A requalificação do Estádio Municipal de Portimão, ‘casa’ do Portimonense Sporting Clube, custou perto de 1,6 milhões de euros. A obra não foi feita por concurso público, mas sim dividida em duas dezenas de empreitadas, contratadas por ajuste directo pela empresa municipal Portimão Urbis SGU.
A subida do Portimonense à primeira divisão de futebol profissional, na época 2010/11, a consequente interdição do estádio para jogos dessa categoria, por falta de dimensão do campo e de lugares sentados, ditaram a necessidade de remodelação do recinto. A Câmara de Portimão optou, então, por fazer obras, até porque a empresa a quem tinha sido adjudicada a obra do novo complexo desportivo municipal, incluindo estádio, desistiu da empreitada.
A autarquia esperava gastar um milhão de euros, mas a remodelação ficou acima dos 1,5 milhões de euros. A descoberta, já em obra, de deficiências graves na bancada nascente, que teve de ser totalmente reconstruída, contribuiu para onerar a remodelação do estádio.
A opção pelo ajuste directo foi tomada face "à urgência de o Portimonense jogar em casa", disse ao CM fonte oficial da autarquia, acrescentando tratar-se de "um método legal e mais expedito para estas situações". Ainda assim, assegurou a fonte, "os ajustes foram precedidos de consultas a diversas empresas".
Após 13 jogos caseiros no Estádio Algarve, o Portimonense regressou a ‘casa’ no dia 19 de Fevereiro deste ano. "A obra foi barata e resolve o problema do clube a muitos anos", disse ao CM o presidente Fernando Rocha. O Portimonense acabou por descer à segunda divisão.
Fonte: Correio da Manhã
Ora nem a propósito.
Na questão do urbanismo, está também incluida a questão das boas práticas de governação.
Pergunto se neste caso em particular, com muitos ajustes directos à mistura, se estamos perante um caso com boas práticas de governação?
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