiro estrangeiro).

A destruição da produção nacional começada com cavaco, continuada por Guterres, é mantida por Sócrates. Agora vem-se a saber que por exemplo há mais d e1 milhão de pessoas isentas de pagar taxas moderadoras nos hospitais. Dispensadas de pagar 2,15€ por consulta.... Continuamente os trabalhadores pagam por uns favorecidos....).

O endividamento do Estado continua para manter aparências: Cada vez mais dinheiro emprestado e menos receitas, porque a produção nacional foi e continua a ser destruída. Chegamos ao ponto de 70% da comida ser importada. Imagine-se o dinheiro que não sai para o estrangeiro para comprar comida. E com mentiras, ocultação de contas públicas e falsificações ganha as eleições.

Mas a divida para manter aparências era tão grande que as receitas deixaram de cobrir as prestações dos empréstimos anteriores...e tudo rebentou. E pedido de ajuda ao estrangeiro.... Ou seja, chegamos ao que chegamos: por destruição da produção nacional começada com Cavaco Silva e continuado por Guterres e Sócrates, acrescido de dividas para favorecer a preguiça e a corrupção e não o trabalho. Juntamente com actos de gestão danosa, que agora vamos tomando conhecimento.

Estamos agora então na falência e não conseguimos pagar as deste foi o primeiro pedido de ajuda (aliás o 3º se considerarmos os pedidos de 1979 e 1982 (tudo governos PS). Mas dizem os economistas, ouvi hoje, que novo pedido de ajuda ao estrangeiro será feito em 2016, quando chegar a factura para pagar devido aos acordos assinados pelos gestores do Estado nas PPP. Ao ouvir esta notícia finalmente tive a percepção de que finalmente o nosso país vai ser limpo. Tive uma clara percepção e raramente me engano nas percepções.

Ou seja, em 2016, vem novos presentes envenenados deixados por Sócrates em acordos de PPP. Mas a esperteza saloia, gananciosa, incompetente e danosa de quem assinou tais contratos que são reconhecidos como danosos, têm assinaturas e os seus... autores não vão poder refugiar-se em responsabilidades políticas. Suas assinaturas estão em contratos danosos. Sendo então o Estado omnipotente, tem poder para renunciar e rasgar esses contratos que destruirão novamente Portugal em 2016. Assim tive a percepção clara de que: 1º os contratos danosos de PPP vão ser denunciados; 2º os responsáveis vão ser agarrados pela Justiça (incluindo Alberto Jardim); porque só assim Portugal será libertado da bancarrota durante muitos anos. TIVE A CLARA PERCEPÇÃO QUE DE NÃO VÃO ESCAPAR.

Finalmente, que resta aos portugueses fazerem? chorarem? Lamentarem-se? Também, mas acima de tudo: 1º clamar por justiça e exigir condenação dos gestores danosos e revogação de contratos danosos (os sindicatos que clamam por direitos dos trabalhadores ainda não perceberam ou não querem perceber que fomos levados à falência e como tal não há dinheiro). 2º Trabalhar, com afinco em novos projectos (recuperando terras; fazendo artesanato; pequenas industrias, tudo independente da construção civil).

Cabe aos trabalhadores promoverem o seu trabalho porque o Estado nada pode fazer a não ser recolher dinheiro para sair da porca miséria em que foi colocado. Ninguém conte com o estado, a não ser para sacar dinheiro. Assim está nas nossas mãos, pela pressão exigir responsabilizações criminais e não apenas políticas, e trabalhar, reinventando o país.

Pois digo-vos há muito trabalho. Há que promover a produção. Não há um decreto a proibir a produção nacional e se existir há o dever de desobedecer, pois a lei moral é superior á lei escrita. se a lei escrita contradizer a lei moral, a lei escrita deve ser desobedecida.

Eu no projecto agrícola da Horta de São Bruno, já consegui coisas inimagináveis que pensava ser impossível há 3 anos. E nunca ninguém me disse para não produzir, pelo contrário, há mercado e procura para os meus produtos agrícolas.

