Páginas do Portimão Sempre

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Dívidas de curto prazo dos 38 municípios em pior situação financeira atingem 450 milhões de euros, com Portimão à cabeça

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(Está ordenado pela ordem de pior condição financeira)
(Mas nas dívidas de curto prazo, está em primeiro lugar)

As autarquias estão perto de atingir uma situação de ruptura e não querem ser o "parente pobre" da Administração Pública. Por isso, exigem que o Governo avance com um plano de financiamento, tal como o que acabou de acordar com a Madeira. "Queremos que o que estão a fazer ao Estado e às regiões se aplique aos municípios", revelou ontem Rui Solheiro, vice-presidente da Associação Nacional de Municípios. O Governo está a estudar um mecanismo para financiar as autarquias, mas o tempo escasseia. "Estudem as outras vias, mas é urgente um programa financeiro de apoio aos municípios", alertou Solheiro.

Tal como o Negócios ontem escreveu, o Governo está muito preocupado com as dívidas de curto prazo dos municípios, que se cifram em 2,5 mil milhões de euros. O valor das dívidas com mais de 90 dias é de 1,5 mil milhões de euros – e são precisamente estas que mais preocupam o Executivo. O secretário de Estado da Administração Local, Paulo Júlio, admitiu há vários meses ao Negócios que uma linha de financiamento para solucionar estas dívidas é essencial, mas esta ainda não avançou.

Na audiência com o primeiro-ministro, em Outubro, a ANMP sugeriu receber uma percentagem do pacote de assistência a Portugal – 78 mil milhões. "Foi-nos dito que por essa via não era possível, mas podiam estudar outras. Que as estudem, mas é urgente um programa financeiro de apoio aos municípios, sob pena de se estar a criar um problema económico e social de dimensão nacional, e com uma implicação imprevisível para o País", avisou Rui Solheiro.

A ajuda às autarquias ganha maior relevância porque esta é, para a ANMP, a única dimensão do Estado para a qual ainda não há ajudas. "Vemos o Estado a receber 78 mil milhões de euros para ajudar a resolver a dívida do País, a perceber que há problemas nas regiões, e a dar uma ajuda especial: fez-se acordo com a Madeira e consta que está a negociar com os Açores. E os 308 municípios apenas vêem cortes em cima de cortes sem qualquer ajuda financeira. Isto é simplesmente insuportável", afirmou.

450 milhões em 38 câmaras

O Negócios divulgou ontem que as dívidas com mais de 90 dias de 38 municípios com maiores problemas de tesouraria são de 387 milhões de euros. Estes municípios foram "isolados" pelo Governo, que não tornou a lista pública.

O Negócios consultou, porém, a listagem dos municípios em situação de ruptura financeira – que também são 38 – e concluiu que estas autarquias, que representam 10% dos municípios, concentram quase 20% das dívidas de curto prazo: no total, as verbas ascendem a 450 milhões de euros. Portimão é a que mais deve, com 104 milhões de euros. Aveiro, com 64 milhões em dívida, vem logo a seguir.

Fonte: Jornal de Negocios Online
Dados a reter:

1º - Portimão está na lista dos 38 municípios com pior situação financeira, no 13º lugar.
2º - Portimão está em 1º lugar dos municipios com maiores dívidas a curto prazo.
3º - O total das dividas de curto prazo destes 38 municípios é de 450 milhões de Euros.
4º - Portimão tem, de acordo com esta notícia, 104 milhões de Euros de dívida de curto prazo.
5º - Portimão representa 23% das dividas de curto prazo, do total destes 38 municípios.

Só há uma coisa a dizer:

VERGONHA

Dois mortos em choque frontal entre motos em Portimão (Reportagem da SIC)





Fonte: SIC Noticias

Protesto contra fim do ferry que liga Madeira, Portimão e Canárias (Reportagem da SIC)





Fonte: SIC Noticias

domingo, 29 de janeiro de 2012

Choque entre motos mata dois jovens


Dois jovens morreram esta madrugada na sequência de um choque frontal entre motorizadas, na zona do cais comercial de Portimão, disse à Lusa fonte da PSP.

O acidente ocorreu por volta da meia noite e os dois jovens, de 17 e 19 anos, tiveram morte imediata.

Segundo a mesma fonte um dos jovens seguia em contramão, no sentido do cais, e foi embater frontalmente na outra mota que estava a sair da zona do porto, na sua faixa, e não se conseguiu desviar a tempo.

A mesma fonte acrescentou que na zona do cais comercial de Portimão é frequente reunirem-se jovens para «apreciar as motas uns dos outros, mas às vezes as coisas descambam».

Por esse motivo, cerca de meia hora antes do acidente tinha estado no local uma equipa deintervenção rápida da PSP que identificou e conversou alguns dos jovens com o intuito de «prevenir e persuadi-los de comportamentos ilícitos».

O INEM ainda foi chamada ao local mas pouco puderam fazer por os jovens já estavam mortos.

Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/motos-colisao-portimao-tvi24/1320978-4071.html

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Deputado Municipal do PS ataca em artigo de opinião, Vereadora do PS na Câmara Municipal de Portimão

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Artigo DEMOLIDOR do deputado da Assembleia Municipal do PS, Figueiredo Santos, contra a Vereadora do PS da Câmara Municipal de Portimão, Isabel Guerreiro.

Este artigo DEMOLIDOR é em resposta ao artigo EXPLOSIVO, que a Senhora Vereadora publicou na semana passada.

DEMOLIDOR versus EXPLOSIVO.

PS contra PS.


Post scriptum:
No meio disto, por onde anda a oposição?
Existe ou está ainda em estado comatoso?

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Naviera Armas já não aceita bilhetes para linha Canárias - Madeira - Portimão


A empresa de navegação espanhola "Naviera Armas", que faz a ligação marítima Canárias - Madeira – Portimão não está a aceitar reservas de bilhetes a partir de fevereiro, e remete para quinta-feira o anúncio da decisão sobre o futuro da linha.

"Só amanhã [quinta-feira] a empresa dará a conhecer a sua decisão" quanto ao futuro, disse à Agência Lusa o responsável pela área de comunicação social da empresa, Manuel Vidal.

Desde terça-feira que, na Madeira, foram publicadas notícias que davam conta do encerramento da linha iniciada em 2008 e apesar do armador, na sua página do Facebook, ter escrito que "as noticias (…) não são reais".

Porém, no sítio da Internet da Naviera Armas já não é possível reservar ou marcar viagens neste circuito a partir do dia 30 de janeiro.

Em declarações à Lusa, Bruno Pereira, gerente da "Frutas Douradas", empresa que recorre semanalmente ao serviço de carga do navio da Armas, considera que a concretizar-se o encerramento, o mesmo representará "um grande prejuízo" para a Madeira e para firma.

"Trabalhamos quase 90 por cento com a Naviera Armas e a sua saída representará um acréscimo de custos nos transportes de 50 por cento", sublinha.

Para Bruno Pereira, isso representará prejuízos para a empresa e perda de competitividade dado que a Frutas Douradas não só importa fruta como também exporta designadamente anona (100 toneladas), batata-doce (260 toneladas) e pêra-abacate (nove toneladas).

Paulo Farinha, membro do Clube de Entusiastas de Navios (CEN), realça que o armador "ainda não revelou oficialmente a sua decisão" mas mostra-se, desde já, "indignado que, em tempo de crise, não se tenha acarinhado esta linha".

No âmbito daquilo que apelida de "ligação cívica com o Armas", Paulo Farinha é perentório ao declarar que "se o subsídio de mobilidade já estivesse em vigor a companhia não abandonava a linha".

A Assembleia Legislativa e da República já aprovaram um decreto-lei que estende ao transporte marítimo o subsidio de mobilidade existente para o transporte aéreo, ou seja, cada viajante residente na Madeira recebe 30 euros do Estado por cada viagem (60 euros ida-e-volta).

Esta lei, contudo, não está ainda regulamentada pelo que não tem efeitos legais.

A empresa espanhola "Naviera Armas" inaugurou a 14 de junho de 2008 uma linha de tráfego marítimo entre a Madeira e Portimão, após 23 anos de ausência de ligações de passageiros com o continente português em consequência do aparecimento do transporte aéreo.

