1. “O povo também tem que sentir as crises como o governo as sente.”
Almeida Santos
2. “Só está desempregado quem quer”.
Blogger afecto ao PS local.
3. “Isso dos défices e PIB’s não me dizem nada. É tudo conversa desses economistas. A culpa da crise é desses especuladores e não do governo.”
Conhecido meu que é militante do PS e que já foi candidato a uma junta de freguesia.
O meu texto hoje, versa única e especificamente a empatia e a competência.
Empatia, como capacidade de sentirmos os outros.
Competência, como o que ela é.
À luz das afirmações anteriores, que conclusões tiramos, acerca de quem as proferiu?
Têm a capacidade de estar em sintonia com as preocupações e necessidades do seu povo?
Têm a competência para tomar decisões que afectem o futuro do seu povo?
Reflictamos:
Almeida Santos disse que o “povo também tem que sentir as crises como o governo as sente”.
Este homem sente que o governo sofre muito com a crise e o povo não.
Logo, prescreve ao povo, um pouco deste sofrimento, para que aprenda o que a vida custa.
Porque, o povo não tem sofrido.
Estará mal habituado.
Este homem, foi deputado da assembleia da república desde 1975.
Foi presidente da assembleia da república.
Ele legislou. Criou leis.
Decidiu sobre o futuro do povo, que ele diz que não sofre a crise, como o governo sofre e que é bom que comece a sofrer.
O segundo citado hoje aqui, é de alguém que não terá ainda decidido acerca do povo, mas que se arrisca a estar numa posição em que o possa fazer, se o rumo das coisas actual, persistir.
Ele diz que “Só está desempregado quem quer”.
Muito bem.
Descontando alguns “profissionais do desemprego” e somando os que não aparecem nas estatísticas, temos 10% de desempregados.
Gente que não tem o rendimento que tinha antes.
Gente que sente que tem o futuro hipotecado.
Gente que ainda espera por ver a luz ao fundo do túnel.
Gente que tem de ouvir, que está desempregada porque quer.
Este senhor sustenta a sua afirmação, na frase bem conhecida: “Queres é um emprego e não um trabalho”.
Pois o que sabemos hoje, é que mesmo os trabalhos (e não só os empregos) rareiam.
Depois, é giro sentenciarmos isto aos outros, quando nós temos uma colocação simpática, num qualquer organismo público, imune ao desemprego e salvaguardado por uma qualquer lealdade partidária.
O terceiro senhor, o que dúvida da existência de PIB’s, dividas públicas e afins, mas que se calhar acredita que o Elvis afinal está vivo, foi candidato a uma junta de freguesia.
Se tivesse ganho, teria decidido acerca do futuro da sua junta, numa base de que os recursos não são escassos.
Seriam ilimitados, viriam de algures e seriam pagos por alguém.
Ora, agora que lidamos com aumentos de impostos e com redução de salários na função pública (a que se seguirão os do sector privado, que já sente o desemprego, não duvidem), vemos que tipo de pessoas, tem gasto o orçamento geral do estado. De tal forma que agora temos que pagar desta maneira.
Como já disse, gente que pensa que o dinheiro é ilimitado, que vem não sabe de onde e que alguém pagará o que gastou, mas não sabe bem quem.
E assim, concluindo, pergunto:
1. Estas pessoas têm empatia ou sensibilidade com o povo?
2. Têm competência para decidir, sobre o futuro do povo?
E já agora, pergunto também:
• É de nos admirar, o termos chegado ao estado a que chegámos, tendo em conta esta gente, que tem decidido por nós?
• E não gostávamos de ver estas pessoas, a trabalhar e não encostados a uma qualquer colocação de “confiança politica”, e ver como é que se saiam neste nosso mundo real?
Ficam estas perguntas.
Cumprimentos e bem hajam.
Eles comem nos melhores restaurantes, dormem nos melhores hoteis, viajam quer de carro c/motorista, quer para o estrangeiro, têm férias de luxo, empregados para ir levar e buscar os filhos ou netos ás escolas, empregados em casa E O POVO É QUE NÃO SABE O QUE É PASSAR PELA CRISE?????? AHAHAHAHA ANEDOTA DO SECULO. Sr.Dr.Jaime Gama ponha a mão na consciência!!!!
ResponderEliminarAntes de mais gostaria de dar os meus parabéns a este blog por ser um caso raro de sentido de responsabilidade com para com os menos informados, seja no caso de pessoas que contribuem com os seus artigos ou através dos comentários dos seus leitores e é para estes que gostaria de deixar o meu contributo. Pode parecer impossivel para alguns mas não podemos ser extremistas ao ponto de colocar todos os desempregados no mesmo saco, este tipo de pensamento só vem revelar a ignorância de pessoas com este tipo de pensamento (infelizmente são bastantes).