Comecei a trabalhar em parceria com outros engenheiros e novos voos se preparam. Tudo tem de ser reinventado. Tudo é possível. Fica uma mensagem de esperança para regresso ao trabalho, pela exigência de julgamento de quem nos conduziu à falência.

Haja ânimo que tudo é possível. Mas tudo é feito com trabalho. Olhe-se para o exemplo da Alemanha. Que era a Alemanha em 1945? Um monte de escombros. Passados 15 anos (1960) já recuperara com muito dinheiro americano mas com muito trabalho.

Nós tivemos muito dinheiro mas optamos pela destruição do trabalho. Neste momento já não há dinheiro, pelo que resta o trabalho e só o trabalho salvará Portugal, juntamente com o afastamento dos políticos danosos.

Há muito que fazer.
Força compatriotas que desta vez eles não escapam.
Comeram tudo, não deixaram nada, não vão escapar.
Desta vez não escapam.

Horta De São Bruno


O Remexido de ontem e de hoje. Por Antonieta Guerreiro


“Remechido”, foi a alcunha que sua mulher, D. Maria Clara de Bastos Machado, natural de Paderne, colocou a José Joaquim de Sousa pela forma como conquistou o consentimento do tio para deixar o seminário e se casar.

Filho de humildes lavradores foi distinto aluno em gramática, retórica, filosofia, direito canónico e teologia dogmática, recebeu Ordens Menores, não podendo celebrar missa devido à sua curta idade. Depois de deixar o seminário e de contrair matrimónio, cedo se distinguiu pelo elevado trabalho a nível social, o qual era muito apreciado pela população de São Bartolomeu de Messines,

Criou a escola de primeiras letras, apoiou a construção de um forno de poia, peticionou a criação da feira da Nossa Senhora da Saúde, exerceu a actividade de cobrador de dízimas da mitra e do cabido, cobrador da sisa e das décimas da Câmara Municipal de Silves, e ainda juiz de vintena no ano de 1820 e de 1826 a 1829.

Na área militar foi comandante dos Terços de Ordenanças de Silves e Capitão Comandante das Guerrilhas da direita.

Após a convenção de Evora-Monte, em 1834 - apesar da amnistia - foi perseguido e sua família ameaçada pelos vitoriosos liberais, levando-o a desencadear uma luta de guerrilha que culminou com a sua prisão, julgamento e

fuzilamento em 2 de Agosto de 1838.

É também sobre este peculiar algarvio que irei falar no dia 22 de Outubro, sábado, pelas 17:00 horas, na Igreja da

Misericórdia de Monchique. Trata-se de um evento onde apresentarei três projectos: os livros “Cursum Perficio – Viagem a Akhshânba” e “Remechido e o desastre de Albufeira”, respectivamente de Victor Borges e Sérgio Brito, e ainda o projecto “Genealogia do Algarve”, desenvolvido por Nuno Campos Inácio, o qual fará a ponte entre os tempos mais remotos e a actualidade onde a crise económica e financeira à escala global se pode transformar um verdadeiro desastre turístico para Albufeira e para o Algarve.

Escrevo este artigo um dia depois da manifestação mundial de protesto de 15 de Outubro o qual uniu mais de 1000 cidades em 80 países numa só voz e sob um único lema “Juntos, por uma mudança global”.

Em Faro mais de um milhar, de várias gerações e profissões, incluindo veteranos das Forças Armadas, ao som de palmas e slogans percorreram a baixa da capital do distrito. Entre as propostas concretas está a ida à AR - continuando a luta contra as portagens - e criação de um mural de protesto permanente tendo em vista o cumprimento dos

ideais subjacentes ao desenvolvimento democrático justo e equitativo porquanto a democracia não se esgota numa “cruz”que todos carregamos de quatro em quatro anos, como disse um dos manifestantes. O que em meu entender é bem verdade, pois ainda que a Democracia Participativa e a Cidadania Activa não sejam uma e a mesma coisa elas andam de mãos dadas, todos os dias, e a cada dia em que o sol nasce podemos começar um novo percurso nas nossas vidas.

