Páginas do Portimão Sempre

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Recorde de visitas no Portimão Sempre.

Hoje vou partilhar aqui algo que nunca mostrei.

A evolução das visitas e page-views do blogue Portimão Sempre.
A iniciativa Portimão Sempre é constituida um blogue, por um grupo, uma página de perfil e uma página pública no facebook.

O ritmo de crescimento tem sido grande, pois recordo que esta inciativa, nasceu em agosto de 2010.

Agora, que o blogue está a chegar às 90.000 visitas, publico aqui esta imagem.
As barras brancas, são as visitas. As vermelhas são os page-views.

Em Dezembro, o blogue bateu o recorde de visitas e de page-views.
6500 visitas.
9600 page-views.

O grupo tem 4543 membros.
A página de perfil tem 4990 amigos.
O perfil Portimão Sempre tem 5365 subscritores, em que 1165 são públicos (não são amigos do perfil).
A página pública tem 707 membros.

Só tenho uma coisa a dizer,
Que é o que sempre digo,

Agradeço a todos a vossa atenção.
Um abraço a todos
João Pires

Portagens cobradas a dobrar após sabotagens de pórticos na Via do Infante


Apesar da garantia da empresa Estradas de Portugal de que as sabotagens nos pórticos de cobrança de portagens na Via do Infante não teriam consequências para os utentes, a verdade é que os sistemas automáticos – pelo menos a Via Verde – registaram viagens a dobrar até que o funcionamento dos pórticos foi reposto.

O Sul Informação descobriu que esta falha afeta as viaturas de residentes ou empresas que têm a isenção de pagamento de portagens em 10 viagens e que, devido à falta de funcionamento de um ou mais pórticos, chegaram a gastar três das suas viagens de graça quando na realidade só fizeram uma deslocação.

É que, por exemplo numa viagem entre Lagoa e Faro, no dia 13 de dezembro, após o ataque no dia anterior ao pórtico situado perto do nó de Boliqueime, em vez de o sistema contabilizar apenas uma só viagem, devido à falha de funcionamento do pórtico sabotado, registou duas viagens: uma com entrada em Lagoa e saída na Guia, outra imediatamente a seguir, com entrada em Loulé e saída em Faro.

Ou seja, estando o pórtico de Boliqueime avariado, o sistema não contabilizou a passagem das viaturas por esse local, pelo que é como se o carro tivesse saído antes e entrado depois, o que significaria duas viagens e não apenas uma só.

Num dia, com viagem de ida e volta Lagoa-Faro e Faro-Loulé, em vez de gastar duas viagens com isenção, cada viatura gastou, efetivamente, quatro.

E o problema agudizou-se no dia 14, quando, além do pórtico do Nó de Boliqueime, também o da Guia foi vandalizado e esteve muito tempo sem funcionar. Numa só viagem, era como se o mesmo carro fizesse três trajetos diferentes…

Até agora, ainda pouca gente reparou nesta dupla (ou mesmo tripla) faturação de uma mesma viagem, até porque a maioria das pessoas optou, por ser mais barato, por não receber fatura por correio em casa e apenas consultar os seus dados no portal da Via Verde.

Mas o Sul Informação teve acesso aos dados de diversas pessoas que constataram o duplo registo das viagens na Via do Infante. E sabe também que as reclamações já começaram a chegar à Via Verde e à Via Livre.

Um dos casos deu-se no dia 13 de dezembro, quando a viatura entrou em Lagoa, às 10h47:53 e só saiu da A22 no nó de Faro, às 11h21:38, demorando pouco mais de 35 minutos no trajeto. Mas a Via Verde regista esta única viagem como sendo duas – uma com entrada em Lagoa e saída na Guia, às 10h54:59, outra com entrada em Loulé, às 11h10:50 e saída em Faro, à hora indicada atrás. Pelo meio, está o pórtico de Boliqueime, que às 2h40 do dia 12 tinha sido atingido a tiro e por isso tinha ficado inutilizado por longo tempo.

Um dos casos de cobranças a mais

As Estradas de Portugal disseram na altura, que essa sabotagem não afetava os utentes da Via do Infante, porque os dados dos carros que iam passando ficavam armazenados e depois, quando fossem repostas as ligações ao sistema central, esses dados seriam transmitidos. Mas afinal, pelos documentos a que o Sul Informação teve acesso, não foi nada disso que aconteceu.

Outro caso é o de um grupo de quatro colegas de um organismo do Estado, que moram em Portimão e trabalham em Faro, e que todas as semanas partilham o carro de uma delas para aproveitar as 10 viagens grátis na Via do Infante (cinco dias úteis com duas viagens por dia).

Qual não foi o espanto da proprietária da viatura na semana entre 12 e 16 de dezembro quando foi consultar o seu saldo no portal da Via Verde na internet e verificou que, em vez de lhe serem contabilizadas, em cada dia, duas viagens (uma de ida Portimão-Faro e outra de volta), estavam a ser contabilizadas duas ou mesmo três, como se tivesse andado a entrar e a sair na Via do Infante. O resultado é que, só nessa semana, gastou em portagens 11.05 euros, que lhe foram indevidamente cobrados devido à avaria dos pórticos.

«Nós combinámos este sistema de, em cada semana, usarmos o carro de uma de nós, para aproveitarmos as 10 viagens de isenção e assim nunca pagarmos portagens. Mas agora qual não foi o nosso espanto quando verificámos que nos estavam a cobrar a mais», disse uma das afetadas ao Sul Informação.

Verificando a cobrança indevida, os utentes têm estado a telefonar para a Via Verde, a explicar a situação e a tentar saber como será resolvido o problema. Num dos casos, a resposta que foi dada é que a Via Verde não tinha conhecimento do problema e que nada tinha a ver com esta questão, uma vez que não gere as portagens mas apenas vende o dispositivo automático. Por isso, informou a funcionária da Via Verde, o problema terá que ser resolvido pela Via Livre, a verdadeira gestora do sistema de portagens automáticas na A22. Mas, perante a insistência do utente, uma vez que o sistema foi contratado com a Via Verde, foi fornecido um email (gestao.clientes@viaverde.pt) para o qual deverá ser enviar a reclamação, tendo sido dada a garantia de que seria «a Via Verde a tratar da reclamação junto da Via Livre».

No entanto, noutros casos reportados ao Sul Informação, o funcionário de serviço no atendimento ao cliente da Via Verde não foi tão solícito e limitou-se a aconselhar os clientes a reclamar diretamente junto da Via Livre.

Ao que foi possível apurar, ambas as entidades já receberam nos últimos dias dezenas e dezenas de telefonemas e de reclamações e mais se seguirão quando os utentes começarem a aperceber-se das viagens a mais que lhes foram contabilizadas e cobradas.

Entretanto, o Sul Informação também apurou que nem todos ficaram prejudicados com as falhas de registo dos pórticos. Quem não tem dispositivos eletrónicos e circulou na Via do Infante nesses dias pagou menos portagens, porque menos troços ficaram registados…

O que fazer?

Se tem um dispositivo Via Verde, comece por ir ao site http://www.viaverde.pt/Website/, registe-se para ter acesso à sua conta, e verifique se tem faturações a mais.

