Na sequência das diversas sugestões feitas com vista à solução dos problemas de Portimão, fazemos hoje aqui um resumo das mesmas, de forma a que fique tudo aqui coligido num único Post.
Queremos aqui dizer que estas contribuições são de muito elevada qualidade.
Apraz-nos constatar que existe um muito significativo capital de inteligência e de criatividade, junto dos cidadãos.
Aqui ficam então, diversas sugestões feitas pelas várias pessoas que contribuíram.
Domingos Martins sugere:
1º Devolver o centro da cidade à população. Para isso há que proceder a uma reestruturação dos edifícios em ruínas e devolutos, assim como transferir os estacionamentos pagos para a periferia da cidade.
2º Embelezar a cidade com espaços verdes e sombras, criar eventos que interajam com o comércio local (o qual tem de se modernizar e pensar em diferentes horários de fun-cionamento), centralizados na Alameda partindo para as diferentes ruas de comércio (Ex. Noites Brancas de Loulé)
3º Promover a instalação de mais restaurantes e esplanadas, mais gente na rua é sinónimo de mais segurança.
4ºCriar uma comissão de segurança que realmente aja e pressione as forças da ordem a fazer o que lhes compete, ou seja zelar pela ordem e garantir a segurança dos cidadãos.
5º Sem deixar de apostar no turismo, é começar a apostar em diversificar a actividade económica, promovendo os sectores primários, como a agricultura, pesca, etc. E criação de um parque tecnológico que seduza as pequenas indústrias a se instalarem no conce-lho.
6º Uma cidade que se arroga turística necessita urgentemente de uma gare rodoviária condigna para os visitantes da mesma, assim como uma estação ferroviária limpa moderna e funcional, coisa que como todos nós sabemos, não existe...
Luís Miguel Martins sugere:
Mais espaços verdes e mais policiamento de proximidade.
Carlos Horta sugere:
Restauro dos edifícios devolutos junto do jardim Bívar e rua de Santa Isabel assim como de todos os outros ao abandono no casco histórico da nossa cidade.
Jorge Cabrita sugere:
Acerca dos edifícios devolutos, aplicação coimas aos proprietários caso se estes não procederem à reabilitação dos prédios.
Embora, seja verdade que muitos deles não têm capacidade financeira para tal.
Neste caso, a reabilitação teria que ser feita na mesma mas com dinheiros públicos ou com parcerias com entidades privadas.
Caso, ainda habitassem nesses prédio os proprietários seriam realojados enquanto as obras decorriam e quando terminassem voltariam a habitar nesse prédio.
No entanto, estes prédios nunca poderiam ser vendidos ou herdados passando, a ser, após o falecimento dos proprietários, edifício público.
No entanto, antes de tal acontecer os mesmos poderiam ser adquiridos pelos proprietários ou herdeiros, caso, pagassem o valor das obras efectuadas.
Ou posteriormente a terceiros que quisessem adquirir esses edifícios.
Carlos Capitão-Mor sugere:
O Regime Jurídico de Urbanização e Edificação (RJUE) através do Artg. 89º, 91º, 107º, 108º, creio ser a ferramenta jurídica indicada para resolver este tipo de situações relacionadas com os edifícios devolutos.
António Cananao sugere:
Fazer daqui uma delegação para apresentar nas reuniões de Câmara as sugestões dos nossos colegas e as nossas.
Mónica dos Reis sugere:
REPENSAR SERIAMENTE PORTIMAO: TRAFICO, ESCOLAS, SAUDE, COMERCIO LOCAL, INDUSTRIAS - PRODUZIR MAIS, DISTRIBUIR MELHOR, APOIAR MAIS, INOVAR E MELHORAR, CRIAR ACTIVIDADES INDUSTRIAIS PARA CRIAR RIQUEZA E TRABALHO.
Pela nossa parte do Portimão Sempre, sugerimos o seguinte:
Ao nível da gestão interna camarária e com vista ao atingimento do reequilíbrio financeiro de estrutura, sugere-se o seguinte:
1- Retirada dos apoios a associações que não desempenhem trabalho de beneficência.
2- Redução drástica dos gastos em eventos.
3- Redução das despesas de representação.
4- Reestruturação da estrutura da CMP, com vista a um maior incremento de eficiência.
5- Extinção de serviços e departamentos redundantes.
6- Reavaliação da existência das empresas municipais numa base de custo/beneficio.
Ao nível da gestão do município:
Robustecimento económico / ataque ao desemprego:
1- Criação de um parque industrial/empresarial de qualidade diferenciada.
2- Criação de estruturas do tipo ninho/incubadora de empresas.
3- Maior pró-actividade, ou se preferirem mais arrojo e audácia na abordagem a empresas e investidores para iniciarem actividades na cidade.
4- Patrocínio à criação de uma sociedade de capital de risco (instrumento potente para a criação de empresas de cariz inovador) de carácter e vocação regional.
5- Aposta (a sério) na criação de um pólo universitário forte e orientado para as tecnologias.
6- Maior tenacidade, para a reorientação do turismo para o segmento de alta qualidade.
7- Abordagem às principais cadeias hoteleiras de elevada qualidade (Carlton, Ritz, Sheraton, Marriott, etc.) com vista a que instalem unidades hoteleiras em Portimão.
8- Incentivo às actividades de turismo de natureza e desportivo, com vista a uma redução da sazonalidade do sector.
9- Incentivo e apoio às actividades relacionadas com a pesca e com a agricultura.
10- Criação de uma sobretaxa para as grandes superfícies, com destino à criação de um fundo de apoio de reabilitação e de reorientação do comércio tradicional (existe um parecer do falecido fiscalista Saldanha Sanches a atestar que tal é possível).
11- Criação de eventos mais alargados (não apenas 3 dias) do tipo stock-out, de custo zero para os pequenos comerciantes, junto ao rio no verão (onde as pessoas gostam de estar).
Segurança, urbanismo & acessos:
1- Incentivo à actividade de reabilitação dos edifícios existentes, em detrimento da nova construção.
2- Estipulação de uma lógica arquitectónica coerente e sobretudo de qualidade, para as diversas zonas da cidade. (ex.: zona histórica com traça tradicional, art deco ou clássica. Praia da Rocha com traça moderna ou avantgarde).
3- Requalificação dos acessos à cidade. (ex.: resolução do problema da rotunda das Cardosas que irá ser agravado com o tráfego gerado pelo acesso ao Aqua).
4- Construção de uma gare intermodal de transportes públicos.
5- Criação de uma equipa de ligação às autoridades policiais, com vista à monitorização da criminalidade e de apoio às mesmas.
Da nossa parte é tudo, por enquanto.
Em conclusão, são estas as sugestões dos diversos cidadãos, que nos deram o gosto das suas contribuições.
A todos, um muito obrigado.
Um abraço.
tambem é importante não se esquecerem de pintar e sinalizar bem passagens de peoes junto das escolas.por exemplo na escola do bairro Pontal não há passadeiras nem pintadas nem semáforos para proteger a segurança das crianças que diariamente vão sozinhas para a escola.A rua Rainha D. Amelia é uma rua com muito transito automovel e não tem uma unica passadeira,ou semaforo,até quando?se calhar até haver um atropelamento mortal,porque acidentes já houve muitos porque os sinais estão tepados pelas arvores.Obrigada por poder exprimir as minhas preocupaçoes,só espero que passem á acçao rapidamente
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