Mais uma vez, abordo aqui a questão do desemprego em Portimão.
Este é um problema gravíssimo que Portimão tem e que nos assola a todos, de uma forma ou de outra.
Tomemos consciência de nós mesmos e do que nos rodeia.
Todos temos alguém de muito próximo, senão nós mesmos, que está sem trabalho.
Isto porque Portimão mantêm-se como o município com maior desemprego, do Algarve.
E é minha crença que é dos maiores do país.
Abaixo temos os quadros, retirados do IEFP, com os números de inscritos neste instituto no mês de Novembro.
Este é um problema gravíssimo que Portimão tem e que nos assola a todos, de uma forma ou de outra.
Tomemos consciência de nós mesmos e do que nos rodeia.
Todos temos alguém de muito próximo, senão nós mesmos, que está sem trabalho.
Isto porque Portimão mantêm-se como o município com maior desemprego, do Algarve.
E é minha crença que é dos maiores do país.
Abaixo temos os quadros, retirados do IEFP, com os números de inscritos neste instituto no mês de Novembro.
(Basta clicar nas imagens para aumentar)
Aqui temos por faixa etária.
Não cabe às câmaras municipais resolverem este problema por decreto.
Embora às vezes, bem o sabemos que o tentem com a contratação em massa…
O que cabe às câmaras municipais, é gizarem um modelo de desenvolvimento que seja o mais sustentado possível para os seus munícipes.
E sustentado, entre muitas coisas, quer dizer para os cidadãos comuns, ter a capacidade de se auto-sustentarem.
De terem trabalho.
Nós sabemos que Portimão tem desenvolvido uma estratégia de ganho de notoriedade.
De cidade-destino da moda.
De aparecer no mapa…
Pois cá estamos.
Estamos e continuamos no mapa de forma crónica, como o município do Algarve com o maior desemprego.
Com 18%.
18%.
Para termos uma melhor perspectiva deste problema, tomei a liberdade de cruzar dois dados completamente diferentes.
O do desemprego nos meses de Novembro (porque é o último mês disponível) com o da dívida Câmara de Portimão a fornecedores.
Para podermos ver se a estratégia de ganho de notoriedade, à custa de um sobre-endividamento asfixiante (para os fornecedores da câmara e para os munícipes contribuintes), tem resultado num aumento da actividade económica e num consequente controlo do desemprego.
A escala da esquerda mostra o nível de desemprego, juntamente com a curva vermelha.
A escala da direita mostra o nível da divida a fornecedores da CMP, juntamente com a curva negra.
Vemos a evolução de 2006 a 2011 (faltam-me os dados da dívida de 2011).
Aumentou o desemprego.
Aumentou a dívida.
Como vemos…
A estratégia de notoriedade, não resultou.
Vemos apenas, que foi um fracasso total.
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