Páginas do Portimão Sempre

domingo, 30 de setembro de 2012

Incêndio em Portimão pode ter começado uma hora antes do alarme soar

 
Só na próxima segunda feira os investigadores da PJ vão começar a averiguar no terreno as causas do incêndio que devastou o Retail Park de Portimão.
Tudo aponta para que o incêndio que destruiu sete grandes superfícies do Retail Park de Portimão, na madrugada de 23 de setembro, "tenha tido início na fração ocupada pela loja DeBorla, devido ao sobreaquecimento de algum aparelho", apurou o Expresso junto de fonte da investigação.
 
A Polícia Judiciária já esteve no Retail Park esta semana mas só conseguirá avançar com a investigação minuciosa no terreno a partir da próxima segunda-feira. Entre as várias hipóteses já levantadas, uma indica que a combustão terá começado lentamente por volta da 1h da madrugada do passado domingo e que as chamas e o fumo só terão sido detetados pelo sistema de alarme mais tarde. Os bombeiros chegaram ao local às 2h45, cerca de 10 minutos depois de alertados para o incidente.
 
A loja da cadeia DeBorla fora fiscalizada pela Proteção Civil em maio de 2012, na sequência de uma denúncia, "não tendo sido detetadas inconformidades relevantes", segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro. A DeBorla e apenas mais duas das sete frações do Retail Park tinham entregue as respetivas medidas de autoproteção à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC). As outras quatro não o fizeram, mas a ANPC diz que podem ter essas medidas na empresa e que se "trata de um conjunto de edifícios de construção recente que, na sua maioria, cumpriam as regras de proteção contra incêndios".
 

Vontade de permanecer

"Os dispositivos de segurança e o sistema de alarme estavam em funcionamento e funcionaram", garante Rui Alpalhão, da comissão executiva da FundBox (entidade administradora do fundo de investimento detentor do Retail Park). A Fundbox afirma que tinha um plano de emergência contra incêndios e as medidas de autoproteção atualizadas e validadas pela ANPC. Também as cadeias DeBorla, Staples e Moviflor confirmaram ao Expresso ter tudo em ordem.
 
O fogo destruiu sete grandes superfícies do espaço comercial que ocupava cerca de 15 mil metros quadrados e empregava mais de 300 pessoas. Só escaparam das chamas uma oficina de reparação automóvel, a zona de restauração e uma bomba de combustível.
 
Segundo o Presidente da Câmara de Portimão, Manuel da Luz, "as empresas garantiram que os postos de trabalho dos seus colaboradores estavam assegurados e reiteraram a vontade de continuarem com as suas lojas em Portimão". Por seu lado, o Fundo Portugal Retail Europark Fund (PREF) argumenta, que "as relações comerciais com os locatários em Portimão são muito valiosas, e é a nossa intenção continuar a mantê-las tão ativas quanto possível".
 
Fonte: Expresso


Lojas do Retail Park na cidade

 
A Câmara de Portimão está a proceder ao levantamento de locais alternativos para a instalação das sete megalojas do Retail Park destruídas no incêndio que, na madrugada de domingo, devastou aquele complexo comercial.
 
Segundo o CM apurou ontem, junto de fonte da autarquia, essa busca "está a ser feita a pedido das empresas, que precisam de soluções rápidas para poderem voltar a trabalhar".
 
Mas, para o município, seria importante que as lojas – Continente, Moviflor, Rádio Popular, De Borla (onde começou o fogo), Staples, Aki e Decathlon – se instalassem "no centro da cidade". Uma posição partilhada pelas associações de comerciantes do Algarve e de Portimão, ACRAL e ACP, para quem "a integração daquelas lojas-âncora na malha urbana iria atrair mais visitantes ao centro". As duas associações defendem que uma forma de "possibilitar e facilitar essa realocação seria através dos fundos da Iniciativa Jessica, lançada pela Comissão Europeia, Banco Europeu de Investimentos e Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa, destinada a apoiar o investimento na reabilitação urbana".
 
Hoje deverão ser finalmente iniciadas as perícias da Polícia Judiciária e seguradoras, com vista a determinar as causas do incêndio. Os técnicos entrarão nos escombros do Retail com o apoio de maquinaria pesada.
 


sábado, 29 de setembro de 2012

Portimão é o concelho da região que mais dinheiro irá solicitar ao Governo – 100,6 milhões de euros

 
Autarquias vão pedir 214 milhões de euros
 
Município de Portimão, presidido por Manuel da Luz, é o que mais dinheiro irá solicitar ao Governo no âmbito do PAEL, num pedido que ultrapassará os 100 milhões de euros.
 
Nove câmaras algarvias vão pedir ao Governo um valor total de 214 milhões de euros, para pagamento de dívidas com mais de 90 dias, no âmbito do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), apurou o CM. As candidaturas ao programa terminam na próxima quinta-feira.
 
Na região, existem três autarquias – Portimão, Albufeira e Faro – em situação de desequilíbrio estrutural. Estes municípios integram o chamado programa I, ficando sujeitos a regras mais apertadas de controlo e obrigados a aplicar as taxas máximas de impostos e a vender património.
 
Portimão é o concelho da região que mais dinheiro irá solicitar ao Governo – 100,6 milhões de euros. Mas o montante será, mesmo assim, insuficiente para saldar todas as dívidas, pelo que a câmara pretende também, no âmbito de um plano de reequilíbrio financeiro, contrair um empréstimo bancário (ver caixa).
 
Em relação aos outros municípios do grupo I, Albufeira pretende 25 milhões (verba que será, sobretudo, destinada a saldar dívidas para com a empresa multimunicipal de água e saneamento, Águas do Algarve) e Faro 24 milhões.
 
Em situação de desequilíbrio conjuntural, integrando o chamado programa II, existem nove municípios algarvios, mas só seis deverão candidatar-se ao programa para pagamento de dívidas do Governo.
 
Neste grupo, a autarquia de Vila Real de Santo António lidera em termos de montante pedido, com 25,6 milhões de euros. As restantes câmaras algarvias que vão apresentar candidaturas ao programa são Loulé, com 15 milhões, Lagos, com 10,8, Olhão, com 6,3, Lagoa, com 5,1, e Tavira, com 1,8 milhões.
 


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Retail: maioria das empresas quer reabrir espaços. Cerca de 300 trabalhadores têm emprego assegurado

 
A maioria das empresas do Retail Park de Portimão, cujas lojas ficaram destruídas por um incêndio na madrugada do dia 24, pretendem reabrir os espaços no concelho e manter os postos de trabalho, disse fonte da autarquia.