Para controlar melhor os seus gastos com portagens, recorde que as sabotagens tiveram lugar no dia 12 (pórtico junto ao nó de Boliqueime), no dia 13 à noite (pórtico junto ao nó da Guia), no dia 17 (de novo afetando o pórtico de Boliqueime, embora a sabotagem tenha sido feita fora da A22) e no dia 27 (fora da A22, provavelmente afetando o pórtico entre Olhão e Tavira).

Se verificar alguma anomalia no que lhe foi cobrado/faturado, pode telefonar para a Linha de Apoio ao Cliente 707 500 900 da Via Verde (mas atenção: só funciona nos dias úteis, das 8h30 às 20h30).

Ou pode optar por enviar logo um email para gestao.clientes@viaverde.pt, expondo a sua reclamação, que, segundo foi garantido pela operadora que atendeu a Linha de Apoio ao Cliente, será depois encaminhada para a Via Livre.

Ou pode ainda contactar diretamente a Via Livre, através do telefone 707 201 292 ou do email info@vialivre.pt, a expor o caso e a pedir a devolução do que lhe foi cobrado a mais.

Quando e como isso será feito é que ninguém conseguiu ainda explicar ao Sul Informação. Mas, com a previsível subida das reclamações, agora que toda a gente começa a ficar alertada para o problema, alguma medida terá que ser tomada e rapidamente.

Se quiser partilhar o seu caso, envie-nos a sua experiência para o email sulinformacao@gmail.com e conte-nos o que se passou consigo!

Fonte: Sulinformação

Foi identificado o homem que furtou bolachas e computadores na Câmara de Portimão.

Furtou bolachas e computadores

O homem que furtou três computadores portáteis do gabinete do presidente da Câmara de Portimão, no fim-de-semana passado, já foi identificado pela PSP, que recuperou um dos aparelhos informáticos. Foi identificado e constituído arguido.

Segundo o CM apurou junto de fonte do Comando da PSP, trata-se de um indivíduo de 29 anos, natural e residente na cidade, que já cumpriu pena de prisão – de cerca de seis anos, na cadeia de Leiria – por roubos e furtos.

Questionado pelos agentes, o suspeito, que garante ter actuado sozinho, assumiu a autoria do furto de um telemóvel e dos três computadores portáteis. Admitiu ainda que, dias antes, furtou bolachas e chocolates igualmente no edifício da Câmara de Portimão.

Tal como o CM noticiou, a PSP encontrou, segunda-feira à noite, um dos portáteis, danificado e abandonado num descampado, na zona da Bemposta. Terá sido aí que o ladrão tratou de ‘passar’ os equipamentos a um receptador. As autoridades admitem que algo tenha corrido mal com o ‘negócio’, tendo o aparelho em causa (um HP Compac NX) sido, aparentemente, atirado ao chão. O portátil agora encontrado foi levado de uma sala anexa à do gabinete de Manuel da Luz e o seu desaparecimento passou despercebido. Segundo garantiu ao CM fonte da autarquia, nenhum dos computadores continha documentos sigilosos. A PSP prossegue as investigações com vista a recuperar os outros aparelhos e identificar o receptador.

Fonte: Correio da Manhã

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

18% de desemprego em Portimão

Mais uma vez, abordo aqui a questão do desemprego em Portimão.

Este é um problema gravíssimo que Portimão tem e que nos assola a todos, de uma forma ou de outra.

Tomemos consciência de nós mesmos e do que nos rodeia.
Todos temos alguém de muito próximo, senão nós mesmos, que está sem trabalho.

Isto porque Portimão mantêm-se como o município com maior desemprego, do Algarve.
E é minha crença que é dos maiores do país.

Abaixo temos os quadros, retirados do IEFP, com os números de inscritos neste instituto no mês de Novembro.
(Basta clicar nas imagens para aumentar)

Aqui temos por faixa etária.
E aqui temos face ao género.
Não cabe às câmaras municipais resolverem este problema por decreto.
Embora às vezes, bem o sabemos que o tentem com a contratação em massa…

O que cabe às câmaras municipais, é gizarem um modelo de desenvolvimento que seja o mais sustentado possível para os seus munícipes.

E sustentado, entre muitas coisas, quer dizer para os cidadãos comuns, ter a capacidade de se auto-sustentarem.

De terem trabalho.

Nós sabemos que Portimão tem desenvolvido uma estratégia de ganho de notoriedade.
De cidade-destino da moda.
De aparecer no mapa…

Pois cá estamos.

Estamos e continuamos no mapa de forma crónica, como o município do Algarve com o maior desemprego.

Com 18%.

18%.

Para termos uma melhor perspectiva deste problema, tomei a liberdade de cruzar dois dados completamente diferentes.
O do desemprego nos meses de Novembro (porque é o último mês disponível) com o da dívida Câmara de Portimão a fornecedores.

Para podermos ver se a estratégia de ganho de notoriedade, à custa de um sobre-endividamento asfixiante (para os fornecedores da câmara e para os munícipes contribuintes), tem resultado num aumento da actividade económica e num consequente controlo do desemprego.



A escala da esquerda mostra o nível de desemprego, juntamente com a curva vermelha.
A escala da direita mostra o nível da divida a fornecedores da CMP, juntamente com a curva negra.
Vemos a evolução de 2006 a 2011 (faltam-me os dados da dívida de 2011).

Aumentou o desemprego.
Aumentou a dívida.

Como vemos…
A estratégia de notoriedade, não resultou.

Vemos apenas, que foi um fracasso total.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Nova versão do Plano de Saneamento Financeiro é discutida esta Quarta-Feira pela Câmara de Portimão


Nova versão do Plano de Saneamento Financeiro é discutida amanhã pela Câmara de Portimão

A nova versão do Plano de Saneamento Financeiro da Câmara Municipal de Portimão será discutida amanhã em sessão de câmara. Depois de aprovada, a nova versão seguirá os trâmites legais, nomeadamente sendo submetida ao Tribunal de Contas (TC) para apreciação.

O documento resulta, segundo nota da autarquia, «das recomendações feitas pelo TC à versão inicial» e consagra «uma verba de 123 milhões de euros, destinada a reescalonar o pagamento de compromissos de curto prazo por parte da autarquia e que resultaram de investimentos estruturantes efetuados nos últimos anos».

Fonte: Sulinformação

Portugal Dakar Challenge estaciona em Portimão no dia 31


Portimão vai receber a segunda etapa do Portugal Dakar Challenge a 31 de dezembro que conta com uma competição de destreza na pista de todo-o-terreno do Autódromo Internacional do Algarve (AIA).

As mais de 30 equipas inscritas no evento vão correr duas voltas cronometradas no Off Road Park da pista de todo-o-terreno do Autódromo, a partir das 15h30 do próximo sábado.

O público poderá também apreciar os veículos que participam no desafio na Zona Ribeirinha de Portimão, entre as 17h30 e as 20h00, onde ficarão instalados os paddocks e onde estarão presentes convidados do mundo automóvel.

O Portugal Dakar Challenge, conta com a participação de viaturas ligeiras 4 x 4, motos, quad e viaturas pesadas 4 x 4. e visa manter vivo o sonho do Dakar.

