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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Portimão continua como o município com mais desemprego do Algarve.

Estão aqui os dados referentes ao desemprego do mês de Outubro de 2010.
Fonte: IEFP.

Isto é grave, dramático e absolutamente avassalador.

Para lá dos problemas financeiros da câmara municipal;
Para lá dos problemas de segurança;
Para lá dos problemas relacionados com o comércio;

Existe este que toca literalmente a todos.

Todos temos amigos ou familiares que estão sem emprego, contra a sua vontade.

Há que arranjar soluções para isto.

E para se arranjar soluções sobre isto, há que conversar sobre isto.

Conversemos então.

8 comentários:

  1. Talvez porque também seja o mais populoso, não?
    este é um mal que toca a todos os cantos do país, por isso é juntar-mo-nos aguentar firme até à próxima temporada e não maldizer a cidade ou o maravilhoso país que é PORTUGAL. MOURO

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  2. Os dados são preocupantes mas não permitem tirar muitas conclusões. Qual a percentagem de desemprego face à população activa nos concelhos referidos seria um dado interessante de analisar.

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  3. Talvez não, meu caro Mourinho, talvez não.
    Sabe que quando certas pessoas falam ou sai m. ou entra m. - não é a mesma coisa.
    Outras quando escrevem ou sai m. ou continua a sair m. - é a mesma coisa.
    Será esse o seu caso?

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  4. Os dados publicados pelo INE confirmam um agravamento da situação social de milhares de trabalhadores, de aumento do desemprego e de destruição de empregos.

    Existem hoje mais de 760 mil trabalhadores, numa taxa real de desemprego que é já de 13,5%. Este aumento do desemprego, partindo mesmo da taxa oficial de desemprego foi, num só ano, de 11,3%; cerca de metade dos desempregados são jovens com menos de 34 anos. A precariedade atinge mais de 888 mil trabalhadores, subindo mais 5% em relação a igual período do ano passado, fazendo dos jovens as principais vítimas (60% do total).

    As previsões do Governo, quanto à taxa de desemprego, mostram-se assim irrealistas. A alteração de política é uma exigência, a par da resposta imediata que tem de ser dada ao crescente número de desempregados.

    Ao invés de uma melhoria na situação dos trabalhadores e do país, as consequências do aprofundamento desta política, dos Orçamentos de Estado e dos sucessivos PEC têm-se traduzido numa queda do emprego pelo terceiro trimestre consecutivo, havendo hoje menos 54 mil postos de trabalho que em igual trimestre de 2009. Em relação a 2008 são menos 232 mil empregos. A quebra do emprego atinge especialmente os jovens trabalhadores cuja população empregada caiu mais de 86 mil num ano.

    Ao mesmo tempo o Governo estabelece, na proposta de Orçamento de Estado para 2011, uma diminuição de 7% das medidas de apoio aos desempregados face a 2010, numa altura em mais de 40% dos desempregados inscritos nos centros de emprego não têm qualquer protecção no desemprego, 56% se tivermos em consideração o número real de desempregados.

    Verifica-se também uma diminuição dos trabalhadores com uma relação estável de emprego, sendo hoje menos 28 mil os trabalhadores com vínculo sem termo.

    A persistência no aprofundamento da flexibilização das relações laborais traduz uma opção política dos sucessivos governos por um ainda maior desequilíbrio entre os trabalhadores e o patronato, cujas consequências estão espelhadas nos números do emprego relativos ao 3º trimestre de 2010. Entre as camadas mais afectadas, estão as mulheres e os jovens, a quem, para além do desemprego, a política que vem sendo implementada, apenas oferece precariedade.

    Por outro lado, as alterações introduzidas na atribuição das prestações sociais de desemprego, caso não sejam revogadas, poderão atirar para uma situação de pobreza milhares de famílias, uma vez que o aumento do desemprego de longa duração assume proporções preocupantes. Mais de 339 mil desempregados encontram-se nesta situação há mais de um ano (quase metade dos desempregados), sendo que destes, 181 mil estão há mais de dois anos no desemprego. Estes valores representam, num só ano, um aumento de 34%!

    Neste quadro, numa fase em que está em discussão o Orçamento de Estado para 2011, é fundamental que haja uma real mudança de política, sob pena de se agravar ainda mais a precariedade e as injustiças na distribuição da riqueza, que sejam introduzidas medidas que combatam o flagelo do desemprego e, fundamentalmente, que perspectivem o crescimento económico e um futuro para os trabalhadores, em especial os mais jovens, e para o país.

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  5. eu quero estar no fundo de desemprego ! ganho mais do que a trabalhar e de verão logo trabalho ! chamem o que quiserem, mas não se preocupem comigo, preocupem-se com os chulos dos politicos e das empresas publicas!

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  6. O problema ó bandalho é que quem te está pagar o subsidio sou eu.
    Tu não descontas-te o suficiente no verão para que chegue para o teu subsidio no inverno.
    Tem que ser outro a descontar para ti.
    Esse outro sou eu. E aos meus olhos és outro chulo igual aos chulos dos politicos e das empresas publicas!

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  7. indignado, adorei saber que és tu que me pagas ! Otário !

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  8. Caros Srs. indignado e anónimo das 20:33,

    Agradecemos que se abstenham de usar o insulto neste espaço.

    Não toleraremos mais este tipo de comportamento.
    Os próximos comentários deste teor, serão apagados.

    Agradecemos a atenção.
    Portimão sempre.

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