O PCP manifestou-se hoje preocupado com o “iminente” encerramento do supermercado E.Leclerc de Portimão e questionou o Governo sobre as medidas que pretende tomar para salvaguardar os direitos dos cerca de 40 trabalhadores daquele espaço comercial.
Em requerimento dirigido ao Ministério da Economia e Emprego, entregue na Assembleia da República, o PCP pergunta que medidas é que o Governo pretende tomar para salvaguardar os direitos dos trabalhadores que “estão a receber cartas de despedimento com saída em outubro”.
Para o PCP, o despedimento dos trabalhadores “pode indiciar o encerramento definitivo do supermercado” da cadeia francesa em Portimão, observando que “há menos de um ano encerrou a sua loja no Parchal, no concelho de Lagoa, por alegadas quebras de faturação”.
O Partido Comunista Português (PCP) sustenta que a perda dos cerca de 40 postos de trabalho eleva os níveis de desemprego numa região que “atravessa uma profunda crise económica e social, agravada por um errado modelo de desenvolvimento que assenta quase exclusivamente no turismo e que negligencia as atividades produtivas na agricultura, nas pescas e na indústria”.
A possibilidade de encerramento do E.Leclerc de Portimão é vista pelo PCP “com profunda preocupação”.
Os comunistas recordam que “inúmeras empresas têm encerrado as suas portas, levando a um aumento galopante da taxa de desemprego no Algarve que atinge níveis substancialmente superiores à média nacional”.
Fonte: Diário Online Algarve
Link: http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=120238
Não é iminente... vai mesmo fechar. O encerramento ao público será dia 31 de Outubro de 2011.
ResponderEliminarCaros Amigos,
ResponderEliminarSe repararem num comentário que coloquei no vosso artigo que anuncia a abertura dum grande centro comercial em Portimão, eu digo que é uma asneira apostar em grandes superfícies, nem de propósito, tem agora aqui o anúncio do fecho dum supermercado com o consequente despedimento de 40 pessoas, certamente, o mesmo já aconteceu com outros estabelecimentos comerciais e outros se seguirão.
Pergunto: o que é se ganhou???
Nada, absolutamente nada, aliás o mal deste país tem sido a abertura desenfreada de grandes superfícies, invistam em sectores produtivos, agricultura, pescas, industria, aí sim, cria-se empregos estáveis e riqueza, nas grandes superfícies cria-se é dinheiro apenas para os seus proprietários (até um dia), ainda por cima, muitos tem aa suaa sede sociais em paraísos fiscais como a Irlanda, a Holanda ou offshores e pouco ou nada cá deixam de impostos.
Mas se é isso que os poertugueses querem, siga a festa, quando tiverem de hipotecar as cuecas, então vão perceber aquilo que eu digo há muito.
Somos um país pobre, não nos podemos dar ao luxo desses mastodontes, trabalhar na criação de riqueza para o país, não apenas para um pequeno grupo de empresários, que, quando o país estiver nas lonas, pura e simplesmente fecham as portas e deixam os portugueses a ver Braga por um canudo.
Responsabilizemos os políticos, sejam governantes do país, sejam autarcas que tenham responsabilidades nestes casos de exagero da abertura de locais comerciais.
O poder de compra das pessoas não sobe por haver mais pontos de oferta, sobe quando há mais empregos produtivos.
Cumprimentos.
Eduardo Saraiva
Peço desculpa por algumas gralhas saídas no meu comentário.
ResponderEliminarEduardo Saraiva
Com certeza que o PCP tem toda a razao! Deviam se tomar algumas medidas, mas tambem quem sao eles para falar?? Os milhoes de euros que eles ganharam por exemplo na festa do avante, vao para onde??? Ajudar o país?? Nao me parece, parece me sim que foram para os bolsos deles, portanto quem nao da exemplo, nao merece falar
ResponderEliminarcompletamente de acordo pois trabalhava numa das lojas e ate agora sem desemprego e sem trobalho
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