A prova arrancará no dia 30 de dezembro do Cartaxo com destino a Beja, onde termina a primeira etapa.

Por sua vez, a partida da segunda etapa do Portugal Dakar Challenge é entre as 10h00 e as 10h30 no Clube Naval de Portimão, enquanto a estrutura central da prova é assegurada pelo camião Motor Sport onde há sala de estar para equipas e imprensa e uma boutique de merchandising oficial.

O final do Dakar Challenge está marcado para 13 de Janeiro no Lago Rosa, no Senegal, término de uma rota que atravessa os desertos e trilhos de Marrocos, Mauritânia e Senegal.

Este evento, que tem o apoio do Município de Portimão, realiza-se em paralelo com o Dakar oficial, na sua versão na América Latina que passa pela Argentina, Peru e Chile, e pretende manter viva a adrenalina dos amantes do todo-o-terreno com os concorrentes a fazer os troços que integravam as antigas etapas nacionais da mais dura e mítica prova a nível mundial.

O programa completo da prova está disponível aqui .

Fonte: Observatório do Algarve


terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Cabos de fibra óptica destruídos na Via do Infante. 4º ataque. Reportagem da SIC.



Furto a gabinete do presidente da Câmara Municípal de Portimão.


Furto a gabinete do presidente

Dois computadores foram furtados do gabinete, nos Paços do Concelho, do presidente da Câmara de Portimão. O crime terá sido cometido no fim-de-semana, mas só foi detectado ontem de manhã, após as funcionárias de limpeza terem encontrado uma porta aberta nas traseiras do edifício.

Para entraram no gabinete de Manuel da Luz, os ladrões tiveram primeiro de arrombar a porta do gabinete de apoio. Os intrusos percorreram, ainda, diversos outros espaços do edifício dos Paços do Concelho. Além de dois computadores do autarca, levaram ainda dois telemóveis antigos, que já não eram utilizados. Fonte autorizada da autarquia garantiu ao CM que "os dois computadores portáteis não contêm documentos sigilosos".

Esta foi a terceira vez, no espaço de 15 dias, que desconhecidos entraram na sede da autarquia portimonense, durante a noite. Nas outras duas, apenas furtaram objectos de pouca importância, como bolachas.

Após os primeiros crimes, foram reforçadas algumas portas e janelas, mas não foi suficiente. O edifício não dispõe de sistema de alarme (só alguns serviços o têm) e o vigilante não deu por nada. A autarquia estuda novas formas de reforço da segurança.

Fonte: Correio da Manhã

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Presidente da câmara Portimão apresenta queixa por boato de que teria tentado fugir do País

O presidente da Câmara de Portimão anunciou hoje que vai apresentar queixa no Ministério Público devido ao boato de que estaria retido em casa com pulseira electrónica por ter sido “apanhado no aeroporto com uma mala cheia de dinheiro”.

Em carta aberta aos munícipes, Manuel da Luz -- que cumpre o último ano de mandato à frente da autarquia -- desmente categoricamente o rumor que circula na cidade e garante que não é arguido em qualquer processo judicial.

“Instrui advogado para apresentação de queixa junto do Ministério Público relativamente a esta matéria”, afirma na carta, sublinhando que as críticas políticas não o afetam “absolutamente nada”, mas reconhecendo-se afectado por este “ataque ao bom nome”.

Em declarações à Lusa, Manuel da Luz sublinhou que os boatos o atingem e incomodam os seus filhos e a sua família, manifestando o direito de agir em defesa da sua honra.

“Não tenho qualquer projecto político porque atingi o final da carreira como autarca e não posso recandidatar-me, mas quero andar na rua de cabeça levantada. Aliás, como ando e as pessoas que me conhecem sabem disso”, disse.

De acordo com o autarca, os rumores começaram há cerca de um mês, altura em que uma vereadora o pôs ao corrente do teor do boato.

“Na altura não liguei muito e deixámos correr, mas de há 15 dias para cá houve muitos munícipes que se me dirigiram e os boatos têm-se multiplicado de uma forma estúpida”, afirmou, sublinhando que já se dirigiram a ele “dezenas de pessoas”.

Garantiu também ser falso que tenha “desaparecido” das actividades da câmara, asseverando que vai ao município “todos os dias” e desloca-se amiúde a cerimónias públicas.

Na carta aberta aos munícipes, Manuel da Luz afirma que, desde que é autarca, em Janeiro de 1994, a sua actividade pública “tem sido transparente e escrutinada por toda a gente, incluindo todos os órgãos fiscalizadores da República”.

Declara também que não se deixará “abater moral ou politicamente” através do que qualifica como “manobras miseráveis”, manifestando o desejo de que se venha a saber publicamente “quem são os responsáveis por esta tentativa de assassinato moral e político”.

Fonte: Público
Noticia de 23/12/11.

Desejo dizer uma coisa:
Todos sabem que sou muito critico em relação à gestão deste executivo camarário de Portimão.
No entanto, penso que há limites.
Uma coisa são as discordâncias das práticas.
Outra coisa completamente diferente, é a difamação e o lançamento de boatos ignóbeis.

Eu acredito que este boato seja falso.
E acredito que foi lançado por gente infame, que pensa provavelmente que a melhor forma de conseguir os seus intentos políticos, é através da utilização destes métodos baixos.
É portanto uma tentativa de atingir de forma desprezível, o nome e a honorabilidade não só de uma figura pública, como também de um cidadão.

Isto é abjecto.
isto é estúpido.

Pensar Agricultura. Por Custódio Coelho.


Finalmente parece que vamos ter um olhar com relevância política sobre agricultura. Sector que ocupa 80% do território Português. É esta a esperança que tenho na nova ministra e nas suas novas políticas.

Dar valor ao produto e serviço agrícola, urge.

É essencial, salvaguardando os interesses Portugueses na futura PAC 2014-2020 renegociar com ganhos. A nossa especificidade, caso único de produtividade agrícola, terrenos e clima excepcionais aleado ao facto de termos o território agrícola muito espartilhado e em áreas pequenas, tornam-nos produtores de exclusividades e não concorrenciais à produção em massa. As quotas de produção não podem ser aplicadas a Portugal, somos um nicho, vendemos para nichos de mercado, não concorremos com os grandes produtores espanhóis, franceses, alemães ou ingleses. Não é essa a nossa missão, produzimos pouco, de excelente qualidade e vendemos caro.

Alterar o paradigma de consumo é uma automática consequência face à nossa incapacidade que vamos ter para importar, quer bens alimentares quer outros bens de consumo.

Como já referi o sector agrícola ocupa 80% do território Português, e este território está em grande parte ao abandono. Território de elevada capacidade agrícola e um clima que é uma bênção.

Os produtos produzidos em Portugal são de elevado valor, fruto da qualidade da terra e do clima. Se a este dado for induzido mais valor, com técnicas de transformação e embalagem, conceito e marketing, conseguimos exclusividade e atingir mercados com padrões de exigência de excelência que pagam o seu preço.

Não é competindo com as produções de massas que lá chegamos. Os nossos custos de produção são mais elevados que os nossos vizinhos espanhóis, do norte de áfrica e da América latina. Temos sim que traduzir os custos em valor acrescentado e vender para nichos exclusivos.

