Páginas do Portimão Sempre

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Setores privado e público criam Plataforma do Mar para internacionalizar produtos


Empresas de pesca, turismo e de estaleiros navais uniram-se a autarquias e à Universidade do Algarve e apresentaram hoje a Plataforma Mar do Algarve para desenvolver o "cluster" do mar na região e internacionalizar produtos.

"Apelo a todos aqueles que têm pequenas e médias empresas e micro empresas para trazerem ideias e problemas relacionados com o setor do mar até à plataforma para trabalharmos em conjunto", desafiou hoje Daniel Machado, da Ecoceanus, empresa algarvia de turismo ecológico que faz parte da comissão instaladora da nova plataforma.

A Plataforma Mar do Algarve -- Associação para a Dinamização do Conhecimento e da Economia do Mar no Algarve tem como associados fundadores iniciais cinco entidades: três empresas privadas e três públicas.

Fonte: http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2011/08/01/algarve-setores-privado-e-publico-criam-plataforma-do-mar-para-internacionalizar-produtos



Participei recentemente numa conversa/evento, em que esteve um dos responsáveis de uma das empresas que participará nesta iniciativa.

Não me esqueço de algumas das suas palavras:
"O porto de Portimão chegou a ter no passado, 60 traineiras.
Agora tem apenas 6."

Bem como de outras oriundas de outros participantes, que foram todas neste sentido:

Temos de nos voltar novamente para o mar!

Para a pesca;
Para o turísmo náutico;
Para a construção e para a reparação naval;
Para a aquacultura;
Para a indústria conserveira;
Para a exploração de recursos minerais;
Para a marinha mercante;

E para muito mais.

Queremos um desenvolvimento para esta terra, que seja sustentado, sólido e duradouro.
Um desenvolvimento real e não apenas aparente.

Real no trabalho e na prosperidade criada para as pessoas.
E não aparente como no caso de exemplos de suposto sucesso (como é o caso do evento "Sasha").

Portimão precisa de se voltar novamente para o mar!


domingo, 31 de julho de 2011

Conferência acerca dos efeitos da Troika no Algarve. O que tem isso a ver com a qualidade da gestão camarária. E com Portimão.


Na passada quinta-feira, teve lugar no auditório do museu de Portimão, a conferência «O Algarve na Economia Nacional – Impactos regionais das medidas da troika».

Foi uma conferência muito interessante e com um nível de participação muito elevado.

O painel de convidados era muito apelativo:

Camilo Lourenço (conhecido jornalista especializado em assuntos económicos);
Jack Soifer (consultor internacional);
João Duque (economista e presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão);
Elidérico Viegas (presidente da AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve).

Muito foi dito acerca do estado do país, do estado da região, acerca do impacto no rendimento disponível das famílias, acerca do estado do turismo, etc, etc.

Mas no contexto da qualidade da governação que temos tido, Camilo Lourenço e João Duque, fizeram diagnósticos absolutamente certeiros.

Camilo Lourenço, com a sua confessada “paixão por gráficos” mostrou de forma bastante visual e objectiva (ou seja, sem qualquer tipo de refutação possível), que o modelo de governação do país tem sido absolutamente catastrófico.

João Duque referiu, acerca do que temos que fazer no futuro, que:
Não há espaço para errar”.

E acerca do turismo sugeriu que, (apoiado pelos outros participantes como Jack Soifer e Elidérico Viegas):
Portugal terá de ter a ambição de ser para o turismo o que a Alemanha é para a Indústria.”

Ou seja, o padrão de definição da excelência.


Disseram algo também, acerca da qualidade da gestão autárquica.
Referiram que a qualidade média da gestão autárquica, tem sido tendencialmente má.

Mas, deixaram também algumas notas que sinto que causaram algum desconforto em algumas das pessoas que estavam na assistência:

Festas para atrair turistas no verão, quando eles naturalmente já vêm, é errado”.
Jack Soifer.

Festas para atracção de turistas é censurável
João Duque.

A aposta em eventos que não ajudem a contrariar a forte sazonalidade que temos, é contraproducente."
Elidérico Viegas

Não vale a pena uma câmara municipal fazer uma festa com uns foguetes, quando o resto está às escuras”.
João Duque.

