Páginas do Portimão Sempre

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Foquemo-nos nas soluções

Que:
Portimão vive tempos difíceis,
Que, tem o maior desemprego do Algarve,
Que, regista um crescente numero de falências nas suas empresas,
Que a autarquia, sofre de uma crise financeira sem precedentes,

Já todos o sabemos.
Factos são factos.

Causas para os factos?
Os responsáveis.

Quem são os Responsáveis?
Quem cá esteve a comandar os destinos do município.

Assim,
Constata-se que:
Os diagnósticos estão feitos.

E daqui para a frente?
Como é que se resolve isto?

Eu penso que o foco nas soluções é uma sugestão sensata.

E, as soluções têm que passar pelo curto prazo e forçosamente pelo longo prazo, também.
Há que resolver o problema financeiro de curto prazo e há que estabelecer um novo paradigma de desenvolvimento para a cidade, para o longo prazo.

Assim, aqui ficam algumas sugestões:

Resolução do problema financeiro da câmara (só para os custos de estrutura. Financeiros e redução de passivo ficam para depois):
• Retirada dos apoios não essenciais: ex.: desporto e cultura.
• Redução das despesas de representação (muito).
• Extinção de serviços e departamentos redundantes.
• Aplicação de alguma engenharia Taylorista (só um bocadinho) para incremento da produtividade e redução de custos.
• Racionalização dos eventos.
• Racionalização dos subsídios.
• E outras…

Longo prazo – mudança de paradigma / um novo desenvolvimento:
• Aposta na criação de espaços físicos (de qualidade e diferenciados) para a actividade empresarial .
• Aposta (a sério e não a brincar, como até agora) no desenvolvimento de um pólo universitário forte e orientado para as tecnologias.
• Pró-actividade na abordagem a empresas e investidores para iniciarem actividades na cidade.
• Maior tenacidade, no estabelecimento de orientação do turismo para maior qualidade.
• Para a construção, duas palavras de ordem: Arquitectura e design. Para que os espaços edificados, tragam mais valia para a cidade, do ponto de vista estético e impressivo.
• E outras…

E, por aqui me fico, que já estou a maçar.

1 comentário:

  1. Concordo em absoluto com o comentário do João Pires.

    O importante neste momento é identificar e posteriormente solucionar os problemas que afectam a nossa cidade.

    Penso que os maiores problemas que, neste momento, afectam mais os munícipes são o desemprego e a insegurança.

    O desemprego não só afecta os mais jovens que procuram o primeiro mas também aqueles que perderem o emprego e face ao avançar idade ou à escassez de ofertas de emprego passam a engrossam o número de desempregados neste concelho.

    Apesar de muitos de nós não se encontrarem a passar por esse problema, não podemos ser insensíveis ao mesmo pois hoje ou amanhã o mesmo nos poderá bater à porta.

    É óbvio, que o desemprego só se combate com a criação de novos postos de trabalho e com a implementação de apoios às empresas do concelho no sentido de que estas não tenham que dispensar funcionários.

    A criação de novas empresas mediante uma “Pró-actividade na abordagem a empresas e investidores para iniciarem actividades na cidade” é uma abordagem positiva e com boas possibilidades de sucesso.

    Quanto à insegurança que muitos dos nossos comerciantes, infelizmente, já sentiram “na pele” deveria ser combatida de imediato com a prevenção.

    Prevenção essa que poderia ser implementada mediante a intervenção da autarquia junto das forças policiais ou na criação de força de policial (último recurso), no sentido de que haja um patrulhamento eficaz nas zonas mais críticas da cidade, tais como, a rua do comércio entre outros. E ao mesmo tempo com a implementação de um controlo policial nas zonas mais problemáticas da nossa cidade, nomeadamente, zonas onde se encontram muitos dos delinquentes que causam a referida insegurança nesta cidade.

    Muitos mais haveria a dizer mas convém não ser maçador.

    Espero que contribuam com os vossos comentários.

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