É pelo aumento das receitas, pelo aumento do preço que ganharemos uma posição no mercado de elite, não é como se tem feito até aqui, com a contínua redução de custos, tornando cada vez menor o rendimento agrícola e o correspondente abandono das terras.

Como se consegue atrair um jovem a voltar à terra, quando esta lhe dá um rendimento inferior a qualquer trabalho não especializado na cidade? Só vejo uma saída, aumentar o rendimento da terra.

Ganhar dimensão através do associativismo, para partilha de tecnologias, maquinas, marketing e distribuição é um dos meios.

Ganhar valor através da criação de marcas de prestígio, outro dos meios.
Perceber que os nossos produtos não servem só para matar a fome e que são em si um conceito, uma exclusividade de acesso apenas a quem degusta e valoriza a experiencia.
A restauração de topo mundial, os hotéis de elite mundiais. São estes os clientes que nos dão valor.

Quanto pagará um Japonês pela experiencia de comer uma pera rocha, devidamente descascada, servida em prato largo, em talheres especiais, acompanhada de um vinho do porto ou de um moscatel no restaurante “tai tai” de três estrelas Michelin?
Quanto pagará um chinês, empresário de sucesso que apresenta no lançamento do seu novo produto, num cocktail no hotel “imperium” por gomos ou pedaços de laranja algarvia, devidamente apresentadas, sem grainhas, caroços ou peles e retiradas manualmente por pinças de prata e engolidos de uma só vez?

É esta a nossa clientela. São estes os mercados que nos podem valorizar.
É o privilégio, que nós, os indígenas cá do burgo temos, em poder ter todas estas experiencia pagando um valor bem mais baixo. Ir directamente ao produtor, ou este trazer-nos a casa.

Quando o Mundo paga, altos preços pela exclusividade dos nossos produtos e nós próprios não os valorizamos, algo está errado. É este o paradigma que vamos alterar. Comer Português e vender caro os produtos Portugueses no estrangeiro, devidamente embelezados, com roupagem nova, moderna e atractiva. Esta alteração não é um sacrifício, é um privilégio que muito poucos têm acesso.

A terra valoriza, os rendimentos agrícolas aumentam, a dependência do exterior em produtos alimentares diminui, o défice com o exterior diminui, a riqueza fica parqueada em território nacional.

Custódio Coelho

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

"Senhores que mandam nisto". Capa do Jornal O Barlavento. Por Julio Marreiros


Aqui vos deixo a capa da edição 1789 do Barlavento, para mim uma das melhores capas de sempre e com um texto que servirá de reflexão para muita gente. Partilho esta informação porque ela nos toca a todos, e todos teremos de reflectir sobre a sociedade em que vivemos.



"Senhores que mandam nisto

Eu e os outros meninos da minha escola viemos fazer um pedido de Natal a vocês.

A gente gostava que vocês acabassem com a crise. A gente queria que vocês arranjassem trabalho para os pais, que andam trsites, porque não têm dinheiro. A gente queria que vocês olhassem mais para as pessoas.

Alguns de nós já não tomamos pequeno almoço e ficamos com fome ao jantar. O almoço da escola é a salvação da gente.

O meu pai lê o jornal e diz que há homens a ganhar muito dinheiro e depois não sobra nada para os outros.

A minha mãe e a minha avó dizem que os homens andam a roubar a nossa alegria e que por este andar nos vão tirar os briquedos.
E que muitos meninos já não vão ter prendas este Natal. Será que em 2012 os homens nos vão deixar correr, saltar e rir?"

Texto transcrito da capa do barlavento.

Julio Marreiros

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Almoço de solidariedade junta 500 pobres em Portimão. Reportagem da SIC.



A reportagem da Sic está no video abaixo.
Está no minuto 31 e 20 segundos.

Orçamento da CMP para 2012. Mais receitas super-hiper-empoladas ou é impressão nossa?

Ora como o assunto do orçamento para 2012 da Câmara Municipal de Portimão anda pela ordem do dia, vou hoje expor aqui um ângulo, pelo qual podemos olhar para este assunto.

Temos aqui algumas imagens que ajudarão a compreender melhor este ângulo.
Para se ver melhor as imagens, basta clicar nelas.

Na imagem abaixo, temos o resumo do orçamento para 2012.
Vamos focar a nossa atenção no valor que diz “receitas correntes”.
São estas as que advém das transferências do estado, do IMI, do IMT e das taxas que nos cobram.
(As receitas de capital ficam para depois esmiuçarmos mais tarde.)


Ora os responsáveis da CMP dizem-nos que esperam receber para 2012, sensivelmente 84 milhões de €.

Porém vamos olhar para esta imagem aqui em baixo.
A fonte da mesma é o relatório auditoria do Tribunal de Contas, acerca da CMP.



Vejam que as receitas desde 2007 a 2009 variam entre os 49 e os 45 milhões mais ou menos.
(Assim de raspão, notem só o saldo efectivo!!!)

Em 2010 sabe-se que foram de 45 milhões também.
Em 2011 não sei… ainda.

E eles em 2012…
No ano da crise em todo o seu esplendor…
Eles prevêem receitas de 30 milhões?
De 40 milhões?
Não.

Prevêem de 84 milhões!!!!!

Ah leão!!

Isto em gráfico fica assim:
(peço desculpa por não ter ainda os valores de 2011… aguarda-se por uma alma caridosa que mos mande…)


Está ou não está um gráfico giro?

Termino com este parágrafo tirado do tal relatório do Tribunal de Contas, que diz assim:

“As taxas de execução orçamental, (…), são significativamente baixas, situação que se acentuou ao longo do triénio. Em 2009 as execuções orçamentais da despesa e da receita não alcançaram os 41%.
(…)
O empolamento da receita nos exercícios de 2008 e 2009, e, em especial, a sobrevalorização da receita de capital que se verificou ao longo de todo o triénio, sugerem que a elaboração dos orçamentos se regeu pelas inscrições das dotações de despesas e não pela previsão adequada das receitas realizáveis.”


Empolamento da receita diz o TC…

Agora lá isso.
Isso é impressão dos juízes do TC, que não percebem nada disto.

Portimão é o único município do Algarve e baixo Alentejo que aumenta o orçamento.


Orçamentos Municipais marcados pela contenção no Algarve e Alentejo


A generalidade dos Orçamentos dos municípios do Algarve e Baixo Alentejo é marcada pela contenção. Mas há pelo menos uma exceção. Veja tudo no mapa interativo.


Ou seja, no próximo ano, as esmagadora maioria das Câmaras terá menos dinheiro, seja das transferências do Estado, seja das receitas próprias, nomeadamente as resultantes de impostos como o IMI ou das licenças de construção, pelo que também irão investir menos.


De qualquer modo, alguns municípios, mesmo reduzindo as despesas de uma forma geral, aumentam os gastos em determinadas áreas, como a área social, para poder acudir aos seus munícipes em dificuldades.


Até agora, entre todos os municípios do Sul do país, a única exceção a este corte generalizado nos montantes dos Orçamentos é a Câmara de Portimão, que aprovou mesmo um documento que prevê um aumento de quase 12%.


