Solrir para entrar no ano novo com muito humor
A 5ª edição do Solrir, que decorrerá no Portimão Arena de 1 a 4 de Janeiro, promete muito humor para a entrada no novo ano.
Os artistas da área do humorismo Fernando Mendes, Herman José, Fernando Pereira, Nilton, Ana Bola, Maria Ruef, Marco Horácio, Ervilha e Serafim apresentam novos espectáculos, prometendo trazer o melhor do humor actual.
Fonte: Correio da Manhã
A 5ª edição do Solrir, que decorrerá no Portimão Arena de 1 a 4 de Janeiro, promete muito humor para a entrada no novo ano.
Os artistas da área do humorismo Fernando Mendes, Herman José, Fernando Pereira, Nilton, Ana Bola, Maria Ruef, Marco Horácio, Ervilha e Serafim apresentam novos espectáculos, prometendo trazer o melhor do humor actual.
Fonte: Correio da Manhã
A organização deste espectáculo será uma iniciativa interessante do ponto de vista artístico.
Terá de certeza o seu mérito.
Mas eu gostaria de abordar a questão do custo, do modo de adjudicação e a quem foi adjudicada:
A organização da última edição do Solrir (a de Janeiro de 2010) foi adjudicada por ajuste directo, pela quantia de 135.700€, a uma empresa que se chama PRESS HAPPINESS, UNIPESSOAL, LDA.
Isto pode ser visto aqui:
Http://transparencia-pt.org/?search_str= Portimão ajustes directos&sort=2
Esta empresa tem como sócia a Sra. Cristina Maria Arvelos Tavares.
Esta Senhora é também sócia de uma outra empresa que se chama Blue Velvet.
Esta empresa foi a responsável pela organização, por ajuste directo, da exposição “Eu gosto de mulheres” que custou 330.000€.
Esta exposição decorreu no Arena.
Isto pode ser visto aqui:
http://transparencia-pt.org/?search_str= Portimão ajustes directos&sort=0
Como já disse, esta empresa tem como sócia a já mencionada Sra. Cristina Maria Arvelos Tavares.
Esta empresa tem uma segunda sócia, que é a Sra. Annick Burhenne.
Como curiosidade (irrelevante, com toda a certeza) refira-se o facto de esta senhora ser a esposa do Sr. João Soares (esse mesmo).
Conclusão:
Temos adjudicações por ajuste directo na ordem das centenas de milhares de €, para eventos de animação.
Estes eventos são organizados pela câmara municipal de Portimão, que tem o mais grave problema de desemprego do Algarve, que vai cobrar o IMI à taxa máxima aos seus munícipes, que já pagam a água à taxa das mais caras do Algarve.
Entre outras coisas.
E ficamos por aqui.
Abraço
Terá de certeza o seu mérito.
Mas eu gostaria de abordar a questão do custo, do modo de adjudicação e a quem foi adjudicada:
A organização da última edição do Solrir (a de Janeiro de 2010) foi adjudicada por ajuste directo, pela quantia de 135.700€, a uma empresa que se chama PRESS HAPPINESS, UNIPESSOAL, LDA.
Isto pode ser visto aqui:
Http://transparencia-pt.org/?search_str= Portimão ajustes directos&sort=2
Esta empresa tem como sócia a Sra. Cristina Maria Arvelos Tavares.
Esta Senhora é também sócia de uma outra empresa que se chama Blue Velvet.
Esta empresa foi a responsável pela organização, por ajuste directo, da exposição “Eu gosto de mulheres” que custou 330.000€.
Esta exposição decorreu no Arena.
Isto pode ser visto aqui:
http://transparencia-pt.org/?search_str= Portimão ajustes directos&sort=0
Como já disse, esta empresa tem como sócia a já mencionada Sra. Cristina Maria Arvelos Tavares.
Esta empresa tem uma segunda sócia, que é a Sra. Annick Burhenne.
Como curiosidade (irrelevante, com toda a certeza) refira-se o facto de esta senhora ser a esposa do Sr. João Soares (esse mesmo).
Conclusão:
Temos adjudicações por ajuste directo na ordem das centenas de milhares de €, para eventos de animação.
Estes eventos são organizados pela câmara municipal de Portimão, que tem o mais grave problema de desemprego do Algarve, que vai cobrar o IMI à taxa máxima aos seus munícipes, que já pagam a água à taxa das mais caras do Algarve.
Entre outras coisas.
E ficamos por aqui.
Abraço
Vampiros
ResponderEliminarZeca Afonso
No céu cinzento
Sob o astro mudo
Batendo as asas
Pela noite calada
Vem em bandos
Com pés veludo
Chupar o sangue
Fresco da manada
Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhes franqueia
As portas á chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
A toda a parte
Chegam os vampiros
Poisam nos prédios
Poisam nas calçadas
Trazem no ventre
Despojos antigos
Mas nada os prende
Às vidas acabadas
São os mordomos
Do universo todo
Senhores á força
Mandadores sem lei
Enchem as tulhas
Bebem vinho novo
Dançam a ronda
No pinhal do rei
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada
Jazem nos fossos
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada
Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhe franqueia
As portas á chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada
Acho que se aplica.
Aplica-se aqui os vampiros do Zeca Afonso e de que maneira.
ResponderEliminar"No chão do medo
Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos
Na noite abafada
Jazem nos fossos
Vítimas dum credo
E não se esgota
O sangue da manada
Se alguém se engana
Com seu ar sisudo
E lhe franqueia
As portas á chegada
Eles comem tudo
Eles comem tudo
Eles comem tudo
E não deixam nada"
Podiam os dois se juntar e ir para o Largo da Mó e cantarem, sempre faziam alguma coisa de útil e ganhavam uns tostões.E quem sabe mais tarde um ajustinho directo para animação de rua de Portimão?
ResponderEliminarMeus caros João e Ana,
ResponderEliminarÉ só a ponta do iceberg. Era bom que o Dr. Carito, que, por mero acaso, é tão amigo da dita Sra. Cristina Arvelos, explicasse quais são os critérios para a adjudicação.
Mas ajustes directos deste tipo é o que mais há por aí. Parece que o programa de fim de ano também vai ser assim: a empresa municipal Portimão Urbis contrata, por ajuste directo, o pacote de animação (Tony Carreira e quejandos) a uma qualquer empresa. Claro que os preços estão muito acima daqueles que a mesma empresa pagaria se contratasse directamente os artistas que vêm a Portimão.
É assim que se delapida o dinheiro que o Estado vai esmifrando aos contribuintes...
Um abraço
Caro João Caetano
ResponderEliminarEu nem questiono que a adjudicação directa seja uma forma de adjudicação legal e útil.
Nem sequer é isso que está em causa.
O que está em causa, é o facto de o uso e abuso deste método, suscitar sempre dúvidas de critério.
E as dúvidas de critério suscitam sempre dúvidas de carácter.
E o problema das dúvidas de carácter é que inquinam a discussão, não permitindo a discussão de opções de carácter político.
E a mim, como munícipe, só me sentirei satisfeito quando ver que a discussão, está centrada nas diversas opções politicas disponíveis, para a resolução dos problemas que vivemos.
Porque só ai, é que vou sentir que os vários responsáveis políticos estão verdadeiramente focados na obtenção de soluções.
Agradeço a atenção.