Esta dos foguetes, fez sorrir muita gente na assistência…


Ora por falar na assistência, estavam lá alguns defensores do “Sasha”.
Ou seja, dos defensores em dar 200 mil € para a realização do “Sasha” este ano.

Não eram muitos, porque já sabemos que não são muitos os que defendem esta iniciática, cá em Portimão.

Mas, pergunto:
Ao ouvir o que eles ouviram (de gente avalizada) acerca do reprovável que é a aposta neste tipo de eventos pelas autarquias, pergunto:

Como será que eles se estavam a sentir?

terça-feira, 26 de julho de 2011

Conferência discute papel do Algarve na economia nacional e impactos das medidas da troika


O auditório do Museu de Portimão recebe esta quinta feira, 28, a partir das 15:00 horas, a conferência «O Algarve na Economia Nacional – Impactos regionais das medidas da troika».

Serão oradores nesta iniciativa, que se realiza pelo segundo ano consecutivo, Camilo Lourenço (jornalista especializado em assuntos económicos), João Duque (economista e presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão), Elidérico Viegas (presidente da AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve) e Jack Soifer (consultor internacional).

Na sessão de abertura usarão da palavra João Rosado, presidente da Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL), e Manuel da Luz, presidente da Câmara Municipal de Portimão.

Trata-se de uma iniciativa conjunta do semanário O Algarve e da ACRAL, a que a Câmara Municipal de Portimão se associa.

Fonte: http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=118288


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Autarcas 'isolam' Macário a favor das portagens



Vários autarcas algarvios, alguns do PSD, demarcaram-se hoje da posição do presidente da Câmara de Faro, que considerou que o pagamento na Via do Infante é "inevitável". Comissão de Utentes diz que Macário "anda a brincar às portagens".


"Em primeira mão, lamento e repúdio essas declarações, parece que anda a brincar às portagens. Umas vezes está a favor outras contra. Pelos vistos não andava de boa fé quando fez parte da plataforma de luta", critica João Vasconcelos, líder da Comissão de Utentes contra as Portagens na A22.

Mas não é o único. Em declarações ao Expresso, vários autarcas algarvios já se demarcaram da posição do social-democrata, inclusive alguns 'colegas de partido'.

"Lamento que mude de opinião só porque mudou o Governo", critica Francisco Amaral, presidente social-democrata da Câmara Municipal de Alcoutim. "Temos que ser coerentes com o passado. A Via do Infante não é uma SCUT, por isso não deverá ser portajada", acrescenta, com algumas dificuldades em explicar a mudança de posição do autarca farense. "Será talvez algo partidário, não compreendo", diz Amaral.

Loulé busca solução a meio caminho


Outro autarca social-democrata, o presidente da Câmara Municipal de Loulé, admite que os prejuízos decorrentes da introdução de portagens serão "seguramente superiores aos benefícios imediatos".

Recordando que boa parte da construção foi efetuada com fundos comunitários, o que a diferencia de outras SCUT, Seruca Emídio admite que será difícil explicar ao resto do país como o Algarve se eximirá a contribuir para os cofres do Estado, em tempo de crise.

Por isso, sugere um encontro a meio caminho: "Acho que a A22 deveria seguir o exemplo de outros modelos europeus, como na Suíça, Áustria ou República Checa em que as pessoas compram uma vinheta que tem preços diferentes consoante sirva para quinze dias, para um mês ou para um ano inteiro", diz. "Isto teria evitado investimentos em grandes estruturas de controlo e acabava com as dúvidas de como vão ser cobradas as portagens às empresas de rent-a-car e aos estrangeiros que nos visitam", acrescenta.

O turismo é aliás uma das grandes preocupações deste autarca, responsável por uma das áreas mais importantes para o Algarve, que inclui Vilamoura, a Quinta do Lago e Vale do Lobo. "Precisamos ser competitivos e quantos mais entraves colocarmos às pessoas, menos elas terão tendência a voltar, isto já para não falar na insegurança da EN125 quando se acabarem as isenções e as pessoas regressarem em força, para fugirem às portagens", avisa.
"AMAL não mudou de posição", avisam autarcas socialistas


Para António Eusébio, vice-presidente da AMAL e presidente em São Brás de Alportel, as declarações de Macário Correia nunca poderão ser lidas enquanto presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve, mas apenas a título individual.