O Sul Informação divulga aqui os montantes e as principais obras dos Orçamentos e Grandes Opções do Plano dos municípios do Algarve e Baixo Alentejo, uma informação que irá sendo atualizada à medida que formos tendo acesso a mais documentos.

Link para: Mapa interactivo no jornal Sulinformação.


Clique em cima dos brasões no mapa abaixo e conheça o que se vai passar na sua terra (e estamos sempre a atualizar a informação).


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

RESTAURANTES TURISTICOS. Por Virgílio Machado.


O que é um restaurante turístico? Na década de 80 do século passado era entendido como um restaurante típico que, pela sua cozinha, mobiliário, decoração reconstituíam um ambiente característico de um país ou de uma região, incluindo, o traje próprio dos empregados.

Urge reinventar o conceito. O alimento deve ser visto como um código simbólico que organiza a produção económica e as relações sociais. Um restaurante turístico deve ser entendido como um símbolo que identifica um empreendimento gastronómico de um local ou região. As suas funções essenciais seriam o mapeamento da história da comunidade onde se insere, a identificação, avaliação, controlo e divulgação de práticas alimentares colectivamente organizadas nessa comunidade e dirigidas a residentes e a não residentes interessados no consumo desse empreendimento como uma experiência, um produto turístico.

No que inova este conceito? A necessidade de constituir um instrumento de responsabilidade social e segurança alimentar, de se inserir num roteiro com lugares de interesse turístico, cultural e ambiental próximos e agregar um centro de hospitalidade.

Posto de venda com produtos característicos do local ou região, programas de capacitação dos funcionários e modernização do processo produtivo com preocupações ambientais e de apoio a causas sociais, com certificação técnica internacional e local alimentar fariam parte do itinerário dos empreendimentos gastronómicos.

Vivemos tempos difíceis de vampirismo fiscal com o aumento brutal da taxa de IVA ao sector da restauração e no custo das acessibilidades em várias partes do país (o que prejudica também este negócio), sendo possível o fecho de milhares de empresas e aumento do desemprego. Deverá também aumentar a economia paralela, com a própria colaboração das comunidades locais revoltadas com a pressão tributária de que estão a ser alvo.

Estado e associações de todo o sector turístico devem procurar salvar a restauração. Inserindo os restaurantes em zonas de planeamento turístico com cumprimento de indicadores de conservação de logradouros públicos envolventes, segurança, acessibilidades, divulgação de produtos turísticos e programas de formação ambiental, social e cultural dos empregados. Financiadas por parte do IVA cobrado na restauração, portagens cobradas nas acessibilidades e fundos comunitários. Com a envolvência dos municípios nesse planeamento.

Se não houver inteligência, Economia do conhecimento, equilíbrio entre o que se exige e o que se presta, não venceremos. O sinal agora compete a um Governo que quer aumentar receita no sector. O Turismo e o Algarve agradecem.

Virgílio Machado

Isto, também é Portimão. Por Nuno Campos Inácio.


Com ocupação humana desde a pré-história, o território portimonense sempre soube fazer face às dificuldades que, ao longo dos séculos, assolaram o seu povo.

Na pré-história, quando pouco mais havia a fazer do que correr pelo mundo, recolhendo o que a natureza oferecia, os primeiros homens, reconhecendo as potencialidades desta terra, aqui se fixaram, sedentarizando, dedicando-se à agricultura, à pastorícia, à pesca e à apanha de bivalves.

Construíram necrópoles e monumentos funerários, ergueram menires e realizaram manufaturas, cujo testemunho chegou à atualidade.

Com o desenvolvimento humano, que possibilitou a partilha de conhecimentos entre diferentes povos, o território de Portimão foi visitado e ocupado por Fenícios, Gregos, Cartagineses e, muito provavelmente, Egípcios.

Contra todas as espetativas históricas, as lápides fúnebres que foram sendo encontradas ao longo dos últimos anos, parecem confirmar que, afinal, aqui teve origem o primeiro alfabeto, uma vez que os escritos Cunii são mais antigos do que a chegada dos Fenícios e, até, do que os mais antigos documentos ondem surge o alfabeto fenício.

Apesar desta abertura de Portimão ao mundo, conseguiu-se manter a individualidade local, presente em Alcalar, mas também em Ipses, a antiga povoação de Alvor.

Antes dos Romanos, aqui chegou Aníbal Barca, fundador de Portus Hannibalis, a cidade sepultada na zona da Mata da Rocha, que ficou a descoberto com o terramoto de 1755, mas foi rapidamente coberta com o regresso da areia, trazida pelo maremoto.

Os Romanos, se tomaram Ipses e Portus Hannibalis, não deixaram de tirar proveito desta terra, que elegeram como sua. Na Quinta do Amparo, na Coca Maravilhas, em Vale França, na Abicada, no Sítio da Baralha, no Sítio de São Francisco, no Vau, em Alvor e no centro da actual cidade, foram construídas “villas”, casas mais simples, fortificações e túneis.

Nos seus portos encostavam as grandes embarcações, que daqui levavam o garum, o murex, o azeite, o peixe em salga e os produtos agrícolas.

Como em qualquer outra cidade portuária, aqui teriam estaleiros navais, olarias, lagares de vinho e de azeite, tanques de salga e salinas.

Com o fim do Império Romano, conheceu-se nova crise. O Algarve e, com ele, o território portimonense, ficou entregue ao Império Bizantino, que não tinha condições para realizar uma administração eficaz. Assolado por ataques Vândalos, Suevos e Visigodos, terá visto os campos abandonados e o seu porto a entrar em declínio, até à chegada do próximo povo dominante.

Em 711, os Árabes chegam à região, dominando-a e administrando-a. O contacto permanente entre o Algarve e o resto do império islâmico, trouxe novo desenvolvimento. Origina-se a cultura dos citrinos, das amêndoas e do figo; estabelecem-se novas formas de produção e de recolha de água, surgem novas artes, intensifica-se a pesca e o comércio mercador.

Neste período, no exacto local onde se encontra o centro de Portimão (então com uma elevação muito mais suave do que actualmente), foi construída a localidade de al-Burtimûn, enquanto junto à ria se desenvolvia al-Bûr.
Al-Burtimûn, (ou Purtimunt, como escreviam os latinos) será a origem de Portimão, como o comprovam os achados e edificações desse período, ainda intactos e à espera da luz do dia, que se encontram mesmo por baixo dos nossos pés.

Em 1189, o território sofreu um novo golpe profundo. Uma força naval Cruzada destruiu completamente Alvor, matando mais de 5000 pessoas, fazendo algo de muito semelhante a Portimão. Privado de gente, barbaramente assassinada; com as edificações gravemente destruídas, essas localidades deixaram de ser atractivas, quase caindo no esquecimento. Apesar disso, D. Afonso III concedeu Foral a Portimão, ainda no Século XIII.

O grande sismo de 24 de Agosto de 1356, seguido de maremoto, sepultou a cidade, como antes já tinha acontecido a Portus Hannibalis. No entanto, terá sido uma sepultura “suave”, uma vez que permitiu que a cidade se mantivesse quase intacta até aos nossos dias, criando uma elevação artificial, sobre a qual foram construídos os actuais edifícios da parte antiga da cidade.