Na primeira ligação com o continente português, o navio "Vólcan de Tijarafe" transportou, então, a partir do Funchal, 85 passageiros e 50 veículos e trouxe, de Portimão, outras 45 pessoas.

"A experiência foi positiva, as expectativas são muitas. Estamos a apostar nesta linha mas reconhecemos que é caríssima e que para ser rentável tem de gerar pelo menos 1.000 passageiros por semana no triângulo Canárias, Madeira e Portimão", disse, então, à Agência Lusa, o armador espanhol António Armas.

A Naviera Armas, no entanto, já estava no mercado desde 2006 mas com ligações apenas entre Canárias e a Madeira.

Esta linha, com início em Tenerife, no arquipélago das Canárias, passando por Las Palmas, Madeira e Portimão, poderá terminar a 30 de janeiro, quase quatro anos depois.

Esta ligação marítima começou a ser feita pelo navio "Volcán de Tijarafe" que entrou ao serviço da "Naviera Armas" em fevereiro de 2007.

A empresa de navegação Naviera Armas foi fundada em 1941, em Lanzarote, nas ilhas Canárias.

Fonte: Diário Online Algarve

Portimão: Cidadãos vão decidir sobre um milhão de euros para investimentos municipais


Câmara Municipal de Portimão aprovou hoje, por unanimidade, a proposta apresentada pelo seu presidente, Manuel da Luz, que cria o orçamento participativo para 2013, um mecanismo democrático em que os cidadãos decidirão onde investir uma verba de um milhão de euros.

O objetivo, explica a autarquia em comunicado, é o de "incentivar" a participação dos munícipes, "de uma forma dinâmica e construtiva", com base na proximidade e transparência, contribuindo para "uma maior aproximação entre a gestão pública e as necessidades sentidas pelos munícipes", na procura de soluções para melhorar a sua qualidade de vida.

Os primeiros passos dados em 2004 com o projeto «Cidadania Ativa» permitiram extrair lições e apoiar a elaboração de um modelo mais ambicioso, que será utilizado já este ano na preparação do plano e do orçamento para 2013.

O orçamento participativo é um processo de carácter consultivo e deliberativo, através da instituição progressiva de mecanismos de codecisão, sendo que numa primeira fase, de dimensão consultiva, os cidadãos serão indagados sobre a definição de propostas de investimento para o orçamento e plano de atividades da autarquia.

Numa fase posterior, de dimensão deliberativa, podem votar projetos de investimento resultantes das propostas apresentadas, cujo âmbito é o território do concelho de Portimão e abrange todas as áreas de competência da câmara.

A parcela da verba a aprovar diretamente pelos cidadãos em regime de codecisão para o ano de 2013 será de um milhão de euros.

Poderão participar apenas cidadãos com idade a partir dos 18 anos, que se relacionem com o município de Portimão, sejam residentes, estudantes ou trabalhadores, e também representantes do movimento associativo, do mundo empresarial e das restantes organizações da sociedade civil.

Este orçamento processa-se através de um ciclo com vários momentos ao longo do ano, sendo que a participação se inicia com a apresentação de propostas por parte dos cidadãos num site específico e em Assembleias Participativas.

As propostas, nas várias áreas temáticas, podem ser apresentadas em formulário próprio nas assembleias participativas e através da internet, devendo os interessados registar-se no sítio online específico e participar, até final de abril.

Em seguida, os serviços municipais analisam as propostas quanto à sua viabilidade técnica, orçamentam-nas e adaptam-nas a projetos concretos, que não excedam 200 mil euros cada.

Os projetos mais votados – exclusivamente através da internet, no mês de setembro –, até ao montante total de um milhão de euros, são integrados no orçamento municipal para o ano seguinte.

O debate e a participação devem ser assegurados por mecanismos online, promovendo a utilização das tecnologias de informação e comunicação, e por mecanismos presenciais, nomeadamente através da realização de assembleias participativas promovidas pela câmara, em estreita colaboração com as juntas de freguesia, envolvendo, para o efeito os cidadãos, as universidades, as empresas, o movimento associativo e todas as instituições empenhadas na vida do município de Portimão.

Os órgãos competentes aprovarão então o orçamento municipal e plano anual de atividades, onde serão incluídos os projetos aprovados através do orçamento participativo.

Por fim, avalia-se todo o processo e inicia-se a preparação de um novo ciclo, consagrando-se a introdução de alterações necessárias ao aperfeiçoamento, aprofundamento e alargamento progressivo do processo.

Fonte: Jornal do Algarve

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Comissão de utentes volta à luta contra portagens a 3 de fevereiro


A Comissão de Utentes da Via do Infante anunciou que vai realizar, no próximo dia 3 de fevereiro, uma marcha lenta e um buzinão de protesto contra a introdução de portagens na A22, entre Lagoa e Fontes de Boliqueime.

“Dando cumprimento às decisões tomadas na assembleia de utentes da Via do Infante, realizada há uma semana, em Faro, irá ter lugar um buzinão e uma marcha lenta de veículos na Estrada Nacional (EN) 125, com partida de Lagoa (junto à FATACIL), pelas 17 horas”, informou, esta segunda-feira, a Comissão em comunicado.

Segundo o documento, “a marcha prosseguirá pela EN 125 num percurso de 30 quilómetros, até à localidade de Fontes de Boliqueime”, num protesto que marcará, segundo a comissão, o “recomeço da luta contra a introdução de portagens na Via do Infante – exigindo a sua suspensão imediata”.

A Comissão de Utentes sublinhou ainda que “outras marchas se seguirão nos meses seguintes, envolvendo o aeroporto de Faro e a Ponte Internacional do Guadiana, colaborando nesta última os espanhóis de Andaluzia a partir de Ayamonte, que também estão a ser muito prejudicados com as portagens na A22″.

A estrutura faz ainda um balanço de mês e meio de portagens na autoestrada que liga o Algarve desde a Ponte Internacional do Guadiana até Lagos, constatando que houve “muitos acidentes na congestionada EN 125 e, infelizmente, com algumas mortes confirmadas” e o tráfego nessa via tem sido um “caos infernal, enquanto a A22 continua deserta”.

A comissão aludiu ainda à situação social do Algarve, lembrando que o número de inscritos nos Centros de Emprego que é de 30 mil, mas “o desemprego real deverá rondar cerca de 50 mil”.

A estrutura fala de “uma terrível catástrofe social”, com “muitas empresas a encerrar e a ameaçar encerrar”, e de um setor do turismo “a viver a sua pior crise, com os vizinhos espanhóis a boicotar o Algarve”.

Fonte:
Jornal do Algarve

Portimão: Reforma Administrativa do Poder Local em debate


O Secretário de Estado da Reforma Administrativa e do Poder Local, Paulo Simões Júlio participa com autarcas e políticos do Algarve, no debate sobre Reforma Administrativa que o Circulo Teixeira Gomes promove a 27 de janeiro, às 16h00 no Museu Municipal de Portimão.

A iniciativa está marcada para 27 de janeiro, às 16h00, é aberta à participação do público e juntará ainda o presidente da Associação de Municípios do Algarve, Macário Correia e o delegado regional da Associação Nacional de Freguesias, Joaquim Teixeira.

Participam ainda os partidos políticos com representação parlamentar garantindo-se, desta forma, “um amplo e franco debate sobre o novo desenho do mapa administrativo do país”, segundo os organizadores.

O debate sobre a Reforma Administrativa é organizado pelo Circulo Teixeira Gomes – Associação pelo Algarve, em parceira com a Câmara Municipal de Portimão e o ISMAT, cuja participação compreenderá uma análise académica sobre a história e evolução do mapa administrativo ao longo do tempo em Portugal e apresentação de diversos modelos de gestão numa perspetiva futura.

A conferência pode ainda ser seguida em tempo real no sítio da Internet do Circulo Teixeira Gomes.

Fonte: Observatório do Algarve



sábado, 21 de janeiro de 2012

Óptica do Retail Center de Portimão assaltada em 30 segundos


Partiram com uma marreta o vidro da porta e, em apenas cerca de 30 segundos, ‘limparam’ uma centena de óculos de marcas caras que estavam em expositores na óptica Opticália, situada no Retail Center, na cidade de Portimão. O assalto foi concretizado na madrugada de ontem, por volta das 06h00.