ResponderEliminarGostaria de ver como reagiriam ao ver um dos seus filhos que após grande esforço dos páis para lhes dar uma formação superior que lhes permita aspirar a melhores empregos, ter de aceitar um trabalho como caixa de supermercado (sem desprimor para estes) ou como vendedor de loja, certamente não foi isso que pediam para os seus quando foram visitar os seus "conhecidos" em meios influentes nesta cidade (CMP e afins, HBA os maiores empregadores deste concelho)participando em concursos viciados de forma a garantir a sua contractação e afastando outros que em condições normais são muitas vezes superiores, já agora gostava que estes mesmos Srs. que expliquem a pessoas que toda uma vida trabalharam, conquistaram uma posição de destaque na sua carreira, que já passaram a barreira dos 40,50 anos, que devam aceitar lugares que o IEFP disponibiliza por 500€ depois de descontar durante 20 ou 30 anos por vezes muito mais do que estes valores mensalmente...
Se estes Srs. quiserem perceber aquilo que se passa à sua volta DEVEM questionar tudo e não aceitar a resposta fácil vinda de onde vier, se assim o preferirem então são muito pobres de espirito já para não dizer de intelecto onde não se deve fazer caso das suas declarações, "Perdoe-lhes Senhor, eles não sabem o que fazem".
Para terminar, não quero só dar expressão ao negativismo de alguns comentários mas louvar os muitos que aqui contribuem partilhando informação que contribui para o esclarecimento de alguns mal entendidos e outros menos informados.
Um bem haja a todos.
Quem será que ressente a crise senão o povo?
ResponderEliminarSão os nossos governantes que contam diariamente os seus tostões? Não!!!!
Vidas de luxo sempre as tiveram e em tempos de crise nada vai mudar!
A afirmação proferida por Almeida Santos é assustadora, revela uma tamanha falta de sensibilidade e respeito para com o povo, que até chega a ser provocatório.
“Só está desempregado quem quer”, eis mais uma afirmação inteligente proferida por um Blogger afecto ao PS local , o qual não tem a mínima noção do que significa a realidade DESEMPREGO. Eu diria que só está desempregado quem não tem oportunidades para trabalhar pois como é do conhecimento geral os empregos são escassos.
O mais grave e preocupante é estarmos permanentemente sujeitos a ser governados por gente medíocre, por gente que não sabe o que diz e por consequência não sabe o que faz.
Isto mete medo!!!!!!!
“A culpa da crise é desses especuladores e não do governo”
Como é que um candidato a uma junta de freguesia profere tais palavras?
É absolutamente inacreditável, demonstra um desconhecimento total do que se passa à sua volta!!
Não se pode exigir que todas as pessoas sejam bem formadas e educadas, que tenham o discernimento para reconhecer e distinguir as diferentes realidades vividas por todos nós…agora quando se trata de governar e decidir sobre o destino dos outros, aí sim temos toda a legitimidade e responsabilidade para dizer BASTA!
Como dizia alguém, Portugal vive um estado emocional larvar de pré-guerra civil.
ResponderEliminarA causa determinante não é a má memória de 1834.
Ou a da revolução de 1910.
São coisas diferentes.
Hoje, o rancor é a alma do negócio, o estado de espírito mais ou menos permanente.
Para começar, quase ninguém faz o que gosta.
Depois, quase ninguém pensa ganhar o que é justo.
E aqui o problema histórico está na endémica incapacidade dos nacionais de serem livres e independentes.
Os Portugueses confiam-se e submetem-se a oligarquias que escolhem por eles.
País tradicionalmente generoso mas pobre, não existe comummente o hábito de arriscar e fazer diferente.
O país do ajoelhado conformismo e do “juizinho é muito bonito”.
E isso é lastimável e tem de mudar: as pessoas têm de saber mandar e com força no seu destino.
Por outro lado, a verdade é que as pessoas também têm geralmente razão, porque os Portugueses são muito mal pagos.
O trabalho, o esforço e a dedicação raramente são premiados.
Em Portugal safa-se o esperto, o lampeiro, o disposto a tudo.
Veja-se o caso daquele homem da PT que fazia serviços publicitários ao sócrates.
Uma vergonha.
Foi corrido.
Mas para o comum dos mortais até não faz mal: ele ficou rico.
Dito assim parece bem.
Está mal.
É péssimo exemplo.
