Face a comentários, em posts anteriores, nos quais se faz menção à contratação por ajuste directo de alguns eventos e outras iniciativas por parte da autarquia e empresas municipais, resolvemos colocar este post no qual se explora um pouco mais essa situação.
Bem então irei começar pelo site que é utilizado para fazer estas pesquisas.
 Transparência na AP |
Das pesquisas efectuadas foi possível verificar os seguintes resultados:
 |
| Pesquisa com o nome "Município de Portimão" |
 |
| Pesquisa com o nome "Portimão Urbis" |
 |
| Pesquisa com o nome "Portimão Turis EM" |
Para se aceder aos resultados completos basta clicar nos links "pesquisa com o nome...", ou nas imagens, para serem direccionados(as) aos respectivos links.
Face aos resultados obtidos não será pertinente perguntar o seguinte:
Será que os investimentos efectuados nos eventos contratados trouxeram benefício à população?
Se sim, em que medida?
Se não trouxe qualquer benefício, não terá sido um investimento que contribui, igualmente, para o estado em que se encontram as finanças da autarquia?
Será que face ao facto de no plano de saneamento da CM Portimão se fazer referência a uma diminuição de eventos na cidade não é já uma prova que os eventos contratados trouxeram prejuízo ao município?
E continuamos a ver bancadas e palcos a serem montados! CORTEM JÁ DRASTICAMENTE, mais vala tarde mas já do que nunca!!!!!!!!
ResponderEliminarBANCADA na entrada da Fortaleza, tapa a fachada do monumentoo????!!!!!
Bancada a ser montada esta tarde na Casa Inglesa???!!!!
Cada vez mais me vou envergobnhando de dizer que Estou em Portimão.
Ontem mesmo a Sra Vereadora da Educação demonstrou que algo lhe falta!!!! Ao aproximar-se de uma mesa numa esplanada onde estavam 3 pessoas um amigo e construtor da Digma representante do Municipio, eu propria que a Sra. sabe quem sou e outra Sra, não teve a boa educação de dizer: "Boa tarde", começou a falar com o Amigo e afastou-se, bonito exemplo para um dos pelouros que tem entre "mãos"!!!!!!!!!!!
Mas que filhos da Mãe
ResponderEliminarE nós a pagar IMI e água que nem brutos
Miseráveis
Mas há alguma coisa que estes tipos comprem por concurso?
ResponderEliminaré tudo por ajuste directo? e os valores? exorbitantes. eu pensava que os ajustes eram só para valores pequenos.
Miseráveis
Infelizmente as pessoas só abrem os olhos quando já é tarde de mais.
ResponderEliminarPouca gente criticou ou esteve atenta nestes últimos dois anos mas era de prever que tal viesse a acontecer.
Despesismo na conjuntura actual é sinónimo de incompetência para não utilizar outros adjectivos menos simpáticos, mas sem dúvida adequados.
Infelizmente, tivemos azar com os “herdeiros” do Eng. Nuno Mergulhão, este sim, foi o mentor de todas as coisas que foram feitas nesta cidade das quais nos orgulhamos.
No entanto os “herdeiros” falam de tal forma que pretendem dar a entender que foram eles que tiveram os louros de terem tido essas ideias.
Os trabalhos destes “herdeiros” foram os sacha’s que todos conhecemos.
Neste momento existe uma palavra mágica que é utilizada para esbanjar dinheiro.
CULTURA
A cultura é algo essencial para os portimonenses.
Nada é de mais quando se trata da cultura.
Esta é a mensagem que querem transmitir.
Gastaram tudo mas ficamos todos mais cultos.
Assim vale a pena.
Sentimo-nos todos muito mais cultos.
Esta cidade devia ser, sem dúvida, a capital permanente da cultura.
De repente fez-se “Luz” e saímos todos das trevas.
Quem é que não se sentiu mais culto após ter tido a honra de apreciar a exposição “Gosto de Mulheres”?
Bastou assistirmos a esta exposição que custou 300.000 euros para nos termos sentido logo uns iluminados.
Mas a cultura não é benéfica só para nós.
Não podemos ser os únicos privilegiados.
Claro que não?