O gang era constituído por três indivíduos, aparentemente jovens. As autoridades suspeitam que os assaltantes sejam provenientes da Grande Lisboa, mais concretamente da Margem Sul, dado que se deslocavam numa carrinha que tinha sido roubada nessa zona.

O alvo já se encontraria pré-definido: o grupo deixou a viatura junto à entrada do parque de estacionamento do retail, que tinha as cancelas fechadas, e correu em direcção à óptica, que se localiza a poucos metros de distância. A marreta usada para rebentar com o vidro da porta acabou por ser abandonada no local.

O assalto ficou gravado, através do sistema de videovigilância da loja, mas não é possível identificar os assaltantes. É que estes tiveram o cuidado de usar capuzes para esconder os rostos.

Tudo leva a crer que os gatunos já tivessem efectuado um reconhecimento da loja, visto que se dirigiram imediatamente aos expositores onde se encontravam os óculos mais caros, nomeadamente das marcas Gucci e Prada. Cada par de óculos custa entre 100 e 200 euros, pelo que o valor total dos artigos roubados deverá rondar os 15 mil euros.

A PSP de Portimão está a investigar o caso.

Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Artigo de opinião "EXPLOSIVO" da vereadora da Camâra Municipal de Portimão Isabel Guerreiro.

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Acerca das empresas municipais.
Defende a extinção das empresas municipais que (e passo a citar):
"Têm como objecto actividades que dependem de opções políticas (cultura, reabilitação urbana, animação pública e etc)...

Neste quadro, como é que fica por exemplo a Portimão Urbis?

...

Não sei porquê, mas estamos "desconfiados" que existem rupturas muito grandes dentro do executivo da Camâra Municipal de Portimão.

Já não se entendem...

Círculo Teixeira Gomes promove Debate sobre a Reforma Administrativa. Dia 27 em Portimão.


O Círculo Teixeira Gomes promove Conferência Debate Sobre a Reforma Administrativa do poder local, no dia 27 de Janeiro, sexta-feira, pelas 16h no auditório do Museu Municipal de Portimão, com transmissão online em direto.

Um tema que se assume como prioridade do atual Governo baseado na proximidade com os cidadãos para fomentar a descentralização administrativa, valorizar a eficiência na gestão e na afectação de recursos públicos destinados ao desenvolvimento social, económico, cultural e ambiental das várias regiões do País e potenciar novas economias de escala.

Conta com a presença do secretário de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa, Engº. Paulo Simões Júlio que preside o debate, entre outros convidados como os presidentes da AMAL Macário Correia e do Município de Portimão Manuel da Luz.
Para a realização da conferência e debate em apreço, o Circulo Teixeira Gomes conta com a parceria do Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes, do Grupo Lusófona, e com o apoio da Câmara Municipal de Portimão.

Integrando as novas tecnologias o Círculo Teixeira Gomes disponibiliza toda a informação sobre a temática no sítio www.circuloteixeiragomes.org para que quem queira colocar questões antecipadamente possa fazê-lo através do correio eletrónico da associação info@circuloteixeiragomes.org. No dia da conferência poderá acompanhá-la em direto no site da associação.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Em Portimão existe medo de falar livremente


Hoje gostaríamos de abordar o tema da liberdade de expressão em Portimão.
Este tema é um tema delicado, pois toca num assunto que é falado em surdina em Portimão.

A questão de, se todos podem dizer o que lhes vai na alma.

Bem sabemos que a liberdade de uns começa aonde a liberdade de outros acaba. De facto, liberdade de expressão não pode jamais em tempo algum significar, liberdade para caluniar ou difamar.

Sabemos que o tema “boatos” é um assunto muito quente na nossa actualidade.
E tristemente. Pois ninguém deve ter a liberdade para praticar a maledicência, nesta sua forma tão vil e abjecta.

Porém…
O que aqui queremos hoje abordar é algo diferente.
Desde que foi iniciado o Portimão Sempre, que de forma crescente ao longo do tempo, vamos recebendo mensagens privadas de pessoas que entendem que não podem falar livremente.
E essas mensagens privadas versam sempre acerca de injustiças, medos e denúncias.

Ficará ao critério de cada um, acreditar se o que estou a dizer é verdade ou não.
Essas mensagens que nos são destinadas, não são anónimas.
Vêm através do facebook e vêm identificadas com os seus autores.
Mas pedem, claro está que não sejam denunciados.
E nós, jamais o faremos!

Assim, fruto destas mensagens que recebemos e fruto de uma vivência razoavelmente observadora, pensamos que por via de:
• Uma dependência profissional numa qualquer instituição pública;
• Uma dependência económica por ser um fornecedor de uma câmara municipal;
• Uma dependência económica por ser um jornal local dependente da publicidade de uma câmara municipal;
• Ou por qualquer outra dependência…
Não existe em muitos sítios, uma verdadeira liberdade de expressão.

Quantas e quantas vezes, não ouvimos nós em surdina, que quem trabalha para este ou aquele organismo dependente de poder político, não tem uma verdadeira liberdade de falar?

Quantas vezes, não ouvimos nós histórias que nos falam de fornecedores que têm pagamentos em largo atraso e que por medo de nunca receber, não podem falar livremente?

Quantas vezes, não falamos nós da dependência dos órgãos de comunicação social locais, ao poder politico instituído?

Quantas vezes não ouvimos falar acerca do incómodo que causam esses “gajos insolentes”, que dizem e escrevem umas coisas que não dão mesmo jeito nenhum?
“E que qualquer dia ainda se lixam com isso?”



Assim, pelas mensagens que nós no Portimão Sempre recebemos e pela noção que nos é transmitida, enquanto cidadãos incluídos e cientes desta nossa sociedade Portimonense, afirmamos o seguinte:

Em Portimão existe medo de falar livremente.



terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Desemprego em Portimão. Análise comparativa com Faro e Loulé.

Publicamos hoje aqui uma pequena análise ao desemprego, em três concelhos.
Portimão, Faro e Loulé.

Porquê estes 3 concelhos?
Porque são os que são comparáveis a Portimão, no que diz respeito ao número de habitantes.
Temos de comparar o que é comparável.

Aqui abaixo, temos a evolução do desemprego no ano de 2011. De Janeiro a Novembro, pois ainda não temos dados de Dezembro.

A fonte destes dados é o IEFP. Ou seja, saõ contabilizados apenas os que estão inscritos nos centros do IEFP.
E os números estão contabilizados por concelho.
Não por centro de emprego (pois sabemos que o de Portimão abarca 4 concelhos), mas sim por concelho individual.

(clicar nas imagens para aumentar)

Aqui abaixo, temos a evolução do desemprego nos últimos 23 meses.
Uma visão de mais longo prazo.

Repare-se o seguinte:

Faro e Loulé têm mais população que Portimão.

Faro tem 64560, Loulé tem 70622 e Portimão tem 55614 habitantes.

Loulé vive muito do turismo, tal como Portimão. Faro vive de outras actividades económicas.

Mediante isto, repare-se então que Portimão tem sistematicamente o maior desemprego.
O que vos apraz a dizer sobre isto?

O que têm a dizer sobre o nosso modelo de desenvolvimento?
O que pensam sobre o nosso tipo de turismo?
Quais são as possíveis causas deste nosso "fado"?
O que pensam que pode ser feito para inverter este quadro?

Fica este mote para debate.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Portimão com 8199 desempregados inscritos no Centro de Emprego


O Centro de Emprego e Formação de Portimão, que abrange este concelho e os de Lagoa, Monchique e Silves, registava já 8199 desempregados em novembro de 2011, dos quais 4334 no concelho. Deputado Paulo Sá manifesta “profunda preocupação”.

O desemprego na zona do barlavento algarvio foi uma das situações discutidas por uma delegação do PCP que visitou a 9 de janeiro o Centro de Emprego e Formação de Portimão, após a qual, o deputado Paulo Sá, eleito pelo círculo do Algarve manifestou a sua “profunda preocupação”.

Igualmente preocupante é, para o parlamentar, o “crescimento do desemprego de longa duração (sempre a aumentar desde o último trimestre de 2009) e com o insuficiente número de ofertas de emprego”.

A delegação do PCP tomou também conhecimento do Plano de Formação do CEFP para 2012 e da intenção do CEFP de "aprofundar a ligação ao tecido empresarial regional e local com o objetivo de aumentar a oferta de emprego".