De acordo com uma fonte do gabinete da presidência da Câmara de Portimão, «as empresas com as quais a Câmara se reuniu, garantiram que vão reabrir os espaços no Retail ou noutro local do concelho, assegurando o emprego aos cerca de 300 trabalhadores».

Das sete empresas, cujas lojas arderam na madrugada do dia 24, a autarquia já se reuniu com responsáveis da Decathlon, DeBorla, Staples, Rádio Popular e do AKI, faltando apenas o Continente e a Moviflor.

Contudo, a câmara tem agendado para quinta-feira uma reunião com responsáveis da Moviflor.

Segundo a fonte da presidência da autarquia, «só ainda não houve qualquer contacto por parte do Continente e dos proprietários do Retail Park», o qual é gerido pelo fundo de investimento Fundbox.

A mesma fonte, acrescentou, que «as empresas manifestaram também alguma preocupação, pelo facto de ainda não terem sido contactadas pelo Retail Park».

Na madrugada do dia 24, um incêndio destruiu sete grandes superfícies do Retail Park de Portimão, que empregavam mais de 300 pessoas.

Do incêndio, só escaparam uma oficina de reparação automóvel, a zona de restauração e uma bomba de combustível.
 
Fonte: TVI 24

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Retail: Alarmes de incêndio investigados

 
As horas exactas de accionamento dos alarmes do Retail Park de Portimão, bem como a respectiva sequência, poderão ser relevantes para a investigação das causas do incêndio que, na madrugada de domingo, devastou aquele espaço comercial.
 
Isso mesmo foi ontem admitido ao CM por Rui Alpalhão, presidente da Comissão Executiva da Fund Box, sociedade gestora do Retail Park, que, por essa razão, disse que "não será divulgada informação sobre o assunto". Rui Alpalhão disse apenas que "os alarmes de vários lojistas foram accionados e que o segurança no Retail Park chamou os bombeiros na sequência do accionamento desses alarmes".
 
Tal como o CM noticiou, há dúvidas sobre o funcionamento dos alarmes pois o primeiro alerta, dado aos Bombeiros de Portimão pelas 02h36, através do 112, terá partido de um casal residente em Chão das Donas, junto ao Retail Park. A mulher, Filipa Alexandra, tem a chamada registada no telemóvel às 02h28. Quando a primeira viatura chegou, sete minutos depois, à rotunda do hospital, a um quilómetro do Retail Park, os bombeiros aperceberam-se que a situação já era muito grave, tendo chamado mais meios.
 
Em cerca de quatro horas, sete grandes superfícies – Continente, Moviflor, Rádio Popular, De Borla (onde começou o fogo), Staples, Aki e Decathlon – foram reduzidas a escombros. As operações de rescaldo só foram concluídas às 07h35 de ontem, mas os bombeiros mantiveram-se de vigilância no local.
 
A partir de agora, disse ao CM o comandante distrital de Protecção Civil, Abel Gomes, já podem ser feitas as "peritagens para apurar as causas da ignição do fogo".
 

Retail: Decathlon quer abrir loja "o mais rápido possível" para assegurar postos de trabalho

 
Responsáveis da Decathlon, uma das sete lojas destruídas no domingo por um incêndio no Retail Park de Portimão, mostraram-se hoje "disponíveis para reabrir o mais rapidamente" a loja no concelho, revelou à agência Lusa fonte da autarquia.
 
A intenção de reabrir a loja de Portimão foi manifestada durante uma reunião realizada hoje à tarde com o executivo presidido pelo socialista Manuel da Luz.
 
"Além do interesse em continuar, a Decathlon pretende encontrar uma solução que lhe permita abrir a loja num curto espaço de tempo, a fim de manter os postos de trabalho", sublinhou a mesma fonte.
 
Fonte: Expresso

Câmara de Portimão apela à intervenção do ministro da Economia para fim da greve no setor portuário

 
A Câmara Municipal de Portimão aprovou hoje por unanimidade uma proposta que solicita a intervenção célere do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, no sentido de colocar um fim às greves que “estão a prejudicar” o porto local.

A proposta, apresentada pelo presidente de câmara, Manuel da Luz, salienta que as atuais greves de âmbito nacional têm “impactos negativos” para o Porto de Portimão, em especial a greve dos funcionários das administrações portuárias às horas extraordinárias e à polivalência, convocada por tempo indeterminado, a qual afeta sobremaneira os portos mais pequenos, uma vez que os funcionários são em menor número e, por esse motivo, mais versáteis e polivalentes.

No decorrer deste período grevista já foram canceladas seis escalas de navios de cruzeiro destinadas a Portimão, traduzindo-se em menos quatro mil passageiros, a que se deverão juntar dois mil tripulantes.

A manter-se a situação, o Porto de Portimão poderá ver canceladas mais cinco escalas no curto prazo de uma semana, perdendo desta forma mais quatro mil visitantes.

O documento sublinha que o cancelamento de todas estas escalas e de menos cerca de oito mil turistas traduzirá um prejuízo direto para Portimão e para a economia algarvia de cerca de 500.000 euros, sem contabilizar as taxas portuárias e proveitos indiretos, de acordo com o estudo do European Cruise Council de 2012, que aponta para um gasto médio de 62 euros por passageiro.

Na proposta refere-se também que ao longo dos últimos anos a autarquia tem defendido a constante valorização do Porto de Portimão e desenvolvido uma política de captação de novas e mais escalas para o Algarve, o que permitiu que aquele equipamento seja hoje um dos principais portos de cruzeiros do país, com o maior crescimento em número de escalas e passageiros.

A autarquia pede ao ministro da Economia que encete a via do diálogo entre as partes com responsabilidades públicas no setor portuário, de forma a que sejam suspensas as greves.
 

Feu Vert assegura manutenção dos postos de trabalho no Retail Park de Portimão

 
O diretor geral da Feu Vert em Portugal já garantiu hoje a manutenção dos 19 postos de trabalho da oficina que a marca dispõe no Retail Park de Portimão.
 