"A posição da AMAL é a mesma. Se no passado, entendíamos que não devia haver portagens portagens, acho que a posição coerente deve ser mantida", afirma Eusébio, eleito pelo PS, considerando 'estranha' a tomada de posição de Macário Correia.A barlavento, também Manuel da Luz, o presidente da Câmara Municipal de Portimão, tem dificuldades em entender os argumentos de Macário. "Não percebo esta mudança radical, porque em Abril dizia estar contra e agora diz-se a favor", critica o autarca socialista.

Para Manuel da Luz, que chegou a ameaçar na altura o governo de Sócrates com uma providência cautelar que não chegou a ir para a frente, todas as razões para lutar contra as portagens se mantêm: "Penso que os custos poderão ser analisados por uma entidade independente e chegar à conclusão de que sairá mais caro ao país e à região a introdução de portagens", garante. Para o autarca, o efeito das portagens na Via do Infante será "contra-producente" devido à perda de competitividade com a Andaluzia e à "penalização sobre as empresas", numa região que ultrapassou há muito a média nacional nos números do desemprego. Recorde-se que Macário Correia admitiu esta manhã que as portagens na Via do Infante "são uma inevitabilidade". "Pese embora a minha opinião, que é a mesma de sempre e a de muitos autarcas e empresários, constatamos que há factos que nos surpreendem sobretudo pelas situações das finanças públicas que estão à vista", disse o autarca.

"Compreendemos aquilo que o Governo actual e o anterior vinham defendendo a respeito deste ponto de vista, ainda que não seja o nosso", acrescentou. Também Desidério Silva, eleito pelo PSD para a Câmara Municipal de Albufeira, já manifestou opinião idêntica à de Macário Correia.



Fonte: http://aeiou.expresso.pt/algarve-autarcas-isolam-macario-a-favor-das-portagens=f662769#ixzz1T7VO5PU0












sábado, 23 de julho de 2011

As questões pertinentes sobre o convento de S. Francisco. Por João Figueiredo.


Boa noite a todos,

Antes de mais uma palavra de felicitação a todos os que participam aqui activamente com temas que abordam questões fundamentais da nossa cidade. É um grupo bastante activo e sobretudo, pertinente nas questões abordadas.

Venho pela primeira vez participar, e trago algumas questões sobre um assunto que infelizmente já c...aiu no esquecimento para muitos, mas acredito que para nós não. Venho solicitar a cooperação de todos os que conseguirem ajudar, para um trabalho de pesquisa que estou a realizar sobre:

Convento de São Francisco de Portimão

Ao que vou aqui sintetizar, gostaria que se tivessem informações que as partilhassem, e que respondessem às questões que vou colocar adiante no caso de terem a resposta de fonte segura:

O convento data do século dezasseis, fundado pelo capitão Simão Correia, e habitado ao longo do tempo por Padres, Franciscanos e Capuchos.
Passou para mãos privadas no período da historia em que acabaram as ordens religiosos, sendo vendido pela primeira vez em hasta publica no século dezanove a Eugénio de Almeida, servindo de deposito de cortiça. Sofreria com isso um grande incêndio, tendo ainda antes passado pelo avassalador terramoto de 1755. Haveria ainda de ser arrendado para a industria piscatória a Júdice Fialho.
Diz-se que a câmara por varias vezes tentou adquirir o imóvel (será mesmo?) mas o que é certo é que o mesmo haveria de ser adquirido pela família Pulido Garcia. Diz-se ainda que era plano da família o projecto para um hotel de charme.
Segunda as ultimas informações que consegui, os actuais proprietários são a família Souza Coutinho, e tanto quanto sei, a ultima proposta da câmara para o convento e envolvente era instalar lá o Centro de Investigação e Formação Avançada em Turismo.

Queria ainda referir dois aspectos:

1 - O Convento e Igreja foram classificados de "Imóvel de Interesse Público", ou seja, são Património Arquitectónico e Arqueológico, ao abrigo da lei IIP, Dec. nº 45/93, DR 280 de 30 Novembro 1993.
2 - A área envolvente e pertence à designada Zona do Porto, da jurisdição da JAPBA, e qualquer intervenções estão também sujeitas ao parecer da DRAA;

Estas informações foram retiradas do jornais como "O Barlavento", "Edição Especial" e do site de "Sistema de Informação para o Património Arquitectónico" entre outras fontes.