Paulo Sá realizou uma visita ao concelho de Portimão com o objetivo de "contactar com a realidade local e reunir com entidades e instituições do concelho", nomeadamente, Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes, CRACEP – Cooperativa de Reeducação e Apoio à Criança Excecional de Portimão e Portinado – Associação de Natação de Portimão.

No encontro com o IEFP, a delegação do PCP foi recebida pelo Delegado Regional e pela Diretora do Centro de Emprego e Formação Profissional (CEFP) de Portimão.

A delegação pôde constatar “a urgente necessidade de concluir as obras das novas instalações do CEPF de Portimão, uma vez que as atuais instalações não reúnem condições mínimas de funcionamento e atendimento a utentes”, concluíram os parlamentares.

Quanto à visita à Escola Manuel Teixeira Gomes, os comunistas testemunharam "a necessidade de obras de remodelação na Escola", as quais, estando previstas no âmbito da Parque Escolar, foram recentemente canceladas.

A escola debate-se ainda com a falta de assistentes operacionais e de um psicólogo a tempo inteiro.

Neste capítulo, Paulo Sá comprometeu-se- a levantar estas questões junto do Ministério da Educação e Ciência, através do seu grupo parlamentar na Assembleia da República.

Apoio à Criança Excecional de Portimão com verbas canceladas

A ronda pelo Barlavento algarvio incluiu ainda um contato com a CRACEP – Cooperativa de Reeducação e Apoio à Criança Excecional de Portimão, um projeto pioneiro na região na área da reabilitação e formação de crianças e jovens portadores de deficiência, projeto que os deputados comunistas elogiam devido “ao esforço e dedicação da direção e dos trabalhadores na sua manutenção e desenvolvimento”.

A CRACEP tem atualmente 52 jovens no seu Centro de Reabilitação Profissional e 57 no Centro de Atividades Ocupacionais, tendo este último capacidade para acolher mais 40 jovens, dando resposta integral à extensa lista de espera.

Contudo, de modo incompreensível, tal não acontece, porque o Centro Regional da Segurança Social não disponibiliza o necessário financiamento, denuncia o deputado algarvio.

Assim, esta é outra das situações que o PCP vai levar à Assembleia da República, para exigir “ao Ministério da Solidariedade e Segurança Social que as verbas necessárias sejam desbloqueadas, de modo a que a CRACEP possa acolher todos os jovens que se encontram na lista de espera”.

Fonte: Observatório do Algarve

Portimão: Equipa da Portinado, bicampeã de pólo aquático, está em risco


As graves dificuldades financeiras da Portinado – Associação de Natação de Portimão poderão levar “à cessação, a curto prazo, da atividade da equipa sénior de polo aquático, atual líder do campeonato da 1ª divisão”, alerta o deputado Paulo Sá.

O parlamentar integrou a delegação do PCP que reuniu com a Direção da Portinado – Associação de Natação de Portimão, nas instalações das piscinas municipais, ficando a conhecer "as graves dificuldades financeiras", no âmbito de uma visita de trabalho a diversas instituições do Barlavento algarvio.

De acordo com o deputado Paulo Sá, eleito pelo círculo do Algarve, o sufoco financeiro da associação “poderá levar, inclusivamente, à suspensão de algumas das suas atividades competitivas e, em particular, à cessação, a curto prazo, da atividade da sua equipa sénior de polo aquático, bicampeã nacional e atual líder do campeonato da 1ª divisão”.

Recorde-se que esta associação desenvolve, desde 1989, um importante projeto desportivo e social, tendo atualmente 1200 alunos de diversos escalões etários, além de desenvolver atividades com crianças carenciadas, deficientes e idosos e com as escolas primárias do Concelho de Portimão.

O PCP comprometeu-se a colocar esta questão ao Governo, através do seu Grupo Parlamentar.

Paulo Sá realizou uma visita ao concelho de Portimão no dia 9 de Janeiro, com o objetivo de contactar com a realidade local e reunir com entidades e instituições do concelho, e, além da Portinado, os parlamentares estiveram no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), na Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes e na CRACEP – Cooperativa de Reeducação e Apoio à Criança Excecional de Portimão.

Fonte: Observatório do Algarve

domingo, 15 de janeiro de 2012

Reinventar o turismo em foco no Portimão Arena


Como reinventar o turismo é o tema do seminário que a Escola de Hotelaria e Turismo de Portimão vai realizar no próximo dia 24, no auditório do Portimão Arena. Para analisar o tema, a organização convidou Henrique Henriques, da Hotel Distribution Management, para falar sobre a influência das redes sociais no turismo enquanto Nuno Aires, do Turismo do Algarve, vai falar sobre a situação atual do turismo algarvio.

Ricardo Sobral, do Hotel Santa Catarina, vai apresentar dois produtos inovadores na área do turismo enquanto João Jesus, do Tivoli Hotels & Resorts, vai falar sobre as atuais ofertas de promoções e conquista de novos mercados.

O evento tem início às 14h30 e termina às 18h00 com uma intervenção da vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, Maria de Lurdes Vale.

Este seminário é da responsabilidade da turma do 2º ano do curso de Operações Turísticas e Hoteleira sob a orientação da professora Janine Medeira. “Este é um projeto de turma que pretende mostrar ao público que apesar dos tempos atuais, a prática do turismo continua a ser possível. A apresentação de novas medidas, a inovação, a baixa de preços, a posta em novos mercados, as redes sociais, entre outros, serão alguns dos temas abordados”, explica a orientadora.

A participação é gratuita mas a organização está a aceitar inscrições até ao dia 23.

Fonte: Jornal do Algarve

Praia da Rocha é uma das candidatas de Portimão às “7 Maravilhas”


As Maravilhas candidatas são organizadas pelas dez regiões turísticas do país em sete categorias distintas, sendo que Portimão ao apostar na sua diversidade e na sua riqueza balnear, decidiu apresentar candidaturas em três categorias: “Praias de Arribas”, “Praias de Dunas” e “Praias Urbanas”.

A por demais conhecida Praia da Rocha é candidata à categoria de “Praias Urbanas”, categoria que inclui as estâncias balneares que correspondam a uma frente e envolvente urbanas.

Frequentada desde o século XIX, a Praia da Rocha tem sido ao longo dos anos o local de eleição de portugueses e estrangeiros que por ali passam as suas férias de verão ou por outros que ali fixaram residência.
É uma praia de bandeira azul, com acessos a portadores de deficiência, e um passeio marítimo com restaurantes, cafés, bares o que permite uma animação nocturna complementando os prazeres do mar.

A Praia do Barranco das Canas, ou Praia do Alemão é candidata na categoria de “Praias de Arribas”, que engloba todas as praias oceânicas limitadas por vertentes costeiras abruptas ou com declive elevado, talhadas em materiais rochosos por acção dos processos de erosão ou de origem vulcânica.

Recortado por arribas de formas irregulares, de tonalidades ocre e rubra, e os algares com as suas grutas plenas de mistério são algumas das belezas visiveis na costa algarvia de Sagres a Vila Real de Santo António.


A Praia de Alvor é uma praia de dunas por isso vai integrar a categoria de “Praias de Dunas”, que elege todas as praias costeiras limitadas por sistemas dunares costeiros, formas de acumulação, geradas pelo vento, de areias marinhas.

Águas cristalinas e tépidas, areias douradas e finas, um horizonte a perder de vista num mar de vários tons de azul e as melhores condições de conforto e segurança para retemperadores dias à beira-mar é o que pode desfrutar na Paria de Alvor, que tem bandeira azul e Qualidade de Ouro.
Praias seleccionadas são conhecidas a 07 de Fevereiro

Depois da divulgação no próximo dia 07 de Fevereiro das candidaturas selecionadas para a segunda fase, segue-se entre Maio e Setembro a votação pública, culminando todo o processo com o anúncio público das praias vencedoras nas sete categorias consagradas, em cerimónia marcada para 08 de Setembro e a transmitir em directo pela RTP.

Fonte: Jornal HARDMUSICA

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Grupo Portimão Sempre passa a ter 5 administradores


Está na altura de mais um passo em frente.

A vida é feita de mudança.
E de evolução.

Quando a iniciativa Portimão Sempre foi criada, a visão que lhe estava subjacente era a da criação de um espaço de discussão livre, franco, aberto e não condicionado acerca de Portimão.

