Hoje gostaríamos de abordar o tema da liberdade de expressão em Portimão.
Este tema é um tema delicado, pois toca num assunto que é falado em surdina em Portimão.
A questão de, se todos podem dizer o que lhes vai na alma.
Bem sabemos que a liberdade de uns começa aonde a liberdade de outros acaba. De facto, liberdade de expressão não pode jamais em tempo algum significar, liberdade para caluniar ou difamar.
Sabemos que o tema “boatos” é um assunto muito quente na nossa actualidade.
E tristemente. Pois ninguém deve ter a liberdade para praticar a maledicência, nesta sua forma tão vil e abjecta.
Porém…
O que aqui queremos hoje abordar é algo diferente.
Desde que foi iniciado o Portimão Sempre, que de forma crescente ao longo do tempo, vamos recebendo mensagens privadas de pessoas que entendem que não podem falar livremente.
E essas mensagens privadas versam sempre acerca de injustiças, medos e denúncias.
Ficará ao critério de cada um, acreditar se o que estou a dizer é verdade ou não.
Essas mensagens que nos são destinadas, não são anónimas.
Vêm através do facebook e vêm identificadas com os seus autores.
Mas pedem, claro está que não sejam denunciados.
E nós, jamais o faremos!
Assim, fruto destas mensagens que recebemos e fruto de uma vivência razoavelmente observadora, pensamos que por via de:
• Uma dependência profissional numa qualquer instituição pública;
• Uma dependência económica por ser um fornecedor de uma câmara municipal;
• Uma dependência económica por ser um jornal local dependente da publicidade de uma câmara municipal;
• Ou por qualquer outra dependência…
Não existe em muitos sítios, uma verdadeira liberdade de expressão.
Quantas e quantas vezes, não ouvimos nós em surdina, que quem trabalha para este ou aquele organismo dependente de poder político, não tem uma verdadeira liberdade de falar?
Quantas vezes, não ouvimos nós histórias que nos falam de fornecedores que têm pagamentos em largo atraso e que por medo de nunca receber, não podem falar livremente?
Quantas vezes, não falamos nós da dependência dos órgãos de comunicação social locais, ao poder politico instituído?
Quantas vezes não ouvimos falar acerca do incómodo que causam esses “gajos insolentes”, que dizem e escrevem umas coisas que não dão mesmo jeito nenhum?
“E que qualquer dia ainda se lixam com isso?”
…
Assim, pelas mensagens que nós no Portimão Sempre recebemos e pela noção que nos é transmitida, enquanto cidadãos incluídos e cientes desta nossa sociedade Portimonense, afirmamos o seguinte:
Em Portimão existe medo de falar livremente.
Eu que o diga, mas me calo também! Dai a seguinte colocação de Rui Barbosa: De tanto ver a...,chegamos mesmo a ter vergonha de sermos honestos!
ResponderEliminarConcordo com em tudo o que disse. Medo, medo de tudo. Por vezes Portimão faz me lembrar um pais de ditadores. Ninguém pode falar abertamente nem emitir uma opinião diferente. Somos logo apontados. Enfim só mais um a assinar Anónimo.
ResponderEliminara vereadora Isabel Guerreiro pelos vistos não tem medo...assina esta semana no Barlavento uma notícia propondo a extinção das empresas municipais....muito interessante....
ResponderEliminarE quem lixa a malta são aqueles que a seguir ao 25/4 andavam a brincar à democracia e falavam mal dos outros que cá estiveram. Vejam bem a vidaça que agora fazem e gostava de saber em que paraíso fiscal puseram a massa de que se têm abotoado. Isto são os maiores porque os da raia miúda contentaram-se com lugares na Câmara e empresas afins para eles e família.
ResponderEliminar