Clicar na imagem para aumentar


Antes do grande teor desta minha participação, queria só fazer referência com umas linhas a aspectos que quanto a mim devem ser mais do que relevantes para que se pegue neste tema:
- Este convento, e tudo o que o envolve, são exemplos únicos no Algarve do que foi a arquitectura maneirista. Do que já pude ver, há espaços lindíssimos e ricos do ponto de vista arquitectónico, desde os claustros ás abobadas, dos vãos aos pórticos;
- Não só é rico a nível arquitectónico como também o é na historia, desde ter passado por várias ordens religiosas, com imensas curiosidades históricas e até lendas e mitos, como os túneis subterrâneos até à outra margem do rio.
- Pela sua localização, junto ao rio, junto a margem, é talvez dos pontos da cidade que saltam logo à vista mal se entra na cidade. Não o é talvez neste momento pelas piores razões, mas tem todo o potencial para se tornar numa das imagens da cidade. Além disso, encontra-se num ponto que une a ribeirinha ás entradas da Rocha e da Marina, além de se situar junto ao Porto de Portimão, do Museu de Portimão e de se encontrar junto às artérias do centro da cidade.
Acho que só por estes pontos, conseguimos ter uma noção do potencial que estamos de facto a falar.

Os dados históricos não me interessam neste momento, no entanto se alguém tiver um conhecimento profundo e relevante da sua historia agradeço a mesma que partilhe. Peço agora a colaboração de todos nos seguintes pontos:

- A verdadeira posse do Convento e da sua envolvente: Precisava de saber exactamente quem são dos proprietários actuais do Convento e todo o seu terreno, bem como a confirmação do terreno envolvente à cerca, se é ou não do domínio do porto.

- Se a Câmara tentou de facto adquiri e o porque de não o ter conseguido: se tentou de facto, alguma razão está por detrás do fracasso.

- Que armas podem ser usadas, tal como o facto de ser Imóvel de interesse Publico e Património, para que este passe de facto para as mãos da autarquia.

- Quais as soluções para o uso do Convento? e se me permitem, enquanto estudante de arquitectura tenho que fazer um ponto meu sobre isto: A meu ver o nível de degradação do edifício é extremo. Acho que tentar uma reconstrução do mesmo e uso das suas instalações seria não só muito dispendioso bem como reprovável do ponto de vista da valorização arquitectónica. Eu reprovo qualquer projecto que passe por transformar o Convento e tudo o que o envolve em instalações seja do que for, ou de hotéis, pousadas ou tudo o que envolva reconstruir a ruína. Quanto a mim, a aposta deve ser feita em valorizar e potenciar a sua actual imagem, restaurando a estrutura actual obviamente, e potenciar a sua envolvente, desde à volta da cerca como dentro da cerca no seu imenso jardim. Uma iluminação estratégica do convento, uma limpeza da mata envolvente e um plano estratégico de apostas a nível cultural para os espaços em torno do convento, era quanto a mim o melhor passo que se podia dar, para potenciar não só a imagem forte que este convento pode voltar a ter como de todos os espaços que o mesmo envolve. Há tanto por onde pegar, porque manchar uma imagem que já está tão manchada pelo desprezo?

Espero a vossa colaboração, a vossa opinião, e que isto seja para vós, como é para mim, palavras de quem quer ver este assunto de uma vez por todas encaminhado para bem da imagem da nossa cidade.

Cumprimentos a todos, obrigado pela grande atenção!

João Figueiredo









domingo, 17 de julho de 2011

Câmara paga festas de Verão no Sasha


A Câmara de Portimão vai gastar, através da empresa municipal Portimão Urbis, mais de 200 mil euros com as festas de Verão promovidas pelo grupo Media Capital no antigo Sasha, na Praia da Rocha, além de ceder o espaço. Como contrapartida, o grupo promoverá a divulgação do destino Portimão.

O PSD local acusa o executivo socialista de "despesismo" e de "promover e financiar um evento à custa de dinheiro do município que irá rivalizar com os empresários de diversão nocturna" da zona. Considera ainda "dolosa e nefasta a gestão levada a cabo pelo executivo" socialista após adquirir a marca Sasha, lamentando que "ao fim de um ano esta não exista". Este ano o espaço vai chamar-se Meo Spot Summer Sessions.