Ao longo deste quase ano e meio que o Portimão Sempre tem, muito já foi feito.
O Blogue tem quase 100.000 page views.
O grupo do facebook tem praticamente 5000 membros.
A página de perfil tem 5000 membros.
A página pública tem perto de 800 membros.

Foi já efectuado o primeiro Portimão Sempre Live, onde se discutiu o Urbanismo em Portimão.
E prepara-se para breve o segundo Portimão Sempre Live…
E mais projectos estão na forja…

No entanto, este que vos escreve sente que é necessário ampliar a capacidade e porque não dizê-lo, a sensibilidade e o talento editorial do Portimão Sempre.

É assim com um enorme prazer, que anúncio que o grupo editorial do Portimão Sempre, passa a ser constituído por um grupo de 5 pessoas.

Estas são (por ordem alfabética):

César Barata;
Custódio Coelho;
João Pires (este que vos escreve)
José Gamboa (Horta de São Bruno)
Paulo Arez

Estas 5 pessoas assumem assim a administração do grupo Portimão Sempre.
E serão o núcleo da linha editorial desta iniciativa.

A visão inicial de disponibilização de um espaço de discussão livre, aberto e não condicionado, não só se mantém, como é aumentada muito significativamente.

Por isto, em jeito de remate e como demonstração do seu espírito, este grupo apenas diz:Audaces Fortuna Juvat
(A sorte protege os audazes)

E por isto e sobre isto, diz:Ad Unum, Semper Fidelis
(Até ao fim/até ao último, sempre fieis)

Um abraço.

César Barata;
Custódio Coelho;
João Pires
José Gamboa
Paulo Arez

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Cortes na captura da sardinha em Portimão. Reportagem da SIC.




Armadores da pesca da sardinha de Portimão ameçam paralisar atividade


Os armadores da pesca de sardinha de Portimão ameaçaram hoje paralisar a atividade se o Governo não suspender a medida que os obriga a cortar para metade a quantidade de capturas.

A Cooperativa dos Armadores de Pesca do Barlavento (Barlapescas) anunciou hoje num comunicado que as 20 embarcações podem ficar em terra se a medida do Executivo, baseada num estudo do Instituto Nacional dos Recursos Biológicos (INRB), não for suspensa "de imediato".

Segundo a cooperativa esta medida "pode lançar no desemprego cerca de uma centena de trabalhadores" referindo-se à diretiva do INRB que obriga à captura de apenas 400 toneladas de sardinha, entre janeiro e maio, uma redução de 64% relativamente ao mesmo período do ano passado, quando foram pescadas 1.100 toneladas.

Na prática, “vamos ter de pescar nos próximos cinco meses aquilo que pescaríamos num mês, pelo que os barcos vão ter de parar a partir de fevereiro e só voltam ao mar em junho”, explicou à agência Lusa André Dias, armador e dirigente da Barlapescas.

Os armadores contestam que as estimativas de stocks do INRB se baseiem "apenas em duas recolhas anuais em alto mar, um número de saídas que consideram insuficientes para que a amostragem seja conclusiva".

De acordo com André Dias, só o escasso número de saídas dos homens do INRB justifica a “discrepância grosseira” entre os resultados obtidos pelos cientistas e as descargas feitas em lota.

Segundo os armadores, os cardumes têm crescido de ano para ano e a simples interpretação das descargas em lota entre 2007 e 2011 leva à conclusão de que “o recurso está em recuperação pois demonstrou um crescimento contínuo e coerente a cada ano.”

Os armadores disponibilizam-se ainda para assumir o custo de uma monitorização quinzenal ou mensal da sardinha na zona.

A agência Lusa tentou obter esclarecimentos do INRB mas não obteve uma resposta em tempo útil.

Fonte:
Diário Online Algarve

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Cofre da GNR de Quarteira foi roubado



«Imagens que tocam» em exposição na EMARP, em Portimão


A Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão vai acolher, até 10 de fevereiro, a exposição de pintura «Imagens que tocam», do portimonense José Estorninho Viana, professor de Matemática dos ensinos básico e secundário há mais de três décadas.

Para além do exercício da sua atividade profissional, o artista, 53 anos, nunca escondeu o seu interesse pela incursão em áreas de expressão artística, nomeadamente no âmbito da música e da comunicação, traduzidas na realização de programas radiofónicos com particular incidência na área do jazz.

Dessa e de outras circunstâncias, quase sempre ligadas a desafios de cariz performativo, José Estorninho Viana viria, mais recentemente, a interessar-se pelas artes plásticas. “Tentar trazer para a tela os sons da música e os seus personagens, tornou-se um desafio incontornável’, diz.

Com esta mostra, este artista pretende partilhar um pouco das imagens que povoam o seu quotidiano de interesses, nalguns casos traduzidos em «covers» de capas que ilustraram outros tantos registos sonoros, eternizados por aqueles que desde sempre povoaram o seu imaginário, verdadeiros mestres do entretenimento e aos quais procura, também, “prestar um tributo de grande admiração”.

Fonte:
Diário Online Algarve

Fundação do Gil procura voluntários para as pediatrias dos hospitais de Faro e Portimão


A Fundação do Gil chegou ao Algarve há cerca de cinco anos e caminha, desde então, semanalmente para as pediatrias dos hospitais de Faro e Portimão, com a Hora do Conto, a Hora da Música e a Hora da Descoberta. O Dia do Gil é o nome deste projecto que abre semanalmente aos meninos internados uma janela para o mundo exterior.

Desde o início de 2012 que a fundação deixou de ter profissionais ligados a este projeto, por isso apela agora a novos voluntários que se desejem juntar ao grupo e continuar esta caminhada.

As pediatrias algarvias “precisam urgentemente de voluntários para dinamizar a Hora da Música”, alertam os responsáveis.

As sessões têm a duração de um hora, são quinzenais, decorrendo à quarta-feira de manhã na pediatria de Portimão e à quinta-feira de manhã na pediatria de Faro.

“A cada voluntário poderá ser solicitado no máximo uma sessão por mês. Os voluntários que desejem integrar a Hora da Música deverão tocar pelo menos um instrumento musical”, sublinham os mesmos responsáveis.

Nos próximos dias 14 e 15 de janeiro decorrerá em Lisboa uma formação para os novos voluntários da Hora da Música. A formação terá lugar no Hotel Vila Galé Ópera, em Alcântara, entre as 9h30 e as 18h30, com intervalo para almoço das 13h00 às 14h30.

A formação é certificada e terá um valor de 25,50 euros por participante, que irá servir para pagar ao formador. A fundação assegura o alojamento dos participantes.
O formador, António Pedro, é um músico experimentalista que está na Hora da Música desde o primeiro momento (março de 2004), quando ainda não existia nenhum projeto musical continuado nos hospitais.

A Fundação do Gil é uma instituição de solidariedade social, e tem como fins principais contribuir para o bem-estar, a valorização pessoal e a plena integração social das crianças e dos jovens que, por razões de natureza diversa, se encontrem internados, por períodos prolongados, em unidades hospitalares, prisionais ou outras.

Todos os interessados em associar-se a esta causa e contribuir para a felicidade destas crianças, poderão obter mais informações através do sítio que a Fundação do Gil possui na internet (http://www.fundacaodogil.pt/homepage.aspx).

Fonte: Jornal do Algarve

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Privados interessados na gestão do Porto de Portimão


O presidente da Câmara Municipal de Portimão, Manuel da Luz, afirmou em declarações à imprensa algarvia que existem dois grupos privados nacionais, ligados à hotelaria e turismo, interessados na gestão do Porto de Cruzeiros de Portimão.

De acordo com o autarca, o interesse é positivo, uma vez que a estrutura precisa urgentemente de novos investimentos e melhorias, o que poderia ser acelerado com a entrada dos privados, no entanto, acusa Manuel da Luz, o problema é que, desde a extinção do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), ninguém sabe onde está o centro de decisão da gestão da actividade portuária.

“Não sabemos onde está, neste momento, o centro de decisão da gestão da actividade portuária”, disse Manuel da Luz, explicando que não é nítido que a gestão portuária esteja agora centralizada em Lisboa ou em Sines.

Desta forma, o autarca acusa o Governo e a administração central de falta de “iniciativa e definição clara” do sector, considerando que o facto de “aparecer alguém que, em contraciclo, quer fazer coisas, quer investir, devia ser acarinhado por todos, a começar pela administração central”.