É benéfica também para as Blue Velvet e companhias Lda.
Mas que raio de Blue Velvet é essa? dirão.
Pois digo-vos já.
Essa é empresa que trouxe-nos o “Gosto de Mulheres”.
Esta empresa tem duas titulares, uma delas é esposa do Dr. João Soares e a outra tem uma outra empresa que se chama “Press Hapiness” que também nos trouxe algo, o espectáculo “Solrir” por 135.700 €.
Depois disto tudo ficamos mais cultos e com um sorriso de orelha a orelha.
Enquanto isso, outros com umas centenas de milhares nos bolsos.
Mas em breve iremos perceber que afinal somos nós que vamos ter que pagar a factura desses milhares.
A C.M. de Portimão tem:
ResponderEliminarReceitas anuais na ordem dos 40 milhões €. (agora talvez menos).
Um passivo de 227 milhões €.
Dívidas a terceiros de curto prazo, de 96 milhões de €.
É mais ou menos isto. Mais milhão, menos milhão.
Os quadros oriundos do site transparencia-pt.org, publicados por Paulo Martins, mostram-nos o que é isto deste passivo. E sobretudo das dividas de curto prazo.
Por exemplo, aos fornecedores e serviços externos.
E um destes fornecedores é esta blue velvet da esposa do Sr. João Soares.
Quando este “serviço” foi adquirido, a câmara já passava por dificuldades financeiras estruturais.
Isto, porque os défices orçamentais cresciam exponencialmente desde 2007.
E a câmara, ainda assim entendeu que 330.000€ por “Eu gosto de Mulheres”, era uma aquisição pertinente para o beneficio dos munícipes.
E como podem ver, como este ajuste directo, há muitos mais.
Assim, para o beneficio dos munícipes, eles:
Pensaram em parques empresariais/industriais?
Pensaram na universidade?
Pensaram na captação de investimento externo?
Não.
Pensaram em “Eu gosto de mulheres”.
Não é bom? Hum?
É bom!
Digam lá que não é simpático da parte deles…
Caro anónimo das 22:46h.:
ResponderEliminarIsto do "De repente fez-se “Luz” e saímos todos das trevas" tá porreiro.
Oiça, o que é preciso é boa disposição.
Pagaremos IMI à taxa máxima, mas vale a pena depois do "Solrir", que a CMP adquiriu à “Press Hapiness”.
Quando formos lá entregar o cheque, iremos dobrados de tanto rir.
A este respeito e não querendo alongar-me, considero que a percepção dos munícipes quanto à sua cota de responsabilidade, tanto na dívida como na manutenção e apoio deste estado de coisas, é reduzido, quase nulo.
ResponderEliminarO diagnóstico efectuado sobre as enfermidades do sistema fiscal do país já foi sobejamente esmiuçado pelo saudoso Saldanha Sanches, mas poucos estiveram interessados em prestar-lhe atenção e muitos menos quererão ver alterado o que quer que seja.
Enquanto as autarquias forem beber ao orçamento do estado - essa entidade “distante” e “abstracta” - e aos IMIs, o problema irá manter-se.
Só quando houver uma ligação, um entendimento profundo, evidente para os munícipes, de que o “seu dinheiro” está a ser desbaratado em “eventos” e “obras” sem sentido e/ou fazendo parte de negócios pouco claros, é que pode haver uma reacção com repercussões nas urnas.
E ter-se-á uma noção tanto mais clara do “seu/nosso dinheiro” quanto mais próximo o colector do imposto estiver da sua/nossa carteira.
Cumprimentos
Clarice
Infelizmente, vivemos numa época em que o fútil e a aparência é que tem valor.
ResponderEliminarSomos diariamente metralhados com programas de duvidosa qualidade mas que prende a atenção de muitos de nós aos ecrãs da tv.
Neste país parece que só nos preocupamos com futebol, novelas e pouco mais.
Será uma lavagem cerebral?
Não sei.
Mas parece que vivemos num mundo à parte que nos impede de olhar à volta e perceber que algo está errado.
Somos zombies.
Em vez de viver, vegetamos.
Enquanto isso outros aproveitam-se.