Só no Século XV se volta a falar em Portimão. Era, de certeza, a Aldeia Nova que surge no livro do Almoxarifado de Silves e a Vila Nova de Portimão a partir da elevação das muralhas, quase certamente edificadas sobre os antigos panos islâmicos. Era Vila Nova, porque estava edificada sobre a velha Portimunt.

No Século XV, aproveitando o seu potencial portuário e o desenvolvimento da actividade mercantil, nascida com o advento dos descobrimentos marítimos, Portimão desenvolveu-se rapidamente. Terra de chegada e de partida de viajantes e mercadores, abriu-se ao mundo, dele recebendo o que de melhor havia além-fronteiras e para todos os recantos mandando muitos dos seus filhos. Foi dessa diáspora portimonense que nasceram grandes vultos da humanidade, como Fernando Pessoa, Eça de Queiróz, Carlos Drummond de Andrade ou Simão Bolivar.

Com a inquisição, Portimão, terra de eleição de mercadores judeus, voltou a sofrer um duro golpe, com a partida para Amesterdão de muitas famílias poderosas e cultas. Daqui saíram homens de letras e ricos mercadores, que contribuíram para a projeção de Amesterdão e dos Países Baixos nos Séculos seguintes.

Em 1755, nova tragédia e novo rol de dificuldades afetam Portimão. A cidade é gravemente afetada pelo terramoto, caindo várias casas e edifícios senhoriais e morrendo muita gente. O terramoto terá destruído muito do património histórico e arquitetónico, mas a cidade, mais uma vez, esteve à altura dos desafios que nascem das contrariedades.

Das suas muralhas centenárias foram retiradas as pedras para as novas edificações, dos cemitérios saíram as pedras tumulares que serviram de suporte à Igreja Matriz.

No Século XIX, começa a industrialização, com os fumeiros, a cortiça e, mais tarde, com as indústrias conserveiras. O porto cresce em importância, com a exportação de vinho, frutos secos, madeira, cortiça e conserva.

A cidade conhece novo crescimento vertiginoso, recebendo gente de todo o Algarve, mas principalmente do interior, que desce a serra, em busca de novas oportunidades. Esse crescimento abrupto fez desenvolver o comércio, tornando-se Portimão uma das localidades mais importantes do Algarve.

Em 11 de dezembro de 1924, é elevada a cidade. A indústria conserveira é a principal actividade económica na primeira metade do século, mas entra em declínio posteriormente. Nasce uma nova crise, que abre uma nova oportunidade de desenvolvimento. O turismo, então em embrião, começa a ganhar força e a cidade não chega a cair na penúria.

O Sol e o Mar, associados a um bairrismo cativante, trazem turistas de todo o país, e, a partir dos anos 1950, de toda a Europa.

Com o 25 de Abril, Portimão torna-se destino de “retornados”. Recebe centenas de pessoas vindas de África, possibilitando-lhe novas condições de vida. Foi uma época difícil, de crise, que durou até aos anos 1980, mas que não abalou os alicerces firmes da cidade.

Com a adesão à União Europeia e a abertura de fronteiras, a cidade cresce no número de turistas e na oferta turística. Cresce em dimensão e em altura, muitas vezes com recurso a projetos de urbanização muito pouco recomendáveis urbanisticamente, que descaraterizaram a cidade turística dos anos 1960/1970, mas abriram novas potencialidades económicas locais.

Os primeiros anos do Século XXI projetam Portimão a nível nacional e internacional. Cidade de diferenciação à custa de eventos de grande projeção e mediatismo, sofreu obras de requalificação urbana, viu nascer uma marina e um autódromo, criou um centro de exposições condigno, um museu de nível europeu e um teatro digno de referência.

Ainda assim, essa aposta, viável em épocas de projeção económica, mostra-se fatal em épocas recessivas e a cidade, atualmente, vive mergulhada numa crise profunda.

O comércio tradicional está estagnado, a construção civil completamente paralisada, os serviços à beira da rutura, a hotelaria conhece baixas de ocupação nunca vistas e não há alternativas noutros setores económicos, o que leva ao crescimento do desemprego e ao nascimento de uma nova “diáspora” portimonense.

Dezenas de pessoas partem de Portimão diariamente, procurando melhores condições de vida e de trabalho noutras partes do mundo.

Apesar do quadro negro da atualidade, Portimão, como no passado, saberá dar a volta à crise que atravessa e encontrará novas formas de projeção económica e social.

Um dos caminhos, poderá ser a valorização do seu património natural e arquitetónico, associado a uma divulgação de que tem mais para oferecer do que apenas Sol e Mar.

Talvez ainda seja cedo, mas, no futuro, serão criadas condições para uma eficaz requalificação urbana, que leva à dinamização do comércio local; será diversificada a oferta turística, recuperando muitas das tradições portimonenses e divulgando-as; hotéis temáticos e espaços de diversão temáticos são dois caminhos a seguir, o arranjo de edifícios emblemáticos e o arranjo urbanístico das principais “portas de entrada” da cidade são outros; a melhoria dos acessos, da circulação de trânsito e do estacionamento é fundamental, tal como a criação de uma rede de transportes eficaz, acompanhada por um terminal rodoviário.

Espaços verdes, formação de guias turísticos locais, divulgação da história e do património local e um eficaz aproveitamento arqueológico poderá fazer a diferenciação entre a estagnação e o desenvolvimento.

Muitos erros foram cometidos no passado e, até, num passado bastante recente. No entanto, nem tudo está perdido e Portimão ainda tem muito para dar.

Seguem algumas das imagens do muito que existe em Portimão para oferecer, mas que, infelizmente, não tem sido condignamente divulgado. Não percebo porquê pois, afinal, Isto também é Portimão…

Nuno Inácio











segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

PJ e GNR de Portimão detiveram suspeito do rapto e assalto de uma taxista


Foi detido no Algarve um homem suspeito de ter roubado um taxi e de ter tentado violar a condutora. A detenção foi um trabalho conjunto da Polícia Judiciária e da GNR de Portimão.

O caso aconteceu na ultima quinta-feira. A mulher, taxista há mais de 20 anos em Lagos foi agredida, ao tentar evitar a violação.

O agressor pôs-se em fuga no táxi, mas foi agora detido.

O homem 27 anos vai hoje ser presente a tribunal para aplicação das medidas de coacção.

Fonte: SIC Noticias






GNR de Portimão apreende mais de 300 mil euros de tabaco


A Unidade de Ação Fiscal da Guarda Nacional Republicana apreendeu no domingo tabaco com um valor de venda ao público de 349 650, Euros e de impostos, superior a 283 800 euros.

A apreensão resultou de uma ação de fiscalização daquela força policial, que detetou numa área próxima de Portimão, um veículo e atrelado de matrícula nacional que transportava, de forma dissimulada, 1 998 000 cigarros, de diversas marcas.

O conjunto de veículos fiscalizados era conduzido por um cidadão estrangeiro de sexo masculino, com idade de 43 anos, abordado durante uma ação de fiscalização rodoviária no âmbito do controlo de mercadorias na Estrada Nacional 125.