Segundo Manuel da Luz, o Porto de Cruzeiros de Portimão “precisa de investimentos com urgência”, destacando o prolongamento do cais de acostagem para que se possam receber navios de grandes dimensões em simultâneo, a dragagem de estabelecimento de fundos a dez metros na barra, canal de navegação e bacia de manobra, a compra de um rebocador de apoio às operações e navegação, e a construção de um moderno terminal de passageiros como as intervenções mais urgentes.

“Para que o Porto de Portimão possa atingir a sua plenitude, precisamos de quatro investimentos, que são da responsabilidade da administração central”, afirmou o autarca, lamentando que apesar da urgência da situação, o Plano de Investimentos da Administração Central apenas preveja apenas o investimento de uma verba de 985 mil euros no porto.

“Dadas as dificuldades de investimento da administração central, seria bom que se identificasse aqueles projectos que são, efectivamente, estruturantes, e que se canalizasse o pouco dinheiro disponível para eles. O Porto de Portimão é claramente um desses projectos”, concluiu o autarca.

Fonte:
Turisver

sábado, 7 de janeiro de 2012

Comentário à interpretação do presidente da CMP ao chumbo do Tribunal de Contas.


Desejo aqui fazer uma comparação de interpretações, em relação às razões do chumbo do TC.
O senhor Presidente da CMP interpretou de uma maneira.
Eu interpretei de outra.

Comecemos com a interpretação do senhor Presidente (retirada da entrevista publicada no Sulinformação):

"O que correu mal com a primeira versão do Plano de Saneamento?

Quanto ao que correu mal com a apresentação da primeira versão do Plano de Saneamento Financeiro da Câmara de Portimão e que levou ao chumbo por parte do Tribunal de Contas em novembro, Manuel da Luz considera que houve três problemas.
«Por um lado, o facto de, da nossa parte, não termos conseguido aprovar o Plano em tempo reduzido, por culpa dos bancos, que analisaram os contratos vírgula a vírgula. Houve uma altura em que os contratos andaram para baixo e para cima várias vezes. Os bancos pareciam o próprio Tribunal», explicou o autarca na entrevista ao Sul Informação.

«Demorámos muito tempo com isso, mas a verdade é que, do ponto de vista do TC, não há nada a dizer em relação aos contratos». As críticas do Tribunal são de outra ordem.

Outro fator que levou aos atrasos foram as «razões de ordem política conjuntural», com o Plano a ser discutido mais de uma vez em Assembleia Municipal.
Depois, recorda Manuel da Luz, «o próprio TC interrompeu diversas vezes o prazo de pronúncia, ao fazer várias perguntas».

E o que esteve em causa no chumbo do Tribunal à primeira versão do plano? Segundo o presidente da Câmara de Portimão, a culpa foi dos «números». «Essencialmente foram os números que não estavam apresentados até ao final do exercício do ano económico», começou por explicar.

Depois «os números que apresentámos, fornecidos pela Direção Geral da Administração Local (DGAL), não batiam certo com os números do Tribunal de Contas». É que, defende o autarca, «deveria haver uma aferição de critérios» entre DGAL e TC e isso não acontece.

Um exemplo? O do factoring, que, segundo Manuel a Luz, «uns entendem que é dívida a fornecedores, outros que é dívida financeira»."


Vamos agora à minha interpretação:

Li o acórdão do Tribunal de Contas (TC), que expõe o “chumbo” ao plano de saneamento financeiro da Câmara Municipal de Portimão (CMP).

E temos aqui uma diferença MUITO GRANDE de entendimento, acerca do que aconteceu.

Vou tentar expor aqui, de forma simples (para que todos entendamos) as principais razões do chumbo.
São essencialmente 3:

1. Os valores no plano e nos restantes documentos apresentados, não batem certo uns com os outros.
2. A CMP fez alterações ao plano sem autorização da Assembleia Municipal.
3. A CMP contraiu um empréstimo de 3.000.000 sem o visto do Tribunal de Contas.

Passo agora a expor um pouco mais, cada ponto:

1- Os valores no plano e nos restantes documentos apresentados, não batem certo uns com os outros.

No plano de saneamento financeiro as dividas a fornecedores, à data de 30/04/2011, eram de 7.204.499€.

Em 31/12/2011, em resposta a um pedido de esclarecimentos do TC ao plano de saneamento, essas dívidas a fornecedores já eram de 24.066.875€.

Mas na prestação de contas, datada também de 31/12/2011, as dívidas a fornecedores já eram de 75.300.174€.

7 milhões, 24 milhões ou 75 milhões?!

De acordo com a lei das finanças locais existe um limite ao endividamento líquido das autarquias.

No plano de saneamento feito pela CMP, primeiro disse-se que esse limite não tinha sido ultrapassado.
Depois… admitiu-se um excesso a esse limite de 263.875€.
Mas… na prestação de contas, o excesso a esse limite é de 32.644.666€.

Zero, 263 mil ou 32 milhões?!


2- A CMP fez alterações ao plano sem autorização da Assembleia Municipal.

A CMP fez um plano de saneamento financeiro.
Foi aprovado pela Assembleia Municipal.

Como se viu nas diferenças radicais nos números acima expostos, houve alterações importantes ao plano.
A CMP justificou ao TC, dizendo que: as diferenças de, por exemplo zero para 32 milhões, eram devidas a “… lapsos de redacção irrelevantes em termos substantivos”.

E como tal, não precisava de pedir autorização à Assembleia Municipal, para alterar o plano desta maneira.
Até porque, como a Assembleia Municipal já tinha dado o seu visto, teria dado o seu visto tácito a todas as alterações que fossem feitas depois.

O TC disse simplesmente:
Precisava de pedir autorização, sim senhor.
E como não o fizeram terá dito o TC que, foi violada a lei no nº3 do artigo 40º da lei das finanças locais.


3- A CMP contraiu um empréstimo de 3.000.000 sem o visto do Tribunal de Contas.

Empréstimo de curto prazo, feito pela CGD para tesouraria que diz o TC, não foi sujeito a fiscalização prévia, pelo que de acordo com a lei, é susceptível de gerar responsabilidade financeira aos responsáveis deste acto.


Estão a ver as DIFERENÇAS de interpretação?

Quem lê estas pobres palavras, pois que acredite no que quiser.
Mas se, quem lê estas pobres palavras quiser julgar por si mesmo, que me peça o relatório do TC que eu envio por e-mail.

Agradeço a atenção.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

"Câmara “acertou” com Tribunal de Contas novo Plano de Saneamento de Portimão". Entrevista com o Presidente da CMP.


A versão «revista e atualizada» do Plano de Saneamento Financeiro da Câmara de Portimão vai ser submetido à aprovação pela Assembleia Municipal até «meados deste mês de janeiro», revelou, em entrevista ao Sul Informação, o presidente da autarquia.

Depois, o Plano será de imediato enviado para o Tribunal de Contas (TC) para apreciação.

Manuel da Luz adiantou que, depois de o Plano ter sido aprovado em reunião de Câmara no dia 28 de dezembro, «há aqui um compasso de espera porque estamos a trabalhar com elementos do Tribunal de Contas no sentido de perceber se o documento está de acordo com as observações feitas» e que levaram ao chumbo, pelo TC, da primeira versão.

«Eu próprio tive uma reunião, em dezembro, com o senhor diretor geral do TC, que esteve acompanhado por uma assessora, trocámos impressões sobre aquilo que, do ponto de vista do tribunal, tinha de ser corrigido e agora estamos a trabalhar do ponto de vista técnico», assegurou o autarca.

É que, desta vez, a Câmara de Portimão não quer correr o risco de ver o Plano de Saneamento ser rejeitado pelo Tribunal de Contas. Tanto mais que, aquilo que era o maior receio de Manuel da Luz aquando do primeiro chumbo do TC (em novembro), não se verificou: os bancos com os quais a Câmara de Portimão já tinha negociado o financiamento de 94 milhões de euros previstos no Plano não recuaram.

«Da parte dos bancos, soubemos que os compromissos se mantêm de pé», garantiu. «E os bancos foram mesmo contactados um a um».
Manuel da Luz assegura que o documento que está prestes a ser enviado à Assembleia Municipal – onde deverá ser aprovado na sessão extraordinária devido à maioria do PS nesse órgão – é «um novo plano revisto e atualizado em função das observações críticas do Tribunal de Contas».