Seguramente que a viagem de José Joaquim de Sousa a “Akhshânba” em prol da sua causa e o subsequente desastre de Albufeira não resultou num “Cursum Perficio” para si ou para a sua família, mas pergunto-me: - Passados 173 anos o que nos faltará de “Remechido” para que o nosso percurso de vida seja mais perfeito?

Artigo Publicado, no dia 17 de Outubro, no "Observatório do Algarve".
para o qual aqui fica o link: http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/opinioes_ver.asp?opiniao=1160


Antonieta Guerreiro




terça-feira, 18 de outubro de 2011

Portimão: Polícia de Intervenção faz levantamento de rancho e entrega refeição a IPSS


Deveriam ter jantado na messe da Divisão Policial de Portimão, mas fizeram levantamento de rancho e ofereceram a refeição à Associação Bom Samaritano em protesto contra o despacho, que dizem ilegal, sobre Suplemento Especial de Serviço.

Cerca de 60 Chefes e Agentes do Corpo de Intervenção e do Grupo Operacional Cinotécnico da Polícia de Segurança Pública (PSP) sedeados em Faro, que foram destacados para o policiamento do jogo Portimonense - Benfica, que teve lugar na sexta-feira, fizeram levantamento de rancho ao jantar, recusando as refeições a que tinham direito na messe da Divisão Policial de Portimão, anuncia um comunicado daqueles elementos.

Afirmando-se “indignados” e exigindo “apenas a correta aplicação da lei”, o protesto dos agentes visou um despacho, que consideram ilegal, emitido pela Direção Nacional da PSP na semana passada, com uma nova forma de processamento do Suplemento Especial de Serviço, que aqueles elementos da força de segurança afirmam que irá causar um prejuízo de cerca de 300 euros mensais aos agentes que prestam serviço na Unidade Especial da Polícia (UEP) e Investigação Criminal.

As 60 refeições da messe “foram entregues à associação "Bom Samaritano" em Portimão”, manifestando desta forma não só o seu repúdio contra aquela medida, como solidariedade com ações de protesto já empreendidas noutros pontos do país, designadamente frente ao quartel da Ajuda, em Lisboa, e frente à Quinta da Bela Vista no Porto.

“A situação está a ficar incomportável e a única esperança é que as reivindicações entregues na Presidência da Republica por cerca de 300 agentes da Polícia de Intervenção tenham resposta, caso contrário, as formas de luta irão endurecer”, alertam os elementos da UEP de Faro.

Fazem parte da UEP cerca de 900 elementos, 500 deles afetos ao Corpo de Intervenção, mas também o Grupo de Operações Especiais, Corpo de Segurança Pessoal, Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo e o Grupo Operacional Cinotécnico.

Contactado pela Agência Lusa, o porta-voz da Direção Nacional da PSP escusou-se a comentar o facto ou a adiantar informações.

Fonte: Observatório do Algarve
Link: http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=47793



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Portos do Algarve, já! (artigo de opinião do Presidente da CMP acerca dos portos do Algarve)


O investimento público efectuado nos portos nacionais, sobretudo o relacionado com o Turismo de Cruzeiros, vem demonstrar que o principal destino turístico do País – o Algarve – tem sido muito maltratado.

Vamos aos números: Açores – 55 milhões €; Madeira – 13 milhões €; Leixões – 50 milhões €; Lisboa tem em curso investimentos de 90 milhões de euros.

Para Portimão restaram as migalhas: 1,7 milhões.

E o mais paradoxal da coisa é que, dos portos referidos, o que mais cresceu em número de passageiros e de escalas foi o que menos investimento recebeu – o porto de Portimão, de 2007 a 2011, cresceu 700%.

E como se isso não bastasse, fala-se da extinção do IPTM e da possibilidade de os portos do Algarve passarem para a Administração de Sines.

Não será tempo de bater o pé e exigir que o poder de decisão fique na região, através de uma administração autónoma e com capacidade de investimento?