Em virtude de existirem indícios de possíveis alterações no semi- foi realizada uma fiscalização mais minuciosa, tendo-se detetado o tabaco de contrabando, num compartimento dissimulado, explica o comunicado da GNR.

A mercadoria em infração era objeto do crime de contrabando de circulação pelo que o condutor foi detido, constituído arguido e notificado para comparecer no Tribunal Judicial de Portimão hoje, 19 de Dezembro.

Fonte: Observatório do Algarve







«Uma cidade, 2 fotógrafos»

Francisco Oliveira





Julio Bernardo


Júlio Bernardo e Francisco Oliveira mostram a «velha» Portimão O Museu de Portimão vai terminar o ano em beleza. José Gameiro tirou da cartola mais uma iniciativa de grande interesse para todos aqueles, portimonenses ou não, que querem conhecer ou recordar Portimão antes do «progresso» desenfreado. O cenário está pronto e foi muito bem imaginado. A exposição abriu a 17 de dezembro e prolonga-se até 29 de Abril do próximo ano.

O centro de interesse, como já dissemos, é Portimão, desde a década de 50 aos finais da década de 70 do século passado. Falemos agora dos dois atores principais, que já ultrapassaram a barreira das 90 primaveras, pela ordem de antiguidade neste mundo:

Júlio Bernardo, nascido em 1914: artista multifacetado, desde a escola que se destacou no desenho, com a tenra idade de 8 anos. Desenhava os colegas, o professor José Buisel, inicia-se na banda desenhada. Teve grande atividade cenográfica, desenhando os cenários da maioria das peças que foram à cena em Portimão, incluindo a Sabina Freire, de Teixeira Gomes, encenada por João Tavares. Também acumulava as funções de maquilhador.
Foi ele quem deu vida aos principais carros alegóricos dos saudosos corsos carnavalescos, na década de 50. Foi, portanto, desenhador, pintor, escultor e ainda fotógrafo e cineasta, filmando em 8mm, 8mm super e 16mm. «Há peixe no cais», o seu filme mais famoso, irá ser apresentado na exposição.
Contudo, metido no negócio de mercearias da família, todas estas atividades artísticas eram exercidas como um hobby.

Francisco Oliveira, nascido em 1916: um percurso diferente, pois aprendeu com os melhores. Primeiro, com o Dias «Fotógrafo», um excelente retratista; depois, com o Luís Urbano Santos, um paisagista. Logo, trabalhou nos principais estúdios de fotografia de Portimão, naquela época.
Aos 22 anos, abre o seu próprio estúdio fotográfico, por detrás da igreja matriz. Mais tarde, muda-se para a 5 de Outubro, onde ficou até ao final da atividade e aonde ainda vai quase diariamente. Sendo um retratista por excelência e ofício, também gostava de vir para a rua e captar o «ambiente». Ainda bem que o fez!

Como curiosidade, ambos vieram do outro lado do rio. Júlio Bernardo, de Ferragudo; Francisco Oliveira, de Estombar.
Como me disse José Gameiro, a minha fonte de informação sobre eles: «Habituaram-se a ver a cidade do outro lado do rio, o que talvez lhes tenha dado uma visão diferente de Portimão».

Na exposição, poderemos ver uma representação do estúdio do mestre Oliveira, onde nem falta a porta original. E a câmara escura do mestre Júlio Bernardo, com o seu ampliador. E as câmaras antigas com que trabalharam. E fotos da neve em Portimão, nos anos 50, e muito mais coisas. Poderemos ver, acima de tudo, como dois artistas fotografaram os mesmos temas, na mesma época, de modo diferente e com estilos diferentes.
Uma exposição a não perder.

Fonte: Barlavento Online

domingo, 18 de dezembro de 2011

Caixas da linha de fibra óptica incendiadas na via do Infante. Reportagem da SIC.



Isto faz lembrar uma coisa.
Mao Tse-Tung.
Não da sua vertente ideológica.

Mas sim de outra vertente...

Mao Tse-Tung definiu algumas regras sobre a essência da guerrilha:
1 - Íntimo acordo entre a população e os guerrilheiros;
2 - Recuo perante um avanço inimigo em força;
3 - Avanço e ataque perante os pontos mais desprotegidos do inimigo.

Não estou com isto a dizer que apoio este tipo de acções.

Apenas fez-me lembrar...

sábado, 17 de dezembro de 2011

"Em Portimão não houve urbanismo, houve urbanização". Noticia no Algarve24


Mais de meia centena de pessoas assistiram na “Casa Inglesa” à iniciativa organizada pelo “Portimão Sempre Live” com o objectivo de reconduzir as pessoas “da esfera do virtual à realidade”. “As melhores práticas de Urbanismo e o Urbanismo em Portimão” foi o tema escolhido para a primeira iniciativa do “Portimão Sempre Live”. Os oradores convidados foram: o arquitecto José Paulo Veloso; o ex-presidente da Câmara Municipal de Lagos e prof. universitário, José Alberto Baptista, e o advogado, também prof. universitário, Joaquim Cabrita.

Numa sessão de perguntas e respostas que durou mais de quatro horas destacam-se as expressões: “Urbanismo e urbanização não são a mesma coisa”; “não houve urbanismo em Portimão, houve sim urbanizações em detrimento da reabilitação urbana, que em Portugal ronda os 7% face aos 50% da média europeia” - um tema importante para a qualidade de Turismo que praticamos e a revitalização do Comércio Tradicional no centro da cidade.

Para José Alberto Batista, “o urbanismo é a arte de definir os espaços urbanos para a qualidade de vida”. Segundo José Paulo Veloso, “quem controla o urbanismo, controla o solo”, de onde decorre a declaração de Joaquim Cabrita “o problema é que em Portugal nunca se ensinou Direito do Urbanismo”. Para os participantes a questão central foi a de saber “como requalificar e recuperar o que temos, que soluções podemos encontrar?”uma das conclusões retiradas foi que “a Cidade e os Cidadãos só serão detentores do solo quando executivo camarário planificar a cidade a longo prazo, uma tarefa para a qual todos somos chamados”.

Considerando que a pessoa portadora de deficiência não faz parte do “nosso” padrão mental e dos pressupostos quando se pensa em urbanismo, este foi outro dos assuntos importantes em debate. “Ficou registado que todos somos potenciais portadores de uma qualquer deficiência e em regra esquecemo-nos disso. Havendo em Portugal cerca de um milhão de pessoas portadoras de deficiência, seja ela de nascença ou adquirida ao longo da vida, com o aumento da esperança média de vida todos estamos sujeitos a perder faculdades de visão, audição e mobilidade. No nosso dia-a-dia esquecemo-nos disto e nem as nossas casas nem os edifícios públicos estão preparados para esse efeito, seja para nós ou para aqueles que nos visitam”, referiram os organizadores do evento.

Fonte: Algarve24

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A propósito da excelente operação policial em Portimão, no início da semana, publica-se estes videos em jeito de agradecimento.


Este video relata as duras e injustas condições em que os agentes da PSP, cumprem o seu dever.

Este video mostra o que é a Unidade Especial de Policia.