Por isso, espera que, após a aprovação em AM, o processo no TC seja «célere». O Tribunal tem, teoricamente, 30 dias para se pronunciar, mas pode sempre interromper esse prazo, por exemplo enviando pedidos de esclarecimento sobre aspetos concretos do Plano de Saneamento. Algo que aconteceu com a primeira versão, mas que o presidente da Câmara de Portimão espera que não volte a acontecer agora, tendo em conta o trabalho entretanto feito.

Governo deve criar linha de crédito para ajudar Câmaras a reequilibrar contas

Manuel da Luz defende, aliás, que «o Governo deveria criar uma linha de crédito, a partir do bolo que a Troika concede a Portugal, para as Câmaras reequilibrarem as suas contas».

É que, sublinha, «desse bolo dos 78 mil milhões aprovados pela Troika, bastava, pelas contas da Associação Nacional de Municípios, criar uma linha de 2,5 mil milhões para que as Câmaras de todo o país pudessem equilibrar as suas contas e pagassem aos pequenos e médios fornecedores. Isso seria um grande contributo para equilibrar o défice das Câmaras em todo o país, mas teria sobretudo reflexos muito positivos nas economias locais e regionais, ao injetar dinheiro na economia».

No entanto, apesar de a proposta já ter sido feita pela ANMP, a resposta do Governo, até agora, tem sido, segundo Manuel da Luz, «um silêncio ensurdecedor».

«Ainda há dias, em reunião na AMAL com o senhor secretário de Estado da Administração Local lhe coloquei essa questão, mas ele não disse nem sim, nem não», lamentou o autarca de Portimão.

O que correu mal com a primeira versão do Plano de Saneamento?

Quanto ao que correu mal com a apresentação da primeira versão do Plano de Saneamento Financeiro da Câmara de Portimão e que levou ao chumbo por parte do Tribunal de Contas em novembro, Manuel da Luz considera que houve três problemas.

«Por um lado, o facto de, da nossa parte, não termos conseguido aprovar o Plano em tempo reduzido, por culpa dos bancos, que analisaram os contratos vírgula a vírgula. Houve uma altura em que os contratos andaram para baixo e para cima várias vezes. Os bancos pareciam o próprio Tribunal», explicou o autarca na entrevista ao Sul Informação.

«Demorámos muito tempo com isso, mas a verdade é que, do ponto de vista do TC, não há nada a dizer em relação aos contratos». As críticas do Tribunal são de outra ordem.

Outro fator que levou aos atrasos foram as «razões de ordem política conjuntural», com o Plano a ser discutido mais de uma vez em Assembleia Municipal.

Depois, recorda Manuel da Luz, «o próprio TC interrompeu diversas vezes o prazo de pronúncia, ao fazer várias perguntas».

E o que esteve em causa no chumbo do Tribunal à primeira versão do plano? Segundo o presidente da Câmara de Portimão, a culpa foi dos «números». «Essencialmente foram os números que não estavam apresentados até ao final do exercício do ano económico», começou por explicar.

Depois «os números que apresentámos, fornecidos pela Direção Geral da Administração Local (DGAL), não batiam certo com os números do Tribunal de Contas». É que, defende o autarca, «deveria haver uma aferição de critérios» entre DGAL e TC e isso não acontece.
Um exemplo? O do factoring, que, segundo Manuel a Luz, «uns entendem que é dívida a fornecedores, outros que é dívida financeira».

Nova versão do Plano de Saneamento

Aparentemente esclarecidas – ou em vias disso – as questões que levaram à recusa da primeira versão do Plano de Saneamento Financeiro da Câmara de Portimão, no essencial a nova versão do documento mantém o que já vinha de trás.

O Plano consagra na totalidade uma verba de 123 milhões de euros, destinados a reescalonar o pagamento de compromissos de curto prazo por parte da Câmara.

Assim, o aspeto principal é o empréstimo de 94 milhões de euros, já contratado com um consórcio de bancos e destinado a pagar dívida de curto e médio prazo.

Depois, a parte da dívida que não é coberta por essa via, será coberta pelo Fundo Imobiliário e pela alienação/privatização de 49% do capital da EMARP, a empresa municipal de águas e resíduos de Portimão, que dá lucro e tem sido mesmo a tábua de salvação da Câmara nos últimos meses, em termos de tesouraria.

Quanto ao Fundo Imobiliário, Manuel da Luz disse, na sua entrevista ao Sul Informação, que espera que «em fevereiro já haja novidades e que o Fundo já esteja operacional».

No que diz respeito à EMARP, o autarca admitiu que há ainda a hipótese de fazer uma concessão, em vez da alienação de capital. Em qualquer das hipóteses, isso terá de passar por um concurso público internacional.

E há interessados na privatização da EMARP? «As notícias de mercado que eu tenho indicam que sim», garante o presidente da Câmara de Portimão, embora esclareça que «a mim ninguém me contactou nesse sentido».

Mas, seja privatização, seja concessão, Manuel da Luz assegura que, quando foram discutidos os termos de referência da operação, «há que garantir que não haverá despedimentos e que se mantém o controlo das tarifas por parte da Câmara».

Resumindo o que espera do ano que ainda há pouco começou, o autarca diz que «2012 será o ano de combate e reequilíbrio da dívida». Tudo para que em 2013 se parta de um «Orçamento de base zero» e que se dê início ao processo do orçamento participativo. Até lá, muito trabalho espera a Câmara de Portimão.

Fonte: Sulinformação
Por: Elizabete Rodrigues

Factura da água sofre grandes aumentos.


A factura da água, saneamento e lixo vai sofrer aumentos muito significativos em vários concelhos algarvios durante o corrente ano. As autarquias justificam a medida com o facto de estarem a suportar grandes prejuízos.

Castro Marim é o concelho em que o valor da factura mais aumentará (quase duplica), já a partir deste mês, devido à introdução da tarifa de saneamento. "A situação era insustentável; fomos obrigados a tomar esta decisão", diz José Estevens, presidente da autarquia, adiantando que em relação à água e lixo os valores de actualização "não serão significativos".

Em Lagos, os novos preços entram em vigor também este mês, traduzindo um aumento médio em torno dos 20%. A autarquia diz que o novo tarifário "procura reduzir a diferença entre os preços reais do custo destes serviços e os valores que são cobrados aos consumidores". Nos últimos três anos, o défice atingiu 15 milhões de euros.

Em Albufeira, a subida na factura situa-se entre os 18 e os 20%.

Em Portimão, o novo tarifário estabelece uma subida de 8,39% para a água, de 4,20% para o saneamento e de 13,75% para o lixo. Mas houve um reescalonamento dos escalões e para um consumo de 8 m3 o aumento será de apenas 1,49%.

Em Tavira, a subida será de 4,8% e em Olhão de 3,8%. Em Faro, os valores ainda não foram definidos, mas o aumento médio deverá rondar os 5%. Em Loulé, a autarquia não tem nada decidido, mas deverá registar-se também uma actualização de tarifários.

ALGAR E ÁGUAS DO ALGARVE VÃO COBRAR MAIS

O aumento de preço aos consumidores traduz, em grande parte, a subida de tarifários que deverá ser aplicada pelas empresas responsáveis pelos sistemas multimunicipais às câmaras. A Algar, que tem a seu cargo o tratamento de resíduos sólidos, pretende cobrar mais cerca de 20% este ano, enquanto a Águas do Algarve propõe um aumento de quase 7% para o saneamento e de 2,1 para a água. As tarifas propostas pelas referidas empresas ainda estão sujeitas a aprovação pela Entidade Reguladora de Água e Resíduos e pelo Governo.

Fonte: Correio da Manhã

Centros de saúde estão a cobrar chamadas e emails para médicos de família


Alguns centros de saúde estão a cobrar três euros aos utentes por cada chamada ou email enviado para o médico de família. Em causa está uma interpretação que fazem das alterações às taxas moderadoras que entraram em vigor a 1 de Janeiro e que prevêem a cobrança de “consultas sem a presença do utente”.

