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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Alvor: Homicida tem marcas de agressões


Ana Paula, a mulher de 39 anos que estrangulou o amante, Carlos Nunes, de 41, na casa deste, em Alvor, na madrugada de anteontem, tinha várias marcas de agressão no corpo. Um facto que, apurou o CM, corrobora a versão da homicida de que o casal se envolveu em agressões mútuas antes do crime.

A mulher, que aguarda julgamento em liberdade, com apresentações semanais à GNR de Portimão, terá cometido o crime quando estava alcoolizada. Além das mãos, admite-se que possa ter usado um cabo eléctrico, encontrado na casa da vítima, para a asfixiar. A homicida, que alertou o 112 e confessou o crime, terá contudo negado a intenção de matar.

Paula vivia com outro homem, havendo relatos de situações de violência doméstica em que ela era a vítima. Nessas alturas, costumava procurar Carlos, que a recolhia e ajudava.

Fonte: Correio da Manhã


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Alvor: Voo para a morte a 200 km/hora


Em queda livre e sem controlo, Jonathon Wickham terá atingido uma velocidade superior a 200 km/hora antes de embater no solo. O corpo do pára-quedista inglês, de 44 anos, foi encontrado ontem de manhã num silvado, na zona da Abicada, a cerca de dois quilómetros da pista do Aeródromo Municipal de Portimão, onde participava num evento de saltos. Terá perdido os sentidos no ar e o pára-quedas de reserva não abriu.


Jonathon vestia um fato de planar (wing suit), branco e vermelho e tinha, como é regulamentar, dois pára-quedas.

O salto, de um avião da empresa Paralvor, foi feito anteontem, a 15 mil pés de altura (cerca de 4500 metros). Aos 10 mil pés, a vítima foi vista por três colegas "às cambalhotas no ar, com o pára-quedas fechado". Deixou de ser visto, até o seu cadáver ter sido encontrado, pelas 09h30 de ontem, pela GNR, com ajuda de cães. Nas buscas, desencadeadas entre a Penina, Abicada e Figueira, participavam ainda a Polícia Marítima, bombeiros e populares.

Segundo o CM apurou junto de fonte da GNR, a área onde o corpo foi localizado já tinha sido batida na véspera, mas sem que fossem detectados vestígios do pára--quedista, que estava oculto pelos arbustos.

Familiares da vítima – pais e mulher – encontravam-se desde ontem no aeródromo algarvio, onde a esperança de encontrar Jonathon com vida foi reduzindo à medida que as horas passavam. O facto de o telemóvel do pára-quedista ainda tocar, ontem à tarde, foi encarado como um bom sinal, que acabou por não se confirmar. Devido ao impacto no solo a morte terá sido imediata. O óbito foi confirmado no local.

O corpo de Jonathon, que vivia há vários anos em Odiáxere, onde tinha uma empresa de toldos, foi transportado pelos bombeiros para a morgue do Hospital do Barlavento, onde vai ser autopsiado para apurar as causas da morte.

FATO COM ASAS "AUMENTA O PERIGO DO SALTO"

Quando um salto em queda livre é feito com um ‘wing suit’ (fato de planar) "o grau de perigosidade do salto aumenta porque o fato pode prejudicar a abertura do pára-quedas e incorrer em situações de descontrolo", explicou ao CM Mário Pardo, conhecido por fazer vários saltos radicais, um deles na ponte 25 de Abril, em Lisboa.

No entanto, segundo este experiente pára-quedista, a probabilidade de acontecer uma falha no salto e de um pára-quedas não abrir "é muito reduzida".

Fonte: Correio da Manhã


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domingo, 21 de outubro de 2012

Homicidio em Alvor


A homicida confessa, Paula (à esq.), aguarda julgamento em liberdade, com apresentações semanais à GNR

Quando a GNR de Portimão chegou à rua dr. António José d'Almeida, em Alvor, alertada para uma situação de violência doméstica, já Paula, 39 anos, estava aos gritos no rés-do-chão, "aparentando estar sob o efeito de drogas ou de álcool. E só dizia que tinha morto o Carlos" - seu amante, que os militares encontraram ontem de madrugada no 3º andar, estrangulado. Paula, presente a uma juíza, saiu à tarde em liberdade.

O crime ocorreu pouco depois das 01h00, na casa onde Carlos Nunes, 41 anos, morava. E foi a própria homicida quem marcou o 112, enquanto os seus gritos ecoavam pela rua: "Matei-o, Matei-o!" Depois contou aos moradores e à GNR que ela e Carlos "tinham discutido e começado a agredir-se, dentro de casa" - até que ela o matou, por estrangulamento, no quarto.

Instados pela homicida, desorientada e afirmando que não sabia da chave de casa - a porta tinha-se fechado, entretanto -, os militares acabaram por arrombar a porta do apartamento e depararam-se com a vítima, inanimada, caída no chão do quarto, junto à cama.

O INEM ainda tentou reanimar a vítima, sem sucesso, tendo o óbito sido confirmado no local. A PJ recolheu indícios que lhe permitiram logo concluir ter-se tratado de morte por asfixia. Um facto que, contudo, só será oficialmente confirmado na autópsia ao cadáver, amanhã.

Devido à situação de flagrante delito, foi a GNR quem procedeu à detenção da homicida confessa e a apresentou, ontem, ao Tribunal de Portimão. Paula, que vivia um triângulo amoroso (ver apoios) e não trabalhava - tal como a vítima, também associada ao consumo de drogas e de álcool -, acabou libertada pela juíza, até julgamento, e seguiu de autocarro para casa, ao final da tarde. A defesa terá alegado que Paula agiu em legítima defesa.

Fonte: Correio da Manhã


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