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sábado, 29 de setembro de 2012

Portimão é o concelho da região que mais dinheiro irá solicitar ao Governo – 100,6 milhões de euros

 
Autarquias vão pedir 214 milhões de euros
 
Município de Portimão, presidido por Manuel da Luz, é o que mais dinheiro irá solicitar ao Governo no âmbito do PAEL, num pedido que ultrapassará os 100 milhões de euros.
 
Nove câmaras algarvias vão pedir ao Governo um valor total de 214 milhões de euros, para pagamento de dívidas com mais de 90 dias, no âmbito do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), apurou o CM. As candidaturas ao programa terminam na próxima quinta-feira.
 
Na região, existem três autarquias – Portimão, Albufeira e Faro – em situação de desequilíbrio estrutural. Estes municípios integram o chamado programa I, ficando sujeitos a regras mais apertadas de controlo e obrigados a aplicar as taxas máximas de impostos e a vender património.
 
Portimão é o concelho da região que mais dinheiro irá solicitar ao Governo – 100,6 milhões de euros. Mas o montante será, mesmo assim, insuficiente para saldar todas as dívidas, pelo que a câmara pretende também, no âmbito de um plano de reequilíbrio financeiro, contrair um empréstimo bancário (ver caixa).
 
Em relação aos outros municípios do grupo I, Albufeira pretende 25 milhões (verba que será, sobretudo, destinada a saldar dívidas para com a empresa multimunicipal de água e saneamento, Águas do Algarve) e Faro 24 milhões.
 
Em situação de desequilíbrio conjuntural, integrando o chamado programa II, existem nove municípios algarvios, mas só seis deverão candidatar-se ao programa para pagamento de dívidas do Governo.
 
Neste grupo, a autarquia de Vila Real de Santo António lidera em termos de montante pedido, com 25,6 milhões de euros. As restantes câmaras algarvias que vão apresentar candidaturas ao programa são Loulé, com 15 milhões, Lagos, com 10,8, Olhão, com 6,3, Lagoa, com 5,1, e Tavira, com 1,8 milhões.
 


1 comentário:

  1. Aí está o resultado do regabofe da CM Portimão para servir as clientelas do PS e, agora, quem paga a factura são os munícipes.
    Vergonha !

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