É por isso que muitos querem ir para a política.
Pois estamos fartos de ver exemplos que estes podem fazer o que bem entenderem que o povo continua a votar neles.
A aparência e a demagogia é que governam este país.
O que estávamos à espera.
Contribuímos para isto.
Não será já hora de acordar?
Clarice,
ResponderEliminarSaldanha Sanches, foi um arauto do discurso sobre a necessidade de chamar atenção, para o problema da corrupção e da fraude fiscal.
O problema da corrupção nas autarquias, relacionado com o urbanismo, construção e clubes de futebol, foi largamente desenvolvido por S.S..
A grande corrupção no governo central, que foi muitas vezes licita, pois era feita sob a capa do Lobiismo, junto dos legisladores, esteve sempre debaixo da sua mira.
A sua “Justiça Fiscal”, está postulada.
Ainda foi a tempo, antes de falecer.
O seu derradeiro trabalho.
Recomenda-se a sua leitura.
Sendo um ensaio, é uma aula. Pois ele era um Professor.
Porque a responsabilidade dos gastos do estado e do investimento público, começa no momento da colecta.
Se esta for justa, equilibrada, simples e transparente, então o aproveitamento dos recursos financeiros cobrados pelo estado, tenderá a sê-lo também.
E sem dúvida, o cidadão deve fazer o controle do uso dos recursos que providenciou ao estado, através dos seus impostos.
Porém para tal, aquele deve ser mais atento, mais informado, mais cívico.
Deve esforçar-se.
Pois, uma atitude laxista da sua parte, convém sempre a quem quer aproveitar-se do orçamento geral do estado.
Após uns breves minutos de pesquisa dá para perceber o que têm feito ao dinheiro.
ResponderEliminarSimplesmente, deitaram-no fora.
Mas de certeza que muito foi colocado no bolso.
Será que alguém acredita que iriam fazer estas negociatas sem qualquer tipo de contrapartida?
"Só quando houver uma ligação, um entendimento profundo, evidente para os munícipes, de que o “seu dinheiro” está a ser desbaratado em “eventos” e “obras” sem sentido e/ou fazendo parte de negócios pouco claros, é que pode haver uma reacção com repercussões nas urnas."
ResponderEliminarClarice
Concordo plenamente com a opinião de Clarice.
Um munícipe bem informado e esclarecido poderá fazer toda a diferença ...
Quando chegar à conclusão que o seu dinheiro anda a ser mal aplicado para benefício de quem o governa, começa a ser mais interventivo e reivindicativo.
Há que expor publicamente e de forma bem visível esses "roubos", para que os munícipes tomem consciência da realidade em que vivem.
E o enriquecimento ilicito que tem proporcionado a muitos amigos?
ResponderEliminarMalta que compra um terreno rural á beira da cidade, que depois trata de mudar para urbano, para passar a valer uma pipa de massa.
E as autorizações para construção suplementar para os amigos.
Vejam o caso das contruções em frente ao convento de S.Francisco.
Depois da compra desse projecto pelo sr. Fernando Rocha, aquilo passou de aproximadamente 2500m2 de construção para 4500m2.
Até faz lembrar o recuado.
Lembram-se do recuado?
O povo é suberano.
ResponderEliminarProvou-o no 25 de Abril de 1974.
E prova-o em todas as eleições depois disso.
E nestas ultimas, o PS ganhou com maioria absoluta a camara municipal de Portimão.
O povo quis esta camara e quer!
Respeitem isso.
Tudo o que foi adjudicado é licito.Se está nesse site do estado, é porque o estado reconhece como licito.
Não venham levantar suspeitas de desonestidade, porque essa não existe aqui.
Se há, desafio a que provem.
Não sejam vocês desonestos a levantar falsas suspeitas.
E já agora, respeitem a vontade popular.
Este PMP é um bem disposto. E tem piada também.
ResponderEliminarEstamos de pedra e cal.
ResponderEliminarSomos nós que o povo escolheu para lidarar a camara de portimão.
Queiram ou não queiram, é a vontade popular.
Não nos conseguem tirar de lá.
E isso dá-nos boa disposição.
Socialista convicto.