Fonte: Correio da Manhã
Link:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/portos-do-algarve-ja



Uma pequena nota acerca deste assunto:
De acordo com tudo.

Parkalgar Portimão Racing Team campeã nacional de circuitos


A dupla da Parkalgar Portimão Racing Team com José Monroy e Francisco Guedes sagrou-se Campeã Nacional de Circuitos na categoria GT4 depois do terceiro e primeiro lugares conquistados na jornada dupla que decorreu no Autódromo do Estoril.

Um resultado brilhante depois de uma época de intenso trabalho quer da estrutura técnica quer dos pilotos. Foram 8 vitórias em 10 corridas disputadas.
A sair da terceira posição da grelha para a primeira corrida José Monroy não teve a tarefa facilitada: «o arranque correu bem, no entanto um despiste de um adversário obrigou-me a ir à gravilha e perdi posições e bastante tempo. Ainda tentei recuperar lugares mas tornou-se impossível», explicou.

Na segunda prova e na liderança da categoria Francisco Guedes manteve a posição: «e procurei ganhar a maior margem possível. Isso foi conseguido e o Zé acabou por gerir essa vantagem e trazer o Ferrari até ao final no primeiro lugar», disse.

A equipa da Parkalgar Portimão Racing Team fez um trabalho notório ao longo da época e tanto José Monroy como Francisco Guedes enaltecem o trabalho de todos: «a equipa fez sempre, e este fim-de-semana igualmente, um trabalho extraordinário.

Este título é nosso mas em particular do David, Xavier, Vitor, Gerard e João que de tudo fizeram para nos proporcionar um carro competitivo. Não podemos deixar de agradecer à Parkalgar e à Redonda, os nossos patrocinadores, o facto de terem acreditado e apostado em nós. O nosso muito obrigado», remataram os pilotos da equipa algarvia.

Resultados da Corrida 1: 1º Carlos Vieira/Carlos Alonso – Ginetta; 2º Francisco Carvalho/Miguel Ferreira – Aston Martin; 3º José Monroy/Francisco Guedes – Ferrari.
Resultados da Corrida 2: 1º José Monroy/Francisco Guedes – Ferrari; 2º Francisco Carvalho/Miguel Ferreira – Aston Martin.

Fonte: O Barlavento Online
Link: http://www.barlavento.pt/index.php/noticia?id=51415




sábado, 15 de outubro de 2011

Médico do HBA ganhou 796 mil euros num ano! Mais do dobro do valor pago a todos os cinco elementos do conselho de administração!


Médico do SNS ganhou 796 mil euros num ano

Profissional do hospital do Barlavento Algarvio recebeu mais do dobro do valor pago a todos os cinco elementos do conselho de administração.

Um médico do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA) teve uma remuneração de 796 mil euros em 2008 e de 745 mil euros em 2009. Contas feitas, o clínico em questão ganhou mais de 60 mil euros por mês. O valor ultrapassa em mais do dobro o que foi pago a todo o conselho de administração do CHBA, composto por 5 elementos.

A informação consta de uma auditoria do Tribunal de Contas (TC) sobre as remunerações nas 42 unidades hospitalares públicas com estatuto de Entidades Públicas Empresariais (EPE) e que detectou vários casos com médicos a receber muito acima do valor do ordenado-base.

O referido médico, que tem a categoria de Chefe de Serviço em regime de dedicação exclusiva com o ordenado-base de cinco mil euros, foi o caso com a remuneração mais elevada encontrada num hospital gerido como EPE. Apesar de desempenhar outras funções de direcção, o presidente do conselho de administração do CHBA não justificou ao TC o valor da remuneração paga ao clínico.

A auditoria do TC aponta ainda que em todos os hospitais EPE avaliados, os cinco médicos mais bem pagos recebem "manifestamente" acima do que recebem os elementos dos conselhos de administração.

Os 195 médicos mais bem pagos receberam 34 milhões de euros em 2009, isto é, mais do dobro do que foi pago a todos os conselhos de administração das unidades de saúde EPE.