Jorge Lobato Faria esteve esta manhã no Retail para se reunir com os trabalhadores. «Os posto de trabalho destes 19 funcionários estão todos garantidos para já, até sabermos o que vai acontecer com este Retail Park», assegurou ao Sul Informação o diretor geral da marca. É que, sublinhou, «apesar de nós termos tido a sorte de escapar a este fogo, tudo o resto ficou completamente destruído, e agora ainda não se sabe o que irá decidir a administração do Retail Park, em relação ao futuro deste espaço. Se o Retail decidir encerrar o espaço teremos que ver o que vamos fazer então».
 
Jorge Lobato Faria ainda não sabe quando poderá a oficina da Feu Vert reabrir. «Nós estamos dispostos a abrir, mas temos de esperar por instruções do Polícia e da Proteção Civil, porque, para já, está tudo vedado, não há acesso».
 
A Feu Vert junta-se assim a três outras lojas do Retail que já garantiram a manutenção dos postos de trabalho: Continente, Rádio Popular e Staples.
 
O responsável pela Feu Vert comentou ainda a “sorte” que a oficina teve, escapando ao fogo devastador que destruiu as restantes sete grandes superfícies do Retail Park. «Entre a nossa oficina e o Continente, há um espaço de cargas e descargas, que acabou por funcionar como zona tampão. Os bombeiros colocaram aí tanques e evitaram a propagação do fogo para esta zona».

Fonte: Sulinformação
 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Operadores do Retail Park já procuram novos espaços em Portimão para reabrir as lojas

 
 
Os operadores das lojas de grandes marcas que, na madrugada de domingo, foram destruídas ou afetadas pelo incêndio no Retail Park de Portimão, querem, na sua maioria, manter-se na cidade e até já estão à procura de soluções rápidas para se instalarem.
 
Fonte do Gabinete da Presidência da Câmara revelou ao Sul Informação que uma equipa técnica da autarquia «fez um levantamento dos locais disponíveis no centro da cidade de Portimão e na sua zona ribeirinha, bem como das respetivas áreas, e temos estado a facultar esses elementos aos operadores das lojas afetadas».
 
Depois das reuniões que ontem manteve com responsáveis da Decathlon e da Rádio Popular, o presidente da Câmara Manuel da Luz já esteve hoje reunido com a Staples, De Borla e a Feu Vert, cuja oficina escapou às chamas, mas que, devido ao estado de destruição do Retail Park, teme pelo futuro. Amanhã, o autarca irá receber os representantes da AKI.
 
«Até agora, só não nos contactaram do Continente e da Moviflor, bem como os proprietários do próprio Retail Park», um fundo imobiliário internacional, revelou a mesma fonte camarária.
 
Entretanto, o Fundbox ((Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário SA), fundo imobiliário que é proprietário do Retail Park de Portimão, já disse, em comunicado, que a administração daquele espaço acionou as apólices de seguro e vai agora avaliar as consequências da indisponibilidade do parque, com os lojistas cujos estabelecimentos não foram destruídos.
 
Rui Alpalhão, presidente executivo da Fundabox, acrescentou que os prejuízos ainda não foram estimados, mas vão agora ser avaliados pelas seguradoras.
 
No entanto, já ontem uma primeira peritagem feita ao exterior do Retail Park de Portimão tinha apontado para uma perda total do edifício que alojava as sete lojas, assim como o seu recheio.
Câmara disponibiliza lista de espaços disponíveis em Portimão
Por seu lado, a Câmara de Portimão continua a manter contactos com todos os afetados pelo grande incêndio que têm procurado a autarquia. «A ideia que todos os operadores com os quais já falámos nos têm transmitido é que querem manter-se em Portimão. Como a administração do Retail Park se tem fechado, esses operadores não sabem o que se poderá passar e vêm bater à porta da Câmara Municipal. Eles necessitam rapidamente de abrir as suas lojas, até porque, segundo nos disseram, tinham dos melhores resultados do país nos seus espaços em Portimão», disse ainda a fonte do Gabinete da Presidência.
 
A loja da Rádio Popular em Portimão, por exemplo, estava no top15 da marca em todo o país, enquanto a equipa de trabalhadores da Staples portimonense tinha sido eleita, no ano passado, como a melhor do grupo em Portugal.
 
«Todos manifestam vontade em continuar em Portimão, mas agora precisam de encontrar uma alternativa para se reinstalarem. Por isso, têm vindo a contactar a Câmara, para saber onde poderão encontrar espaços provisórios ou mesmo definitivos para lá se instalarem», acrescentou.
 
No caso da Decathlon, «estão mesmo a considerar a montagem de uma estrutura provisória, tipo pré-fabricado, no próprio recinto do Retail, mas não sabem o que a administração do espaço quer fazer».
«De todos estes contactos com estas grandes marcas, pelo menos ficamos com a ideia de que, na sua maioria, os postos de trabalho continuam assegurados, o que é muito importante, sobretudo em Portimão. Desde a primeira hora, que a grande preocupação do presidente da Câmara foi a garantia da manutenção do emprego. Mas isso é apenas 50% do problema, já que, para efetivamente garantir esses postos de trabalho, é preciso que as empresas comecem rapidamente a operar».
Empresas mantêm trabalhadores, mas…
Enquanto as novas localizações não são escolhidas e as lojas não reabrem – processo que poderá demorar semanas, na melhor das hipóteses -, a Rádio Popular, a Staples e o Continente anunciaram já que pretendem manter os trabalhadores, que foram distribuídos temporariamente por outras lojas da região.
 
Também a Feu Vert, cuja oficina não foi afetada pelo incêndio, mas que se mantém fechada pelo menos enquanto não houver condições de segurança no Retail Park, manifestou, em declarações ao Sul Informação, a sua intenção de manter os atuais 19 trabalhadores. Mas tudo depende do futuro do retail.
 
A Rádio Popular deslocou os funcionários de Portimão para as outras lojas do grupo em Albufeira em Faro, a Staples para a sua loja de Faro, e o Continente para o outro hipermercado em Portimão e ainda para as superfícies em Silves e em Lagos.
 
O fogo, que começou às 2h36 da madrugada de domingo, destruiu por completo as sete grandes superfícies comerciais do Retail Park de Portimão – Continente, Staples, De Borla, Aki, Moviflor, Decathlon e Rádio Popular.
 
No interior do Continente, havia ainda pequenas lojas – uma tabacaria, uma parafarmácia, uma loja de produtos de cosmética e uma imobiliária – que também ficaram reduzidas a cinzas.
As chamas apenas pouparam as oficinas da Feu Vert e a zona da restauração, onde também existem algumas lojas, por se situarem em edifícios separados do bloco principal. Poupada foi ainda a bomba de gasolina de desconto da Galp. No entanto, tendo em conta o grau de destruição do Retail Park, mesmo estes estabelecimentos que escaparam temem agora pelo seu futuro.
 