É deprimente.
Do ponto de vista do bom funcionamento, do funcionamento são de uma sociedade é manifestamente deplorável e mesmo criminoso, porque subverte a letra e o espírito do mais importante dos conceitos sociais: a absoluta verdade do trabalho e do esforço honesto.
A percepção mais comum diz-nos que em Portugal quase ninguém acredita em nada, a começar na verdade do trabalho e do esforço honesto.
Outro péssimo exemplo dado: o da classe política.
Da habitual chicana de um debate político inquinado ou que pura e simplesmente não existe, às viagens milionárias ou às pensões de reforma obscenas vale tudo.
O lastimável pé-de-meia crescido após o exercício de funções governativas.
Sem um pingo de vergonha.
Isto tem de mudar.
O rancor tem de dar lugar ao escrutínio, à fiscalização do exercício do poder e à mudança de mentalidades.
Não são as propostas sociais fracturantes que nos fazem modernos, bem pelo contrário.
Essas agacham-nos e destroem-nos.
O que é urgente é a reconfiguração do ser.
O regresso à pessoa.
A mudança de atitude.
Pessoas livres sempre meteram medo às oligarquias e às elites auto-proclamadas, porque trazem consigo e na sua atitude independente a chave da prisão onde aqueles dominadores sociais parasitários serão um dia agrilhoados.
A seu tempo.
E já agora: uma prisão não tem necessariamente paredes de pedra.
Retirado de um blog que frequento e assinado por Miguel Alvim (excelente)
Poís é, Dr.º Almeida Santos.
ResponderEliminarEu só tenho pena que essa frase não corresponda à realidade.
Acho que todos gostaríamos de sofrer na pele a crise que o governo sofre.
Então vejamos.
Qual de nós não gostaria de receber o salário do nosso PM (5723 euros) ou de cada um dos seus ministros (4960 euros)?
E quantos de nós é que, face às novas medidas de contenção, se importava de receber menos de 830 euros/mês (PM) ou 719 euros/mês (cada ministro)desses salários?
Agora perguntemos ao Dr.º Almeida Santos se acha que o PM e os seus ministros gostariam de auferir um dos menores rendimentos e subsídios de desemprego da zona euro.
Mas, pelas suas palavras, depreende-se que os membros do governo (mártires da nação e sofredores) é que têm andado a passar pela crise e nós povo (os malandros) temos que passar pelo mesmo para saber como é que é.
Enquanto os pobres do PM e dos seus ministros vivem na miséria com a crise que atravessam,nós (os malandros) chegamos ao ponto de desbaratar quase um milhão de euros na aquisição de 14 viaturas novas, topo de gama da BMW, para o presidente, vice-presidentes e outros membros do Parlamento.
http://www.youtube.com/watch?v=K91AoqHvwFw&feature=player_embedded#!
(link do youtube que apesar de já ter uns meses, está mais que actual)
Os restantes pontos 2 e 3 do post lembram-me uma conversa que tive uns anos atrás com um ex-colega de escola.
Tínhamos na altura pouco mais de 20 anos.
Ele andava à procura de emprego mas não queria um emprego qualquer.
Não queria um emprego como repositor num supermercado porque tinha vergonha que os amigos o vissem lá a trabalhar.
Numa estação de serviço, também não, porque ficava enjoado com o cheiro da gasolina.
Nas obras, muito menos, porque ficava com as mãos ampoladas de carregar baldes de cimento.
Durante algum tempo ninguém o viu por estas bandas.
Poucos anos depois, encontrei-o, todo feliz da vida.
Então por onde tens andado? Já estás a trabalhar?
Sim, sou fiscal na câmara de …. (omiti o nome porque ainda trabalha lá)
Como é que conseguiste isso?
Foi simples, tornei-me militante de um partido, (descansem socialistas que não foi o PS) depois comecei a fazer uns contactos aqui e ali e acabei por conseguir entrar, pouco ou nada se faz, sai-se cedo e ganha-se bem.
A seguir disse uma frase do tipo “Basta, arranjar umas cunhas nos partidos e é fácil de arranjar emprego”
Moral da história.
Não existe (moral) alguma.
Só existe uma grande imoralidade e nada mais.
Isto é uma vergonha.
ResponderEliminarEsta impunidade, esta roubalheira, esta nojice.
Sinto-me ofendido por este senhor que já tem idade para saber o que diz.
Sinto-me prejudicado por estes fulanos que só sabem fazer alguma coisa da vida quando se fazem aos tachos e às cunhas partidárias.
Sinto-me roubado por esta gente que nos esfola para andarem nos seus topos de gama.