Fonte: Correio da Manhã
Link: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/medico-do-sns-ganhou-796-mil-euros-num-ano

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

"Chamem os antigos politicos para serem julgados!" Por José Gomes Ferreira



Este video é para ser visto até ao fim!
Mas se tiverem com pressa, vejam o minuto 5 e 10 segundos.
Resume tudo.

Faça-se com o Socratismo, o que os Islandeses fizeram com os seus "Socrates"!

Respondam em tribunal!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Carta aberta de uma cidadã de Portimão, com o titulo: "Pintar as passadeiras de peões em Portimão"


Exmo. Sr. Diretor
Dirijo-lhe esta carta por considerar que, uma vez que Portimão estará a caminhar para uma requalificação urbana, existe uma situação que, no interesse de todos, deveria ser tratada por quem de competência.

Tomei conhecimento da existência de um plano estratégico de reabilitação urbana da cidade de Portimão.

Soube que houve uma reunião aberta à população e com a presença de alguns dos principais responsáveis pelo projeto, assim como do próprio presidente da Câmara Manuel da Luz. O projeto, o que poderá eventualmente vir a entrar em prática em breve, está exposto no teatro municipal (TEMPO) para conhecimento de todos.

Ao que parece todo o centro antigo de Portimão será alvo de alterações, se o projeto for em frente. Não quero debater a necessidade ou desnecessidade de tal ideia, tendo em conta que em tempos já foi assim.

No entanto, estando aberto à sociedade o debate para troca de ideias, pensei que seria esta a oportunidade certa para trazer à praça um tema que me preocupa.

Portimão tem todas as passadeiras de peões gastas pelo tempo como todas as pessoas poderão reparar. Será um fenómeno natural, calculo eu. A tinta pode gastar-se e sofrer, à semelhança das rochas, um processo de erosão, se tal conceito faz sentido quando aplicado ao alcatrão. Uma vez que imagino que toda a reabilitação urbana represente mais dinheiro para a Câmara de Municipal de Portimão, gostaria de ver algum desse capital investido naquilo que realmente faz falta, ou seja, boa sinalização (no chão, entenda-se) para assegurar a segurança de quem anda a pé e que na verdade, em algum momento, somos todos nós.

O plano de acessibilidade para a população com mobilidade condicionada ficou, como também se pode ver em vários locais e, em vários lancis, àquem do que estava no papel.

Apesar da tristeza do abandono de metade dos imóveis ainda existentes na zona antiga, penso que a pintura das passadeiras seria uma boa aposta do município, não tanto para ganhar votos - ou fundos da União Europeia - mas, tão somente para melhorar a qualidade e a segurança das pessoas que habitam a cidade e, já agora, dos milhares de turistas que todos os anos por aqui passam.

Sem outro assunto de momento, agradeço a sua atenção e, espero talvez de alguém mais.

Maria João Belchior

8 de Outubro de 2011 14:35

Fonte: Jornal O Barlavento
Link: http://www.barlavento.pt/index.php/noticia?id=51374

Portimão a boa solução. Por Custódio Coelho


Estamos perante um enigma de difícil resolução.

A governação faz-se á vista e só tenta manter-se á tona.

O enigma assenta nos seguintes pressupostos:

1)Dividas de 330 milhões de euros, entre fornecedores, bancos e compromissos futuros
2)Despesas correntes anuais de 60 milhões de euros
3)Receitas correntes anuais de 40 milhões de euros
4)Sector empresarial autárquico desorganizado, sem controlo, desgovernado e sem apuramento de contas
5)Tesouraria diária negativa

Como decorre do cenário, digladiam-se os líderes, zangam-se os directores, sofrem as chefias, desconfia o pessoal, conversa-se sobre o problema e atiram-se culpas.

As empresas do concelho procuram novos mercados ou encerram.

A população ainda não quer acreditar, sempre directa ou indirectamente tem tido umas benesses, festarolas, jantares, subsidio aqui e ali, emprego para o filho, favor á cunhada, orgulho pela cidade falada na televisão e frequentada pelo jet-set.

