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domingo, 6 de março de 2011

Contribuição da Ana Martins. Da página "Pela Reabilitação do Convento de são Francisco"




Cedido Pelo Ilídio Santos à página "Pela Reabilitação do Convento de são Francisco"

ESTA NOTICIA DATA DE 2008.


ÚTOPIA OU REALIDADE???


Convento de São Francisco dá lugar a centro de formação avançada em turismo

elisabete rodrigues Ver Fotos »

Convento de S. Francisco, em Portimão
O Convento de São Francisco, monumento do século XVI implantado na margem do Arade, em Portimão, vai ser expropriado para receber o Centro de Investigação e Formação Avançada em Turismo (CIFAT), a filial algarvia do Hospitality Management Institute (HMI) que o ministro da Economia apresentou esta sexta-feira, no Pavilhão do Arade.

TEMAS: Turismo

A medida vai ser avançada pela Câmara de Portimão, depois de terem fracassado as negociações para a compra do imóvel classificado aos actuais proprietários, a família Souza Coutinho.

O presidente da autarquia Manuel da Luz não quer perder a oportunidade de recuperar o convento para o adaptar ao CIFAT e, por isso, deverá avançar nos próximos dias com uma proposta ao executivo para encetar o processo de expropriação urgente.

«O imóvel continua a degradar-se de forma quase irreversível sem que os proprietários se entendam, daí que estejamos fortemente empenhados em adquiri-lo», declarou o autarca ao «barlavento».

A Câmara pretende dar início à recuperação e remodelação do edifício dentro de um ano. No Convento vai nascer uma dezena de salas de seminários, gabinetes de trabalho, auditório, biblioteca, bar e restaurante, áreas de lazer e uma ala de alojamento com cerca de 30 quartos. Tudo equipado com infra-estruturas tecnológicas de última geração, nomeadamente de vídeo-conferência.

O CIFAT é o formato final do Centro de Altos Estudos Turísticos que começou a ser desenhado no Algarve há cerca de dois anos, num jantar que reuniu diversos empresários turísticos da região e responsáveis da autarquia e da Universidade do Algarve, no Hotel Algarve Casino, na Praia da Rocha.

Pretendia desenvolver investigação especializada e promover formação avançada de altos quadros turísticos, nomeadamente alta direcção, pós-graduações não conducentes a grau, especializações e formação para executivos.

A ideia acabaria por ser assimilada pelo Turismo de Portugal que decidira, em Agosto do ano passado, anunciar a sua implementação no Estoril e não no Algarve. As queixas algarvias chegaram ao primeiro-ministro José Sócrates, que, ao aperceber-se do conflito, decidiu corrigir a situação, garantindo a localização do centro no Algarve.

O resultado final foi a criação de uma entidade nacional denominada Hospitality Management Institute (Instituto de Gestão Hoteleira) detentora de dois centros, um no Estoril, outro em Portimão.

O instituto congrega o Turismo de Portugal, o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, Confederação do Turismo de Portugal e Universidade do Algarve.

O centro algarvio deverá ainda associar diversos grupos hoteleiros interessados na investigação e formação desencadeados pelo instituto. Na sua génese estiveram pelo menos sete grupos, incluindo Pestana, Solverde e Tivoli.

Vocacionado para a internacionalização, o HMI vai estabelecer, logo à partida parceria com escolas de hotelaria e turismo da Suíça (Ecole Hoteliere de Lausanne) e dos Estados Unidos (University of Central Florida).

26 de Setembro de 2008 14:43
joão tiago

3 comentários:

  1. Francisco Encarnação7 de março de 2011 às 08:24

    Ora bem ,isto foi em 2008, ainda a crise não estava implantada. Apesar de desejar imenso que isto venha a concretizar se, tenho muitas dúvidas. Ver para crer (como disse S.Tomé).

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  2. Da ilustre família Souza (com Z!) Coitinho? Desta família tão próxima do cherne? Nem pensar em mexer no património de que tão desveladanente cuidam!

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  3. Será que é assim tão dificil de entender, que ultimamente tem aparecido grandes projectos de relançamento da cidade, que se traduzem em grandes rasgos de esperança para as populações e que normalmente não avançam, claro que tem sempre um custo elevado. Será que tudo isso não é já orquestrado e planeado para que o actual executivo se mantenha no poder.

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