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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Caixa negra vai apurar falhas no pára-quedas

O pára-quedas usado por Jonathon Wickman foi recolhido por um elemento da empresa Paralvor
 
A ‘caixa negra’ do pára-quedas usado por Jonathon Wickham vai ser essencial para perceber o que correu mal no salto fatal que tirou a vida ao pára-quedista inglês, de 44 anos, em Alvor. O acidente, tal como o CM noticiou, aconteceu no sábado à tarde, quando o desportista participava numa prova internacional de pára-quedistas, no Aeródromo de Portimão. O corpo só foi encontrado domingo de manhã, após buscas na zona da Abicada, perto do aeródromo.
 
O pára-quedas que Jonathon usava, ao que o CM apurou, foi apreendido e será agora alvo de peritagens que irão revelar as causas do acidente. O equipamento tem um dispositivo, semelhante à caixa negra dos aviões, que registou todos os pormenores do salto, entre eles altitude, velocidade e eventuais falhas técnicas e humanas. O CM sabe que são ainda importantes para as autoridades os vídeos realizados por colegas de Jonathon durante o salto. Tal como o CM noticiou ontem, há forte possibilidade de o páraquedista ter perdido os sentidos, o que poderá justificar a não abertura do pára-quedas principal. O equipamento de emergência chegou a ser accionado automaticamente mas não abriu. O corpo de Jonathon terá atingido uma velocidade superior a 200 km/hora antes de embater no solo.
 
O Ministério Público abriu um inquérito à morte do páraquedista, mas ainda não se sabe quem o irá conduzir.
 
AUTÓPSIA VAI REVELAR SE HOUVE MORTE SÚBITA
 
l A autópsia ao corpo de Jonathon Wickman irá revelar quais as causas da morte do pára-quedista inglês e se sofreu alguma doença súbita antes de embater no solo, o que poderá justificar a falta de abertura do pára-quedas principal, que é accionado pelo desportista.
 
O exame estava marcado para ontem, no gabinete médico-legal do Hospital do Barlavento, em Portimão, mas até ao final do dia ainda não eram conhecidos os resultados. As conclusões da autópsia serão importantes para o Ministério Público decidir qual será o órgão de polícia criminal que vai conduzir o inquérito à morte.
 

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