O povo sabe o que a razão lhe diz, mas a emoção e reverencia aos governantes, (o bom presidente, filho da terra, bom rapaz e crente, que ate nos quer bem), impede-os de dar o primeiro passo, de dizer basta, de mudar. O medo de perderem as poucas regalias, o medo pelo conflito e represálias, posso chamar-lhe, como Pessoa, o Provincianismo Lusitano.

Voltando a razão e buscando o caminho da boa solução, algumas acções que consertadas poderão inverter o caminho:

A)Renegociação da divida directamente com os credores, com:
- Redução substancial no tempo e no seu valor nominativo
- Escalonamento a médio e longo prazo
- Garantir aos credores relações comerciais futuras

B)Redução da despesa corrente, relacionando a mesma com a receita, com o objectivo de em três anos a despesa nunca ultrapassar 80% da receita. Toda a despesa fora deste rácio deve ser acompanhada de nova receita.

C)Extinguir o sector empresarial autárquico.

D)Constituição de um fundo de investimento imobiliário fechado, veiculo detentor da totalidade dos activos imobiliários públicos.

E)Adopção de uma politica de cedência de exploração a iniciativa empresarial regional.

F)O volume de financiamento obtido através do fundo imobiliário será canalizado directamente na amortização da divida actual.

G)Envolver a sociedade civil nas decisões sobre investimento concelhio.

H)Libertar a sociedade civil para a criação de actividades geradores de riqueza através de cedências territoriais de exploração.

I)Fomentar a atracção de investimento externo através da facilitação administrativa, territorial, diminuição ou isenção de taxas e impostos.

J)Fomentar a criação de comissões de moradores e partilhar a gestão do território circunscrito aos seus bairros.

K)Atrair residentes de alto potencial, trabalhadores liberais, de elevado conhecimento e rendimento.

Pelo exposto existem outros caminhos, outras soluções. Estas e outras que a criatividade nos trará.

Não e criando nova divida, como proposto no plano de saneamento financeiro, que se pode solucionar o buraco financeiro que o actual executivo criou nos últimos seis anos de governação.

Custodio Coelho

domingo, 9 de outubro de 2011

Assembleia de Freguesia de Portimão aprova bolsa de livros escolares.


Sob proposta do PSD a Assembleia da Junta de Freguesia de Portimão aprovou por unanimidade a moção – «Criação da Bolsa de Livros Escolares em todo o 1º Ciclo».

A moção aprovada por unanimidade é importante para as famílias portimonenses, representando uma poupança em média de 80 euros por estudante, dadas as enormes dificuldades que passam as famílias da freguesia, com o aumento do desemprego e a falta de investimentos externos no concelho.

Por outro lado, o PSD através dos seus vereadores, José Dias e Olga Brito, apresentaram uma moção com o objetivo de alargar a Bolsa de Livros Escolares a todos os anos do ensino obrigatório.

Os membros do PSD na Assembleia da Junta de Freguesia de Portimão apresentaram pelo terceiro ano consecutivo a moção «Gratuitidade do Material Escolar a todo o 1º Ciclo», que foi novamente chumbada pelo Partido Socialista que detém a maioria na Assembleia de Freguesia.

Afirmam os social-democratas em comunicado entenderem como «medida de justiça social que se deve alargar a Gratuitidade do Material Escolar a todo o 1º Ciclo e não só ao primeiro ano do 1º Ciclo, através de uma reafetação dos recursos financeiros disponíveis na Junta de Freguesia para aquele efeito». O Orçamento da Junta de Freguesia de Portimão para 2011 prevê a dotação de 10 mil euros para o programa de Gratuitidade do Primeiro Ano do 1º Ciclo, sendo gastos somente 6 mil euros no presente exercício.

Fonte: Jornal O Barlavento
Link: http://www.barlavento.pt/index.php/noticia?id=51384

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Autarquia de Portimão é a pior pagadora da região. E a terceira pior do país.




