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domingo, 6 de maio de 2012

Autarquia de Portimão foi a que apresentou maiores prejuízos do Algarve.


60 milhões de prejuízo em 2011

As câmaras algarvias registaram no ano passado um prejuízo superior a 60 milhões de euros. Todas as principais autarquias da região fecharam as contas com saldos negativos, surgindo Portimão na posição cimeira, segundo apurou o CM.

A autarquia portimonense registou um resultado negativo de 19 milhões de euros no ano transacto. Mas Manuel da Luz, presidente da Câmara, realça que houve "uma redução significativa relativamente a 2010 ", ano em que o valor negativo foi de 35 milhões. E diz que isso foi conseguido através "do corte nas despesas".

Segundo dados apurados pelo CM, todas as principais autarquias do litoral tiveram prejuízos: Vila Real de Santo António (-9 milhões), Albufeira (-7,2 milhões), Tavira (-6,6 milhões), Lagos (-4,9 milhões), Faro (-4,5 milhões), Lagoa (-3,8 milhões) e Loulé (-2,2 milhões). No caso de Tavira, a autarquia garante que o resultado seria positivo se não tivesse efectuado amortizações relativas a património.

Apesar dos resultados negativos, a generalidade das câmaras conseguiu reduzir o montante do prejuízo, comparativamente ao ano anterior, embora as receitas próprias tenham caído a pique, nomeadamente as relacionadas com o sector imobiliário. "As medidas postas em prática passam pela contenção de custos e a suspensão de investimentos", diz Júlio Barroso, presidente da autarquia de Lagos.

SALDO POSITIVO EM ALCOUTIM

Ao contrário das autarquias do litoral, Alcoutim fechou o ano com um saldo positivo de um milhão de euros. "Temos uma gestão muito rigorosa ", explica Francisco Amaral, presidente da autarquia.

"Só fazemos obras quando temos dinheiro", adianta o autarca, frisando que "os empreiteiros concorrem com preços mais reduzidos porque sabem que vão receber a tempo e horas". Amaral critica os governos e as câmaras que acham que "vale tudo para ganhar eleições".

A autarquia de Castro Marim foi outra que também teve saldo positivo, mais de 100 mil euros. "Gastamos de acordo com a capacidade de receita", diz José Estevens, presidente da autarquia, adiantando que "esse é um princípio básico".

Fonte: Correio da Manhã
Isto em gráfico, fica assim:
(estão ali no gráfico, as declarações de 2 Presidentes de Câmara, a respeito deste assunto.)

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