Páginas do Portimão Sempre

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O potencial de Portimão

Definitivamente:
Este é a cidade com maior potencial de desenvolvimento a sul do Tejo, para não dizer mais.

Tem uma localização impar: Entre o mar e a serra. Entre o rio e a ria.
É o maior aglomerado populacional do sudoeste do país.
Tem recursos naturais turísticos verdadeiramente impares.
Tem alguma cultura de empreendedorismo.

Pergunto então, como é possível ser este o concelho com maior desemprego do Algarve?
Como é possível ter ainda o seu potencial, não só cumprido, mas também ainda, não perspectivado pela generalidade da população e sobretudo por quem tem tido a responsabilidade de gerir o concelho?
Como é possível que a câmara municipal, esteja numa situação financeira tão delicada, quando teve tudo para fazer melhor?

É disto que desejo falar.
De uma forma racional, mas também emotiva.
De uma forma elevada, mas também dura.
De uma forma intelectualmente honesta, mas também provocadora.
Porém… sempre de uma forma que seja focada nas soluções.

Porque diagnósticos ajudam, mas não resolvem.
Terá de haver então, um esforço em contribuir, para que as soluções sejam encontradas.

Conversemos então.
João Pires

3 comentários:

  1. Caro, João Pires

    Fico bastante agradado que ainda existem pessoas que têm orgulho da sua terra.

    Que em vez da vã crítica destrutiva e inconsequente procuram soluções para debelar o problema e ao mesmo tempo procuram alternativas para maximizar o potencial desta cidade.

    Estou completamente de acordo com a descrição da nossa cidade.

    As potencialidades têm sido desperdiçadas face à falta de discernimento e competências das autoridades competentes.

    É um absurdo que este concelho tenha a percentagem mais alta de desemprego do Algarve.
    A resposta a essa pergunta, quanto a mim, se deve, exclusivamente à falta de capacidade da autarquia para atrair investimento privado com qualidade acrescida para implantar as suas empresas nesta região.

    A solução, quanto a mim, baseia-se em efectuar um estudo rigoroso para se poder escolher a actividade económica em que se deverá apostar nesta cidade e depois do referido estudo estar concluído, efectuar contactos exploratórios a fim saber quais as disponibilidades dessas empresas investirem no nosso concelho, sendo que terão que ser negociadas as necessárias contrapartidas para que consigamos atrair as mesmas.

    Penso que a população desta cidade, como grande parte da população deste país, encontra-se adormecida. Sendo facilmente influenciada por políticos que em vez de pautarem a sua conduta por um seriedade inabalável, denota-se que a sua conduta tem pouco ou nada a ver com os interesses da população mas apenas e só com os seus interesses pessoais.

    Sendo assim, tudo se pode esperar, e nada de bom, dessas pessoas que ocupam esses cargos políticos.

    Não é possível, fazer um trabalho sério e honesto e com interesse para a nossa cidade quando colocam os seus interesses pessoais acima de tudo.

    Por isso é necessário que haja uma mudança, uma viragem, uma alternativa, uma solução e um futuro com sucesso para todos os portimonenses.

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  2. Caro Jorge Mascarenhas,

    Agradeço as suas palavras.

    De facto, para se encontrarem soluções para qualquer que seja um problema, temos que esforçarmo-nos para ter um raciocínio criativo e focado para os resultados.

    A mera constatação do problema não chega.
    Tem de haver uma altura, em que se tem de pensar em como resolvê-lo.

    As sugestões que efectuou, são muito interessantes.

    Não sei se cabe à autarquia definir qual actividade económica deve ser apoiada ou não.
    Esta é em si mesma uma discussão interessante.

    Agora, que tem que haver uma maior pró-actividade e dinamismo na criação das condições para a atracção do investimento, lá isso tem.

    Que se deve apostar nos parques industriais e empresariais, que se devem criar as condições para que haja uma maior aposta do ensino superior na cidade, que se deve atrair as comunidades de investidores (capital de risco, business angels, etc), culminando no incentivo à criação de uma cultura de empreendedorismo, isso parece-me óbvio.

    É que só se cria desenvolvimento sustentado para as populações se, se criar emprego. E só se cria emprego se houver criação de empresas. E só se criam empresas se houver a tal cultura de empreendedorismo, referida acima.

    Contudo, é evidente que tal só é possível, se os decisores políticos tiverem as capacidades (força, valor) e os valores (honra, honestidade, lealdade) necessários.

    E estes, para que surjam, terão de ser impulsionados pela vontade das populações.

    Para que haja a viragem, a mudança que os senhor refere.

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  3. Estou completamente de acordo com o teor de todos os comentários.

    É evidente que o caminho percorrido até ao presente pelo executivo camarário demonstra falta de ambição e uma falta de competência gritantes.

    Concordo que tem que haver uma mudança e essa mudança só pode ocorrer "se os decisores políticos tiverem as capacidades (força, valor) e os valores (honra, honestidade, lealdade) necessários", utilizando as palavras do autor do comentário anterior.

    Este é o momento certo da população perceber que com estas pessoas, Portimão, nunca verá potencializado todas as suas condições que tem para ser a cidade do Algarve com mais e melhores empregos, e consequentemente, com a taxa menor de desemprego do Algarve, e porque não, do país.

    Nós, portimonenses, temos que ser ambiciosos (no bom sentido).
    Ambição de querermos sempre o melhor para a nossa cidade.
    Ambição em querermos ter as pessoas mais competentes e mais íntegras nos destinos da nossa cidade.
    Ambição em querermos ter na nossa cidade e concelho as melhores empresas para proporcionar a existência de melhores empregos.

    Não podemos, ser passivos e alhearmo-nos do que se passa à nossa volta é o momento de agir.

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