Dez das 16 câmaras municipais algarvias integram a lista nacional dos 157 municípios com prazo médio de pagamento superior a 90 dias no final do segundo trimestre deste ano. Portimão ocupa o terceiro lugar da lista, com um prazo médio de 733 dias, o que equivale a um agravamento de 461 dias em relação à lista homóloga do ano passado, onde ocupava a 27º posição. "A maior parte dessa dívida é financeira. Os fornecedores já têm o dinheiro através da Banca", disse ao CM Luís Carito, vice-presidente da autarquia portimonense.

Além da "diminuição drástica da receita", Luís Carito refere que o prazo aumentou porque a dívida financeira está há mais de um ano à espera da aprovação do plano de saneamento, agora em análise no Tribunal de Contas.

A listagem da Direcção-Geral das Autarquias Locais integra, além de Portimão, os municípios algarvios de Faro, Loulé, Vila do Bispo, Olhão, Monchique, Lagoa, Albufeira, Lagos e Silves . A lista homóloga de 2010 tinha sete autarquias algarvias. Entraram agora Loulé, Monchique, Albufeira e Silves e saiu Tavira. "Não fizemos nenhuma habilidade; cortámos na despesa", justificou ao CM Jorge Botelho, presidente da Câmara de Tavira. Já Seruca Emídio, de Loulé, disse que a redução "brutal" da receita obrigou a câmara a "hierarquizar pagamentos", atrasando as facturas mais pesadas.

Fonte: Correio da Manhã
Link: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/portimao-e-o-pior-pagador-na-regiao





Uma pequena nota:

São 16 autarquias no Algarve.
Portimão é a pior.

São 308 autarquias no País.
Portimão é a terceira pior.

Queda de receitas, dizem os responsáveis pela autarquia?
Sim. É capaz de ter havido alguma...

Mas a evolução dos custos em relação à evolução dos proveitos é a que está aqui abaixo:


E a evolução das dividas a terceiros em comparação com a evolução dos proveitos, é a que está aqui abaixo:


A fonte destes dados é o relatório que o Tribunal de Contas elaborou acerca da autarquia de Portimão.

A nú e a crú, aqui está a tal "queda de receitas", quando comparada com o aumento dos custos.

Cada um que avalie por si.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

DÍVIDA PÚBLICA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE POLÍTICA. Por Virgilio Machado.



Que relações existem entre dívida pública, prestação de contas e responsabilidade política? Todos assumimos um conhecimento implícito de que existe uma relação. Qual? Importa transportá-la para os planos do debate e discussão pública.

Em bom rigor, o político é um estratégico, ou pelo menos, devia sê-lo. Tem um programa apresentado ao eleitorado para ser avaliado pelos eleitores no fim do seu mandato. Pensa e age a médio-longo prazo; a anualização das contas é refractária ao seu pensamento. Assim, não lhe importa a eficiência anual da despesa e receita pública.

Porque cresce insustentavelmente a despesa pública? Dizia Descartes: se penso, logo existo! O Estado deixou de pensar. A ufana proclamação neoliberal de extinção sucessiva de muitos gabinetes de planeamento e estratégia estatais tiveram consequências: o sector público deixou de sistematizar e fazer. Não fazendo, deixou de aprender. Manda simplesmente fazer, pagando! Consequências? Laboratórios de poder, informação e conhecimento privados instalaram-se nos corredores da despesa pública, inventando, em seu proveito, obras, serviços e modelos de financiamento, que “dão nas vistas” eleitoralmente, mas exprimem uma relação custo-benefício ineficiente e prejudicial para a viabilidade do sistema público.

É necessária a existência de um contrapoder: um poder moderador ou sistémico, através de estruturas periciais qualificadas que avaliem e julguem a eficiência da despesa e da receita pública. O método comercial das partidas dobradas que regista simultaneamente débitos e créditos, tal como na Finlândia e na Noruega, deve ser estendido a toda a contabilidade pública, incluindo balanço anual entre activos e passivos. O activo público deve demonstrar que se fosse afecto a uma lógica de mercado produziria igual receita. Tal induz congruência e equilíbrio a ser certificado anualmente por auditorias cruzadas e estruturas independentes (administradores de falência, procuradores públicos e técnicos de contas) que assegurariam a viabilidade do endividamento público.