 
Fonte: Sulinformação

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Retail: Os 25 trabalhadores da Staples serão realocados

Os 25 trabalhadores da loja da Staples do Retail Park de Portimão, que ardeu no domingo de madrugada durante um incêndio de grandes dimensões naquele espaço comercial, vão ser realocados, garantiu esta segunda-feira fonte da empresa. Em declarações à agência Lusa, a mesma fonte disse que os 25 trabalhadores serão realocados noutras lojas da região do Algarve, pelo que e nenhum deles perderá o seu emprego. Ainda segundo a mesma fonte, "é objectivo da Staples reabrir a loja que ardeu, naquela ou noutra localização, o mais breve possível". No domingo, o Continente já tinha anunciado a realocação dos 120 trabalhadores da unidade que funcionava no Retail Park de Portimão. Em comunicado, a empresa adiantou que "todos os colaboradores da loja do Retail Park serão realocados, pelo que o Continente garante a manutenção dos 120 postos de trabalho". Um incêndio destruiu no domingo de madrugada sete grandes superfícies do Retail Park de Portimão, que empregavam cerca de 300 pessoas. Do incêndio no complexo, só escaparam uma oficina de reparação automóvel, a zona de restauração e uma bomba de combustível. As lojas destruídas são do sector de mobiliário, electrodoméstico, desporto, bricolage, material de escritório e um hipermercado. Fonte: Correio da Manhã

Administração do Retail Park de Portimão reúne-se de urgência na segunda-feira

 
A administração do Retail Park de Portimão vai reunir-se de urgência na segunda-feira para tomar decisões acerca do futuro daquele espaço comercial, destruído por um incêndio, disse hoje o diretor financeiro.
 
"Amanhã (segunda-feira) vamos ter uma reunião de urgência para decidir o que vai ser feito", disse o diretor financeiro sem adiantar mais pormenores. As sete grandes superfícies do Retail Park de Portimão ficaram hoje completamente destruídas na sequência de um incêndio que deflagrou pelas 02:36 e que está em fase de rescaldo. Só não ficou afetada uma oficina de reparação automóvel e a zona de restauração.
 
As lojas destruídas são do setor de mobiliário, eletrodoméstico, desporto, bricolage, material de escritório e um supermercado e empregavam mais de 300 pessoas. Entretanto, alguns funcionários da loja ligada ao ramo de material de escritório disseram à Lusa que tinham sido contactados pela empresa e que iriam ser recolocados numa outra loja do grupo em Faro.
 
As causas do incêndio ainda estão por determinar, estando a PJ no local para proceder às averiguações.
 
Fonte: SIC Notícias

Sonae anuncia que todos os 120 trabalhadores do Continente do Retail Park vão ser realocados

Os 120 trabalhadores da unidade do Continente do Retail Park de Portimão, que ardeu esta madrugada na sequência de um incêndio naquele espaço comercial, vão ser todos realocados, garantiu hoje a rede de hipermercados do grupo Sonae.
 
Em comunicado, a empresa adianta que "todos os colaboradores da loja do Retail Park serão realocados, pelo que o Continente garante a manutenção dos 120 postos de trabalho". A rede de hipermercados refere que do incêndio resultaram "prejuízos materiais que estão ainda a ser estimados. Neste momento ainda não são conhecidas as causas do sinistro, que está a ser investigado pelas autoridades competentes".
 
Em declarações Lusa, o presidente da Câmara de Portimão, Manuel da Luz, tinha avançado com a possibilidade de um curto de circuito elétrico ter provocado o incêndio. "O Continente está a acompanhar toda a situação e aguarda pelas conclusões da investigação que está a ser realizada pelas autoridades competentes".
 
Um incêndio destruiu hoje de madrugada as sete grandes superfícies do Retail Parque de Portimão, que empregavam cerca de 300 pessoas. Só não ficou afetada uma oficina de reparação automóvel, a zona de restauração e a bomba de combústivel. As lojas destruídas são do setor de mobiliário, eletrodoméstico, desporto, bricolage, material de escritório e um hipermercado.
 

domingo, 23 de setembro de 2012

Incêndio do Retail Park. Post com a reportagem da SIC.

Incêndio em Retail Park Portimão afeta várias lojas




Mais de 150 operacionais combatem um incêndio deflagrado durante a madrugada de hoje no Retail Park Portimão, com várias lojas afetadas, indica a página de Internet da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).
 
O incêndio lavra em Portimão desde as 02:36, estando o comando das operações entregue ao Comandante Operações Socorro (COS) e ao Comandante Operacional Distrital de Faro.
 
Os 152 homens no combate às chamas estão a ser apoiados por 51 veículos, segundo informação disponibilizada às 05:30 na página de internet da ANPC.
 
Fonte: Expresso
 

O incêndio deflagrado durante a madrugada de hoje no Retail Park Portimão foi dominado cerca de quatro horas depois de ter afetado seis lojas, informou à agência Lusa fonte do comando distrital de Faro.

"O incêndio foi dominado às 06:10. Há locais onde já se faz o rescaldo, mas as operações de combate continuam", disse à agência Lusa o comandante Abel Gomes, responsável pelo Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS).

O responsável referiu que o incêndio "afetou seis lojas" e que as "operações decorrem favoravelmente" para extinguir o incêndio, que mobilizou meios de quase todas as corporações de Bombeiros de Algarve.

Fonte: Expresso


Com pesar publica-se aqui a lista de lojas afectadas pelo incêndio:

Continente,
Moviflor,
Radio Popular,
Deborla,
Staples,
Aki,
Decathlon

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Invadem cemitério de Portimão para levar metal


Derrubam as lápides e danificam as campas e os ossários só para roubar peças em metal. Tem sido assim nas últimas semanas no cemitério de Portimão. O último ataque dos ladrões ocorreu ontem de madrugada. Mais uma vez desapareceram várias lanternas para velas.

Durante o fim-de-semana e na segunda-feira tinham sido vandalizadas mais algumas campas. Ao que o CM conseguiu apurar, a PSP foi imediatamente alertada mas, quando chegou ao cemitério, já não conseguiu encontrar ninguém suspeito.

