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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Uma mensagem de esperança. Por Horta De São Bruno.


Hoje tive uma percepção dos tempos próximos. Como é sabido, o PM Cavaco Silva contribuiu para a destruição da produção nacional (pescas, agricultura, industria). Auxiliado pelas câmaras municipais que deram um golpe fatal em muitos mercado municipais que promovia a produção local, particularmente a agrícola.

Anteriormente a África Portuguesa, não podia ser portuguesa, mas já pôde ser da União Soviética: Politicas do PCP e do PS. Depois de Cavaco Silva (PSD), em 1995 chega a vez de Guterres (PS), que não só continuou a destruição do aparelho produtivo (quem não se lembra da Sorefame destruída por Guterres?).

Mas a par das continuação da destruição do aparelho produtivo, começa-se o ataque ao trabalhador e á mentalidade do trabalho honrado, com a atribuição indiscriminada de subsídios para fomento do não trabalho. Anteriormente já tinha sido atribuído subsídio para a não produção. A partir de 1995 são atribuídos subsídios para o não trabalho.

Dizem os economistas que desde há 10 anos que o Estado gasta anualmente 10% mais do que as receitas (coincidente com Guterres). Toda a aparência de riqueza é aparência mas com dinheiro estrangeiro. E toda a aparência de riqueza continua a destruição da produção nacional, a desvalorização do trabalho e a juntar isto começam a aparecer contratos que agora vemos ruinosos de Parcerias Público Privadas (PPP). Quem não se recorda dos últimos tempos de náusea nacional do Governo de Guterres. Depois vem Barroso e à primeira oportunidade foge para Bruxelas porque não é capaz de controlar o barco que apresenta rombos, tapados com dinheiro estrangeiros. Depois aparece Sócrates, com mil promessas, mil subsídios (pagos com dinheiro estrangeiro).

A destruição da produção nacional começada com cavaco, continuada por Guterres, é mantida por Sócrates. Agora vem-se a saber que por exemplo há mais d e1 milhão de pessoas isentas de pagar taxas moderadoras nos hospitais. Dispensadas de pagar 2,15€ por consulta.... Continuamente os trabalhadores pagam por uns favorecidos....).

O endividamento do Estado continua para manter aparências: Cada vez mais dinheiro emprestado e menos receitas, porque a produção nacional foi e continua a ser destruída. Chegamos ao ponto de 70% da comida ser importada. Imagine-se o dinheiro que não sai para o estrangeiro para comprar comida. E com mentiras, ocultação de contas públicas e falsificações ganha as eleições.

Mas a divida para manter aparências era tão grande que as receitas deixaram de cobrir as prestações dos empréstimos anteriores...e tudo rebentou. E pedido de ajuda ao estrangeiro.... Ou seja, chegamos ao que chegamos: por destruição da produção nacional começada com Cavaco Silva e continuado por Guterres e Sócrates, acrescido de dividas para favorecer a preguiça e a corrupção e não o trabalho. Juntamente com actos de gestão danosa, que agora vamos tomando conhecimento.

Estamos agora então na falência e não conseguimos pagar as deste foi o primeiro pedido de ajuda (aliás o 3º se considerarmos os pedidos de 1979 e 1982 (tudo governos PS). Mas dizem os economistas, ouvi hoje, que novo pedido de ajuda ao estrangeiro será feito em 2016, quando chegar a factura para pagar devido aos acordos assinados pelos gestores do Estado nas PPP. Ao ouvir esta notícia finalmente tive a percepção de que finalmente o nosso país vai ser limpo. Tive uma clara percepção e raramente me engano nas percepções.

Ou seja, em 2016, vem novos presentes envenenados deixados por Sócrates em acordos de PPP. Mas a esperteza saloia, gananciosa, incompetente e danosa de quem assinou tais contratos que são reconhecidos como danosos, têm assinaturas e os seus... autores não vão poder refugiar-se em responsabilidades políticas. Suas assinaturas estão em contratos danosos. Sendo então o Estado omnipotente, tem poder para renunciar e rasgar esses contratos que destruirão novamente Portugal em 2016. Assim tive a percepção clara de que: 1º os contratos danosos de PPP vão ser denunciados; 2º os responsáveis vão ser agarrados pela Justiça (incluindo Alberto Jardim); porque só assim Portugal será libertado da bancarrota durante muitos anos. TIVE A CLARA PERCEPÇÃO QUE DE NÃO VÃO ESCAPAR.

Finalmente, que resta aos portugueses fazerem? chorarem? Lamentarem-se? Também, mas acima de tudo: 1º clamar por justiça e exigir condenação dos gestores danosos e revogação de contratos danosos (os sindicatos que clamam por direitos dos trabalhadores ainda não perceberam ou não querem perceber que fomos levados à falência e como tal não há dinheiro). 2º Trabalhar, com afinco em novos projectos (recuperando terras; fazendo artesanato; pequenas industrias, tudo independente da construção civil).

Cabe aos trabalhadores promoverem o seu trabalho porque o Estado nada pode fazer a não ser recolher dinheiro para sair da porca miséria em que foi colocado. Ninguém conte com o estado, a não ser para sacar dinheiro. Assim está nas nossas mãos, pela pressão exigir responsabilizações criminais e não apenas políticas, e trabalhar, reinventando o país.

Pois digo-vos há muito trabalho. Há que promover a produção. Não há um decreto a proibir a produção nacional e se existir há o dever de desobedecer, pois a lei moral é superior á lei escrita. se a lei escrita contradizer a lei moral, a lei escrita deve ser desobedecida.

Eu no projecto agrícola da Horta de São Bruno, já consegui coisas inimagináveis que pensava ser impossível há 3 anos. E nunca ninguém me disse para não produzir, pelo contrário, há mercado e procura para os meus produtos agrícolas.

Comecei a trabalhar em parceria com outros engenheiros e novos voos se preparam. Tudo tem de ser reinventado. Tudo é possível. Fica uma mensagem de esperança para regresso ao trabalho, pela exigência de julgamento de quem nos conduziu à falência.

Haja ânimo que tudo é possível. Mas tudo é feito com trabalho. Olhe-se para o exemplo da Alemanha. Que era a Alemanha em 1945? Um monte de escombros. Passados 15 anos (1960) já recuperara com muito dinheiro americano mas com muito trabalho.

Nós tivemos muito dinheiro mas optamos pela destruição do trabalho. Neste momento já não há dinheiro, pelo que resta o trabalho e só o trabalho salvará Portugal, juntamente com o afastamento dos políticos danosos.

Há muito que fazer.
Força compatriotas que desta vez eles não escapam.
Comeram tudo, não deixaram nada, não vão escapar.
Desta vez não escapam.

Horta De São Bruno


2 comentários:

  1. absolutamente solidária com a sua (muito boa) reflexão...como diz: "...trabalhar muito e reinventar Portugal" - vamos a isso!

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  2. Aqui em Portugal, há quem trabalhe muito, com a maior dedicação, criatividade, e com custos baixos (obtidos, designadamente, através de parcerias e sponsors) atingindo resultados inovadores e de qualidade, que contribuiem, reconhecidamente, para o desenvolvimento e projecção de uma instituição...um dia, chega alguém, com + poder político e de decisão e, na prática subverte os princípios, a missão a visão. A tendência crescente, do valor até aí acumulado começa a diminuir..o bem estar na instituição, também. Poder ignora os factos, porque está na "sua", isto é a desconstruir, para "construir" com os "seus"... Que fazer?

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