Importa modificar o regime da responsabilidade política no tocante à prestação de contas: um deve- haver não justificado por regras de eficiência torna o político inadequado para a função. Independentemente da responsabilidade criminal e inelegibilidade para funções políticas, administrativas e/ou de administração comercial. A credibilidade assenta no funcionamento de um sistema de responsabilização aplicado à prestação de contas dos titulares dos órgãos executivos, segundo regras processuais claras e que exprimem uma intervenção alimentada por perícias e cruzamento de informação de diversos sectores do Estado.

Por que razão os senhores da tróica não impuseram as boas práticas nesta matéria, por exemplo, dos países nórdicos em matéria de transparência e responsabilidade nas contas públicas? É caso para perguntar se o vão fazer agora com a “surpresa má” da Madeira? Que vai custar caro a todos nós, já o sabemos. Mas que sirva de lição para introduzir regras novas na Constituição sobre a matéria. O problema é saber se os políticos que temos se “elevam” com a dignidade suficiente para defender a viabilidade do sistema político.

O Governo deve dar sinais claros ao país que deve ir para um novo rumo: a renegociação da dívida deve assentar num compromisso sistémico, qual seja, que o pagamento da dívida compromete o Estado e os credores a converter parcialmente seus créditos em capital num cabaz e num índice de empresas promissoras ligadas, por exemplo, aos negócios verdes, assistência social, saúde e turismo, reduzindo simultaneamente a necessidade de procura de serviços públicos. A indexação de créditos a uma reestruturação e aposta nos sectores produtivos e inovadores seria o melhor sinal de confiança a construir um país mais eficiente, organizado e responsável.

Mais. Deve-se pensar numa relação orgânica mais intensa entre Ciência e Economia, ou seja, que o índice de marcas, modelos de utilidade industrial, patentes em percentagem do PIB e das exportações exprima uma produção nacional criativa e empreendedora geradora da confiança que precisamos junto dos nossos investidores para relançar a economia.

A complexidade dos temos que vivemos aconselha o recurso a uma engenharia política mais sofisticada que exprima capacidade de maiores equilíbrios sistémicos em questões fundamentais como contas, eficiência, e responsabilidade do exercício da função política. Desses equilíbrios depende o nosso futuro.

Virgílio Machado

Docente Universitário

virgilio.machado@empreenderturismo.pt

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Chegou-me às mãos este documento. Prova que a Emarp vai pagar 3 mihões por um edificio que já é seu.

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Chegou-me às mãos este documento.

É um memorando do director finaceiro da Emarp para o director geral da Emarp.
É acerca da questão dos armazéns, sitos no Vale da Arrancada e que estão a uso da Emarp.

Os tais armazéns que a Emarp (que já os detém) vai comprar por 3 milhões de €, à Câmara Municipal de Portimão.

Este memorando diz essencialmente três coisas:

1- A Emarp registou o edifício como imobilizado corpóreo.
2- A Emarp efectuou amortizações desse edifício.
3- A CMP abateu o edifício do seu inventário.

Isto deixa evidente um facto:

O edifício é da Emarp.
Logo como é que vai gastar 3 milhões de € por uma coisa que já é sua?

A CMP é capaz de dizer, aí num futuro próximo, que o pagamento ainda não tinha sido feito.
E que agora é que é oportuno, fazê-lo…

Pois…
Mas a Emarp já fez amortizações por este imobilizado…

Eu pergunto:
É licito fazer-se amortizações por um bem, ao qual não houve o fluxo financeiro correspondente ao negócio de transacção, que foi feito há uns bons anos atrás?

Eu não duvido que este “negócio”, da Emarp pagar três milhões por algo que já é seu, se vá concretizar.

Mas fica a imagem do recurso a práticas deste tipo.
E eu não ponho a minha confiança, em pessoas que gerem o dinheiro público deste modo.

domingo, 2 de outubro de 2011