Até quando teremos que aturar isto.
Alguém me sabe responder.
Até quando teremos que aturar esta VERGONHA.
Caro anónimo de 11/10 das 10:09:
ResponderEliminarAgradecemos as suas gentis palavras.
Mas na realidade, quem dá interesse a este blog (se é que o tem), são participantes como o senhor(a).
A propósito da sua intervenção:
Já reparou que, hoje em dia a chamada geração rasca (lembra-se da expressão de Vicente Jorge Silva?) tornou-se literalmente na geração à rasca?
Sem perspectivas, sem futuro, sem hipóteses.
Tapados por cima, pela geração que decidiu este estado de coisas.
Geração essa, que tem estes resultados para nos apresentar.
Mais, encontram-se muitas vezes obsoletos em conhecimentos e qualificações e sem competências adequadas à modernidade (línguas, informática, etc.).
No entanto, estes decretam que aos 40 anos, um determinado individuo já não é válido para o trabalho (e quem decreta isto tem 60!!).
E o individuo com 25, não tem o currículo académico e a experiência profissional que consideram necessária.
Pedem, o que não foram ou não conseguem ser.
Com isto, perpetuam a sua permanência nos centros de decisão, perpetuando este nível medíocre de qualidade das decisões tomadas.
Ao mesmo tempo, frustram as justas expectativas das gerações mais novas.
E privam da sociedade em geral, do benefício de uma regeneração salutar da mesma.
É trágico.
E o resultado está à vista.
Bem haja.
P.S. A citação do Blogger Miguel Alvim é absolutamente extraordinária.
Não há nada a fazer.
ResponderEliminar"Nós" o povo gostamos destes senhores.
"Apreciamos" gente desta laia.
É por isso que estamos assim.
"Continuamos" a gostar da diarreia verborrágica que sai das entranhas destes "senhores".
Estes filhos da ... ainda gozam connosco.
A culpa são de vocês que têm votado nesta cambada.
Pais de totos é o que isto é.
Falam, falam mas depois vê-se o que acontece nas eleições.
Votam sempre nos mesmos.
Enquanto não começarem a aparecer políticos sérios não irei votar em nenhum dos partidos políticos.
ResponderEliminarIrei votar em branco mas vestido de preto em sinal de luto.
Dá vontade de dizer.
ResponderEliminarValham-nos todos Santos.
O Pedro, o João, o António, ...
O Almeida é que não.
*
Não sei quem disse que “Só está desempregado quem quer”.
Mas se estiver a ler o que estou a escrever.
Gostaria que soubesse que vejo em si a solução perfeita para o fim do desemprego em Portugal.
Você sabe algo que os desempregados não sabem.
Que só estão desempregados porque querem.
O amigo tem que iluminar a mente dessas pessoas.
Mostrar-lhes que elas se quiserem ter um emprego podem ter a certeza que irão ter emprego.
Basta falarem consigo e você arranja-lhes logo um emprego.
Com o seu contributo o desemprego será uma palavra que será riscada do dicionário português.
*
Enalteço a capacidade de discernimento daquele que disse: “Isso dos défices e PIB’s não me dizem nada. É tudo, conversa desses economistas. A culpa da crise é desses especuladores e não do governo.”
Assim é que se fala, ninguém o engana.
Isso dos défices dos pib’s, bruxas, monstros do Loch Ness, é tudo a mesma coisa, nada disso existe.
Assim é que é, não se deixe enganar.
Afinal de quem a culpa de estarmos na crise?
Do Salazar?
Mário Soares?
Cavaco?
Guterres?
Durão?
Santana?
Sócrates?
NÃOOOOOOOOOOOOOO
De quem é afinal?
Dos especuladores, é claro.
Alguém tinha dúvida?
De quem mais poderia ser.
Dahhhh
Touché
Temos o que merecemos.
ResponderEliminarNós gostamos é disto.
Estes tipos tão lá no poleiro bem refastelados e lá de cima cagam cá para baixo.
E nós a levar com isto e sempre dispostos a mante-los lá.
É porque gostamos.
Nós adoramos isto.
Se Governo pagasse aos ministros e acessores ordenado 500 euros Mês , durante 6 meses, ja baixava em mto o nosso defice, mas sempre ouvi dizer e e verdade o pobre é estragado e o rico é poupado! Por que será? O rico tem de onde vir, e o pobre não, pessoal a politica do nosso pais tem que ser mudada com urgencia|||não sei o que será de nós e so vejo aqueles desgraçados na boa vida e nos a contarmos os tostões para comprar comida para os nossos filhos
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