Em comunicado, a Portimão Urbis refere que o acordo com a Media Capital prevê como obrigações da empresa municipal "a cedência do restaurante e do areal por um período de um mês, o investimento monetário de 150 mil euros e o apoio logístico quantificável até 80 mil euros".

A Media Capital compromete-se "a difundir conteúdos publicitários de eventos e do destino Portimão nas rádios, TV e imprensa escrita" do grupo. Vai ainda "promover Portimão como destino de eleição para as férias, com cobertura editorial, por parte da TVI e/ou TVI 24, de três conteúdos em termos a acordar e no respeito pela liberdade editorial dos canais".

Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/camara-paga-festas-de-verao-no-sasha



Eu já nem sei o que dizer acerca disto!

Não há dinheiro para nada!
Não há dinheiro para o essencial!
E eles... nisto!

200 MIL €!!

Mais!!

Os 800 MIL € que ficámos a arder do grande amigo, mas grande amigo Evaristo.

Ai Evaristo, como eu gostava de te encontrar aqui na rua!
Era tão giro...


E estes que vão nesta conversa que já nos custou UM MILHÃO DE €, eu já nem os quero encontrar na rua!!


Raios partam isto tudo e mais o shosha!!!

sábado, 16 de julho de 2011

Rua Direita aberta ao trânsito. Até que enfim!!


Circulação rodoviária nos dois sentidos entre a ponte velha e o Largo 1º de Dezembro.

A autarquia portimonense informa que a Rua Direita, em pleno centro da cidade, vai estar aberta ao trânsito automóvel de 15 de Julho a 15 de Setembro. Trata-se de uma medida com carácter experimental, acordada entre a Câmara Municipal e a UAC – Associação de Desenvolvimento de Portimão Pró-Comércio, cujos efeitos serão posteriormente avaliados, no sentido de serem apuradas as eventuais melhorias que a mesma poderá trazer em termos de descongestionamento do tráfego automóvel numa das zonas mais concorridas de Portimão e onde existe uma significativa aglomeração de estabelecimentos comerciais.

Complementarmente, na Rua Júdice Biker passa a ser permitida a circulação nos dois sentidos ao longo do percurso entre a ponte rodoviária (à entrada da cidade) e o Largo 1º de Dezembro, fronteiro ao TEMPO – Teatro Municipal de Portimão, como forma de os automobilistas terem melhor acesso à Rua Direita.

Fonte:
http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=117981

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Portimão, como o 2º município do país com pior liquidez.

Há dias, encontrei este documento:





No capítulo respeitante ao ranking dos municípios em indicadores chave, reparei que no que diz respeito à liquidez, o município de Portimão aparecia como o 2º pior do país.

A liquidez, mede a capacidade que uma entidade tem para solver os seus compromissos
a curto prazo.
Ou seja, mede a capacidade de pagar as suas dívidas de curto prazo, grosso modo.

Após a análise dos dados construí o seguinte gráfico:



clicar para aumentar



Isto foi referente de 2006 a 2009.

Note-se que os valores estão a negativo.
Ou seja, a liquidez é negativa desde 2006 pelo menos.

Mas, não chegando isto, ela agrava exponencialmente:

De 2006 para 2007 a falta de liquidez aumentou 110%.

De 2007 para 2008 a falta de liquidez aumentou 284%.

De 2008 para 2009 a falta de liquidez aumentou 103%.

De 2006 para 2009 a falta de liquidez aumentou 1538%!!

Agora se percebe melhor a monstruosa dívida de curto prazo, que já ascende a mais de 100 milhões de €.
Agora se percebe melhor de onde vem a necessidade do empréstimo de 94 milhões de € de médio/longo prazo para passar esta dívida monstruosa de curto prazo para médio/longo prazo.

Mas…
Antes das últimas eleições autárquicas, o PS local dizia que tudo estava impecavelmente bem gerido…

Pena que não tenhamos visto, por exemplo este relatório, atempadamente.
É que estávamos ofuscados pelo barulho e brilho dos foguetes…

Oh cidadãos desatentos e crédulos que temos sido...





Para concluir, vou sublinhar estas duas conclusões:

Portimão, em 2009 era o 2º município do país com pior índice de liquidez.

De 2006 para 2009 a falta de liquidez aumentou 1538%.