A cobrança dos três euros por este tipo de contactos surpreendeu os utentes, mas os centros de saúde justificam que esta verba está prevista na portaria publicada em Dezembro sobre as alterações às taxas moderadoras e que começou a vigorar a 1 de Janeiro.

As consultas sem presença do utente, de acordo com as informações avançadas aquando da publicação da portaria, consistem em actos de assistência médica que podem resultar num “aconselhamento, prescrição ou encaminhamento para outro serviço”, tendo sido referido como exemplo a renovação de receituário.

Mas os centros de saúde de Lisboa, dirigidos por Manuela Peleteiro (Alvalade, Benfica, Loures, Lumiar, Odivelas e Pontinha), estão a ir mais longe na interpretação da legislação. Segundo explicou aquela médica à rádio RSF, estas instituições do Serviço Nacional de Saúde estão também a cobrar os três em euros em casos de contactos telefónicos, ou pela Internet, com o médico e que tenham como objectivo aconselhamento clínico como continuar ou não um medicamento. De todas as formas, a responsável garantiu que têm deixado a decisão na mão de cada clínico.

Já a directora do centro de saúde de Sacavém, Eleine Lopes, em declarações à mesma rádio, disse que por agora apenas estão a cobrar a taxa quando é feito um pedido de renovação de receitas.

Diferentes comportamentos que já mereceram críticas por parte do bastonário da Ordem dos Médicos. “Não se pode chamar a isso consulta porque o doente não está presente, quem vai emitir uma opinião pode nunca ter visto o doente. Portanto, não há aí um acto de consulta, não pode ser taxado dessa maneira, nem sequer é um acto de moderação de consumo, isso é absolutamente inaceitável”, afirmou José Manuel Silva, que pede “bom senso”.

Muitas destas dúvidas deverão ser hoje esclarecidas numa reunião que terá lugar entre as direcções dos vários centros de saúde da região de Lisboa, a Administração Regional de Saúde e a Administração Central do Sistema de Saúde.

Fonte: Público

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Manuel da Luz: “Um ano de guerrilha para resolver a dívida” Noticia do Jornal do Algarve.


Ultimamente, há quem sugira no nosso país que as dívidas não são para pagar. Não é assim que pensa o presidente da câmara de Portimão, que declarou 2012 como o “ano de guerrilha à dívida”. Segundo Manuel da Luz, o total das dívidas do município aos fornecedores ascendem aos 130 milhões de euros, mas serão combatidas através de um novo plano de saneamento.

A nova versão do documento prevê um acordo com os bancos para o empréstimo de 94 milhões de euros, a privatização de parte da empresa municipal Emarp e a criação de um fundo imobiliário.

A crise da dívida é, assim, o principal obstáculo a ultrapassar nos próximos anos, frisa o autarca, que em entrevista ao JA adianta que o Governo ainda vai a tempo de emendar o erro das portagens na Via do Infante.

Os boatos de que foi alvo nas últimas semanas e a luta interna pela sua sucessão são outros dos temas abordados nesta entrevista exclusiva com Manuel da Luz, onde o presidente da autarquia revela ainda que quer colocar nos carris pelo menos duas obras até ao final do seu último mandato: o novo cemitério e a gare rodoviária de Portimão…

(Entrevista publicada na íntegra na próxima edição do Jornal do Algarve – dia 5 de janeiro)

Fonte:
Jornal do Algarve

Via do Infante, PPP’s, Hospital Central e Ano Novo… Por Antonieta Guerreiro


A 7 de Abril de 2011 escrevi neste jornal: “O somatório dos compromissos em Parcerias Público Privadas (PPP’s) mais concessões públicas é de 36 mil milhões de euros, de acordo com o relatório anual das PPP’s, publicado em 2010 pela Direcção Geral do Tesouro e Finanças (GDTF). Os encargos do Estado até 2049 atingirão os 48,3 mil milhões de Euros, tendo havido um aumento de 18,6% dos encargos globais com as PPP’s face ao previsto no inicio de 2010. Considerando que as concessões têm uma duração entre 30 a 40 anos, percebemos que o busílis da questão está em saber como vamos viver.”

O jornal “Económico”, no dia 26 de Outubro de 2011, reitera as minhas palavras: “Dentro de 20 anos, o fardo a pagar com os encargos das PPP’s até pode aliviar de forma significativa, mas até lá mais de 12 mil milhões serão pagos aos consórcios privados que o Estado contratou para a construção de infra-estruturas rodovias, ferrovias, hospitais e sistemas de segurança. Entre 2011 e 2050 os encargos são de 10,19 mil milhões de euros. Só com as PPP rodoviárias, estão previstos encargos de 9,11 mil milhões de euros do próximo ano até 2028. Daí em diante, até 2050, a situação inverte-se, com o Estado a prever encaixar 39,13 mil milhões de euros.
Estes valores são insustentáveis e é inevitável a sua revisão. O economista José Gomes Ferreira também já o disse: “se a questão das PPP’s não for reequacionada a primeira factura virá em 2016 e será necessária nova intervenção do FMI”. Por tudo isto será necessário, não só, bom senso, mas também, a união de todos os algarvios para não deixar cair o projecto do Hospital Central, pois segundo o relatório anual das PPP’s, de Julho de 2011, publicado pela DGTF a situação mantém-se: “no final de 2010, encontrava-se em concurso o processo do Hospital Central do Algarve16, baseado no modelo hospitais da segunda vaga, cujo objecto abrange apenas a vertente da infra-estrutura hospitalar e serviços complementares, mantendo-se a gestão de prestação de cuidados de saúde no sector público”.
Os algarvios têm de se unir nas questões essenciais como o Hospital Central. Temo que esta unidade nunca venha a existir.

É necessário rever as PPP’s mas também é preciso bom senso nesse processo caso contrário “paga o justo pelo pecador”. As PPP’s aplicam-se a projectos que necessitam de elevada capacidade financeira e têm por objectivo tornar mais eficientes os recursos públicos e melhorar a qualidade dos serviços. Urge separar o trigo do joio. Basta ver a lista das PPP’s no site da DGTF para perceber o que está em causa e que foi, maioritariamente, negociado pelos Eng. Guterres e Sócrates entre 1999 e 2010.

Caro(a) leitor(a), tendo o privilégio de escrever a crónica publicada no último dia útil de 2011, desejo que 2012 seja um ano de oportunidades. Que a vida lhe sorria sempre e que ela seja como a deseja, mas sempre em Segurança, com muita Saúde, Paz e Alegria. Que o Ano Novo lhe traga uma Vida Nova e um coração Verde de Esperança. Bem-haja.

Antonieta Guerreiro


Porto de Portimão regista subida de 673 por cento em passageiros em quatro anos


Pelo quarto ano consecutivo, o Porto de Portimão tornou a crescer no número de navios de cruzeiros e de visitantes, somando, desde 2007, um crescimento de 673% em número de passageiros. Para 2012, estão já agendadas um total de 48 escalas.

No ano passado, informa a autarquia portimonense, em comunicado, verificou-se o aumento de 13,5% no número de escalas, passando das 52 de 2010 para as 59, enquanto no que toca aos passageiros registou-se um crescimento de 32,5%, subindo das 33.843 pessoas em 2010, para as 44.841 no ano passado.

No período compreendido entre 2007 e 2011, os dados apontam para um crescimento de 673% no número de passageiros, passando dos 5.798 para os 44.841 visitantes, “o que constitui um aumento muito significativo, considerando que neste período o investimento no porto foi bastante reduzido”.

A estes excelentes resultados, acresce os passageiros e veículos transportados pelos navios da Naviera Armas, na ligação semanal regular entre Portimão, a Madeira e as Canárias, tendo sido transportados em 2011 mais de 22 mil passageiros, cerca de nove mil veículos ligeiros e 4500 veículos pesados (carga rodada).

Para que o Porto de Portimão cresça mais e de forma sustentada, acrescenta a edilidade, “faltam ainda concretizar alguns investimentos estruturantes da responsabilidade da administração central”.

O prolongamento do cais de acostagem, que permita acolher simultaneamente dois navios de grande dimensão, e a dragagem de estabelecimento de fundos a dez metros na barra, canal de navegação e bacia de manobra, são algumas das intervenções necessárias, para além da aquisição de um rebocador de apoio às operações em porto e navegação na costa e a construção de um moderno terminal de passageiros.

Fonte:
Diário Online Algarve