Antes já tinham ocorrido mais situações idênticas. Em todas elas, osalvos dos ladrões são as lanternas, os crucifixos e outras peças em cobre, bronze ou ferro, que podem ser facilmente vendidas em sucatas. Fontes contactadas pelo CM, no local, revelaram que, nos últimos tempos, "já foram furtadas cerca de 60 lanternas".

Os gatunos escolhem sobretudo as campas e os ossários situados nos locais menos visíveis do cemitério. Os ossários que se encontram por detrás dos jazigos, na zona mais antiga docemitério, já foram quase todos vandalizados: praticamente nenhum tem lanternas ou outras peças metálicas. "Isto é uma vergonha. Os ladrões chegam a entrar no cemitério em pleno dia para roubar. Às vezes fazem-no à hora do almoço do pessoal, outras, esperam pela hora de fecho, às 17h00, para entrarem cá dentro. Mas, outras vezes, actuam de noite: escalam os muros ou os portões e levam o que querem", lamentaram ainda ao CM várias pessoas no local.

Fonte: Correio da Manhã

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Pelo menos três autarquias algarvias vão recorrer a linha de crédito, Portimão lidera dívidas


Pelo menos três autarquias algarvias vão candidatar-se à linha de crédito de mil milhões de euros para pagar dívidas a curto prazo, com Portimão, que prevê pedir 100 milhões de euros, no topo das mais endividadas.

Aprovado em junho, o Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) formaliza o contrato celebrado entre o Governo e a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) para uma linha de crédito de mil milhões de euros.

O PAEL tem por objetivo a regularização do pagamento de dívidas dos municípios vencidas num prazo de 90 dias, registadas na Direção-Geral das Autarquias Locais até 31 de março de 2012.

Segundo uma notícia da edição de ontem do Jornal de Negócios, as autarquias vão receber a primeira fatia das verbas já em dezembro, prevendo-se que a portaria do Governo para abrir as candidaturas seja publicada esta semana.

Se as verbas pedidas pelas autarquias de Portimão, Faro e Albufeira forem acudidas, as três autarquias irão receber 149 milhões dos mil milhões disponíveis no programa.

A Câmara de Portimão (presidida pelo PS), uma das mais endividadas do país, com uma dívida a curto prazo que no final de março era de 112 milhões de euros, deverá ser uma das que vai receber 60 por cento do empréstimo até ao final do ano.

O vice-presidente, Luís Carito, disse à Lusa que a autarquia pretende pedir um empréstimo de cerca de 100 milhões de euros, estando a trabalhar para reduzir a dívida em 12 milhões de euros, “com fundos próprios”.

Apesar de considerar que o recurso a este financiamento é “um balão de oxigénio”, Luís Carito lembrou que não anula os problemas com que atualmente se debatem as autarquias, nomeadamente devido à quebra de receitas.

A Câmara de Albufeira (PSD), um dos principais destinos turísticos do país, com seis milhões de dormidas oficiais por ano, vai recorrer ao crédito para fazer face a uma dívida a curto prazo que ronda os 30 milhões de euros, disse o presidente.

“Desde 2009 que temos uma quebra de receita que é brutal e nos últimos dois anos e meio perdemos à volta de 70 milhões de euros. Isto faz toda a diferença”, referiu à Lusa o presidente da autarquia, Desidério Silva.

Segundo o autarca, o município poderá candidatar-se a uma verba de cerca de 25 milhões de euros, que servirá, nomeadamente, para pagar as dívidas à empresa Águas do Algarve, uma “das maiores fatias” que a autarquia tem que assumir.

Também a Câmara de Faro (PSD), cuja dívida a curto prazo é de 32 milhões euros, vai candidatar-se a receber um montante até 24 milhões de euros, sobrando oito milhões, que terão que ser pagos com recurso à banca ou a outras soluções.

O município, no qual está em curso um plano de reequilíbrio financeiro há mais de um ano” já está a preparar a sua candidatura ao programa, para que “possa ser dos primeiros”, adiantou o autarca à Lusa.

A prioridade é pagar a faturação vencida por ordem cronológica, referiu, lamentando que o programa não tenha sido gerido “de forma mais célere” para que as autarquias já tivessem regularizado as suas dívidas há mais tempo.

Fonte: Diário Online Algarve



Turistas vão continuar a não desembarcar no porto de Portimão devido à greve dos tabalhadores do IPTM


Turistas vão continuar a não desembarcar

Os cinco navios escalados para atracarem no porto de Portimão esta semana não vão poder desembarcar os cerca de quatro mil turistas na cidade devido à greve dos trabalhadores do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM). Sindicato garante que só levanta a greve quando houver diálogo da parte do Governo.

"A greve vai continuar por tempo indeterminado", assume ao CM Fernando Oliveira, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações e Juntas Portuárias. Segundo o sindicalista, estão a reivindicar o pagamento da remuneração acessória, que "o Governo não pagou porque meteu no mesmo saco dos subsídios de férias e do 13º mês, quando não é igual".

"Até que o Governo se sente à mesa para negociar, não paramos a greve, até porque tem havido uma grande falta de diálogo da parte deles", queixa-se.

A greve está a ser feita às horas extraordinárias e à polivalência, mas o dirigente sindical diz que no final de Setembro "poderá haver paralisações gerais".

Para esta semana estavam planeados chegar cinco navios: o ‘Aríon’, o ‘Star Flyer’, o ‘Silver Explorer’, o ‘Adónia’ e o ‘Grand Mistral’, o que totalizam cerca de quatro mil passageiros que não vão desembarcar em Portimão, para desespero dos comerciantes do porto (ver peça em baixo) e não só, até porque toda a cidade vai ser afectada. Até ao final do mês estão escalados mais dois navios, o ‘Rotterdam’ (dia 25) e o ‘Thomson Spirit’ (dia 30), e em Outubro estão previstos sete navios.

COMERCIANTES COM QUEBRAS DE MILHARES

Os comerciantes do porto de Portimão estão desesperados com a situação e realçam que estão a perder milhares de euros diariamente.

"A minha loja só abre quando há escalas, mas eu pago a renda o ano inteiro. Por cada dia que não desembarcam turistas, perco uma média de 600 euros", diz ao CM Ana Marques, proprietária de uma loja de artesanato no porto. Já Teresa Pires, gerente de uma loja duty- free, assume que esta semana terá "um prejuízo de cerca de 50 mil euros", caso a greve dos trabalhadores do IPTM se mantenha.