Agradece-se o esforço e a dedicação.
Agradece-se o espirito de missão e o espirito de servir.
Agradece-se o bom trabalho.

Continuem!

Campanha de angariação de dadores de medula óssea, amanhã dia 17 no Aqua Portimão.


O Centro Comercial Aqua Portimão e a Associação de Dadores de Sangue e Medula Óssea de Albufeira uniram-se numa campanha para angariação de dadores de medula óssea, com o objectivo de ajudar todas as crianças e adultos que necessitam de um transplante.

Esta campanha de angariação de dadores de medula óssea vai decorrer amanhã, dia 17 de Dezembro, entre as 11h00 e as 16h00, no centro comercial Aqua Portimão junto à entrada do piso 0.

Podem ser dadoras as pessoas com idade compreendida entre os 18 e os 45 anos, com o peso mínimo de 50 quilos, que nunca tenham recebido uma transfusão de sangue e sejam saudáveis. Nesta fase, a amostra de sangue colhida é semelhante à necessária para a realização de análises.

Fonte:
Diário Online Algarve

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Mais uma manifestação ontem em frente à Câmara,. Desta vez de professores com ordenados em atraso.


Uma centena de professores e auxiliares das actividades extracurriculares nas escolas do 1.º ciclo de Portimão têm salários em atraso. Ontem, manifestaram-se frente à Câmara, que deve cerca de 700 mil euros à empresa para a qual trabalham. A autarquia garante que começa a pagar a dívida esta semana.

Fonte: Correio da Manhã
.

Complementa-se esta noticia do Correio da Manhã, com um post de um membro do grupo do Portimão Sempre.

Acerca deste assunto, o senhor Vasco Alessandro Moura disse:

"Os Professores das Actividades de Enriqueçimento Curricular mais os Monitores e Auxiliares de Educação têm ordenados em atraso. E isto não é de agora.O pior é que a autarquia, já recebeu o dinheiro para o pagamento dos mesmos ordenados,tendo-o desviado para outros fins. Estamos perante uma situação vergonhosa que aflige perto de uma centena de pessoas e que pode afectar muitas mais,se as actividades pararem. Onde ficarão as crianças até às 17.30 ?"

Anteontem houve uma manifestação de pais contra a suspenção de alimentação das crianças na escola, por falta de pagamento.

Ontem houve uma manifestação de professores, contra a a falta de pagamento pelo seu trabalho.

A CMP terá dito em ambas as ocasiões, que iria regularizar esses pagamentos o quanto antes.

Lição do dia: Com manifestações, eles pagam!

Assim, haverá por aí mais falta de pagamentos?

Fica a sugestão.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Rusgas ‘limpam’ centro de droga. Noticia do Correio da Manhã.

Pouco passava das 07h00 de ontem quando 60 agentes da PSP avançaram para a zona do Alto Xavier, na parte antiga de Portimão, para dar cumprimento a mandados de busca na churrasqueira A Ladeira e em 12 casas situadas nas imediações. O objectivo: ‘limpar’ a zona do tráfico de droga que a tem assolado, sobretudo nos últimos seis meses.



Na operação, foram detidos cinco presumíveis traficantes, com origem guineense e cabo-verdiana, com idades entre os 23 e os 30 anos. Outros cinco homens foram constituídos arguidos pelo mesmo tipo de crime.


Nas rusgas, em que também participaram dois cães detectores de droga, foram apreendidas 275 doses individuais de cocaína, 250 de heroína, cerca de 9300 euros, três carros, uma balança e outros artigos relacionados com a actividade ilícita desenvolvida pelos suspeitos.


De acordo com o Comando da PSP na região, a operação vem no seguimento de "dezenas de outras" realizadas "com vista a devolver a paz social" ao centro da cidade. E a PSP de Portimão, que tinha estabelecido como data-limite para essa pacificação "o fim deste ano", espera que, com esta acção, o tráfico de droga tenha sido erradicado do Alto Xavier, onde o fenómeno constituiu "uma preocupação central" para as autoridades "desde meados do corrente ano", não só pelo crime em si mas pela insegurança que o fenómeno suscitou na população local.


Os detidos são hoje presentes ao Tribunal de Portimão para primeiro interrogatório.



PSP detém suspeitos de tráfico de droga numa megaoperação em Portimão. Reportagem da SIC.


Pórtico de portagem na A22 atacado e vigilante ferido. Reportagem da SIC.


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Reportagem da SIC acerca da eventual suspensão das refeições às crianças.


A reportagem está no minuto 15, aos 20 segundos.

Existe uma outra reportaegm, que vale muito a pena ver, que é acerca de uma grande operação policial contra o tráfico de droga em Portimão.
Esta reportagem está no minuto 11.

Concentração de pais em frente à CMP, contra eventual suspensão do fornecimento de alimentação, em escola de Portimão.

Isto surgiu, face à noticia (que começou a correr ONTEM) de uma possível e alegada suspensão do fornecimento das refeições às crianças de uma escola em Portimão, por dívidas aos fornecedores.
Alegadamente os fornecedores terão dito que suspendiam o fornecimento das refeições, até que lhes fossem pagas as dívidas em largo atraso, que as escolas têm para com eles.
Escolas essas, que estão sob a dependência da Câmara Municipal de Portimão.


Fonte oficial da CMP, fez saber que ONTEM terá sido agendado um calendário de pagamentos para com esses fornecedores.
ONTEM.

Sabe-se que estiveram presentes nesta concentração de pais em frente à CMP, equipas de reportagem da SIC e da TVI.
Procuremos mais logo por essas noticias e saberemos um pouco mais.

Assumindo hipotéticamente, que esta noticia tem um fundo de verdade, pergunta-se:

Se ONTEM não tivesse sido feita alguma pressão, este calendário de pagamentos teria sido agendado?

Será que se tem de ameaçar com cortes de fornecimento, para que a CMP pague aos seus fornecedores?

Foi dito ainda ontem à noite por fonte da CMP no grupo do Portimão Sempre, que esta situação terá sido resolvida de forma a que, não haja dano ou prejuizo para as crianças.

Esperemos que assim seja.
E esperemos que em situações similares, no que diz respeito às crianças, sempre assim seja.
Porque o contrário, NÃO é opção.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Portimão Sempre Live. Por Nuno Campos Inácio.


A Conferência/Tertúlia sobre Urbanismo, realizada ontem à noite na Casa Inglesa, em Portimão, foi um enorme sucesso, com a participação de mais de 60 pessoas.

Ficou assim provado que:
- Há pessoas que se interessam pelo futuro de Portimão;
- Há pessoas que se interessam pelos problemas da cidade e estão dispostos a contribuir para a sua resolução independentemente da sua filiação partidária ou ideologia política; - É possível manter um diálogo positivo entre pessoas de diferentes ideologias;
- Portimão é uma cidade que tem problemas ao nível do urbanismo;
- É possível mudar o estado do urbanismo em Portimão;
- Muitos problemas urbanísticos foram facilitados pelo afastamento da população relativamente às decisões tomadas;
- Actualmente a sociedade civil possui conhecimentos e cultura suficientes para ser mais interventiva e contribuir para uma mudança de paradigma político e, até, de organização política.