O Algarve mantém-se como a região onde a crise na construção é mais intensa, apresentando em agosto uma quebra homóloga de 46% nas ofertas de emprego do setor, quando a média nacional foi de menos 39%, revela a AECOPS – Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços.
Na sua análise de conjuntura a AECOPS aponta a suspensão ou adiamento de obras públicas, em especial as de elevado montante, associado ao atraso nos pagamentos do Estado, bem como as maiores dificuldades de acesso ao crédito bancário e a diminuição da procura no mercado da construção como “fatores que, a permanecerem, impedem a recuperação do setor e induzem um maior pessimismo nos empresários, para quem o futuro não se avizinha nada risonho”.
Nos primeiros nove meses do ano, a variação homóloga do valor da adjudicação de obras públicas diminuiu para +38% quando considerados os nove meses, apresentando o primeiro trimestre uma desaceleração de +136% no primeiro trimestre deste ano.
“Esta desaceleração nítida do mercado das obras públicas, é, também, agora, uma preocupação para os empresários do setor, principalmente no Algarve”, onde a AECOPS aponta para uma quebra de 84% no valor dos concursos adjudicados, nos primeiros meses de 2011 e o mesmo período do ano passado.
Fonte: Observatório do Algarve
Link: http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=47811
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