Fonte: Correio da Manhã


«Beta Talk» estimula espírito empreendedor em Portimão


Depois do sucesso do encontro «Beta Talk» realizado em agosto último, com cerca de uma centena de participantes, o café concerto do TEMPO - Teatro Municipal de Portimão recebe segunda-feira, 17, às 19:00 horas, mais uma sessão “inspiradora da partilha de ideias e do «networking»”.

Em termos de novidade, a edição de setembro vai inaugurar os «beta-pitch corner» entre as duas «talks», antes do «wine-break», para os participantes poderem apresentar as suas ideias e – quem sabe – encontrar clientes, parceiros ou investidores.

Neste mês, a iniciativa realiza-se excecionalmente dia 17, uma vez que a data habitual (dia 16 de cada mês) coincide com um domingo.

Os convidados para esta sessão são Bruno Carlos e Delfim Martins, que falarão sobre os desafios que superaram, as oportunidades que detetaram, o que aprenderam e que conselhos têm a dar a futuros empreendedores.

Bruno Carlos iniciou estudos de engenharia de sistemas e computação, mas cedo optou pela criação de vários negócios na área das novas tecnologias, sendo proprietário da Flesk Telecom, a maior entidade nacional de registo de domínios.

Em 2011, este algarvio construiu o maior datacenter da região e continua a apostar na vanguarda e inovação de serviços, sendo também fundador da APREGI – Associação das Empresas Prestadoras de Serviços de Registos de Domínios e Alojamento de sites, servidores ou aplicações.

Delfim Martins é filho de portimonenses e arquiteto de formação, com 16 anos de experiência profissional. Confrontado com uma situação de desemprego face à atual conjuntura da construção nacional, decidiu apostar num modelo de negócio radicalmente diferente de tudo o que tinha feito até então.

No início de 2012, tomou contato com o conceito «bike my side», relativo aos side car tours, que dava os primeiros passos em Lisboa, e viu nesta ideia uma oportunidade de trazer para o Algarve algo inovador e ao mesmo tempo uma saída profissional, estando neste momento a lançar o conceito (http://www.bikemyside.com) no Algarve, um projeto de animação turística único no barlavento.

A participação nas sessões é totalmente grátis, embora de inscrição obrigatória, no sítio http://beta-talk-setembro.eventbrite.com

Fonte: Diário Online Algarve

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O 1ª PORTID@DOS está aberto. A 1ª edição do nosso projecto de questionários online.



Caros Membros,

O 1ª PORTID@DOS está aberto. Responda através deste link:

http://edu.surveygizmo.com/s3/​1007118/Portim-o-Sempre


É um inquérito on-line para o qual esperamos que todos colaborem, respondendo em 3 ou 4 minutos.
Respostas até dia 24/09/12 às 20.00h.

É totalmente sigiloso. Nenhum dado pessoal será pedido ou guardado.
A vossa resposta é importante para nós.

Agradecemos a vossa atenção
Portimão Sempre

Notícia de turista suiça violada junto ao Shopping Aqua em Portimão.


Violada em choque abandona Algarve

A turista suíça que se queixa de ter sido violada por três homens, cerca das 23h00 de sexta-feira, nas imediações do Centro Comercial Aqua, em Portimão, ficou em estado de choque com a agressão sexual e já abandonou o Algarve. A vítima, V.J., de 21 anos, disse às autoridades ter sido atacada quando procurava um táxi. Dois homens agarraram-na pelos pulsos e arrastaram-na, até a conseguirem imobilizar, enquanto um terceiro lhe introduziu o pénis na vagina, com recurso a preservativo.

O trio terá fugido quando se apercebeu da aproximação de populares. A vítima viria a ser levada pelo namorado, filho de emigrantes portugueses na Suíça com quem estava a passar férias, ao Hospital de Portimão, onde deu entrada pelas 02h18. Estava transtornada, desorientada e mal conseguia falar.

Tal como o CM noticiou, foi o próprio hospital quem chamou a PSP, por se estar perante um caso de violação.

A turista foi examinada no serviço de Ginecologia e Obstetrícia, que comprovou o acto sexual. Mas não apresentava sinais compatíveis com as agressões de que diz ter sido vítima, nomeadamente lesões nos braços e pulsos.

O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária, que a inquiriu formalmente durante o dia de anteontem. No hospital, apenas o namorado falou com a polícia.

CÚMPLICE DEU PRESERVATIVO AO VIOLADOR

O preservativo que o violador da jovem turista suíça utilizou quando a penetrou foi-lhe oferecido por um dos dois cúmplices. Isso mesmo foi relatado às autoridades pela vítima, que se recorda que todos os agressores eram de origem africana.

Na descrição que fez do ataque, V.J. disse ter visto o preservativo passar da mão de um dos dois homens que a estava a imobilizar para o terceiro. Sobre a violação em si, a vítima garantiu ter durado escassos minutos. Isto porque, no local do crime, passaram alguns transeuntes, que se terão apercebido da situação, facto que levou os três homens a porem-se em fuga, largando-a no local.

Fonte: Correio da Manhã

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Interdição de captura de bivalves alargada à Ria de Alvor


As autoridades alargaram a interdição da captura de bivalves à Ria de Alvor, que ainda vigora na Ria Formosa e em algumas zonas do litoral algarvio, devido à presença de toxinas que podem provocar paralisação e diarreia.

De acordo com a página de Internet do Instituto de Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR), a proibição temporária de captura para comercialização e consumo de todas as espécies de bivalves foi desde terça-feira alargada à Ria de Alvor, Portimão.

A interdição mantém-se para todos os bivalves em toda a Ria Formosa, desde Faro a Vila Real de Santo António, devido à presença da toxina PSP -a mesma detetada em Alvor -, que pode provocar intoxicação paralisante.

Fonte: Expresso

Algarve: Ciganos discriminados em aluguer de casa de férias


A Comissão para a Igualdade e contra a Discriminação Racial quer processar uma empresa turística algarvia por discriminação, por alegadamente obrigar os clientes de etnia cigana a pagar cauções até 10 mil euros para arrendar casas de férias.

Em causa estão as condições de arrendamento estipuladas pela empresa de atividades turísticas e imobiliárias Silmar, que incluem uma cláusula que estipula, apenas para os clientes de etnia cigana, o pagamento de uma caução de cinco mil euros para apartamentos e de 10 mil para vivendas.

Em declarações à Lusa, Bruno Gonçalves, conselheira daquela comissão, defendeu que a cláusula viola a Constituição e acusa a empresa de "racismo vergonhoso e descarado".

"Conheço casos de racismo subtil, mas da forma como está escrito, não há desculpa para aquilo", referiu, acrescentando que a comissão pode aplicar à empresa uma multa cujo valor pode atingir dez ordenados mínimos nacionais.

A Comissão para a Igualdade e contra a Discriminação Racial, dirigida pelo Alto-Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI) é o órgão em Portugal dotado de competência para acompanhar a aplicação da legislação de combate ao racismo e à discriminação racial.

Aquela organização quer ainda processar a empresa e, segundo Bruno Gonçalves, se o caso não ficar resolvido nos tribunais portugueses, pode ser apresentada queixa no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

Contactado pela Lusa, o gerente da Silmar, com casas para férias em Vilamoura, Quarteira e Albufeira, recusou que aquela cláusula seja racista, explicando que é uma forma de "proteger os bens" das casas.

"Quem está a ver isto como discriminação, está a ver pela ótica errada. Nós não estamos a dizer que não alugamos a pessoas de etnia cigana, estamos apenas a defender os bens dos proprietários das casas", defende.

Segundo Fernando Rebelo, a cláusula entrou em vigor há cerca de dois anos, depois de alguns episódios com famílias ciganas, que chegaram a levar das casas algumas peças de mobiliário e até eletrodomésticos.

A cláusula fixada para elementos da comunidade cigana baseia-se no valor do recheio das casas, embora a caução fixada para os restantes clientes seja apenas entre 100 e 500 euros.

"Por causa de um comportamento errado de uma família, não se pode meter a comunidade cigana toda no mesmo saco", critica Bruno Gonçalves, também membro da organização SOS Racismo.

Fernando Rebelo acrescenta que a empresa também não aluga casas a jovens com menos de 30 anos, situação que também podia ser considerada discriminação, mas que é igualmente uma forma de "precaver os bens dos proprietários".

Bruno Gonçalves diz pretender que a empresa seja "bem multada", o que funcionará como uma "forma de educar as pessoas".

Contactado pela Lusa, o presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), disse não conhecer a empresa em causa, mas lembrou que em Portugal já não é permitido aplicar cláusulas que possibilitem a rejeição de um cliente.

"Nos empreendimentos turísticos hoteleiros não conheço situações deste género. Em Portugal reservar o direito de admissão já não existe", explicou Elidérico Viegas.

Fonte: Diário Digital

Portimão: Exposição sobre associativismo local no TEMPO


«Incursões» é o título da exposição sobre o associativismo em Portimão, que estará patente ao público no TEMPO – Teatro Municipal de Portimão, entre 14 de setembro e 6 de outubro, numa organização da junta de freguesia local, com a colaboração de associações imigrantes.

Esta iniciativa visa “proporcionar a todos os portimonenses e, em particular, aos imigrantes residentes, uma visita pelas memórias da vida coletiva do associativismo da cidade”, refere a junta, em comunicado.

Um colóquio subordinado ao tema «Associativismo em Portimão – Traços Identitários» está marcado para 28 de setembro, também no TEMPO e com início pelas 10:00.

A ação pretende dar visibilidade pública ao trabalho das associações imigrantes existentes na freguesia bem como das coletividades recreativas e desportivas de Portimão, tendo como objetivo promover o debate sobre o estado atual do associativismo.

Estas iniciativas estão integradas no «Projeto Acolher Mais e Melhor 2», uma parceria com o ACIDI – Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural.

Fonte: Diário Online Algarve


AHETA estima que Portimão/Praia da Rocha foi a zona que registou a ocupação mais elevada, com 94,3%.


Algarve: Taxa de ocupação mantém-se

A taxa de ocupação média por quarto no Algarve foi de 90,7 por cento em Agosto, valor praticamente igual ao período homólogo de 2011, mas o volume de negócios caiu 4,3 por cento, revelou a principal associação hoteleira da região.

A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) divulgou hoje os números do mês passado e informou que, "por nacionalidades, as principais subidas registaram-se no mercado britânico (+16,1 por cento) e no holandês (+17,3 por cento)", enquanto "as descidas mais importantes se verificaram nos mercados espanhol (-29,1 por cento) e português ( 6,3 por cento)".

Relativamente às zonas onde se concentrou a ocupação, as maiores descidas foram sentidas no Carvoeiro/Armação de Pêra, com menos 5,3 por cento do que em agosto passado, e em Monte Gordo/Vila Real de Santo António, onde houve uma quebra de 1,4 por cento.

"As principais subidas ocorreram em Lagos/Sagres (+3,1 por cento) e Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago (+1,8 por cento). A principal zona turística do Algarve, Albufeira, registou a mesma ocupação que no ano anterior", referiu ainda a AHETA num comunicado, sem precisar o valor verificado em Albufeira.

Os números avançados pela AHETA dão também conta de que Portimão/Praia da Rocha foi a zona que registou a ocupação mais elevada, com 94,3 por cento, enquanto a mais baixa foi verificada em Faro/Olhão, com 65 por cento.

Os hotéis e aparthotéis com categorias de cinco estrelas foram os que tiveram maior subida em Agosto, com mais 2,3 por cento do que no período homólogo de 2011. As maiores descidas registaram-se nos hotéis e aparthotéis de 3 estrelas, com menos 1,9 por cento, ainda segundo os dados avançados hoje pela associação.

A ocupação média mais baixa foi verificada nos hotéis e aparthotéis de 2 estrelas (78,1 por cento), enquanto os aldeamentos e apartamentos turísticos de 5 e 4 estrelas tiveram as ocupações mais elevadas (93,4 por cento), acrescentou a AHETA, frisando que "o volume de negócios apresentou uma descida de 4,3 por cento face ao período homólogo".

Fonte: Correio da Manhã


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Cruzeiros trazem 50 mil turistas para Portimão em 2012


Até ao fim do ano, o porto de Portimão vai ser visitado por cerca de 50 mil turistas de navios de cruzeiro, em meia centena de escalas. Hoje chega o ‘Columbus 2’, da Hapag Lloyd Cruises, que saiu de Lisboa e segue em direcção a Málaga. Com 181 metros de comprimento e 30 mil toneladas de peso, tem capacidade para 700 passageiros.

O turismo de cruzeiros é um segmento que ganha cada vez maior importância na cidade do Arade mas que, para atingir a sua plenitude, carece de investimentos importantes, nomeadamente o alargamento do cais, a dragagem dos fundos (até dez metros) na barra, canal de navegação e bacia de manobra e ainda a aquisição de um rebocador, este orçado em quatro milhões de euros (ver caixa).

No ano passado registaram-se 59 escalas no porto de cruzeiros de Portimão, contra 52 em 2010. Em termos de passageiros, a subida foi de 33 843 pessoas, em 2010, para 44 841 no ano passado.

No período entre os anos de 2007 e 2011, os dados recolhidos reflectem um crescimento de 673% no número de passageiros, que passaram dos 5 798 para os 44 841 visitantes. Um aumento bastante grande, sobretudo se se tiver em conta que nesse período o investimento no porto de cruzeiros foi bastante reduzido. Para o próximo ano estão já previstas 42 escalas, um número que, contudo, poderá vir a sofrer alterações.

FALTA DE OBRAS E REBOCADOR AFASTA NAVIOS

A não concretização das obras de alargamento do cais e da dragagem do rio Arade, bem como a falta de um rebocador, levaram já alguns navios a não regressar a Portimão. "Os maiores têm de ficar ao largo e isso desagrada aos passageiros", disse ao CM fonte do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM). Em Agosto, o IPTM lançou um concurso público para a aquisição de 24 serviços de rebocador, no valor de 120 mil euros. Segundo um estudo da Câmara de Portimão, com as obras e o rebocador, acidade tem condições para quintuplicar o número de turistas de cruzeiros, passando de 50 mil para 250 mil por ano.

Fonte: Correio da Manhã


Apanhado a roubar em quarto de hotel


O barulho de passos, muito leves, no quarto que ocupava no hotel Mirachoro Sol, na urbanização do Fojo, em Portimão, acordou o turista, durante a madrugada de ontem. Ainda pensou que fosse a mulher, mas depois percebeu que ela continuava deitada, a seu lado. Ao acender a luz, viu o ladrão, que se pôs em fuga mas acabou por ser interceptado nas escadas.

Segundo o CM apurou junto de fonte da PSP, o assalto dentro da unidade hoteleira ocorreu pelas 05h30.

"O suspeito entrou no quarto, ocupado por um casal português e situado no primeiro andar da unidade hoteleira, por meio de escalamento. Já tinha furtado uma câmara fotográfica digital da mesa de cabeceira quando foi detectado", esclareceu a mesma fonte policial.

Ao se aperceber da presença do assaltante no interior do seu quarto, a vítima reagiu e deu o alerta. O gatuno, surpreendido, procurou imediatamente escapar, mas foi perseguido pelo hóspede que, com a ajuda do recepcionista do Mirachoro Sol, o conseguiu agarrar quando já se encontrava nas escadas.

O assaltante foi interceptado e retido no local até à chegada da PSP de Portimão, que procedeu à respectiva detenção.

De acordo com a mesma fonte policial, o detido, de 27 anos, residente em Portimão, estava já referenciado pelas autoridades por furtos no interior de habitações, estabelecimentos comerciais e viaturas. Tinha, aliás, já sido condenado a pena de prisão por este tipo de crimes. Neste momento, o homem encontrava-se em liberdade condicional, adiantou a mesma fonte da PSP.

O detido foi conduzido aos quartos de detenção da esquadra da PSP de Portimão e é hoje presente a tribunal, para interrogatório judicial.

Fonte: Correio da Manhã


X Festival do Berbigão vai decorrer na Figueira - Portimão


Massa de berbigão, arroz, papas, rissóis, ou berbigão ao natural, confeccionados no momento, são algumas das iguarias disponíveis na décima edição do Festival do Berbigão, que decorre no fim-de-semana de 8 e 9 de Setembro no Polidesportivo da Figueira e promete levar milhares de pessoas a esta localidade da freguesia da Mexilhoeira Grande.

A animação musical também não vai faltar e no primeiro dia inclui animação musical com a Banda Atlantis e a atuação da artista Maria Lisboa, enquanto no dia seguinte, após a atuação da organista e vocalista Vera Lúcia, a música tradicional ficará a cargo do Grupo Coral, seguindo-se o cantor Tony das Favelas.

A razão de ser deste Festival "radica no facto de a população local continuar a manter uma forte ligação com a apanha do berbigão na Ria de Alvor, meio de sobrevivência para muitas famílias que dependiam dessa actividade".

O certame vai decorrer entre as 19h00 e a 01h00 e a entrada continua a custar 3 euros, com direito a um pires de berbigão, numa organização da Sociedade Recreativa Figueirense, com os apoios da Câmara Municipal de Portimão, Junta de Freguesia da Mexilhoeira Grande, e algumas empresas.

Fonte: + Algarve


sábado, 1 de setembro de 2012

Ataque com fogo a bar na Praia da Rocha


Ataque com fogo a bar de britânico

Ao fim da manhã de ontem, as portas enegrecidas pelo fumo do bar Mick & Chris, na avenida Tomás Cabreira, na Praia da Rocha, atestavam ainda a violência da madrugada, quando, pelas 04h00, alguns indivíduos tentaram atear fogo ao estabelecimento.

Os suspeitos terão regado as portas de segurança, em aço, do bar com combustível, a que atearam fogo. E as chamas só não alastraram porque, devido à solidez dos materiais, não chegaram ao interior do estabelecimento.

Horas antes, o proprietário do bar, o britânico Mick Parkin, de 52 anos, tinha sido agredido por um grupo de indivíduos que não gostou que o empresário se tivesse recusado a servir-lhesbebidas alcoólicas, por aparentarem estar já bastante alcoolizados. "Um deles abriu a camisa e entrou pelo bar, a dizer que ia partir tudo. Agrediu-me com muita violência", contou Mick ao CM, ao mesmo tempo que mostrava os hematomas com que ficou nas costas. A sócia e familiar, Chris Parkin, de 72 anos, assistiu a tudo: "Estamos aqui há 28 anos, nunca tínhamos passado por uma coisa destas."

A actuação do grupo que,segundo testemunhas, era composto por "cinco ou seis homens ligados à venda ambulante local" foi "uma coisa assustadora", explicaram. "Além das agressões ao homem, eles também partiram os vidros da porta e a janela do estabelecimento, bem como cinzeiros. E fizeram muito barulho", descreveram as mesmas testemunhas. A PSP de Portimão foi alertada e está a investigar os dois ataques.

Fonte: Correio da Manhã